Artigos selecionados sobre Batismo ():
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Baptism: A Matter of Obedience by John MacArthur
A Scriptural Critique of Infant Baptism by John MacArthur
John Piper
Infant Baptism and the New Covenant Community by John Piper
How Do Circumcision and Baptism Correspond? by John Piper
John Piper Series on Christian Baptism By John Piper
The Baptism and Genealogy of Jesus by John Piper
Brothers, Magnify the Meaning of Baptism by John Piper
A Celebration of Baptism by John Piper
I Baptize You with Water by John Piper
Buried and Raised in Baptism through Faith by John Piper
What Baptism Portrays by John Piper
Strengthened to Suffer: Christ, Noah, and Baptism by John Piper
United with Christ in Death and Life by John Piper
John Gill
Baptism, A Divine Command to be Observed by John Gill
Baptism, A Public Ordinance of Divine Worship by John Gill
The Ancient Mode Of Baptizing, By Immersion, Plunging, Or Dipping Into Water; Maintained And Vindicated; by John Gill
The Divine Right of Infant-Baptism, Examined and Disproved by by John Gill
The Argument from Apostolic Tradition, In Favor of Infant-Baptism, Considered by by John Gill
An Answer to a Welsh Clergyman's Twenty Arguments in Favor of Infant-Baptism by by John Gill
The Argument From Apostolic Tradition, In Favor of Infant-Baptism, Considered. by John Gill
Antipaedobaptism; or Infant-Baptism, an Innovation. by John Gill
Infant Baptism: A Part and Pillar of Popery by John Gill
A Reply to a Book, entitled, A Defense of the Divine Right of Infant-Baptism by John Gill
Some Strictures on a Late Treatise, called, a Fair and Rational Vindication of the Right of Infants to the Ordinance of Baptism by John Gill
Infant Baptism: Part and Pillar of Popery (John Gill)
Fred A. Malone
A String of Pearls Unstrung (Fred A. Malone) The author of this fine essay was once a Presbyterian. Although he still adheres to what is called Covenant Theology in Reformed circles, his arguments against infant baptism are some of the most cogent you will find on the internet. Almost incidentally, in answering peadobaptist arguments, he also shows the error of supposing that baptism is a prerequisite to justification and forgiveness of sins. A very worthwhile essay.
A String of Pearls Unstrung A Theological Journey into Believers' Baptism by Fred A. Malone
Infant Baptism and the Regulative Principle of Worship by Fred Malone
C.H.Spurgeon
Baptism—A Burial by C.H. Spurgeon
Baptismal Regeneration (C.H. Spurgeon)
J.L.Dagg
Perpetuity of Baptism by J.L. Dagg
Baptism: Its Perpetuity, Meaning, Subjects, and Design (J.L. Dagg) A very thorough treatise — a classic work!
Stan Reeves
A Reformed Baptist View of I Cor. 7:14 by Stan Reeves
FAQ on the Reformed Baptist View of Baptism by Stan Reeves
A Critique of Paedobaptist Interpretation of First Corinthians 7:14 (Stan Reeves)
Don Fortner
Baptism is For Believers Only (Don Fortner)
Why do We Practice Baptism by Immersion? (Don Fortner)
The Covenant of Circumcision: No Just Plea For Infant Baptism by W.T. Brantly
A Critical Evaluation of Paedobaptism By Greg Welty M.Div, Westminster Theological Seminary; B.A., UCLA
Baptism and Covenant Theology by Walter Chantry
Doing Baptism Baptist Style: Documents for Faith and Witness by William H. Brackney
Baptism by Rev. G.D.B. Pepper
Baptism a Symbol by George D. Boardman
The Abrahamic Covenant and Baptism by William Payne
The Evils of Infant Baptism by A.N. Arnold, D.D.
Troubling Waters of Baptism by Thomas Ascol
Contending For Truth In Love by Tom Ascol
Christian Baptism Prepared by Kirk Wellum, Pastor (book)
Baptism at Xenos Church (Gary DeLashmutt)
Baptism: A Confession of Faith (Michael Gowens)
Baptismal Regeneration and Bible Salvation (Dennis Costello)
What Saves? Baptism or Jesus Christ? (Buddy Bryant)
A Brief Rebuttal of Baptismal Regeneration (James White)
Infant Baptism: its History and its Harm (William Pettingill)
A Critical Evaluation of Paedobaptism (Greg Welty)
Baptismal Regeneration? (Dave Hunt)
An Examination of the Rationale Behind Paedobaptism by Jay Wegter. An in-depth study of the practice of infant baptism among Reformed churches.
What is the Scriptural Mode of Baptism? (Anon.)
Baptism by Immersion (Elias E. Hidalgo) While I emphatically do not endorse Mosianic Christianity, or faith in the Lord that is even
In the Name of Jesus Only? (Dean Van Druff) An excellent essay discussing whether baptism in the name of the Father, Son, and Holy Spirit is required, or whether it is sufficient to baptize in the name of Jesus, and what it really means to baptize into the name.
One Baptism — One Immersion (Cecil Hook) An excellent response to trine immersionists by one who, apparently, is a sacramentalist.
A Bíblia ensina e nós, todos os crentes na Bíblia eterna, cremos em somente 2 ordenanças (diferentes de
sacramentos): submersão e ceia do Senhor. Cremos que foram instituídas
pelo
Cristo, e o foram para seus filhos
fiéis obedecerem quando juntamente reunidos em suas igrejas locais; e que, ao invés
de conferirem (ou acrescentarem ou fortalecerem) graça, meramente relembram e
simbolizam- exteriorizam a graça salvadora já recebida, são sinais externos da verdade salvadora interna, da
fé já do salvo.
Vejamos melhor a diferença entre sacramento romanista e bíblica ordenança por
Deus:
(0.a) SACRAMENTOS ROMANISTAS:
Segundo o Concílio de Trento (1551), "um sacramento é algo apresentado aos sentidos e que tem o
poder, por divina instituição, não apenas de simbolizar graça, mas também de efetivamente
transmiti-la."
Segundo o Catecismo dos romanistas, "um sacramento é um sinal visível ou ação, instituído
pelo Cristo para
dar graça."
Todo este terrível ensino romanista é total e definitivamente aniquilado por Rm 3:24; Ef 2:8-9; Tt 3:5; etc.
Sendo justificados GRATUITAMENTE pela sua GRAÇA, pela
redenção que há em Cristo Jesus. (Rm 3:24)
8 Porque pela GRAÇA sois salvos, por meio da FÉ; e isto não
vem de vós, é DOM de DEUS. 9 NÃO vem das obras, para que ninguém se
glorie; (Ef 2:8-9)
Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo
a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação
do Espírito Santo, (Tt 3:5)
O romanismo crê em 7 sacramentos, que misteriosa e miraculosamente conferem ou acrescentam graça santificante:
1. BATISMO, essencial à inclusão na Igreja Universal e, assim, à salvação;
"sem batismo, salvação é impossível";
2. EUCARISTIA da MISSA, onde só o sacerdote pode fazer a mágica de, na bolacha de trigo e no vinho
embriagante, recriar o corpo literal e o sangue literal de Jesus, para novamente
assassiná-lo, sacrificando-o. Só com a antibíblica confissão auricular ao sacerdote, só
cumprindo a penitência por ele determinada, e só com a sua bênção, é que se pode
canibalizar o corpo literal do Cristo (na hóstia) e vampirizar o seu sangue
literal (no vinho). E, portanto, receber graça;
3. CRISMA- CONFIRMAÇÃO- RECEBIMENTO do Espírito Santo;
4. CASAMENTO (se não for na Igreja [a romanista, claro], é fornicação, portanto garante o
inferno eterno);
5. PENITÊNCIA;
6. EXTREMA-UNÇÃO;
7. ORDENAÇÃO DOS SACERDOTES.
Quanto à Reforma, agradecemos a Deus pelas boas coisas que ela ensejou: a salvação de muitas almas;
a luz das
doutrinas- leite mais fundamentais expressas nos cinco Sola Scriptura, Sola
Gratia, Sola Fide, Soli Deo Gloria, Solo Christi (Somente as Escrituras, Somente a Graça, Somente a Fé, Só a Deus dai
glória, Cristo somente); as fiéis traduções do Texto Tradicional
(Massorético + Receptus) para
muitos idiomas; a libertação do secular jugo de Roma; a liberdade
religiosa e separação igreja- estado que terminaram advindo; etc.
Mas todas as igrejas reformadas foram egressas de Roma. Por isso, em graus
muitíssimo variados e mesmo que
não tenham plena consciência disso, infelizmente herdaram algumas das influências, erros e
práticas romanistas, fora das áreas básicas compostas pelos cinco
"Sola".
Quanto à área das ordenanças, a maioria das igrejas reformadas adota apenas o
batismo e a ceia. Mas, em algumas igrejas, essas ordenanças têm demasiadas
sombras do romanismo, até mesmo um certo ranço de "sacramentos", que podem
conferir (ou acrescentar e fortalecer) graça interna nos corações, pelo Espírito Santo.
(0.b) ORDENANÇAS- SIMBÓLICAS, BÍBLICAS, PARA A IGREJA LOCAL:
Uma ordenança- simbólica, bíblica, a ser observada pela inteira igreja local reunida, tem que ser:
1. Ordem do próprio Cristo, nos Evangelhos;
2. De natureza puramente simbólica ou memorial, sem conferir ou acrescentar ou
fortalecer nenhuma medida de
graça;
3. Diretamente relacionada a uma verdade do Evangelho, a uma verdade das boas novas
sobre a salvação;
4. Intimamente ligada à salvação do crente que está se submetendo à
ordenança;
5. A ser observada pela inteira igreja local, todos juntamente reunidos,
fisicamente presentes, em culto de adoração a Deus [NOTA1],
jamais observada individualmente por cada crente em separado, nem a domicílio, nem nos aposentos
dos hospitais, nem em subgrupos da igreja, etc.;
6. Observada pelas 1as igrejas: de Jerusalém, Antioquia, etc.
Assim, não são ordenanças- simbólicas:
1. Nenhum dos Sacramentos romanistas de crisma, casamento, penitência, extrema
unção, ordenação de sacerdotes, etc.;
2. Apresentação e dedicação de crianças pelos pais, a Deus. Isto
não satisfaz todos os 6 critérios, vistos no começo (a.b), para ser uma
ordenança bíblica simbolizando um aspecto da salvação já ocorrida na vida
dos participantes.
