NVI – Esboço de Crítica à Crítica do Prof. Carlos Oswaldo Pinto ao Folheto “Expondo os Erros da NVI” do Pr. Emídio Viana




O folheto “Expondo Os Erros Da NVI / NIV (também das Almeida Revisada, Almeida Atualizada, Viva, Linguagem de Hoje) - Folheto Esclarecedor”, de responsabilidade do Pr. Emídio Viana, foi publicado em 1999. Sua versão revisada pode ser encontrada em http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/ExpondoErrosNVI-Jun2000-Emidio.htm

A resposta “O Difícil Caminho Em Busca de Uma Melhor Tradução”, do Professor Carlos Oswaldo Pinto, saiu no final de 1999 e pode ser encontrado em http://www.sbibrasil.org.br/nvi2.htm e em http://www.uol.com.br/bibliaworld/nvi/artigo01.htm.

Tal resposta do Professor Pinto foi mais completamente analisada e refutada pelos irmãos José Pedro Almeida Monteiro (http://www.zeuekela.hpg.com.br/Paginas_Pessoais/1/expoerrososwaldo.htm e http://solascriptura-tt.org/BibliologiaTraducoes/NVI-ExpondoErrosOswaldo-Pedro.htm) e (Nome de autor omitido a seu pedido) (http://home.mweb.co.za/en/enoque/).

Aqui faremos apenas um esboço (que talvez, algum dia, tomaremos o tempo de completar) de resposta a somente alguns pontos específicos adicionais.







Professor Carlos Oswaldo Pinto:
<< O manuscrito que Erasmo usou para o livro de Apocalipse, tomado de empréstimo ao erudito humanista Johann Reuchlin, não continha Apocalipse 22:16-21, que Erasmo retroverteu do latim para o grego!>>


Resposta:
- Nem Erasmo, nem nenhum dos seus parentes, nem nenhum dos seus amigos, nem nenhum dos (amigos ou inimigos) que viveram próximo a ele, nem a sua editora, isto é, TODOS que poderiam ser testemunhas oculares e merecedoras de crédito, jamais disseram nem reconheceram tal acusação! Tudo é mera conjectura, invenção (de inimigos! inimigos distanciados!) sem nenhuma sombra de prova! Repetimos: quem poderá provar ou apresentar evidências sólidas de que Erasmo trapaceou????
- Durante sua vida, Erasmo teve pleno acesso a muitos manuscritos de Apocalipse, e tinha excelentes contatos com bibliotecas, portanto ele pode perfeitamente ter copiado, ter tido ou ter obtido cópia do texto grego desses 6 versos.
- Seria absolutamente impossível uma tradução latim -> grego não diferir dos outros manuscritos gregos em nenhuma palavra, ordem delas, letra, acentos! Traduza algo do português para o inglês, depois peça a alguém para traduzir do inglês para o português, e veja como aparecerão diferenças!

Professor Carlos Oswaldo Pinto:
<< Talvez o autor de E.E. acredite que a inspiração das Escrituras se estenda também à tradução que Erasmo fez dessa porção de Apocalipse. Afinal, ele afirma que “Deus preservou sua Palavra através do Textus Receptus.”
Infelizmente para o autor de E.E. o próprio Erasmo revela uma predileção por manuscritos mais antigos, pois afirmou ter usado vetustissimis simul et emendatissimis (“os manuscritos mais antigos e mais corretos”). Conquanto isso não seja uma garantia de que “quanto mais velho melhor,” revela que mesmo o editor do TR tinha a preocupação de buscar os textos mais fidedignos. O fato de ter introduzido variantes em sua primeira edição sugere que deve tê-los encontrado. Isso levanta a pergunta: “Qual das edições de Erasmo deveria ter sido tomada como base para o TR?” >>


Resposta: Pr. Carlos, isto é tentar usar uma cortina de fumaça:
- A diferença entre a última e a primeira edição do texto de Erasmo é na ordem de 100 a 200 palavras, mas a grande maioria das diferenças são meras correções de pequenos erros tipográficos.
- Já a diferença do TC para o TR é terrivelmente maior (envolvendo na ordem de dezenas de milhares de palavras) e terrivelmente mais grave (envolvendo centenas ou milhares de diferenças que, cada uma de per si, gravemente afetam doutrinas cardeais da Bíblia!

