David Cloud
The Worldwide Flood
June 29, 2011
David Cloud, Fundamental Baptist Information Service, P.O. Box 610368, Port
Huron, MI 48061, 866-295-4143, fbns@wayoflife.org
A grande maioria
dos cristãos de hoje, até mesmo a maioria dos evangélicos, não acredita que o
dilúvio foi global. Isto por causa da apostasia do fim dos tempos e da
acomodação temerosa às modernas teorias evolucionárias.
Estamos certos de que o dilúvio foi global pelas seguintes razões:
A
Bíblia afirma claramente que o dilúvio dos dias de Noé foi global. O grande
detalhamento com o qual o dilúvio é descrito testemunha contra uma descrição
poética ou alegórica.
<<E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre
a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave
dos céus; porque me arrependo de os haver feito.>>
Gênesis 6:7
<<Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a
terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos
céus; tudo o que há na terra expirará.>>
Gênesis 6:17
<<Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra
quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra
toda a substância que fiz.>>
Gênesis 7:4
<<E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos. Quinze côvados acima prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos.>>
Gênesis 7:19-20
O dilúvio dos dias de Noé não foi meramente uma longa estação de chuva pesada.
Foi um grande dilúvio de águas do céu combinado com um dilúvio de águas de
baixo. As águas do céu chegavam de um enorme oceano [uma enorme camada] de
águas que tinham estado suspensas acima da terra [e da atmosfera, as águas
sobre a expansão], em forma de vapor, desde a semana da Criação (Gênesis 1:7).
O dilúvio de baixo chegava do <<grande abismo>>, que era um
oceano de águas abaixo da superfície da terra. As fontes do <<grande
abismo>> foram rompidas (Gênesis 7:1). Esta ação cataclísmica teria
resultado em gigantescas ondas que varreram sobre a terra.
As ondas gigantes produzidas por um só vulcão (Krakatoa) em 1883 apresentavam
pelo menos 100 pés (30 metros) de altura; viajando a 450 milhas por hora (720
quilômetros por hora) elas resultaram na morte de quase 40.000 pessoas; o
barulho da erupção pode ser ouvido a 3.000 milhas (4.800 quilômetros) de distância
(Simon Winchester, Krakatoa). Quando uma série de terremotos atingiu o Chile em
maio de 1960, o resultado foram ondas gigantes de pelo menos 50 pés (15m) de
altura e viajando a 525 milhas por hora (840km/h) causaram enormes danos no
Japão, um terço do caminho ao redor do mundo a partir de sua origem.
O dilúvio durou 40 dias e 40 noites (Gênesis 7:12; 8:2). Aos 40 dias as águas
atingiram sua maior altura, mas continuaram a prevalecer na Terra por mais 110
dias (Gênesis 7:24).
Se o dilúvio fosse local, Deus não teria instruído Noé a trazer todos os
animais para dentro da arca (Gênesis 6:19-20; 7:1-3).
Se o dilúvio fosse local, Deus poderia ter simplesmente instruído Noé a mudar
de lugar!
<<Todo o processo de construção de tal embarcação, envolvendo mais de
um século de planejamento e trabalho pesado, simplesmente para escapar de um
dilúvio local, dificilmente poderia ser descrito como qualquer coisa que não
seja absolutamente tola e desnecessária... Toda a história estaria à beira do
ridículo se o dilúvio fosse confinado a uma parte do Oriente Médio>>
(Whitcomb e Morris, The Genesis Flood).
Deus prometeu que não haveria mais dilúvio da forma como aconteceu nos dias de
Noé (Gênesis 9:11), mas têm ocorrido muitos grandes dilúvios locais, incluindo
aqueles que tem matado milhares.
Os seguintes exemplos são apenas alguns:
200.000 pessoas afogaram-se quando ondas gigantes varreram a baía de Bengal, em
1876.
3,7 milhões de pessoas se afogaram em uma inundação do rio Yangtzé na China, em
1931.
10.000 afogaram-se em inundações no Irã, em 1954.
100.000 afogaram-se devido a inundações no Delta do Rio Vermelho no Norte do
Vietnã, em 1971.
1.300 afogaram-se e 30 milhões ficaram desabrigados por enchentes de monção em
Bangladesh, em 1988.
3.000 afogaram-se na enchente do Yangtzé na China, em 1998.
5.000 afogaram-se na enchente e soterraram-se no deslizamento de terra na
Venezuela, em 1999.
