"Se uma casa estiver dividida contra si mesma, tal casa não
poderá subsistir" (Marcos 3:25).
Evolucionistas defendem vigorosamente sua casa
contra estranhos, mas brigam ruidosamente entre si dentro da mesma. Neste artigo
apresentamos uma coletânea de recentes citações de evolucionistas, atacando
diferentes aspectos de suas próprias teorias básicas. A fim de que nós não
sejamos acusados de citações fora do contexto, enfatizamos que cada pessoa
mencionada é convictamente evolucionista, embora suas notas façam-no parecido
com um criacionista.
A base do conceito evolucionário
para a origem do universo é a teoria do Big Bang (Grande Explosão), contudo
muitos astrônomos eminentes, de um modo geral, a rejeitam.
Ambos os modelos, do Big Bang e da parte
teórica das partículas elementares da física, contam com alto número de
suposições especulativas.1
Mas se não houvesse o Big Bang, como e quando o universo teria se iniciado?...
(Hannes) Alfven responde [falando sobre a teoria do Big Bang]: "É somente
uma fábula que tenta dizer como surgiu o
universo..."2
Um argumento para o Big Bang é o "desvio para o
vermelho" mas Halton Arp e outros importantes astrônomos dizem "não."
(Arp) insiste que os
quasares, por exemplo, com seus grandes desvios para o vermelho, pareceriam ser os
mais distantes objetos no universo, mas que no momento não estão mais distantes
do que as galáxias ... 3
É comumente declarado que vida
evoluiu da não-vida química, por um processo puramente naturalístico. Porém, um
importante cientista deste campo diz: "No presente todas as discussões de teorias
e experimentos sobre o princípio, em um ou outro campo, acabam em um
beco-sem-saída ou em uma confissão de ignorância... O problema é que o principal
processo evolucionário das moléculas prebióticas para as progenóticas não tem
sido provado pelas experiências, e que as
condições nas quais estes processos ocorreram não são
conhecidas."4
A base das teorias
darwinista e neodarwinista da evolução argumenta que novas espécies são
desenvolvidas por uma seleção natural de variações ao acaso, isto para apoiar
mudanças ambientais. Muitos evolucionistas hoje, porém, estão rejeitando o
darwinismo, apesar deles ainda se apegarem à evolução. Um desses cientistas é
Kenneth Hsu.
"A lei da
seleção natural não é, eu acredito, ciência. É uma ideologia, e uma ideologia
abominável, e em muito tem interferido em nossa habilidade de perceber a
história da vida com claridade, bem como tem interferido em nossa habilidade de
ver outros com tolerância... A lei da sobrevivência do mais apto pode ser,
conseqüentemente, uma tautologia na qual aptidão é definida pelo fato da
sobrevivência, não por critérios independentes que formariam a base para a
predição."5
Muito barulho tem sido
feito sobre as pegadas fósseis em Laetoli na Tanzânia, datadas de 3,5 milhões de
anos de idade, supostamente provando que os ancestrais humanos
australopitecíneos andaram eretos.
Mas o primeiro estudo detalhado do porte e
pegadas de pessoa moderna que anda descalça indicou que marcas de Laetoli são
muito parecidas com aquelas do Homo sapiens e provavelmente não foram
produzidas pelos parentes de Lucy, declarou Russell H. Tuttle, da Universidade
de Chicago.6
Deveria ser óbvio que estas pegadas foram
feitas por seres humanos verdadeiros; a única razão para rejeição deste fato é o
adotado 3,5 milhões de anos de idade, um extenso tempo antes do homem ter
supostamente evoluído.
O registro fóssil tem
sido tradicionalmente considerado a melhor evidência para a evolução, mas a
completa falta de verdadeiras formas transicionais continua a ser um
embaraço.
Se fôssemos
aguardar encontrar os predecessores ou intermediários entre suas maiores taxas,
seria nas rochas do velho Precambriano para o Ordoviciano, quando o maior volume
de taxas de animais do mundo evoluiu. Até agora similaridades transicionais são
desconhecidas ou não confirmadas por qualquer dos filos ou classes então
existentes.7
"Concluímos que... nenhuma das contenciosas
teorias da variação evolucionária a nível de espécies, gradualismo filético ou
equilíbrio pontuado, parecem aplicáveis à origem de novos grupos de
seres."8
Evolucionistas parecem
ser incapazes de compreender a anomalia no baixo índice de formação de espécies
versus o alto em extinção. O índice de hoje (de extinção) pode ser estimado
através de várias técnicas analíticas para ser um mínimo de 1000, e
possivelmente vários milhares de espécies por ano... Normalmente leva dezenas de
milhares de anos para que um vertebrado terrestre ou uma nova espécie de planta
se desenvolva completamente, e já as espécies com rápido índice de
transformação, notadamente os insetos, usualmente requerem séculos, se não
milênios, para gerar nova espécie?
Então, como já foi observado, nenhuma nova
espécie está sendo agora formada. Parece que a evolução, se é que existe tal
coisa, está indo numa direção errada!
Embora a história da
terra e da vida, por muito tenha sido interpretada pelo axioma uniformitariano:
"o presente é a chave para o passado," mais e mais geólogos estão retomando ao
catastrofismo.
Nossa
ciência está tão embaraçada com o conceito uniformitariano que projeta o moderno
sistema Terra/Vida como o modelo primário para a
interpretação da evolução e extinção das espécies nos antigos ecossistemas.
Datação paleoambiental detalhada mostra-nos que o passado é chave para o
presente, não vice-versa.10
Uma das chaves
para a evidência de uma extensa idade é a da interpretação uniformitariana dos
"evapóritos"... mas este termo real é ilusório.