Professor Carlos Oswaldo Pinto:
<< 2 Tessalonicenses 2:8. Esta passagem está alistada como umas das “gravíssimas contradições.” A NVI é acusada de contradizer Apocalipse 19:20 ao traduzir aqui o verbo grego ajnalovw  ou ajnalivskw por “matará”. Ora, esse verbo indica “consumir “ ou “destruir” em Lucas 9:54 (idéia de consumir com fogo) e em Gálatas 5:15 (sentido figurativo). Assim sendo, especialmente em vista de Lc 9:54, a tradução da NVI é aceitável e não configura contradição. Como explicar a tradução “desfará” da Almeida Fiel? O problema postulado em Ap 19:20 é facilmente respondido pelo fato de o anticristo e o falso profeta serem lançados no lago de fogo já dotados do tipo de vida (=existência) que lhes permita sofrer, sem serem consumidos ou aniquilados (o que aconteceria se fossem lançados em corpos naturais num lago de fogo literal, que, presumo, seja a crença do autor de E.E.) a eterna pena de sua rebeldia contra Jesus Cristo.>>


Resposta:
- A explicação óbvia é que, do mesmo modo que os crentes vivos na ocasião do arrebatamento dos salvos na dispensação das igrejas nunca experimentarão a morte física (seus corpos serão 'transformados' em corpos-eternos-e-para-glorificação, não sendo 'ressuscitados uma fração de segundo após morrerem'), assim também o anticristo e o falso profeta nunca experimentarão a morte física, mas sim experimentarão o terror de terem seus corpos 'transformados' em corpos eternos-e-para-condenação, sem passarem pela a morte física.
- Simplesmente, não temos o direito de usar a palavra 'matará' onde Deus usou uma palavra diferente, que só significa consumirá, gastará até o fim, destruirá, esgotará.

- Sua tentativa de explicação de Ap 19:20 não se enquadra com nenhum verso das Escrituras: nunca os perdidos são ditos estarem “vivos” depois da morte física. Os perdidos mortos existem, sim. Estão conscientes, sim. Mas nunca se diz que vivem ou viverão! A NVI conflita com Deus, leia e creia:

20  E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados VIVOS no lago de fogo que arde com enxofre. 21  E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes. (Apocalipse 19:20-21)

12  E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. 13  E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. 14  E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. (Apocalipse 20:12-14)

Professor Carlos Oswaldo Pinto:
<< 1 João 5:7-8. Esta controvertida passagem foi alistada como um ataque da NVI contra a doutrina da Trindade. O autor de E.E. compara a NVI à bíblia dos Testemunhas de Jeová, utilizando mais uma vez o golpe baixo da culpa por associação. Será que gostaríamos de basear nossa crença da doutrina da Trindade numa passagem que não constava da primeira edição do TR (1516, que o autor de E.E. declara reconhecer como o seu TR, p. 1 do documento) >>


Resposta: Pr. Carlos, isto é tentar usar uma cortina de fumaça:
- O folheto nunca disse que é a primeira edição de Erasmo (1516) que consideramos o TR perfeito.
- A diferença entre a última e a primeira edição do texto de Erasmo é na ordem de 100 a 200 palavras, mas a grande maioria das diferenças são meras correções de pequenos erros tipográficos.
- Já a diferença do TC para o TR é terrivelmente maior (envolvendo na ordem de dezenas de milhares de palavras) e terrivelmente mais grave (envolvendo centenas ou milhares de diferenças que, cada uma de per si, gravemente afetam doutrinas cardeais da Bíblia!)