2.000 afogaram-se em enchentes de monção na China, Índia, Nepal e Bangladesh,
em 2002.
2.000 afogaram-se em inundações de monção em Bangladesh, em Julho de 2004.
Pedro comparou o dilúvio dos dias de Noé com a destruição vindoura do mundo
inteiro pelo fogo (II Pedro 3:5-7).
<<Babilônios, Assírios, Egípcios, Persas, Hindus, Gregos, Chineses,
Frígios, Ilhéus de Fiji, Esquimós, Aborígenes, Americanos, Índios Brasileiros e
Peruanos, e na verdade todos os ramos de toda a raça humana, Semitas, Arianos,
Turanianos - - têm [, em suas] tradições, [relatos] de um grande dilúvio que
destruiu toda a humanidade, exceto uma família, e isto incutiu-se
indelevelmente na memória dos ancestrais dessas raças antes delas se separarem.
‘Todos esses mitos são inteligíveis apenas pela suposição de que algum
evento realmente ocorreu. Tal crença universal, não brotou de algum princípio
instintivo de nossa natureza, mas é baseado em um fato histórico’>>
(Halley’s Bible Handbook).
Embora contendo elementos mitológicos adicionados por mentes idólatras, as
histórias representam uma memória universal do dilúvio [relatado na Bíblia].
Centenas dessas histórias têm sido descobertas em 70 línguas através de todo o
mundo, e a grande maioria menciona a grande embarcação que salvou a raça humana
da extinção, 95% DESCREVEM O DILÚVIO COMO GLOBAL (Andrew Snelling, Earth’s
Catastrophic Past, v. 1, p. 99). O Dr. Snelling observa, <<...se
houve realmente um dilúvio que destruiu a humanidade, como a Bíblia ensina,
então as tradições universais de um dilúvio seriam exatamente o que esperaríamos
achar>> (p.104).
Modernistas teológicos afirmam que o relato bíblico é baseado nessas outras
histórias, tal como o Épico de Gilgamesh da Babilônia. Na verdade, é
óbvio que o relato bíblico é uma história verdadeira, com seus incríveis
detalhes, sua arca tendo as dimensões apropriadas para a viagem no mar, e sua
falta de bobagem politeísta. O Épico de Gilgamesh, por exemplo, diz que
os <<deuses>> quase morreram de fome durante o dilúvio e se
encolheram como cães com medo. Este também afirma que a arca foi um cubo
gigante, o qual teria sido uma forma absurda para um navio construído para
resistir a mares furiosos por um ano. Isto teria sido incontrolavelmente
instável. A arca bíblica por outro lado, era de 300 côvados de comprimento por
50 côvados de largura e 30 côvados de altura, a qual é similar à proporção de
grandes embarcações de alto-mar atuais, tais como os navios petroleiros e os
porta-aviões [a unidade de medida bíblica é o côvado, sendo que o côvado antigo
compreendia um intervalo entre 45 e 56 cm].
Toda a Terra é coberta por fácies ou camadas contínuas de rochas sedimentares
que tem características semelhantes. Cerca de três quarto da superfície terrestre
contém rochas sedimentares como o leito de rochas [lá embaixo,
sustentando a terra ou mar que lhe fique por cima], variando em espessura de
alguns metros a 12.000 metros ou mais.
<<Rochas sedimentares, em quase todos os casos, foram originalmente
formadas debaixo de água, geralmente por deposição [de sedimentos sólidos] após
transporte por águas de variadas fontes. Rochas sedimentares são produzidas por
fragmentos de rochas ou outro material [biológico] que existia em outro lugar,
e estava erodido ou dissolvido e que é redepositado neste local. Rochas
sedimentares resultam de água em movimento que estabelece camada sobre camada
por seleção hidrológica (arenito, siltito, xisto, calcário, etc.). Isto
significa que mais de 70% da crosta terrestre [foi ou] tem sido movida por um
grande movimento de água, dando forte evidência para o dilúvio>>
(Steve Carr, <<Evidence for the Flood>>, http://www.calvaryag.org/apologetics/apologetics_11-evidence_flood.htm
).
<<Este tipo muito específico de rocha [sedimentar] é encontrado
estendendo-se em uma faixa contínua começando no Oeste da Austrália, indo até o
Texas, Arkansas, Alabama e Mississipi, em seguida indo até a Irlanda do Norte
através da Inglaterra, tornando-se os famosos ‘White Cliffs’ [Penhascos
Brancos] de Dover. Continua no Norte da França, Dinamarca, Norte da Alemanha,
Sul da Escandinávia, Polônia, Bulgária e em seguida vai até a Geórgia na União
Soviética, e a costa Sul do Mar Negro>> (Ian Taylor, In the Minds
of Men, p. 65).