De Mt 1
a Ap 22, jamais foi ordenado, nem tolerado, nem mencionada a possibilidade, nem
exemplificado algo pelo menos remotamente parecido como as atuais cerimônias de
apresentação e dedicação de bebês e criancinhas pelos pais, a Deus, em
festivo culto público da igreja local, seja nas suas instalações, seja na
casa dos pais, ou em qualquer local. Devemos ferrenhamente evitar todas estas
coisas: são meras heranças de tradições humanas, a judaizante e a romanista. Devemos
dizer:
"Querem dedicar o filho a Deus? Entendem bem o que dizem? Querem receber 1 aula
sobre o assunto? ... Ótimo, agora entendem.
Então entrem neste
aposento, orem em secreto dizendo a Deus que lhe dedicam a criança, totalmente,
que vão se esforçar ao máximo para serem o melhor exemplo de verdadeiros
cristãos que seu filho jamais verá, que vão se esforçar ao máximo para
criá-lo na doutrina e admoestação do Senhor, etc. Pronto? Fizeram tudo isto e
ainda mais? Então a dedicação está feita, está completa! Agora, não vemos
motivo para não conservarem isto entre vocês e Deus, mas gostariam de
compartilhar isto com toda a
igreja local, no próximo culto de testemunhos e orações? Pelo menos não
poderiam esperar até uma festa de aniversário depois dos 6 ou 7 anos de idade,
para anunciarem a todos os presentes esta dedicação de hoje? Dizemos isto para
que o filho guarde na memória e para que não haja o risco de um dos presentes
confundir coma alguma analogia com o batismo romanista. Que acham?"
3. Casamento na igreja local. Isto não satisfaz todos os 6 critérios,
vistos no começo (a.b), para ser uma ordenança bíblica simbolizando um
aspecto da salvação já ocorrida na vida dos participantes.
De Mt 1 a Ap 22, jamais foi ordenado, nem
tolerado, nem imaginado, nem mencionada a possibilidade, nem exemplificado algo
pelo menos remotamente parecido como as atuais cerimônias de casamento em
festivo culto público da igreja local, seja nas suas instalações, seja na
casa dos pais, ou em qualquer local. Devemos ferrenhamente evitar todas estas
coisas: são meras heranças de tradições humanas, a judaizante e a romanista. Devemos
dizer: "Querem casar? Entendem o padrão de Deus? Querem receber 2, 4 aulas
sobre o assunto? ... Ótimo, agora entendem. Então casem segundo as lei do
país, ante o juiz e testemunhas;
depois tenham uma abençoadíssima noite de núpcias e algumas semanas de lua de
mel; tomem casa; depois, se quiserem e puderem, façam uma festa em casa (ou outro local
não da igreja) e convidem todos da igreja. Como vocês dois são salvos,
casaram virgens, em perfeita obediência e comunhão com Deus e com suas igrejas, que têm mesma fé e prática, então eu ou seus pais
poderemos orar antes do bolo ser distribuído, agradecendo a Deus por este casamento
exemplo. Mas enfatizaremos, o mais que pudermos, que igreja não casou. OK?"
4. Jejum coletivo, para orar, dos Irmãos Plymouth (= Casa da
Oração). Isto não satisfaz todos os 6 critérios, vistos no começo (a.b),
para ser uma ordenança bíblica simbolizando um aspecto da salvação já
ocorrida na vida dos participantes.
(Mas façamos jejum individualmente, para orar, e que isto para sempre fique em total segredo.)
5. Lava-pés. Isto não satisfaz todos os 6 critérios, vistos no
começo (a.b), para ser uma ordenança bíblica simbolizando um aspecto da
salvação já ocorrida na vida dos participantes.
Jo 13:4-17 retrata uma lição prática para nos
ensinar humildade, nos ensinar a servirmos uns aos outros. Nenhum dos
fisicamente presentes ao lava-pés, nem a 1a igreja local, entenderam
o ato ter sido mais que isto. Nenhuma igreja descrita na Bíblia ou na história
dos primeiros séculos jamais praticou o lava-pés literal,
da inteira igreja reunida. Nenhuma epístola neotestamentária o ordena ou exemplifica.
Ademais, o lava-pés moderno: não é um ato realmente necessário por causa dos
pés enlameados e muito sujos, não é um ato necessário e de serviço; tem que
separar homens e mulheres, "para não exacerbar os sentidos"; não tem demonstrado humildade,
mas sim "orgulhamo-nos de quão humildes somos"; não simboliza nenhuma verdade da
salvação em si mesma. Note que, em
1Jo 1:7,9, é o próprio Cristo que nos lava a todos, e não nós uns aos outros,
literalmente. Quanto à alegação de que 1Tm 5:10 ensina que a igreja tem que
ter uma ordenança de lava-pés, ora, este verso trata de lavagem de pés no
sentido corriqueiro, não religioso, algo a ser feito em casa, constituindo-se
em algo exclusivamente do foro de cada indivíduo isoladamente, não da igreja).
Mas,
se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os
outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
... Se confessarmos os
nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar
de toda a injustiça. (1Jo 1:7,9)
Tendo testemunho de
boas obras: Se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés
aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda a boa obra. (1Tm 5:10)
6. Untar com azeite (reservemos o verbo "ungir" e o substantivo
"unção" para quando era
Deus, através de um seu profeta [hoje não mais existem], que escolhia alguém
para ser rei, profeta, ou sacerdote).
Este untar, em Tia 5.14, não satisfaz todos os 6 critérios, vistos no começo
(a.b), para ser uma ordenança bíblica simbolizando um aspecto da salvação
já ocorrida na vida dos participantes.
Está
alguém entre vós doente? CHAME os PRESBÍTERO da igreja, e orem sobre ele, UNTANDO-o com azeite, em nome do Senhor; (Tg
5:14, tradução do TR)
Mt 28:19-20; Mr 16:15-16; At 2:38.
19
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, BATIZANDO-os em nome do
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20 Ensinando-os a guardar todas as coisas
que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos. Amém. (Mt 28:19-20)
15 E disse-lhes: Ide
por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. 16 Quem crer e for SUBMERSO
será salvo; mas quem não crer será condenado. (Mr 16:15-16)
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos,
e cada um de vós seja SUBMERSO em nome de Jesus Cristo, para perdão dos
pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; (At 2:38)
Cada igreja local é ordenada submergir todos que vierem a se converter. (Uma
igreja local é composta somente de crentes que obedeceram esta ordem e foram
submersos!)
Cada crente é ordenado ser submerso. (Ordenado pelo seu Salvador, seu
Senhor!)
At 2:41-42; 8:12,35-39; 9:18; 10:48; 16:15,33; 18:8. A idéia de um crente não
anelar ser submerso (mesmo com as maiores inconveniências e mesmo
perseguições e represálias) simplesmente não tem a menor guarida no Novo Testamento!
A existência de tal crente seria tamanho absurdo que as santas letras nem sequer enfocaram a possibilidade
dele vir a existir!... Portanto, após devida instrução, então a recusa ou renitente desinteresse em ser
submerso é grave pecado de
desobediência, ou é indício de se aferrar a algum pecado oculto, ou é indício de não salvação!
Considere isto com toda a gravidade!
41 De sorte que foram submersos os que de bom grado receberam a sua
palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, (At 2:41-42)
12 Mas, como cressem em
Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, se
batizavam, tanto homens como mulheres. ... 36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco:
Eis aqui água; que impede que eu seja submerso? 37 E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o
coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. 38 E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o
batizou. 39 E, quando saíram da água, ... (At 8:12,35-39)
E logo lhe caíram dos olhos
como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi submerso.
(At 9:18)
E mandou que fossem
submersos em nome do Senhor. Então rogaram-lhe que ficasse com eles por
alguns dias. (At 10:48)
15 E, depois que foi
batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu
seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a
isso. ... 33 E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões;
e logo foi submerso, ele e todos os seus. (At 16:15,33)
E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; e muitos dos coríntios,
ouvindo-o, creram e foram submersos. (At 18:8)
O submergir por João, o submersor, foi de arrependimento em preparação para entrada no reino que tinha sido prometido,
o Milênio que ainda está por vir (Ml 3:1; 4:5-6; Mt 3:1-12; Mr 1:2-8; Lc 3:2-17; Jo 1:19-36),
Eis que eu
envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente
virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança,
... (Ml 3:1)
5 Eis
que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do
SENHOR; 6 E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos
filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição. (Ml 4:5-6)
2
Sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a
João, filho de Zacarias. 3 E percorreu toda a terra ao redor do Jordão,
pregando a submersão de ARREPENDIMENTO, para o perdão dos pecados; 4 Segundo o
que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que
clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. 5
Todo o vale se encherá, E se abaixará todo o monte e outeiro; E o que é
tortuoso se endireitará, E os caminhos escabrosos se aplanarão; 6 E toda a
carne verá a salvação de Deus. ... 16 Respondeu João a todos, dizendo: EU,
na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem AQUELE que é mais poderoso do
que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos
batizará com o Espírito Santo e com fogo. ... (Lc 3:2-17 = Mt
3:1-12 = Mr 1:2-8 = Jo
1:19-36)
Portanto, a submersão de João, o submersor, difere (At 10:37; 13:24; 18:25; 19:3)
do
submergir instituído pelo Cristo
Tendo primeiramente João, antes da vinda dele, pregado a todo o povo de Israel
a submersão do ARREPENDIMENTO. (At 13:24)
Este era instruído no caminho do Senhor e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente
a submersão de JOÃO. (At 18:25)
3 Perguntou-lhes, então: Em que sois submersos então? E eles disseram:
Na submersão de JOÃO. 4 Mas Paulo
disse: Certamente João submergiu com a submersão do ARREPENDIMENTO, dizendo ao
povo que cresse no que após ele HAVIA de vir, isto é, em Jesus Cristo. 5 E os
que ouviram foram SUBMERSOS em nome do Senhor Jesus. (Atos 19:4-5)
Estes versos são decisivos: se, por um
lado, concordamos que a Bíblia silencia se aqueles submersos por João, o
submersor (e que depois vieram a ser salvos sob o ministério terreno do
Cristo), foram ou não foram submersos uma segunda vez (agora pelo Cristo ou à
sua ordem), por outro lado a Bíblia não deixa nenhuma dúvida que, após a
ressurreição do Cristo e a sua ordem em Mt 28:19 (a grande comissão) e Mr
16:16, todos os que vieram a ser convertidos ao Cristo foram submersos depois e
por causa disto, independentemente de terem ou não terem sido submersos por
João. O fato que estes efésios de At 19:4-5, discípulos que tinham sido
submersos por João (tendo crido na sua mensagem de arrependimento, da
proximidade da vinda do Messias e do seu reino), tiveram que ser submersos de
novo (agora "em nome do Senhor Jesus" que, já vimos, é a mesma
submersão em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, de Mt 28:19),
definitivamente prova que a submersão do Cristo difere da submersão de João o
submersor.
