Música Tanto Reflete Como Molda A Moralidade Das Pessoas/ Grupos.


Pr.
Miguel Ângelo Maciel, jan.2019.



Prezado irmão (Ef. 1.2)

 

[A respeito de https://tradutoresdedireita.org/roger-scruton-musica-e-moralidade/ ,]Scruton é renomado autor (não crente, não salvo, não convertido - autor de um do melhores livros seculares que já li "Pensadores da Nova Esquerda" que vale a pena ser lido por um salvo que deseja que Deus conceda discernimento secular), com bastante equilíbrio para discernir com prudência o que muitos crentes e igrejas locais tem falhado. (Se cumpre assim Lucas 16:8, ACF).

 

Temos testemunhado muitas [antes] boas e fiéis igrejas locais (entre as igrejas regulares, bíblicas, fundamentalistas, independentes) literalmente ruindo por falta de conhecimento e discernimento sóbrio nesta área.

 

Creio piamente que algumas das muitas razões são, especialmente:

 

1. Falta de interesse dos líderes (incluindo pastores) em estudar e aprender sobre o assunto de música. E incrível a falta de interesse dos crentes em saberem se o louvor que prestar estão ou não de acordo com a vontade de Deus. O padrão é: se nos gostamos, tudo bem! Muitos acreditam que a música santa que agrada a Deus e está de acordo com Sua vontade é um assunto maçante, ou muito técnico e difícil e se limitam ao ponto de sequer buscar instruir membros e irmãos que precisam e necessitam de aprendizado santo neta área. Que tristeza! Que vergonha entre o povo batista! Por conta disso muitas igrejas são "destruídas" da boa doutrina por falta de conhecimento. (Oséias 4:6, ACF)

 

 

 

2. Por falta de instrução a derrocada começa realmente nas vidas particulares dos membros individuais ouvindo música secular e se entregando à toda sorte de ritmos sensuais, incluindo todo e qualquer tipo de música gospel em formatos mundanos (mpb, rock, dance, etc.) ritmadas, sem doutrina, emotivas ao extremo, mais baseada nas emoções que no correto e digno louvor bíblico, é livremente acessível aos ouvidos e aos corações dos crentes. A música que o o crente deve apresentar a Deus, principalmente em seu particulares, sempre será decorosa (Salmos 147:1 - ACF).

 

 

3. Por falta de interesse dos líderes e pastores, a igreja local e deixada no perigoso vácuo que o diabo busca preencher. São sempre pequenos grupos interessados em "assumir a árdua tarefa" de um suposto ministério de música que se distingue da pregação da Palavra, inserindo um ambiente sutil que representa o pequeno "escorregão" do caminho estreito. Criam-se os grupos de louvor, os grupinhos de canto, os coraizinhos que se distinguem do povo "leigo e inato" e estes modismos que vieram da igreja católica e atravessaram os reformados, inundando os pentecostais seus filhos e os neo-pentecostais seus netos. A Bíblia nunca ensina a distinção mas sim a unidade, pois o louvor é único na igreja local, o coral da igreja local é a própria igreja, cantando ao SENHOR e não às plateias (Ef. 5. 19, Col. 3:16 - ACF).

 