Derek Ager, professor de Geologia da Universidade de Swansea, Inglaterra, em
<<The Nature of the Statigraphic Record (1973), pressionou e
desafiou seus colegas geólogos evolucionistas com <<The Persistence of
Facies>>. Ager queria <<encontrar uma explicação antes que
os oponentes da evolução fizessem uso disto>>, mas, na verdade, isto
é evidência irrefutável do dilúvio de Gênesis.
Em todo o mundo existem gigantescos cemitérios fósseis que oferecem profundo testemunho para um dilúvio global.
ü O <<Burgess Shale>> na Colúmbia Britânica contém milhares de invertebrados marinhos, que foram preservados em primorosos detalhes, <<com partes moles intactas, frequentemente com alimento ainda em seu intestino>> (Andrew Snelling, Earth’s Catastrophic Past, v. 2, p. 537). É óbvio que eles foram enterrados de forma atípica e catastrófica.
<<O ‘Burgess Shale’ é, portanto, um enorme cemitério fóssil, formado por inúmeros animais vivendo no fundo do oceano sendo catastroficamente varridos em deslizamentos de terra gerados por correntes de turbidez, e enterrados quase instantaneamente nas camadas resultantes da enorme turbidez, para serem perfeitamente preservados e fossilizados>> (Snelling, p. 538).
ü O Ordoviciano de <<Soom Shale>> na África do Sul tem 10 metros de espessura e estende-se por centenas de quilômetros. Contém milhares de fósseis excepcionalmente preservados. O euripterídio ainda mostra <<apêndices de locomoção que são normalmente perdidos no início da decomposição após a morte>> e <<algumas massas de fibras musculares que operavam estes apêndices>> (Snelling, p. 538).
<<A evidência é claramente consistente com um enterro catastrófico de muitos milhares destes organismos ao longo de milhares de quilômetros quadrados, os quais implicam que o folhelho [<<Soom Shale>>] tem de ter sido catastroficamente depositado e coberto por mais sedimento antes que organismos escavadores pudessem destruir as laminações>> (Snelling, p. 539).
ü A Formação Calcárea Devoriana de Thunder Bay, em Michigan, tem 12 pés (3,60 metros) de espessura e estendesse por muitas centenas de milhas. Contém bilhões de fósseis que foram enterrados catastroficamente.
ü A Formação do Xisto Carbonífero em Montceau, na França Central, tem apresentado restos fossilizados de quase 300 espécies de plantas e 16 classes de animais. Possui escorpiões fossilizados com suas vesículas de veneno e picada preservadas.
<<Numerosas pegadas de anfíbios e répteis têm sido encontradas, completas com marcas de dedos e unhas, e linhas sinuosas produzidas por rastros de cauda na lama. Até marcas de gotas de chuva e marcas de ondulação [de água] tem sido encontradas, significando que o sepultamento e a litificação [petrificação] devem ter sido extremamente rápidos. Semelhantemente, a preservação de frágeis dobradiças em fósseis de moluscos bivalves sugere que estes animais não foram transportados após o sepultamento, mas foram sepultados abruptamente por rápida deposição de sedimento>> (Snelling, p. 540).
ü A Formação do Xisto Carbonífero em Francis Creek Shale, em Illinois, forma um cemitério fóssil contendo espécimes representando mais de 400 espécies e uma mistura de organismos terrestres, água doce e marinha. A preservação de detalhes de partes moles é evidência de rápido sepultamento.
ü O Triássico da Bacia do Mont San Giorgio, na Itália e Suíça, apresenta 300 pés (90 metros) de profundidade e 4 milhas de diâmetro (6.400 metros), contendo centenas de fósseis bem preservados de peixes e répteis. Detalhes de ossos delicados, espinhos bem minúsculos, e escamas são distintamente visíveis. Peixes fossilizados que contém embriões dentro de seus abdomens. O fóssil de Tanystropheus, um saurídeo de 4,5 metros com pescoço semelhante ao da girafa, contendo também restos de nascituros jovens.
<<Peixes, como tantas outras criaturas, não tornam-se naturalmente
sepultados desta forma, mas são geralmente devorados por outros peixes ou
decompostos depois de morrer. Além do mais, quando a maioria dos peixes
morre seus corpos flutuam. No ajuntamento fóssil na Bacia do Mont San Giorgio
estão alguns répteis indiscutivelmente terrestres, entre répteis marinhos e peixes.