Os 3 passos da submersão ordenada pelo Cristo (1. descer às
águas; 2. por alguns segundos ser totalmente submerso sob águas, elas formando
como que um túmulo líquido; 3. emergir de dentro para fora das águas, e delas
subir para fora) simbolizam minha identificação com o Cristo:
(1) na sua morte: eu morri no Cristo quando ele deu sua vida em meu lugar, pagou por meu
pecado (morri quanto à condenação do pecado, morri para minha total
escravidão e impossibilidade
de deixar de pecar, morri para minha antiga vida de pecado, morri para o mundo, para a
carne, para meu eu e vontade e independência, para o Diabo e seus anjos do
mal);
(2) no seu sepultamento: no Cristo fui sepultado para o pecado, para o mundo, para a
carne, para meu eu e vontade e independência, para o Diabo e seus anjos do mal;
e
(3) na sua ressurreição: no Cristo ressurgi para andar com Ele em nova vida, no Seu
poder. Sou livre para viver para o Cristo e ser sua noiva
Isto é consubstanciado em Rm 6:3-4; Cl 2:12; 1Pe 3:21:
Ou não sabeis que todos quantos fomos
SUBMERSOS em Jesus Cristo fomos SUBMERSOS na sua MORTE? De sorte que fomos
SEPULTADOS com ele pela SUBMERSÃO na MORTE; para que, como Cristo foi
RESSUSCITADO dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. (Rm 6:3-4)
SEPULTADOS com ele na SUBMERSÃO, nele também RESSUSCITASTE pela fé no poder de Deus, que o
RESSUSCITOU dentre os mortos. (cl 2:12)
Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, a
SUBMERSÃO, não do despojamento da
imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela
RESSURREIÇÃO de
Jesus Cristo; (1Pd 3:21) {Aqui, a submersão instituída pelo Cristo é
apresentada como o antítipo da submersão da arca de Noé, onde almas foram salvas através da
água: foi a
submersão do Cristo, na cruz sofrendo em nosso lugar sob a ira de Deus, o que salvou da condenação do pecado aos que
creriam; e foi a ressurreição do Cristo, para um corpo glorificado, o que nos salvou da escravidão ao
pecado.}
A submersão também é confissão- pregação aberta e pública do senhorio do
Cristo, e esta confissão- pregação é sinal da verdadeira conversão (ver seção b,
"Submersão Obedecida") Mt 10:32-33; Rm 10:9-10:
Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que
está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos
céus. (Mt 10:32-33)
9 A saber: Se com a tua
boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. 10 Visto que com o coração se crê
para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. (Rm
10:9-10)
Instrução (básica, sobre: a pessoa e obra do Cristo;
salvação; obediência; grande comissão; etc.) Mt 28:18-20; At
19:3-5.
E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no Céu e na terra. 19 Portanto ide, fazei
DISCÍPULOS de todas as nações, SUBMERGINDO-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20
ENSINANDO-os a guardar TODAS as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. (Mt 28:18-20)
3
Perguntou-lhes, então: Em que sois SUBMERSOS então? E eles disseram: Na
SUBMERSÃO de João. 4 Mas Paulo disse: Certamente João SUBMERGIU com a
SUBMERSÃO do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia
de vir, isto é, em JESUS CRISTO. 5 E os que ouviram foram SUBMERSOS em nome do
Senhor Jesus. (At 19:3-5)
Arrependimento At 2:38;
E disse-lhes Pedro: ARREPENDEI-vos, e cada um de vós seja
SUBMERSO em nome de Jesus Cristo, para [NOTA2]
perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;
(At 2:38)
Fé At 2:41; 8:12; 18:8; Gl 3:26-27;
De sorte que foram SUBMERSOS os que de
BOM GRADO receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, (At 2:41)
Mas, como CRESSEM em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, foram
SUBMERSOS, tanto homens como mulheres. (At 8:12)
E Crispo, principal da sinagoga, CREU no Senhor com toda a sua casa; e muitos dos coríntios, ouvindo-o,
CRERAM e foram SUBMERSOS. (At 18:8)
Porque todos sois filhos de Deus pela FÉ em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes
SUBMERSOS em CRISTO já vos revestistes de Cristo. (Gl 3:26-27)
Identificação ao
invocar o nome do Senhor At 22:16.
E agora por que te deténs? Levanta-te, e sê
SUBMERSO, e sê lavado dos teus pecados, INVOCANDO o nome do SENHOR. (At 22:16)
(1) Em alguns versículos a submersão aparentemente causa- ajuda- melhora- completa a salvação (Mr 16:16; At 2:38 ; At 22:16 acima; 1Pe 3:21).
Quem crer E for SUBMERSO será SALVO; mas quem não crer será condenado. (Mr 16:16)
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja SUBMERSO em nome de Jesus Cristo,
PARA [NOTA2] perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; (At 2:38)
Também, como uma verdadeira figura, agora vos SALVA, a SUBMERSÃO (não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deu), pela ressurreição de
Jesus Cristo; (1Pd 3:21)
(2) Mas tolerar por 1 segundo que submersão causa- ajuda- melhora- completa 1 milímetro
de salvação, frontalmente se choca contra o claro ensino da Bíblia (como um
todo e por passagens axiomáticas) que a salvação é somente pela verdadeira fé no Cristo
bíblico,
a salvação é sem
obras (Ef 2:8-9; Tt 3:5. Contraste 1Co 1:17 e 4:15. Veja Soteriologia - a Doutrina da Salvação).
Porque pela GRAÇA sois salvos, por meio da
FÉ; e isto NÃO vem de vós, é DOM de Deus. NÃO vem das obras, para que ninguém se
glorie; (Ef 2:8-9)
Porque Cristo enviou-me, não para SUBMERGIR, mas para
EVANGELIZAR; ... (1Co 1:17)
... eu pelo EVANGELHO vos gerei em Jesus Cristo. (1Co 4:15)
(3) Ademais, nunca foi DITO, na Bíblia, que o crente não submerso não será salvo,
nunca foi dito que a submersão é necessária para salvação. (Ao
contrário, Lc 23:42-43 implica e prova que submersão não é necessária à
salvação).
E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que
HOJE estarás comigo no Paraíso. (Lc 23:42-43)
A única explicação conciliando (e o faz com perfeição) os versos de (1) e
de (2) e de (3), é que a submersão está tão proximamente ligada à fé
salvadora que ambas são às vezes expressas
como 1 só ato; ou seja, a
submersão apenas sempre demonstra e segue o pacote instantâneo
e indissolúvel da salvação (ver, em "Soteriologia - a Doutrina da
Salvação", que pelo menos 17 coisas acontecem instantânea + simultânea
+ completa + definitivamente, no instante da salvação: arrependimento, fé, regeneração,
etc.).
Tal como um vagão apenas segue a locomotiva a que está
indissoluvelmente ligado, nunca é o vagão que puxa a locomotiva mas sim o
contrário, assim também é a verdadeira salvação que indissoluvelmente puxa
as obras, não são estas que causam- melhoram- completam- conservam a salvação. Obras
meramente seguem, demonstram, provam a genuinidade da salvação. As obras são
o fruto, a salvação é a raiz.
Muitas denominações (particularmente denominações "protestantes",
filhas diretas da Reforma) infelizmente herdaram algumas coisas do romanismo e,
aqui e ali, puseram tradições humanas, conveniências e preferências pessoais acima
do indiscutível Novo Testamento e do grego koinê. Em conseqüência disso,
muitas Bíblias, em vários idiomas, não traduzem as palavras {907 baptizô}, {908
baptisma}, {909 baptismos}, {910 Baptistês}, antes usam o disfarce de as
transliterar, respectivamente, por batizar, batismo, batismo, e Batista. E tomam
a submersão do crente como "um ato de
identificação (com o Cristo) onde não importa o exato modo exigido pela palavra no
grego". Em conseqüência disso, absurdamente chamam de submersão (batismo)
aquilo que é:
- ASPERSÃO (chuveirinho ou borrifo/esguicho) de água (usualmente
2 colheres de sopa?) sobre a cabeça
reclinada sobre a alta pia batismal: Isto é praticado por romanistas, presbiterianos,
congregacionais, metade dos metodistas, metade dos Evangelho Livre, etc.
- EFUSÃO (derramamento) de jarra de água (usualmente 1 litro?) sobre a cabeça do crente de joelhos sobre
algo parecido com uma banheira baixa:
Isto é praticado por metade dos metodistas, metade dos Evangelho Livre, etc.
- Além dos batistas, praticam SUBMERSÃO: os greco- ortodoxos (claro,
sabem grego!), os Irmãos (Plymouth Brethren, ou Casa de Oração), os menonitas, outros remanescentes dos
anabatistas, as Assembléias de Deus e muitos outros pentecostais, alguns congregacionais,
muitas seitas antibíblicas tais como dos Adventistas e Mórmons, etc.