4. Formação dos "grupos de louvor" que conduzem os cânticos, os especialistas do momento que preenchem o vácuo da igreja com o que os corações desejam (pragmatismo), os parcos hinos do cantor cristão agora bem raros são "renovados" em ritmos, surge o "ministério de louvor dos jovens", as apresentações tipo programa de entretenimento, a pequena elite dos "iluminados" do som e voz. A congregação que não sabia antes, agora não pode ficar sem eles. Não se tem mais a preocupação da consagração, não se preocupam mais com a vida dos músicos (cabeludos, estilosos, tatuados, roupas da moda, vestidos mais curtinhos, mostrando coxas, calças apertadas e justas, mal testemunho em geral), nem mesmo com a forma deles tocarem (ritmo, ritmo, ritmo). O violão passa a não ser mais dedilhado, mas a ser "batido" para enfatizar os ritmos (é o que chamo de "chengo-lengo, chego-lengo" em absolutamente todas as cançõezinhas que agradam . Saem os instrumentos acústicos (violão, piano), entram os instrumentos eletrônicos plugados nas caixas de som para que se "sintam" o ritmo (violão elétrico - perigosíssimo, guitarra elétrica- deve ser veementemente repudiada pelos fieis, contra baixo - uma aberração, mesmo órgão - que deve permanecer sem plugar na caixa, bem tocado e sem marcação rítmica).  Intensifica-se marcação de ritmo em todas as essências, "sentir" a música e enfatizado, a voz não alcança a altura e o timbre (pressão) dada com extremada ênfase aos instrumentos (mesmo ainda sem bateria acústica ou elétrica - uma deusa do diabo planntada no coração dos crentes desobedientes). O corpo já sente a vontade de "balançar", o coração já se emocionam mais do que compreende. Os instrumentos, que antes nem sequer existiam, ou estavam um ou dois níveis abaixo do púlpito (acredite, isso é muito significativo) é posto (fisicamente) lado a lado com o púlpito, e destacando da mensagem, por vezes em locais acima do púlpito. A igreja "não pode" mais cantar em singeleza, sozinha, o cântico de "profissionaliza", somente os mais "experts" podem estar acima do "povo comum". As músicas são emotivas, se inicia um "repudiozinho" ao "atrasado e anacrônico" Cantor Cristão, às músicas batistas cheias de doutrina, melodia e harmonia. Elas não representam a "atualidade" a nova "juventude" o "nível espiritual" da igreja. A busca pela novidade aumenta, o gosto se solidifica, aumenta, intensamente. A partir daqui, qualquer que se mostrar contra estas insinuações de renovação, esse lampejo de apostasia, será considerado "ultrapassado", principalmente "preconceituoso" e "inimigo" da igreja, não sendo mais "bem vindo" para pregar sobre estas questões. Correção de música, músicos, igreja neste campo se torna proibitivo. (2 Tim. 4:3, ACF)

 

 

 

 

A partir desse ponto, somente um milagre de DEUS para o retorno saudável à música que O agrada e O honra. A música passa a ser um campo intocável, um assunto definido pelos gostos da igreja local e segundo acreditam que não é atingido ou mesmo "incomodado" pela Palavra de Deus e a pregação de correção se torna abominável para os ouvidos renovados. Já não é "natural", nem sequer imaginável (na verdade é inimaginável mesmo!!!!) se pensar em ficar sem o músico, sem o som alto, sem a emoção, sem os grupejos de louvor, sem que os instrumentos sejam vistos, destacados, sem as jovenzinhas insinuantes, os rapazes "sociáveis" e os louvores e a música, os instrumentos, os "ministros e ministras de louvor"  se tornam semi deuses, verdadeiros ídolos na vida das igrejas locais.

 

Infelizmente (e isso é assustador), isto tem se tornado cada vez mais comuns. Enquanto aqueles que permanecem firmes em defender a aplicação espiritual e santa de uma música espiritual e santa a um Deus  Santo que deve ser adorado em Espírito e Verdade, são cada vez mais raros.

 

Como disse certo pastor: "A música tem sido o pé de cabra de Satanás para adentrar as portas das igrejas locais com o mundanismo e a desobediência".

 

Sua igreja local, seus líderes, seu pastor, ainda aceitam instruções e correções bíblicas e amorosas (mas firmes e sérias) sobre a música que agrada a Deus? Se a resposta é "não" ou "talvez" ou "sei lá" ou "outra hora, quem sabe?", saiba que o assunto é URGENTE e como veneno que se toma diariamente tem de ser tratado sem demora, antes que seja tarde demais. Para alguns que chegaram ao ponto 4, infelizmente, já é!

 

Sim, a música secular um cavalo de tróia do inferno, uma armadilha ,uma ferramenta da queda e do desastre espiritual e um sinal de que a apostasia chegou.

 

Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. - I Pedro 1:1-16

 

 

PS.: Pregando em certas igrejas locais (tanto batistas bíblicas, quanto batistas regulares, ou mesmo fundamentalistas e independentes) sobre o assunto (Tema: Ferramentas da Apostasia, A Música Como Instrumento do Diabo) tenho não somente percebido o total desinteresse sobre o assunto, mas como também a "raivinha" a tal ponto que, entre muitos, sou "convidado" a não tocar no assunto, inclusive com o "convite" de não mais retornar ao púlpito.



Pr. Miguel Ângelo.

 

PS: Música tanto reflete como molda a moralidade das pessoas/grupos. Até Platão [ comentário meu (Pr Miguel), apenas para enfatizar que trata-se de um perdido: Platão é um dos três homossexuais - juntamente com Sócrates e Aristóteles - que mais influenciaram o mundo pagão, o mundo moderno e o mundo pós moderno atual por odiarem o DEUS dos hebreus, os quais devem ser repudiados pelos crentes veementemente], mesmo descrente, entendeu isso.



Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.