Assim, para fossilizar todos esses peixes juntamente com os grande répteis
marinhos e terrestres, de modo que eles ficassem todos excelentemente
preservados, seria necessário um catastrófico fluxo de água para,
simultaneamente [e em curtíssimo intervalo de tempo], varrer todos estes
animais e sepultar todos eles em granulação fina de lama>>
(Snelling, p. 543).
ü A Formação Triássica Cow Brand, na Virgínia, também contém uma mistura de plantas, insetos e répteis terrestres, de água doce e marinha, que foram soterrados ao mesmo tempo em um enorme cemitério. <<Detalhes microscópicos estão preservados com grande fidelidade, e a resolução dos detalhes preservados é aproximadamente de 1 micrômetro>> (Snelling, p. 543).
ü A Formação Cretácea Santana, no Brasil [na Bacia do Araripe, onde os estados de Pernambuco, Piauí e Ceará se encontram], preserva fósseis de plantas e animais marinhos e terrestres, incluindo camarões, bivalves, peixes, tubarões, crocodilos, aranhas, rãs, tartarugas, dinossauros e pterossauros, incluindo pterodátilos com envergadura de mais de 9 pés (3,60 metros).
<<A preservação foi tão rápida e tão perfeita, que estruturas
tais como fibras musculares com bandeamento presente, algumas ultraestruturas
arranjadas, fibrilas, e até núcleos de células dispostas em fileiras
organizadas, foram fossilizados. Por baixo das escamas, pequenos pedaços de
pele são preservados e apresentam finas camadas de músculo e tecido conectivo.
Em um espécime fêmea, os ovários foram preservados com desenvolvimento de
óvulos em seu interior, e um óvulo até teve a gema fosfatizada. Muitos
espécimes demonstram a parede do estômago com todas as reticulações e
frequentemente com a última refeição ainda no estômago. Um espécime não tem
menos de 13 peixes no trato alimentar, com um número de camarões, que até tem
seus olhos compostos preservados com as lentes no lugar. Mas a
espetacular maioria de tecidos encontrados nestes espécimes de peixes são
as guelras, muitas tendo as artérias e veias preservadas, além das lamelas secundárias
intactas. ... Isto deixa claro, portanto, que o processo de fossilização
ocorreu momentos após o peixe ter morrido, e foi completado em apenas algumas
(provavelmente menos do que 5) horas>> (Snelling, p. 545).
ü Os Montes de Silwalki no Norte de Delhi, Índia, com 2.000 até 3.000 pés (600 até 900 metros) de altura e várias centenas de milhas de comprimento, são compostos de sedimento depositado por água e estão cheios de fósseis de animais terrestres.
Depósitos semelhantes de milhares de pés de altura são localizados na Birmânia
Central, e estão cheios de fósseis de grandes animais tais como o mastodonte,
hipopótamo, e boi, e ainda troncos de árvores
fossilizados.
ü A Formação Morrison cobre uma área de 1 milhão de milhas quadradas em três estados dos Estados Unidos e três províncias do Canadá, estendendo-se de Manitoba até Arizona, e de Alberta até o Texas. Ossos de dinossauros têm sido encontrados em centenas de locais, fossilizados juntos com peixes, tartarugas, crocodilos e mamíferos.
ü A Formação Green River, em Wyoming, Utah e Colorado, contém fósseis de palmeiras, sicômoros, carvalhos, choupos, ráfias do mar profundo, peixes-sol, arenques, jacarés, tartarugas, lagartos, rãs, cobras, crocodilos, aves, morcegos, besouros, moscas, libélulas, mariposas, borboletas, vespas, formigas, e outras plantas e animais terrestres e marinhos.
Um cemitério fóssil perto de Florissant, Colorado, contém fósseis de peixes,
aves, insetos, e centenas de espécies de plantas. Frutos e até flores tem sido
encontradas.
ü
A
formação de leitos de lignita [um tipo de carvão mineral] de Geiseltal,
na Alemanha, contém <<uma complexa mistura de plantas e insetos de todas
as zonas climáticas e todas as regiões reconhecidas da geografia de plantas ou
animais>>. Folhas foram tão bem preservadas que os tipos alfa e beta da
clorofila podem ser reconhecidos.