Talvez mais sangue de mártires tenha sido derramado por causa de alguns
crentes fiéis submergirem biblicamente, do que por qualquer outra coisa. Eles
foram mortos por submergirem só crentes (portanto não criancinhas); por submergirem os que já tinham sido "submersos por aspersão ou efusão" [que
absurda frase]; por submergirem os que já tinham sido "batizados" mas
como
criancinhas; por submergirem os que já tinham sido "batizados" mas sem verdadeira
fé salvadora; ou por submergirem por submersão [claro]:
- Romanistas, durante toda a Idade das Trevas, assassinaram 77 milhões de
pessoas, a grande maioria delas sendo Montanistas, Valdenses, Paulinenses, Cátaros/
Albigenses, ... enfim, anabatistas em geral [NOTA3]
- Calvino, Lutero, Zwingli, John Knox, presbiterianos, congregacionais,
luteranos, e muitas denominações reformadas,
assassinaram milhares de irmãos quando eles se "re-batizaram", agora como salvos e por
submersão em água. Graças a Deus tal perseguição foi
parada, até mesmo por força de leis, e aqueles irmãos já não nos consideram
inimigos a serem perseguidos e mortos.
O único modo bíblico de submergir, como veremos, é por submersão total (submersão
só pode ser por submersão!) do crente, em água, 1 só vez [NOTA4], deitando para
trás [NOTA5]:
(1) O idioma grego koinê exige que o significado original e principal de "submersão"
{baptisma} seja
submersão, completa cobertura por um líquido, ficar totalmente envolto dentro
dele; e o de "submergir" {baptizô} seja submergir, completamente imergir
dentro de um líquido. Veja (por favor, rogamos, não deixe de verificar) os bons e imparciais léxicos [NOTA6]
do grego koinê e do grego clássico, e até mesmo os bons dicionários etimológicos de todas as línguas
modernas. Oh, como todo este assunto é
extremamente
simples, ao menos para os sinceros, os que não querem se agarrar a uma
tradição, os que realmente aceitam "Sola Scriptura"!
Em toda a literatura grega (secular e religiosa, pagã e cristã),
não se conhece exceção alguma onde "baptisma" não significa
submersão, ou onde "baptizô" não significa submergir.
Thomas J. Conant, em "Meaning and Use of Baptizein", assim
sumariza seu monumental estudo do uso da palavra através de toda a literatura grega:
"Em resumo, a palavra tem retido seu significado original sem mudança. Desde o nascimento da literatura grega até a sua morte, um período de cerca de 2000 anos, nem [sequer] um exemplo tem sido encontrado no qual a palavra tenha
outro significado."
O sentido secundário
de "baptisma" pode incluir o de identificação, mas este sentido secundário nunca
pode pôr de lado o sentido principal.
Do mesmo modo que o sacrifício pascal tinha que ser
de um cordeiro imaculado, apontando para o Cristo, e não o sacrifício de um
galinho ou
qualquer outro animal, desde que se passasse a convencionar que este também faz o
mesmo papel do cordeiro; do mesmo modo que a ceia
é com pão e suco de uva e não com batatinha frita e Coca Cola (ou qualquer
outra comida e bebida), desde que se passe a convencionar que estas também passarão
a apontar para o Cristo; assim também a
submersão é identificatória com o Cristo mas, antes de qualquer coisa, é submersão,
exatamente como na Bíblia e nos dicionários do grego koinê, não é "identificação com o Cristo, não importa se por submersão ou por algo
mais cômodo".
(2) As palavras gregas e as construções de algumas passagens do
Novo Testamento simplesmente exigem que
"submersão tenha sido por submersão", não deixam a menor margem a nada mais: Mr 1:5 (em o rio); 1:8 (em água); 1:10; Jo 3:23;
e At 8:38-39.
38 E mandou o carro parar, e AMBOS DESCERAM PARA
DENTRO DE {"eis"} a água, tanto Filipe como o eunuco, e o
SUBMERGIU. 39 E, quando VIERAM PARA CIMA {anebêsan}, PARA FORA DE {ek} a água,
o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e o eunuco não o viu mais, porque ele foi indo no seu caminho regozijando. (At
8:38-39, tradução literal) {O uso da preposição "eis" em oposição a "ek" ("para fora") tem que significar "para dentro de" e não
simplesmente "em direção a" ou "para próximo de"!}
E, imediatamente INDO PARA CIMA {anabainôn}, PARA FORA DE {apo = de, a partir de} a água, ele [João] viu os céus se abrindo, e o Espírito, como pomba, descendo sobre Ele [Jesus]. (Mr
1:10, tradução literal)
Ora, João estava SUBMERGINDO também em Enom, junto a Salim, porque havia ali MUITAS águas; e eles estavam vindo, e estavam sendo
submersos. (Jo 3:23). {Por que a necessidade de MUITAS águas? Se fosse aspersão ou efusão, por que seria feita tão longe e tão
inconvenientemente, em um rio lamacento (2Rs 5:12-14), quando havia água pura nas cidades? (Lembrar que, na seca, a água pura
das cisternas era pouca e não dava para uma pessoa entrar na água e nela ser
submersa, mas bastaria para aspersão de algumas gotas ou efusão de alguns
centímetros cúbicos)}
(3) O grego koinê tem palavras perfeitas para aspersão (rhantizo He 9:13)
e
para efusão (katacheo Mr 14:3), mas o Novo Testamento nunca as usou para o rito simbólico ordenado pelo próprio Cristo.
Porque,
se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha ESPARZIDA sobre os
imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, (He 9:13)
E, estando ele em Betânia,
assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um
vaso de alabastro, com ungüento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o
vaso, lho DERRAMOU sobre a cabeça. (Mr 14:3)
(4) O simbolismo do Novo Testamento exige que "submersão seja por submersão". Rm
6:3-11 (sepultamento); Cl 2:12 (sepultamento).
3 Ou não sabeis que todos quantos fomos
SUBMERSOS em Jesus Cristo fomos SUBMERSOS na sua morte? 4 De
sorte que fomos SEPULTADOS com ele pela SUBMERSÃO na morte; para que, como Cristo foi
RESSUSCITADO dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. 5 Porque, se fomos
PLANTADOS juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua
RESSURREIÇÃO; ... (Rm 6:3-11)
SEPULTADOS com ele na
SUBMERSÃO, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o
ressuscitou dentre os mortos. (Cl
2:12)
(5) Os gregos (desde o século 1 até mesmo hoje!) adotam submersão. Dizer "batismo por aspersão ou por efusão" é tão
ridículo e impossível, mesmo no grego moderno, quanto dizer "submersão
por aspersão ou por efusão", ou dizer "navegou de bicicleta" ou "acordou
morto": todas estas são absurdas, risíveis contradições de termos, ou
seja, oxímoros. Tais tremendas contradições de termos jamais foram aceitos na Grécia,
por ninguém (afinal, os gregos sabiam e sabem grego! É impossível enganá-los
quanto a significados na própria língua deles!).
De Stourdza, o maior teólogo grego moderno, escreveu que "baptizô" sempre significa mergulhar, literalmente. E que
"O batismo e a
submersão, portanto, são idênticos; e dizer 'batismo por aspersão' é como se alguém dissesse
'submersão por aspersão' ou qualquer outra besteira da mesma natureza."
(6) A História exige que "submersão seja por submersão". Em todo o mundo,
outros modos de "submergir" foram totalmente desconhecidos nos
primeiros 2 séculos (o século I vai de 0 a 100, o II de 101 a 200), só surgindo depois, muito ao pouquinho e controvertidamente, de
conveniências (escassez de água; falta de instalações; inconveniência (ou crer que é indispensável para
salvação) para os velhos e enfermos; outras inconveniências; e orgulho e
vaidade):
- Entre 250 e 257 dC: Cipriano (200-257 dC), em Cártago, introduziu as antibíblicas
doutrinas da regeneração batismal, da sucessão apostólica, do primado de
Pedro, e do primado do bispo de Roma (suas idéias só vingaram completamente
alguns séculos depois, mas pode-se dizer que Cipriano foi o precursor do
romanismo);
- Cerca de 250 dC: Novaciano, doente, pensando estar à morte, sem poder receber a
submersão mas em dúvida e com medo de talvez não se salvar sem ela, tentou imitá-la o melhor que pôde, fazendo-se enrolar completamente com lençóis, e água
morna encharcá-los. Esta foi a 1a "submersão não por
real submersão" registrada na História. Novaciano sobreviveu e, depois, parece
que se firmou mais, pelo menos em algumas doutrinas, e pregou muitas das características
que consideramos distintivas dos batistas. (Mas não se sabe se, depois, foi realmente
submerso, ou não.)
- 337 dC: Constantino deu ordem para adiar seu batismo até entrar em estado
de inconsciência pré-morte (pois pensava assim garantir o perdão de todos os
seus pecados do passado, sem lhe dar tempo para cometer novos pecados e perder
sua salvação): sendo impossível realmente submergir alguém neste estado, inventaram
"submersão clínica", isto é, o oxímoro "submersão por aspersão".
- Só em 1311, no Concílio de Ravena, o bispo de Roma (isto é, o Papa) autoriza aspersão como alternativa para
submersão, mesmo em casos de doença não impossibilitarem a submersão.
- Só em 1643 a Assembléia dos Divinos, da Igreja Anglicana, recomendou (por 25 contra 24 votos)
aspersão, sancionada pelo Parlamento Inglês no ano seguinte.
(7) Mesmo os maiores não submersionistas reconheceram exige que "submersão seja por
submersão"
Brenner (Romanista): "Por 1300 anos, batismo foi geral e regularmente uma submersão
da pessoa sob a água, e apenas em casos extraordinários foi um chuveirinho ou derramamento de água. Ademais, os [dois] últimos [modos] eram questionados como um modo de batismo [válido], sim, e até mesmo
proibidos."