Professor Carlos Oswaldo Pinto:

<<       Ele afirma ainda que “o rodapé da NVI tem duas grandes inverdades.” Quais seriam elas? O aparato crítico do Greek New Testament da United Bible Society (26a edição de Nestle) indica que a Comma aparece em vgmss,  o que indica que a afirmação da NR da NVI é correta. O aparato indica ainda que  os manuscritos gregos que contém a Comma são os seguintes: 221, 2318 (61, 88, 429, 629, 636, 918 também são alistados como contendo pequenas variações), >>


Resposta:
- Mesmo que só houvesse 1 ms sobrevivente (e há bem mais), perguntaríamos: E daí? Por que os mss fiéis teriam que sobreviver fisicamente até hoje?
- O número de mss sobreviventes ou a antiguidade de 1 deles não são critérios todo-poderosos. O que é o critério definitivo é: Qual o texto que foi usado incessantemente e por verdadeiros crentes (isto exclui os papas, claro), particularmente na extraordinária obra de Deus na Reforma, e nos séculos de ouro tipificados pela igreja de Filadélfia, antes de entrarmos, em fins do século 18**, no período tipificado pela igreja de Laodicéia.
- Daí, o que foi usado por todos os "protestantes" de todos os quadrantes da terra, desde a Reforma até recentemente, é que é a Palavra de Deus, e ponto final.
- Por que o homem não se contenta com um padrão absoluto? Por que revisionismo incessante? Por que a onda interminável dos TC's, e até mesmo por que a onda interminável dos T.Maj's.? Não haverá fim do se fazer novos textos gregos? Do se ganhar dinheiro e outras vantagens por incessantemente se fazer novas traduções baseadas nestes novos textos, não haverá fim?
- Mas há pelo menos 11 manuscritos gregos sobreviventes.!!!: Além destes 8 manuscritos gregos sobreviventes citados pelo Pastor Carlos, há ainda 3 manuscritos:
Minúsculo 2473 (ano 16??, segundo http://www.geocities.com/riversoflife21c/comma.html . Ver também Nestle-26) ,    Minúsculo 635 (D.A. Waite atribui a ano 10??, Bruce Metzger a ano 16??, que diferença !!!), 
Minúsculo ω (Omega) 110 (Codex Ravianus (também chamado Berolinensis), copiado em 11??, algumas correções feitas em ano 13??. Ver Aland-3 p. 824 e Bruce Metzger). Este manuscrito é indisputado, é fortíssima prova em Grego.
- Além disso, haviam 9 manuscritos mais, na época da Reforma:
Codex Britanicus: Esteve nas mãos de Erasmo e tudo indica que foi daí que Erasmo copiou 1João 5:7-8, não copiou do Codex Montfort (61). (Mas alguém, após a morte de Erasmo, perdeu ou destruiu ou vendeu ou escondeu o Codex Britanicus... Hoje, ninguém sabe dele.)
Manuscrito copiado pelo Complutensian Polyglott (1514, pela Igreja Católica Romana), em 1João 5:7-8. A coluna em Grego do Complutensian traz o Parêntese Joanino exatamente igual ao TR que ainda estava por ser impresso. Claramente é impossível que as exatas palavras tenham sido "destraduzidas" a partir do Latim, e há fortes indícios que não foram copiadas do Codex Ottobonianus, mas sim de um manuscrito grego que terminou por desaparecer.
7 dos 16 manuscritos de Stephens continham o Parêntese Joanino (confirmado por John Gill, que os examinou pessoalmente) (Mas alguém, após a morte de Stephens, perdeu ou destruiu ou vendeu ou escondeu os manuscritos... Hoje, ninguém sabe deles.)
.

De qualquer modo, parte das informações do folheto do Pr. Emídio e do meu livro devem-se a uma contagem errada feita pelo Dr. Donald A. Waite no seu livro (alguns manuscritos tem 2 e até 3 nomes, daí Dr. Waite atrapalhou-se e contou 20 manuscritos existentes até nossos dias, quando parecem ser apenas 11). Por isso, tanto no meu livro quanto na cópia do Folheto que está no meu site, vou retirar a parte “o rodapé da NVI tem duas grandes inverdades.”