<[Também estão preservadas] partes moles de insetos: músculos, cório,
epiderme, queratina, pigmentos de coloração animal como melanina e lipocromo,
glândulas, e conteúdos intestinais. Bem preservados pedaços de cabelo, penas e
escamas... conteúdo estomacal de besouros, anfíbio, peixes, aves e mamíferos...
Fungos foram identificados em folhas e os pigmentos vegetais originais,
clorofila e coproporfirina, foram encontrados preservados em algumas das folhas>>
(N. O. Newell, <<Adequacy of the Fossil Record>>, Journal of
Paleontology, 1959, 33:496).
Estes são exemplos dos enormes cemitérios fósseis que cobrem a Terra e que dão
evidência do dilúvio bíblico.
Esqueletos
de baleias foram encontrados a 440 pés (132 metros) acima do nível do mar no
Norte do Lago Ontário, 500 pés (150 metros) acima do nível do mar em Vermont, e
600 pés (180 metros) acima do nível do mar em Montreal. Um esqueleto de baleia
foi encontrado no topo da Montanha Sanhorn, na costa do Ártico, a 3000 pés (900
metros) de altura e a 1 milha (1600 metros) de altura na faixa costeira da
Califórnia.
Aglomerados gigantes de ostras fossilizadas foram encontrados em cima da
Cordilheira dos Andes na América do Sul [a mais de 6000 metros de altura?].
Fósseis de moluscos foram encontrados até mesmo no cume do Monte Everest [8.848
metros de altura]. Muitos fósseis de amonites [animais marinhos da Classe Cephalopoda],
alguns com diâmetro superior a 6 pés, podem ser vistos a 12.000 pés [3.600
metros] de altura nos Himalaias no Rio Kali Gandaki, no Nepal (http://library.thinkquest.org/10131/geology_visual.html/
). Eu comprei um belo fóssil de amonite em Kathmandu que veio desta região.
Assim, exatamente com a Bíblia fala, no passado, as águas do dilúvio cobriram
as montanhas.
Questão: Havia água
suficiente para cobrir a Terra?
Céticos
tem desafiado o dilúvio bíblico com o argumento de que não havia água
suficiente para cobrir a Terra até o topo das montanhas. Este desafio tem sido
refutado por cientistas que creem na Bíblia [e que os relatos apresentados em
Gênesis são fatos históricos].
<<Sabemos
agora, com certeza, que a Terra tem água suficiente para desencadear um dilúvio
global. Foi calculado que se a superfície da Terra fosse completamente plana,
com as montanhas abaixadas e as bacias oceânicas aterradas, as águas teriam
coberto a Terra com uma profundidade superior a 8.000 pés (2.400 metros). Mas
existe água suficiente para cobrir uma montanha de 29.035 pés (8710 metros, o Himalaia)?
A chave é lembrar que o dilúvio não tinha que cobrir a Terra atual, mas tinha
que cobrir a Terra pré-diluviana, e a Bíblia ensina que o dilúvio reestruturou
totalmente a Terra. ‘Pelas quais coisas [II Pedro 3:3-5] pereceu o mundo de
então, coberto com as águas do dilúvio’ (II Pedro 3:6). [O relevo suave de
antes do dilúvio] foi-se para sempre! A Terra de hoje é resultado de uma
alteração radical causada por um evento global. O dilúvio realizou trabalho
geológico abundante. Erodindo sedimentos aqui, redepositando eles ali,
empurrando pra cima os continentes e elevando platôs, desnudando terrenos,
etc., tanto que a Terra hoje é bastante diferente de antes. Hoje, até mesmo
cadeias de montanhas surgiram de elevações do leito do mar. O Monte Everest e a
cadeia do Himalaia, juntamente com os Alpes, as Montanhas Rochosas, os
Apalaches, os Andes, e muitas outras montanhas pelo mundo são compostas de
sedimentos do fundo oceânico, e são repletas de fósseis marinhos depositados
pelo dilúvio. Essas faixas de rochas cobrem uma área extensiva, incluindo muito
da Ásia. Elas deram todas as indicações de resultarem de um cataclísmico
processo hidrológico. São os tipos de depósitos que esperaríamos como resultado
de um dilúvio global, o dilúvio dos dias de Noé. No fim do dilúvio, depois de
sequências espessas de sedimentos acumulados, o subcontinente Indiano
evidentemente colidiu com a Ásia, ‘amassando’ os sedimentos e estabelecendo
montanhas. Hoje elas estão como faixas gigantes, dobradas e fraturadas, de
sedimentos do fundo oceânico em altas elevações. Não, o dilúvio de Noé não
cobriu os Himalaias. Formou eles!>> (John Morris,
Ph. D., <<Did Noah’s Flood Cover the Himalayan Mountains?>> http://www.icr.org/index.php?module=articles&action=view&ID=520/
).