Lutero: "Batismo é uma palavra grega e pode ser traduzida por submersão, como quando
submergimos alguma coisa na água para que ela fique totalmente coberta";
Calvino : "A própria palavra batizar, todavia, significa submergir e é certo que a
submersão foi a prática da Igreja antiga" (comentário sobre At 8:38);
Zwingli: " 'Na Sua morte': Quando fostes submergidos (intingeremini) nas
águas do batismo, fostes enxertados na morte de Cristo."
" (Notas sobre Romanos 6:3).
Meyer: "palavra que, no grego clássico e no Novo Testamento e em toda as partes, significa submersão." Comentário
sobre Mr 7:4.
Lightfoot: "o batismo de João foi submersão do
corpo..."
Macknight (notável líder presbiteriano na Escócia):
"Jesus submeteu-se a ser batizado - isto é, sepultado debaixo d'água e a ser levantado dela outra vez como um emblema de Sua futura morte e
ressurreição." (Apostolic Epistles, nota sobre Rm 6:4-5).
Whitfield: "É certo que, nas palavras de nosso texto (Rm 6:4), há uma alusão à maneira do batismo ser por
submersão."
Augusti: "A palavra 'batismo', segundo a etimologia e uso, significa
imergir,
submergir."
Lange: " 'E foram batizados, submergidos, no Jordão, confessando os seus pecados.' A
submersão era o símbolo de arrependimento." Comentário sobre Mt 3:6.
Campbell: "A palavra batismo, tanto nos autores sacros como nos clássicos, significa mergulhar, afundar,
submergir."
Chalmers: "o sentido original da palavra batismo é submersão."
Schaff: "Submersão, não aspersão, foi inquestionavelmente a forma original [de batismo]. Isto está patente pelo próprio sentido da palavra grega
baptizô, baptisma, e a analogia do batismo de João, que se realizou no
Jordão." (History of the Apostolic Church, pág. 568).
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, submergindo-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo; (Mt 28:19). Cada submersão neotestamentária deve ser
simultaneamente feita
em três nomes: o do Pai, e o do Filho, e o do Espírito Santo. (Somente o mais
extremo hiper-dispensacionalismo chega ao ponto de proibir totalmente que
submersões sejam feitas; ou, pelo menos, fazer com que elas sejam
somente em nome do Filho. [NOTA7])
i.a. Submergir, mas somente no nome do Filho, e pronunciando apenas essa
parte da fórmula?
Alguns alegam as expressões que o Espírito Santo inspirou e fez escrever
depois (em At 2:38; 8:16; 10:48; 19:5) para só
pronunciarem a 1a parte da fórmula trinitariana usada no
mandamento dado em Mt 28:19.
E
disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado EM NOME DE
JESUS CRISTO, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;
(At 2:38)
(Porque sobre nenhum
deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados EM NOME DO SENHOR JESUS).
(Atos 8:16)
E mandou que fossem
batizados EM NOME DO SENHOR. Então rogaram-lhe que ficasse com eles por
alguns dias. (At 10:48)
E os que ouviram
foram batizados EM NOME DO SENHOR JESUS. (At 19:5)
Portanto ide, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os EM NOME DO PAI, E DO FILHO, E DO
ESPÍRITO SANTO; (Mt 28:19)
Ora,
(i.a.a) Uma vez que entre o mandamento (Mt 28:19 e a 1a das
expressões (At 2:38) acima alegadas, absolutamente nada aconteceu que pudesse
implicar mudança do mandamento, estas pessoas realmente supõem que a Bíblia tem
uma grave contradição entre o mandamento e a sua prática
continuada, e optam pela prática em detrimento do mandamento;
(i.a.b) Uma vez que tais pessoas alegam fazer caso da repetição exata das palavras de uma expressão,
de que modo poderão elas optar entre as
expressões usadas em At 2:38 ("em nome de Jesus o Cristo"), 8:16 = 19:5
("em nome do
Senhor Jesus") e 10:48 ("em nome do Senhor")???!!!... As exatas seqüências de
caracteres dessas expressões, as exatas palavras, são diferentes. E agora?
(i.a.c) Nossa explicação é que cada uma dessas expressões "em nome de ...":
(i.a.c.a) não deve ser interpretada como uma "fórmula-mágica" cujas palavras devem ser repetidas de forma exata, tendo valor em si
mesmas (isto seria magia, feitiçaria);
(i.a.c.b) nem sequer deve ser
interpretada como uma fórmula que tem que ser repetida com conteúdo exatamente
equivalente, mesmo que a forma, as palavras sejam diferentes;
(i.a.c.c) mas, sim, deve ser interpretada como significando "agindo em segura e perfeita obediência
à ordenança que o meu Senhor e Salvador Jesus, o Cristo, clara e indiscutivelmente
ordenou a mim, na Bíblia (muito cuidado!)" Isto está de acordo com as mais de 50 ocorrências da expressão
"em nome de" e de similares, na Bíblia. A propósito, orar "em nome de
Jesus" não significa sempre terminar toda oração com estas palavras, como se
fossem uma fórmula da magia e feitiçaria, assim obrigando Deus a
cumprir nossa ordem; ao contrário, apenas significa orar de acordo com os
princípios da Bíblia, orar como ela nos dá certeza de que o Cristo também
poderia orar.
(i.a.d) Portanto, não há conflito algum: dizermos que "a submersão é em perfeita obediência
ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo" é idêntico a dizermos que "é em perfeita obediência
a Jesus, o Cristo", ou dizermos que "é em perfeita obediência ao Senhor Jesus,
o Cristo", ou "é em perfeita obediência ao Senhor", ou "é em perfeita obediência
ao Senhor Jesus". Todos
estes modos que o Espírito Santo usou na escrita da Bíblia são equivalentes e
enfatizam uma só coisa, diferença entre esta
submersão ordenada pelo Cristo, e aquela praticada por João, o submersor.
(Ver também (i.b.), abaixo)
i.b. "Em nome do Cristo" é fórmula mágica, com poder em si
mesma?
Pelos motivos já vistos em (i.a.c), acima:
(i.b.a.) Nunca deveríamos usar expressões tais como "em nome de Jesus", etc. como se fossem
reles vírgulas ou pausas para nos dar tempo de melhor pensarmos, tais tiques
de linguagem de modo nenhum honram a Deus;
(i.b.b.) Nunca deveríamos usar a expressão "em nome de
Jesus" pensando, mesmo que no mais interior: "Ah, agora vai dar certo, Deus vai ter que fazer o que EU quero, peguei-O na Sua
promessa, que grande truque o meu!";
(i.b.c.) Não somos forçados a terminar orações com a fórmula
"em nome do Cristo, amém". Mas, sim, devemos terminar as nossas
orações com a
certeza de que tudo aquilo que estamos pedindo (e dizendo e fazendo), perfeitamente
obedece à Palavra de Deus, em tudo. Nenhuma das muitas orações do
Novo Testamento terminou com a fórmula "em nome de Jesus, amém"!!!
Será que entendemos melhor o que Jesus quis dizer, melhor do que todos os apóstolos e discípulos que com Ele conversavam no mesmo idioma e face a face, e se esclareciam com Ele?
(i.b.d.) Também nunca deveríamos fazer submersões repetindo
sempre um mesmo padrão (como se
fora uma fórmula que tem poder em si mesma) tal como "sê submerso em nome do Pai, e em nome do Filho, e em
nome do Espírito Santo".
No Novo Testamento, todos os convertidos eram imediatamente
instruídos e anelavam e pediam e eram imediatamente submersos, At 2:41. Por isso,
sabemos de algumas poucas igrejas locais (entre as batistas
independentes, fundamentalistas, crentes na Bíblia, nos Estados Unidos; e entre as pentecostais) que imediatamente submergem
os convertidos, isto é, os submergem ao final do culto público em que foram
salvos, ou no primeiro culto público a que puderem comparecer após serem
salvos em evangelismo pessoal, etc. A cada culto os tanques estão cheios e
morninhos, prontos para serem usados.
De
sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele
dia agregaram-se quase três mil almas, (At 2:41)
Nossa posição é que, neste assunto, não somos forçados a imitar
essas igrejas. Em primeiro lugar, o Novo Testamento não exige que o façamos,
neste assunto; não proíbe direta nem indiretamente que usemos de certas
precauções adicionais, quando necessárias. Em segundo lugar, temos que notar que a grande maioria dos convertidos descritos no
Novo Testamento, antes mesmo da salvação, já tinha toda uma vida de profundo conhecimento da Bíblia e da
doutrina. Eram judeus ensinados durante anos (nas sinagogas, depois por João o
submersor, depois pelo próprio Senhor Jesus, o Cristo, depois por seus apóstolos
e discípulos), e não havia a atual proliferação de
desvios do cristianismo continuamente confundindo as mentes das pessoas.
No Brasil de hoje ocorre o contrário, a
grande maioria dos convertidos vem da mais completa cegueira do romanismo, do
espiritismo, de outras seitas, do materialismo e ateísmo práticos, da mais
infame lama do pecado. Não havia a atual proliferação de desvios do cristianismo
continuadamente confundindo as mentes da pessoas e se infiltrando com sutileza e
traição. Por isso, a experiência mostra que hoje é geralmente aconselhável
que, antes da submersão, o professante leve algum tempo sendo instruído e
testado quanto às doutrinas-leite (aquelas mais fundamentais sobre o Cristo, salvação,
submersão, obediência, etc.) e checado quanto ao seu testemunho antes e
depois da alegada salvação (em particular seu estado civil, seu comportamento
sexual que é aparente, a legitimidade de seus negócios, etc., etc., etc.), e quanto aos frutos de verdadeiramente
ser uma nova criatura. Usualmente isto exigirá pelo menos algumas semanas ou
mesmo alguns poucos meses. Imediatamente depois de devidamente instruído e
testado e comprovado pelos frutos, ele deve anelar e pedir e ser submerso.
[não as criancinhas [NOTAS 8,9:], não os mentalmente incapazes, não pessoas coagidas, mas sim] aqueles que:
(1) Já se arrependeram, creram, confessaram o Cristo como único e suficiente Salvador e
Senhor.
Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, foram
SUBMERSOS, tanto homens como mulheres. (At 8:12)
E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco:
Eis aqui água; que impede que eu seja
submerso? 37 E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse:
Creio que Jesus Cristo é o
Filho de Deus. 38 E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco,
e o submergiu. (At 8:36-38)
E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa;
e muitos dos coríntios,
ouvindo-o, creram e foram submersos. (At 18:8)
(2) Mostraram entender os ensinos mais básicos da Bíblia, especialmente sobre
a pessoa e a obra de Deus-Pai e de Deus-Filho e de Deus-Espírito Santo, salvação,
submersão, obediência;
(3) Exerceram suas próprias vontades e eles mesmos, espontaneamente, de
livre vontade, pediram para ser submersos nas águas, em obediência ao e identificação com o Senhor;
(4) Têm mostrado frutos convincentes. (Lembrar que isto inclui sincero
desejo de obedecer toda a lei de Deus, e isto inclui também obedecer todas as leis do
país que não contrariem diretamente à Bíblia, inclusive a lei de Deus e as
leis do país quanto ao casamento).
É somente a inteira igreja local que submerge. Ver
[NOTA1]
A idéia de um crente não anelar ser ativo, vibrante membro de uma igreja
local (mesmo com os maiores sacrifícios) simplesmente não tem a menor guarida
no Novo Testamento! Ele é tamanho absurdo que as santas letras nem sequer
enfocaram a possibilidade dele vir a existir!... Portanto, após a devida
instrução, então a recusa ou renitente desinteresse em ajuntar-se a uma igreja local
e nela entusiasticamente participar, é grave pecado de desobediência, ou é indício de se aferrar a algum pecado oculto, ou
é indício de não salvação!
Considere isto com toda a gravidade!
No Novo Testamento, a partir da submersão todos os crentes automática e
imediatamente passavam a ser contados como membros da igreja local. Por isso, muitos
protestantes e batistas crêem que At 2:41 ensina que a
submersão sempre identifica o submerso com a igreja local e sempre o adiciona ao seu rol de membros, com imediatos plenos privilégios de decidir votando (e podendo ser votado para exercer qualquer
função). A maioria das igrejas batistas brasileiras faz o mesmo, ainda que os membros
abaixo de 18 anos de idade sejam considerados não votantes, até mesmo por
força das leis do país.
De
sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e
naquele dia agregaram-se quase três mil almas, (At 2:41)
Nossa posição é que, neste assunto, não somos forçados a imitar
essas igrejas. Em primeiro lugar, o Novo Testamento não exige que o façamos;
neste assunto, não proíbe direta nem indiretamente que usemos de certas
precauções adicionais, quando necessárias. Em segundo lugar, temos que notar que a grande maioria dos convertidos descritos no
Novo Testamento, antes mesmo da salvação já tinha toda uma vida de profundo conhecimento da Bíblia e da
doutrina. Nas pequenas aldeias e cidades de então, todos eram muito bem
conhecidos, se eram sinceros ou não, ao passo que, nas grandes cidades do Brasil de hoje, ocorre o contrário,
alguns dos convertidos são desconhecidos ou muito pouco conhecidos, a
grande maioria dos convertidos vem da mais completa cegueira do romanismo, do
espiritismo, de outras seitas, do materialismo e ateísmo práticos, da mais
infame lama do pecado. Não havia a atual proliferação de desvios do cristianismo
continuadamente confundindo as mentes da pessoas e se infiltrando com sutileza e
traição. Por isso, a experiência mostra que hoje é geralmente aconselhável
que, mesmo depois da submersão, o candidato leve ainda mais algum tempo sendo
mais instruído quanto às doutrinas carne e sendo mais checado quanto aos seus compromisso, testemunho, e maturidade doutrinária e de caráter, os frutos de verdadeira nova criatura. Usualmente, isto pode levar alguns meses depois da
submersão. Excepcionalmente, poderá levar poucas semanas ou alguns anos. Ele deverá entender, saber explicar sozinho, e concordar ardentemente com
cada parágrafo e subparágrafo dos Artigos de Fé + Estatutos + Regimento Interno + Normas Parlamentares + Termo de
Compromisso da igreja local. Imediatamente depois de devidamente instruído e
testado e comprovado pelos frutos, ele deve anelar e pedir para ser membro da
igreja, deve assinar individualmente cada parágrafo e subparágrafo dos Artigos de Fé + Estatutos + Regimento Interno + Normas Parlamentares + Termo de
Compromisso da igreja local, em sinal de que concorda plenamente com cada um
deles. Depois, se tudo for aprovado pela igreja local, ele deve ser alegremente
aceito como membro.
[NOTA1]:
QUEM ADMINISTRA UMA ORDENANÇA? ATRAVÉS DE QUEM? ONDE?
Se o crente está ou brevemente poderá estar com a inteira igreja
local, já existente, de que quer ser membro, e se ele preenche os
pré-requisitos, e pode, e quer ser submerso, então é por esta inteira igreja
local que deve ser submerso (Exemplo: os 3000 submersos no dia de Pentecostes).
É somente a inteira igreja local que submerge.
Se o crente não está nem de modo algum jamais poderá estar com a
inteira igreja local, já existente, de que quereria ser membro, e se ele
preenche os pré-requisitos, e pode, e quer ser submerso, então é por esta
inteira igreja local que deve ser submerso, sim, mas através de alguém por ela
comissionado (Exemplo: Filipe [comissionado pela igreja de Jerusalém, em lugar
dela] submergindo o eunuco etíope, Paulo [comissionado pela igreja de
Antioquia, em lugar dela] submergindo os seus filhos
na fé, etc.). É somente a inteira igreja local que submerge. É suposto que o
submergido está desejoso de fazer parte de nova igreja "filha" e semelhante
àquela [e independente, claro], mas
agora ao seu alcance, e que ele quer ajudar na sua organização.
Se o crente está ou brevemente poderá estar com a inteira igreja
local, já existente, de que é membro, então é com esta inteira igreja
local que deve tomar a ceia do Senhor. É somente a inteira igreja local que
administra a ceia.
Portanto, é somente a inteira igreja local que administra as 2
ordenanças, usualmente através de, representada pelo ancião-
pastor-supervisor (se isto for completamente impossível, por muito tempo,
então a igreja local pode comissionar outros seus membros [usualmente dentre os
presbíteros- pastores] para representá-la na administração das ordenanças).
Não vemos absolutamente nenhuma base bíblica para um homem crente
(mesmo que pastor da igreja local ou por ela comissionado para representá-la na
administração da ordenança; mesmo que ele esteja acompanhado de uma parte da igreja) sair para submergir ou dar ceia a um
convertido que não pode sair da sua casa (ou prisão, ou hospital) e, assim,
não pode juntar-se à inteira igreja local, nem ela a ele; nem ele, ademais,
está podendo e desejoso de fazer parte de nova igreja semelhante àquela mas
agora ao seu alcance, ele querendo ajudar na sua organização. Que lhe seja
explicado: "Filho, esta ordenança é para ser observada pela inteira igreja
local, reunida. Já que você não pode observá-la assim, satisfaça-se na lembrança
de que nenhuma das 2 ordenanças confere nem aumenta nem fortalece graça, e você não tem
culpa de não poder participar delas."
[NOTA2] At 2:38 -- "PARA O PERDÃO DOS VOSSOS PECADOS"
"Para o perdão dos vossos pecados" tem a mesma construção grega de "para
arrependimento" em Mt 3:11 (que nós traduziríamos assim: "E eu, em verdade,
vos submerjo com água, em conseqüência do
arrependimento; mas aquele que vem após
mim é mais poderoso do que eu; cujos sapatos não sou digno
de levar; ele vos submergirá
com o Espírito Santo, e com fogo." Ora, certamente, em
Mt 3:11, João o submersor assumia que arrependimento já
ocorrera antes, o "para" (da tradução ACF) deve ser entendido "em conseqüência de, por causa de, demonstrando". Portanto, em
At 2:38, o perdão por Deus também deve vir antes da
submersão.
{1519 eiv} pode ser traduzido de dois modos radicalmente diferentes, isto é, como: 1. "para, com o objetivo de" (isto aponta para o futuro); ou como 2. "por causa de, em conseqüência de" (isto aponta para o passado). Somente o contexto (contexto ao redor do verso, e também contexto da Bíblia tomada como um todo) nos ajuda a distinguir qual desses significados tem que ser adotado. E isto é fácil: se você visse um cartaz "Jesse James procurado 'eiv' roubo", obviamente não entenderia que ele estivesse sendo procurado PARA que pudesse cometer um assalto (o sentido 1), mas sim que ele está sendo procurado PORQUE cometeu um roubo. Assim, também nesta passagem, "eiv" se refere a uma ação no passado, do contrário o verso violaria o inteiro teor do Novo Testamento que ensina salvação pela graça de Deus e não por obras do homem.
NOTA3:
ValdenseS, MONTANISTAS, CÁTAROS/ albigenses, PAULICIANOS, ANABATISTAS, ETC.:
Explicação que daríamos se alguém se espantasse porque aqueles que ele chama
de fundamentalistas diferem entre si em certas coisas, particularmente porque nós próprios às vezes defendemos
os Valdenses, os cátaros/albigenses, os paulicianos, os arnaldistas, etc, e alguns
daqueles que ele chama de fundamentalistas aceitam a idéia prevalente de que todos
esses grupos foram sempre heréticos em tudo:
A palavra fundamentalista (só a usamos com inicial minúscula), como a palavra
batista (também só a usamos com inicial minúscula), para nós é um mero adjetivo (como se você dissesse "os crentes que se
conservaram crendo de forma simples e antiga e pura, segundo o que interpretam que a Bíblia diz literalmente"). Os
verdadeiros fundamentalistas, tal como os batistas independentes e inafiliados
(muitas vezes esses grupos se confundem em um só), não formam uma organização, algo tão bem montado e tão bem
organizado que possam ter porta-vozes reconhecidos, e de modo que só haja um pensamento,
igual nos mínimos átomos dos menores pontos dos i, o pensamento padrão
ou pensamento oficial dos fundamentalistas. Não somos uma denominação,
não somos uma organização, somos uma floresta de árvores da mesma espécie
mas cada uma individual, independente, não exatamente uma fotocópia das outras. Assim, nós próprios,
os autores deste livro eletrônicos, podemos ter algumas pequenas diferenças em relação a outros
que são considerados fundamentalistas (aliás, hoje muita gente se diz fundamentalista e nós não mais os consideramos
ser verdadeiros, 100%, históricos fundamentalistas).