Em referência aos "evapóritos"... o termo reivindica a
pergunta do que significa dessecação. Para esclarecer, geólogos precisam de um
novo termo; a saber "precipitado", rochas criadas por precipitação.
Conseqüentemente rochas de fácies evaporíticas poderiam ser... precipitados,
depositadas pela precipitação de uma solução super-saturada.11
Precipitação
é, é claro, um processo muito mais rápido do que evaporação.
Evolucionistas
censuram fortemente os criacionistas quando estes apontam, historicamente, as
evidências malévolas do evolucionismo. Muitos evolucionistas, contudo,
reconhecem este fato.
"... nós fomos vítima de uma ideologia social cruel, que ensina
competição entre indivíduos, classes, nações ou raças como sendo uma condição
natural da vida, e que também é natural que o superior despoje o inferior. Desde
o século passado em diante esta ideologia tem sido ensinada como sendo uma lei
natural da ciência, o mecanismo da evolução, o qual foi formulado mais
poderosamente por Charles Darwin, em 1859 ..." 12
(Robert Proctor) mostra como as maiores sociedades alemãs de
antropologistas físicos colaboraram com o programa da SS de higiene da raça,
ajudando a criar uma política racial... Eugene Fischer, o mais eminente
antropologista físico da Alemanha, considerado por muitos como o fundador da
genética humana, foi pessoalmente um ajudador destes esforços... Mas certamente
antropologistas físicos americanos falaram claramente contra a Nazi-perversão de
sua ciência? Não!13
Criacionistas não são
os únicos que encontram dificuldades para ter confiança nas instituições
científicas. Já evolucionistas que não se conformam com o ponto de vista da
maioria sobre o dogma evolucionário até certo ponto, encontram esta mesma
intolerância, embora o assim chamado processo de "inspeção meticulosa". Um dos
mais eminentes astrônomos modernos, vencedor de um prêmio Nobel, é Hannes Alfven,
que aderiu a uma alternativa cosmológica para o Big Bang (Grande Explosão). Aqui
está o seu testemunho (laureado com o Nobel pela submissão ao estabelecimento
científico!).
"... tem
me dado uma séria desvantagem. Quando descrevo o fenômeno de acordo com este
formalismo, mais revisores não entendem o que eu digo e jogam fora meus artigos
".14
Mas o argumento "todas as pessoas
inteligentes concordam que..." (com a tácita adição de que por não concordarem
com sua demonstração, você seja um excêntrico) não é um argumento válido na
ciência. Se publicações científicas sempre foram decididas pelas apurações do
Gallup e não por argumentos científicos, muito cedo a ciência será petrificada
eternamente.15
Por razão de espaço,
estas citações têm algumas partes abreviadas mas elas fazem representar
completamente (de forma parcial) as opiniões dos respectivos autores. É óbvio
que evolucionistas se digladiam vigorosamente entre eles mesmos, embora
apresentem uma sólida fachada quando estão lutando contra criacionistas.
Possivelmente, a combinação de ataques externos por criacionistas, com os
internos entre os evolucionistas causará eventualmente o colapso da casa de
palha da evolução. Apesar de tudo, ninguém tem visto evolução real em ação, e
ninguém sabe como funciona, então seu fundamento é muito fraco. Algum dia será
dito: "...e assopraram os ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande
a sua queda" (Mateus 7:27).
1. R.L. Oldershaw, "The Continuing Case for a Hierarchical Cosmology", Astrophysics and Space (v. 92, 1983), p. 354.
2. E. J. Lerner, "The Big Bang Never Happened," Discover (v. 9, June 1988), p. 78,. Astrônomo sueco Alfven, que tem um Prêmio Nobel em Física, defende que o Universo sempre tem sido essencialmente o mesmo.
3. John Horgan, "Big-Bang Bashers", Scientific American (v. 257, September 1987), p. 22.
4. Dose, Prof. Dr. Klaus, "The Origin of Life; More Questions than Answers", Interdisciplinary Science Reviews (v. 13, n. 4, 1988), p. 348. Dose é Diretor do Institute for Biochemistry, Universidade de Gutemberg, Alemanha.
5. Kenneth J. Hsu, "Is Darwinism Science?" Earthwatch (March 1989), p. 17. Hsu é o Diretor da Earth Science no Swiss Institute of Earth Sciences.
6. Bruce Bower, "A Walk Back Through Evolution," Science News (v. 135, April 22, 1989), p. 251.
7. J. W. Valentine and D. H. Erwin, "The Fossil Record," in Development as an Evolutionary Process (lias, 1987), p. 84.
8. Ibid, p. 96. Valentine é um geólogo da U. C. Santa Barbara, Erwin, no Estado de Michigan.
9. Normal Myers, "Extinction Rates Past and Present," Bioscience (v. 39, January 1989), p. 39.
10. Eric Kauffman, "The Uniformitarian Albatross," Palaios (v. 2, n. 6, 1987), p. 531.
11. Robert S. Dietz and Mitchell Woodhouse, "Mediterranean Theory May Be All Wet," Geotimes (v. 33, May 1988), p. 4.
12. Kenneth J. Hsu, op cit, p. 15.
13. Matt Cartmill, "Misdeeds in Anthropology," Review of Bones, Bodies, Behavior: Essays on Physical Anthropology (Wisconsin University Press, 1988). Science (v. 244, May 19, 1989), p. 858.
14. Hannes Alfven, "Memoirs of a Dissident Scientist," American Scientist (v. 76, May-June 1988), p. 250.
15. Ibid, p. 251.
Copiado da Sociedade Origem e Destino ( http://www.origemedestino.org.br
)
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