Foi um <<drástico rearranjamento da topografia terrestre, com
massas de terras continentais surgindo das águas, e com bacias oceânicas se
aprofundando e se ampliando para receber águas drenadas para fora das terras.
...De alguma maneira, estas grandes cavernas subterrâneas, não mais
pressurizadas desabaram, e elevações superficiais afundaram
correspondentemente. Uma vez que estas, principalmente sob o continente
antediluviano, serviram como reservatórios de armazenamento para seus rios, e
uma vez que estes continentes foram por este tempo essencialmente aplainados
por erosão da inundação, isto significa que elas agora se tornaram os fundos
das bacias oceânicas>> (Henry Morris, The Genesis Record).
Você pode desacreditar da Bíblia se quiser, mas não pode dizer que não há
evidências de que isto é verdade nem dizer que a fé bíblica é cega.
Como Pedro
predisse, há um cruel ataque sobre o relato bíblico do dilúvio global nos
<<últimos dias>> (II Pedro 3:3-7).
Por esta
profecia aprendemos que os <<últimos dias>> começaram, em sentido
especial, no século XIX, já que antes até mesmo secularistas e cientistas
acreditavam que Deus criou o mundo e que houve um dilúvio global. Em 1930,
Merson Davies observou: <<Temos que lembrar que, há 100 anos, tal
preconceito acentuado contra a aceitação da crença no dilúvio não existia>>
(<<Scientific Discoveries and Their Bering on the Biblical Account of
the Noachian Deluge>>, Journal of the Transactions of the Victoria
Institute, v. LXII, p. 62,63).
Nos
séculos XVII e XVIII, por exemplo, eruditos [cientistas professores] de
Cambridge acreditavam universalmente em um dilúvio global e escreviam sobre
isto (p. ex., Thomas Burnet’s A Sacred Theory of the Earth; John
Woodward’s An Essay Toward a Natural Theory of the Earth; Willian
Winston’s A New Theory of the Earth); mas nos dias de Charles Darwin
eles, em grande parte, abandonaram esta posição por uma visão uniformitarianista
da geologia.
O ataque
sobre o dilúvio global tem sido tão generalizado que tem afetado muitas escolas
‘evangélicas’.
<<...Hoje,
mais e mais estudiosos e líderes ‘evangélicos’ têm feito concessões, têm
discretamente ‘suavizado’ os primeiros capítulos de Gênesis e os relegados a
mito e lenda, ou simplesmente os tratando como irrelevantes>> (Andrew
Snelling, Earth’s Catastrophic Past, v. 2, p. 102).
Kem Ham,
fundador da <<Answer in Genesis>> [Respostas em Gênesis], documentou
esta descrença disseminada, no livro <<Already Compromised>>
[Já Comprometidos] (2011).
No volume
1 de Earth’s Catastrophic Past, Andrew Snelling, Ph. D. em Geologia,
responde os desafios de secularistas, teólogos liberais e evangélicos que fazem
concessões sobre o relato bíblico do dilúvio. Ele observa: <<Aqueles que
promovem a visão de um dilúvio local têm aparentemente tentado superar uns aos
outros em seus esforços para retratar o suposto absurdo no relato
bíblico>> (p. 125).
Snelling mostra que a água teria sido suficiente para cobrir a Terra até a
altura descrita pelas Escrituras. Ele mostra [também] que a arca foi suficiente
para comportar todos os tipos de animais (não conforme a contagem das modernas
espécies, mas com a contagem dos verdadeiros gêneros bíblicos, que em
hebraico é baramin). Ele demonstra que teriam sido no máximo cerca de
16.000 animais na arca (com um tamanho médio de um pequeno rato). Ele demonstra
que as plantas poderiam ter sobrevivido ao dilúvio global e que os peixes
poderiam ter sobrevivido à mistura de água doce e salgada. Demonstra ainda que
não estaria além da capacidade de algumas pessoas cuidarem dos animais. Também
demonstra que os animais poderiam ter repovoado a Terra inteira desde o dilúvio
e discute em particular a questão dos marsupiais na Austrália (fósseis de
marsupiais tem sido encontrados na Europa, África, América do Norte e do Sul).
Autor: David Cloud
Tradutor: Natanael Monroe Bezerra, dez.2012.
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