Os grupos antigos de que você fala também eram mais ou menos assim (floresta
de individualidades). Portanto, nós sabemos e reconhecemos que algumas de suas igrejas
podiam ter alguns erros. Mas também sabemos que é muito, muito fácil generalizar, principalmente quando se
exterminaram todas
as testemunhas contrárias. (Se os muçulmanos dominassem o mundo por 10
séculos, destruíssem todos os registros e testemunhas, todos os livros de que
não gostassem, e reescrevessem a história, então descreveriam todos os "evangélicos"
como pior que a soma do pior que nós hoje conhecemos dentre as piores igrejas dos piores
grupos de hereges pseudo cristãos. E nós, que lutamos contra essas heresias, seríamos contados como
tais piores dos piores). Portanto, não damos muito ouvido aos historiadores romanistas, nem aos
das denominações reformadas (muito influenciados pelos romanistas), nem mesmo a todos os
historiadores batistas, mas somente aos melhores destes, aos mais odiados por Roma.
Há muitos desses BONS historiadores batistas. Sugerimos que os leia. Um ponto de
partida seria ler todo o (pequeno) livro "O Rastro de Sangue -
Acompanhando os Cristãos através dos séculos; ou A História dos Batistas, desde o tempo de Cristo, seu fundador, até os
nossos dias." Um clássico, um dos melhores e mais influenciais livros jamais escritos, leitura obrigatória.
Está dividido nos seguintes capítulos (todos eles disponíveis no excelente
site http://www.geocities.com/Athens/Olympus/1563/):
Introdução por Clarence Walker
Primeiro Período - 30 a 500 A.D.
Período 600 a 1300 A.D.
Período 1400 a 1600 A.D.
Período 17, 18 e 19 Séculos
A Religião nos Estados Unidos
Algumas Palavras Finais.
Assim, consideramos como bíblicas e precursoras dos batistas as BOAS igrejas
existentes dentre aqueles grupos que foram chamados:
Valdenses (anos 157 a 1240 D.C. (quando Roma os assassinou),
habitantes do Vale de Vaudois, nos Alpes Italianos. Em 1532, seus pouquíssimos remanescentes juntaram-se aos Calvinistas, no Sul da
França. Hoje são ecumênicos, que trágica lição! Como um grupo muito firme e honrado
durante séculos pode, com o tempo, completamente descaracterizar-se por
terrível infiltração e por infecção interna!);
Montanistas (ano 155 a século 4, habitantes da Frígia);
Tertulianos (ano 400 a ?, habitantes do Cártago e de boa
parte do Oriente, foram muito semelhantes aos Montanistas);
Novacianos (séculos 2 e 3);
Paterinos;
Anabatistas (nome genérico, dado a todos os tipos de grupos não submissos ao Catolicismo e que só aceitavam batismo de já crentes. Em
1400 sobressaiu-se Huss, na Tchecoslováquia. Em 1523 sobressaiu-se Conrad Grebel, na Suíça);
Donatistas (ano 311 – séc. 5; Norte da África) Cátaros (séc. 5 a 1209; Sul da
França.)
e Albigenses (? a 1209; Sul da França);
Petrobrussianos;
Paulicianos (séculos 7 a 9);
Arnoldistas (século 12); e
Henricianos (século 12).
Repetimos: as igrejas destes grupos, sendo locais, não tinham homogeneidade perfeita: algumas
igrejas locais podem ter tido algum desvio doutrinário e este, malevolamente, foi
somado, exagerado, caluniado e generalizado pelos seus perseguidores e exterminadores. Nem
todas as igrejas locais desses grupos sempre tiveram todos os distintivos batistas, mas
todas elas tinham aquele distintivo de independência e de localidade, e muitas tinham, basicamente, todos os nossos
distintivos batistas.
NOTA4:
QUANTAS SUBMERSÕES? UMA SÓ VEZ!
Por que? Ora, porque o Cristo morreu 1 vez, foi sepultado 1 vez, ressuscitou 1 vez.
Há quem faça a
submersão 3 vezes, em rápida sucessão: 1 vez pronunciando "em nome do Pai", 1
outra vez pronunciando "e em nome do Filho", e 1 última vez pronunciando
"e em nome do Espírito Santo". Isto não tem nenhuma base na língua grega em Mt
28:19 (Note que não diz "noS nomeS do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo", nem diz "primeiramente no nome do Pai, depois
no nome do Filho, finalmente no nome do Espírito Santo", mas sim
"... em nomE
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo."), nem em nenhum exemplo do
Novo Testamento, nem se harmoniza com o Cristo ter morrido + sido sepultado + ressurgido 1 só vez, nem
se harmoniza com cada homem morrer + ser sepultado + ressuscitar 1 só vez!!!...
NOTA5:
POSIÇÃO DO SUBMERGIDO: ROSTO PARA CIMA.
Alguns submergem deitando para frente, mas isto não se harmoniza com o sepultamento de Cristo, como praticado pelos Judeus (e, cremos,
praticado por todos os povos), com o rosto para cima.
NOTA6:
BAPTISMA, BAPTIZÔ - SIGNIFICADO NOS LÉXICOS:
Liddel & Scott (grego clássico): "Mergulhar em ou mergulhar debaixo de água. No latim:
immergere."
Sófocles (grego do período romano e bizantino): "Mergulhar, submergir, afundar ... Não há evidência de
Locas, Paulo e os outros escritores do NT darem a este verbo significados não reconhecidos pelos
gregos."
Thayer (grego koinê, do NT): "907 baptizô: ... No N.T. ... uma imersão em água, realizada como um sinal da remoção do pecado e administrada àqueles
que ... procuraram admissão aos benefícios do reino do
Messias."
Berry: "imergir, submergir, batizar."
Vine: "Substantivo 'baptisma' ... consistindo dos processos de imersão, submersão e emergência. ...
mergulhar. Verbo 'baptizô', ... imergir, era usado entre os gregos para
significar o ato de tingir roupas ou a ação de tirar água imergindo uma
vasilha em outra, etc. Plutarco usa o verbo para designar o ato de tirar vinho
imergindo o cálice numa tigela ... ".
NOTA7:
DISPENSACIONALISMO, ULTRADISPENSACIONALISMO, E A ORDENANÇA DA SUBMERSÃO:
Somos dispensacionalistas. Acreditamos que ninguém poderá entender a
Bíblia razoavelmente bem enquanto não entender que Deus tem algumas
diferenças no seu modo de tratar a humanidade em diferentes dispensações (mas
salvação sempre requerendo fé). Particularmente, acreditamos que ninguém poderá entender a
Bíblia razoavelmente bem enquanto não entender a diferença entre a
dispensação da Lei e a dispensação das igrejas locais. Neste sentido, mesmo
que não use o nome, quase que todo crente que já está razoavelmente bem instruído na doutrina, é
dispensacionalista, em maior ou menor grau. Ver http://solascriptura-tt.org/EscatologiaEDispensacoes/DispensacoesEAliancasDeus-AlcinoLToledo.htm
(mas só planejo fazer upload dessa página próximo ao final de 2003).
Mas acreditamos que alguns levam o bom dispensacionalismo a maus extremos,
achando tantas
dispensações e sub- dispensações absurdas que, em alguns casos, chegam a
beirar
completa heresia. Um dos erros mais comuns é subdividir o livro de Atos em
2 a 4 micro- dispensações, tudo isto até parece que tendo o objetivo único e
previamente concebido de
totalmente proibir submersões, ou, pelo menos de fazer com que elas sejam
somente em nome do Filho. Ultradispensacionalismo
(também chamado hiper-dispensacionalismo) de modo algum é
uma clara revelação a partir das Escrituras, mas tem de ser estabelecida através
de se cortar a escritura em muitas e muito finas fatias. Isto sempre leva a erro.
Maiores detalhes em http://solascriptura-tt.org/Seitas/HeresyCalledHyperDispensationalism-Ruckman.htm,
que descreve as principais posições do ultradispensacionalismo, e prova pela
Bíblia quanto estão erradas.
NOTA8:
PEDOBATISMO (BATISMO DE BEBÊS OU CRIANCINHAS):
Alguns partem do fato que famílias completas foram submersas (At 10:48; 16:15,33; 18:8; 1Co 1:16) e inferem que isto tem que significar que até mesmo bebês foram e podem e devem ser
submersos (fazem analogia com a circuncisão do Velho Testamento).
E
mandou que {*} fossem submersos em nome do Senhor. Então rogaram-lhe que ficasse
com eles por alguns dias. (At 10:48)
{* Todos aqueles que, juntamente
com Cornélio, haviam recebido o Espírito Santo}
E,
depois que foi submersa, ela E A SUA CASA, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado
que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu
a isso. (At 16:15)
E,
tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e
logo foi submerso, ele E TODOS OS SEUS. (At 16:33)
Este foi o carcereiro de
Filipos.
E
Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor COM TODA A SUA CASA; e muitos dos
coríntios, ouvindo-o, creram e foram submersos. (At 18:8)
E submergi também a
FAMÍLIA de Estéfanas; além destes, não sei se submergi algum outro. (1Co 1:16)
Mas:
(1) "Toda sua casa" de modo algum implica que havia bebês e crianças abaixo da idade de entendimento, que foram
submersos; e.g. 1Co 16:15 mostra que todos os da família de Estéfanas SERVIAM aos salvos.
Bebês e criancinhas não podem fazer isto.
Agora
vos rogo, irmãos (sabeis que a família de Estéfanas é as primícias da
Acaia, e que se tem dedicado ao ministério dos santos), (1Co 16:15)
(2) Os submersos sempre foram, mesmo nestas passagens, somente aqueles que
ouviram- entenderam- aceitaram a Palavra (At 10:44; 16:31-34). Bebês e
criancinhas não podem fazer isto.