Professor Carlos Oswaldo Pinto:
<<
I. Howard Marshall, em seu comentário sobre as epístolas de João, embora apresentando uma lista ligeiramente diferente, afirma: “Nenhum desses é anterior ao século XIV.” >>


Resposta:
- Ver nossa resposta acima.
- Mesmo que a acusação fosse verdade (mas não o é), perguntaríamos: E daí?
- A defesa da NVI constitui uma inverdade: O minúsculo 635 é datado do ano 10?? (segundo Waite); 110 é datado por alguns como de ano 11??; 88mg é datado do ano 1150, 221mg é datado do ano 12??

Professor Carlos Oswaldo Pinto:
<<
A passagem não é citada por qualquer dos pais gregos, >>


Resposta:

- Mesmo que a acusação fosse verdade (mas não o é), perguntaríamos: E daí?
- O critério definitivo é: qual foi o texto que foi usado incessantemente e por verdadeiros crentes?
- A defesa da NVI, afrontando as Bíblias do TR desde a Reforma, constitui uma inverdade, pois a passagem é citada por pelo menos 12 pais: Tertuliano 200 DC (cedíssimo!!!!), Cipriano 250 DC., Prisciliano 350, Idacius Clarus 350, Atanásio 350, Concílio de Cártago 415 DC, os africanos Vigilius Tapensis + Victor Vitensis + Fulgentius 450-530, Cassiadoro 500, Agostinho, Jerônimo.




Professor Carlos Oswaldo Pinto:

<< e sua primeira aparição em grego é num relatório conciliar de 1215.>>


Resposta:
- Ver nossa resposta acima.
- Mesmo que a acusação fosse verdade (mas não o é), perguntaríamos: E daí?
- O critério definitivo é: Qual o texto que foi usado incessantemente e por verdadeiros crentes, particularmente na extraordinária obra de Deus na Reforma, e na época tipificada pela igreja de Filadélfia (até fins de 18**).
- Mas a defesa da NVI, e ofensa às Bíblias do TR desde a Reforma, constitui uma inverdade, pois o ms. 88 é datado de 1150, o ms. 635 de 10**. Ademais, o Lecionário grego "Apostolos" (do ano 4??) tem o Parêntese Joanino.

Professor Carlos Oswaldo Pinto:

<< Nenhuma outra das antigas versões do Novo Testamento a contém, exceto a versão latina ...>>


Resposta:

- Mesmo que a acusação fosse verdade (mas não o é), perguntaríamos: E daí?
- O critério definitivo é: Qual o texto que foi usado incessantemente e por verdadeiros crentes, particularmente na extraordinária obra de Deus na Reforma, e na época tipificada pela igreja de Filadélfia (até fins de 18**).
- Mas a defesa da NVI (e ofensa às Bíblias do TR desde a Reforma) constitui uma inverdade, pois a passagem está em pelo menos 3 versões antiqüíssimas, além da Vulgata: a Siríaca ou Peshita (traduzida em 150 DC); a Bíblia dos Valdenses (tradução feita em 150 DC), a Speculum (550 DC).




Professor Carlos Oswaldo Pinto:

<<[embora não apareçam] nas formas mais antigas da Ítala e na edição da Vulgata feita pelo próprio Jerônimo ... a referência definida mais antiga é feita no Liber Apologeticus do escritor espanhol Prisciliano (ob. c. 385).”[1] >>



Resposta:

- Mesmo que a acusação fosse verdade (mas não o é), perguntaríamos: E daí?
- O critério definitivo é: Qual o texto que foi usado incessantemente e por verdadeiros crentes, particularmente na extraordinária obra de Deus na Reforma, e na época tipificada pela igreja de Filadélfia (até fins de 18**).
- Mas a defesa da NVI (e afronta às bíblias do TR desde a Reforma) constitui uma inverdade, pois a passagem foi citada por Tertuliano 200 DC (cedíssimo!!!!), e Cipriano 250 DC.