E, dizendo
Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que OUVIAM a
palavra. (At 10:44)
31 E eles disseram: CRÊ
no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. 32 E lhe PREGAVAM a
palavra do Senhor, e A TODOS os que estavam em sua casa. 33 E, tomando-os ele
consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi
SUBMERSO, ele e todos os seus. 34 E, levando-os à sua casa, lhes pôs a
mesa; e, na sua CRENÇA em Deus, alegrou-se COM TODA A SUA CASA. (At
16:31-34)
(3) O Novo Testamento nunca diz, explicitamente, que bebês ou criancinhas foram submersas (ou exibam as provas de que estamos enganados e, também, não do lado da segurança). Isto é herança de tradição humana, a
romanista, e decorre da crença da regeneração batismal, que não há
salvação sem batismo. (Aliás, parece que todos os erros quanto à doutrina da
submersão decorrem do erro da regeneração batismal, concordam?)
(4) A lei cerimonial não tem absolutamente nenhum lugar nas igrejas neotestamentárias, nenhuma aplicação aos crentes desta
dispensação.
(5) A Didaque (125-135 dC) aconselha: "... e tendes que dizer àquele sendo
batizado para jejuar por 1 ou 2 dias antes."
Bebês e criancinhas não podem fazer isto.
Bem, a Didaque não é inspirada, portanto pode ter erros, e esse
conselho para jejuar antes da submersão pode ser discutível; mas tudo isto
prova que bebês e criancinhas não eram feitos cumprir a ordenança, seja qual
fosse a forma dela .
(6) Na ordem do Cristo para submergir (Mt 28:19-20) o "os" em "batizando-os", refere-se aos discípulos (alunos feitos em todo o mundo, e que devem ser ensinados), isto exige que não sejam criancinhas.
19
Portanto ide, fazei DISCÍPULOS de todas as nações, submergindo-OS em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20 ENSINANDO-OS a GUARDAR todas as
coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias,
até a consumação dos séculos. Amém. (Mt 28:19-20)
(7) Muitos dos mais eruditos teólogos- historiadores, adeptos do "batismo" infantil, reconhecem explicitamente que ele não tem o menor suporte neotestamentário:
Lutero: "Não pode ser provado pelas sagradas
escrituras que o batismo infantil foi instituído por Cristo ou começado pelos cristãos prístinos depois dos
apóstolos."
Ver também: Erasmo; Olshausen; Steitz-Schaff-Ency; Bledsoe (Metodista Episcopal); Meyer;
Neander; Hodge; McGiffert; Rainy; Harnack; Gwatkin; etc.
(8) Estender à igreja o concerto de Deus com Abraão não tem nenhuma garantia nas Escrituras.
(9) Quanto à pobre analogia com a circuncisão, não adianta sofismar: se submersão
fosse a versão neo-testamentária da circuncisão, então só machos poderiam ser submersos, nunca
fêmeas, Gn 17:10-14 (e estes
machos, se fossem filhos de crentes, então teriam que ser submersos exatamente ao
8o dia de vida, como os judeus, senão teriam que ser submersos logo
após suas conversões, como os prosélitos). Mas mulheres
foram submersas em At 8:12; 16:14-15, e o são em todas as igrejas protestantes
e anabatistas/ batistas, nas romanistas, nas greco- ortodoxas, e em todas as outras seitas
pseudo- cristãs de que sabemos. Ademais, a Bíblia tem muitas dezenas de
referências dando o significado e analogias e implicações da circuncisão de
per si; idem para submersão de per si; mas não tem nenhuma referência
associando submersão e circuncisão.
10 Esta
é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência
depois de ti: Que todo o HOMEM entre vós será circuncidado. 11 E
circuncidareis a carne do vosso PREPÚCIO; e isto será por sinal da aliança
entre mim e vós. 12 O FILHO de OITO DIAS, pois, será circuncidado, todo o
HOMEM nas vossas gerações; o nascido na casa, e o comprado por dinheiro a
qualquer estrangeiro, que não for da tua descendência. 13 Com efeito será
circuncidado o nascido em tua casa, e o comprado por teu dinheiro; e estará a
minha aliança na vossa carne por aliança perpétua. 14 E o HOMEM incircunciso,
cuja carne do PREPÚCIO não estiver circuncidada, aquela alma será extirpada
do seu povo; quebrou a minha aliança. (Gn 17:10-14)
Mas, como CRESSEM
em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo,
eram submersos, tanto homens como MULHERES. (At 8:12)
14 E uma certa
MULHER, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que
servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse
atenta ao que Paulo dizia. 15 E, depois que foi submersa, ela e a sua casa, nos
rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha
casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso. (At 16:14-15)
NOTA9:
A CRIANCINHA ESTÁ SALVA? OU SERÁ SALVA, SE MORRER? QUAL O TIPO
DE SUA SALVAÇÃO?
Se um bebê ou criancinha morrer antes de alcançar a idade da razão e
responsabilidade (antes de ser capaz de entender suficientemente quão pecador é e de se arrepender e
crer no Cristo bíblico), será salvo (Mt 19:14 = Mr 10:14 = Lc 18:16; 2Sm 12:23).
Cremos também que isto se estende a todos os mentalmente incapazes, pois "das tais é o reino..." pode ser traduzido e entendido como na
tradução Menfítica ("para as pessoas desta espécie, delas é o reino...") e na
tradução Peshita ("para os que são
iguais a elas, deles é o reino...")
Jesus,
porém, disse: Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque
DOS TAIS É O REINO DOS CÉUS. (Mt 19:14)
Porém, agora que está morta, porque jejuaria eu? Poderei eu
fazê-la voltar? EU IREI A ELA, porém ela não voltará para mim. (2Sm
12:23)
Um bebê ou criancinha não é sem pecado, nem é um salvo definitivo (no mesmo
sentido de nós, os crentes adultos): ele herdou depravação e culpa, é pecador Sl 51:5; 58:3; Jó 14:4.
Rever a doutrina do pecado original e da total depravidade do homem, em http://solascriptura-tt.org/AntropologiaEHamartologia/
(Antropologia é a doutrina sobre o homem, e
Hamartiologia é a doutrina sobre o pecado).
Eis que
em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe. (Sl 51:5)
Alienam-se os
ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras. (Sl
58:3)
Quem do imundo
tirará o puro? Ninguém. (Jó 14:4)
Um bebê ou criancinha não É (tempo presente) um salvo que talvez perderá sua
salvação posteriormente, se não vier a ser convertido. Por um lado, em http://solascriptura-tt.org/SoteriologiaESantificacao/
(Soteriologia é a
doutrina da salvação) rever como salvação é permanente e definitiva, não
pode ser perdida. Por outro lado, ver abaixo como a salvação do bebê ou
criancinha deve ser falada com o verbo no tempo futuro, não no tempo presente.
Certo, se um bebê ou criancinha morrer antes de alcançar a idade da razão e
responsabilidade, será salvo. Mas não sabemos exatamente porque, nem como, nem
quando ele estará no gozo do Senhor. É melhor usarmos o verbo no
futuro e dizermos que ele SERÁ salvo (cremos que isto ocorrerá no instante em
que ele morrer, mas não temos certeza sobre este tempo), do que usarmos o verbo no presente e
dizermos que ele ESTÁ salvo. Só sabemos que, em algum tempo, Deus declarará
definitivamente perdoado e salvo todo bebê ou criancinha que morrer antes de
alcançar a idade da razão e responsabilidade. Repetindo tudo, em outras
palavras: o bebê ou a criancinha não está, mas sim será salvo,
pois salvação é só pela aplicação do sangue do Cristo através da fé, é
definitiva, é incapaz de ser perdida, e o bebê ou criancinha ainda não teve aplicado
o sangue do Cristo através da fé.
Certo, se um bebê ou criancinha morrer antes de alcançar a idade da razão e
responsabilidade, será salvo, estará definitiva e eternamente no gozo do
Senhor. Mas não fará parte da noiva do Cristo (a igreja local totalizada
futura), pois esta abrangerá somente os que morreram "EM Cristo" (1Ts
4:16), isto é, os crentes desta dispensação das igrejas locais. Portanto, o
bebê ou criancinha fará parte dos convidados para o casamento, ou dos amigos
do noivo, mas não fará parte da noiva.
13 ¶
Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem,
para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. 14
Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus
dormem, Deus os tornará a trazer com ele. 15 Dizemo-vos, pois, isto, pela
palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não
precederemos os que dormem. 16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com
alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram EM
CRISTO ressuscitarão primeiro. 17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e
assim estaremos sempre com o Senhor. (1Ts 4:13-17)
Não é por ser filho de casal salvo que uma pessoa estará salva se morrer
depois de ter alcançado a idade da razão e responsabilidade, ter deixado de
ser bebê e criancinha (Jo 1:13; 3:3-5)
Os quais não nasceram do sangue, nem da
vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. (Jo 1:13)
3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele
que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. 4 Disse-lhe
Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a
entrar no ventre de sua mãe, e nascer? 5 Jesus respondeu: Na verdade, na
verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode
entrar no reino de Deus. (Jo 3:3-5)
Um bebê ou criancinha não é um salvo definitivo, depois que alcançar a idade
da razão e responsabilidade ele terá que crer no Cristo para ser salvo
definitivamente. Ver, acima, Jo 1:13; 3:3-5.
Quanto a 1Co 7:14 ("Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é
santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são
santos."), claramente o verso não está dizendo que a criança
filha de crentes é moralmente santa e perfeita, nem salva. Assim como toda espécie de alimento é santificado pela oração
(1Tm 4:5), de modo que um crente pode recebê-lo sem contaminação espiritual, assim também com seu cônjuge e filhos, ainda não
salvos, podem por ele ser recebidos e amados sem contaminação espiritual.
Ademais, o cônjuge descrente e os filhos receberão as boas influências
santificadoras do cônjuge crente (mas terão que crer para serem salvos).