Professor Carlos Oswaldo Pinto:

<< Erros Textuais que Comprometeriam a Doutrina da Inerrância


            Nessa categoria, da qual tratarei apenas dois exemplos dados em E.E., aparecem ao mesmo tempo uma ingenuidade exegética e um dogmatismo dignos de nota. Em Marcos 1:2, o texto adotado pela NVI exige muito maior firmeza quanto à inerrância do que o do TR. Conquanto minha preferência pessoal seja pelo TMaj (= TR), precisamos reconhecer que o mesmo expediente de alistar dois profetas sob uma única autoria acontece em Mateus 27:9, >>



Resposta:

Mt 27:9 não diz que Jeremias ESCREVEU, no livro da Bíblia que tem o seu nome, só diz que ele PROFETIZOU: "então se realizou o que vaticinara o profeta Jeremias: tomaram as trinta moedas de prata, preço do que foi avaliado, que certos filhos de Israel avaliaram,". Não há o menor problema em Jeremias ter falado, sem escrever, aquilo que Zacarias falou e escreveu!.



Professor Carlos Oswaldo Pinto:

<< onde Jeremias e Zacarias aparecem sob a rubrica de Jeremias, e onde não existe problema textual. Será que Mateus está em contradição? Há maneira de defender a inerrância ainda que o texto original de Marcos dissesse “Isaías” em vez de “profetas”? Quem afirmar que não terá que engolir Mateus 27:9 como um “erro” das Escrituras. Assim, mais uma vez, pode até proceder a crítica à opção textual, mas a acusação doutrinária é infundada.

            De igual modo, a questão do vinho e do vinagre em Mateus 27.34 reflete a expressão “procurar chifre em cabeça de cavalo.” A diferença textual entre vinho e vinagre em grego é mínima (oi[no~ e o[xo~) e poderia ser explicada tanto para um lado quanto para outro.  O que dizer de Marcos 15:23, no TR, que usa “vinho”? Estará o TR em contradição com Salmo 69:21 [22 no Hebraico], onde surge a palavra “vinagre”? Quem sabe o fato do vinagre bíblico ser nada mais que vinho azedo (ver NVI em João 19:29) tenha motivado esse tipo de ambigüidade inerrante que o autor de E.E. apressadamente (ou por falta de maior destreza exegética) atribuiu à natureza herética da NVI?>>



Resposta:

Citemos do livro "NVI ... Porque Continuamos Com As Bíblias Tradicionais", de Hélio, Valdenira e Euclides:
- Mt 27:34: Ver Pickering 4.5.1; 7.1.1.   "Vinagre" concorda com Sl 69:21 e tem o apoio da versão Siríaca (Peshitta, de 150 DC), mais 16 testemunhas antes do ano 400 (Barnabé foi de antes de 100 DC!), além de praticamente todos os muitos manuscritos bizantinos! "Vinho" é impossível por contradizer Sl 69:21, e só está em 2 mss desacreditados (Aleph e B, cheios de rasuras, etc.) e em 5 testemunhas de antes de 400 DC. Decisivo: Deus não falhou ao preservar o texto em todas [ou praticamente todas?] as Bíblias dos salvos fiéis, de 1522 a 1881 = 359 anos! Note: antes da crucificação: vinagre ("oxos") misturado com fel ("choles"), primeiro foi bebido (só provado), depois recusado Mt 27:34; também antes da crucificação: "vinho" ("oinos", geralmente vinho alcoólico, mas também pode ser suco de uva conservado ou suco avinagrado) medicado com a estupeficante mirra ("smurnizo"), não foi tomado por Jesus Mc 15:23; depois de "... por que me abandonaste?...": Vinagre ("oxis") encharcando esponja em ponta de cana de hissope, foi bebido por Jesus Mt 27:48; Mc 15:36; Lc 23:36; Jo 19:29-30.



Hélio de Menezes Silva, junho.2001.



[1] I. Howard Marshall, The Epistles of John, NICNT (Grand Rapids: Eerdmans, 1978), p. 236.




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