Alexander S. Vasconcelos
Por pelo menos 2 motivos[1]:
1.
O Texto grego usado por
essas versões é baseado essencialmente nos (manuscritos) códices Aleph,
A, B, C, D e nos papiros p45, p66, p75; dos quais observemos algumas
qualidades:
a)
Estamos aqui enfocando
Westcott e Hort. De acordo com o próprio julgamento deles, códice D tem
omitido [354-25=] 329 palavras do texto genuíno dos últimos três capítulos de
Lucas, além de ter adicionado 173, substituído 146 e transposto 243 palavras.
Pela própria admissão deles, o texto de D está aqui em um estado
fantasticamente caótico; todavia, em oito locais [Lucas 22:19-20, 24:3, 6, 9,
12, 36, 40, 52] eles omitiram material do texto baseados na autoridade de D,
sozinho! Com o escriba numa orgia sem freio de omissões, para não dizer nada
das suas outras iniquidades, como pode qualquer valor ser dado ao testemunho de
D nestes capítulos, muito menos preferi-lo acima da voz unida de cada uma das
outras testemunhas” ?!?!
b)
Em geral, P75 copia letras, uma por uma; P66 copia sílabas, usualmente com o comprimento de duas
letras. P45 copia frases e cláusulas. A acurácia
destas assertivas pode ser demonstrada. Que P75
copiou letras uma por uma é mostrado pelo padrão dos seus erros. P75 tem mais de sessenta leituras envolvendo uma
única letra, e não mais de dez (causadas por desleixo) que
envolvem uma sílaba. Mas P66 omite sessenta e
uma sílabas (vinte e três delas 'saltando para uma semelhante', e da mesma
maneira, também omite uma dúzia de artigos e trinta palavras curtas. Em P45 não há a omissão de sequer uma sílaba 'saltando
para uma semelhante', nem há nenhuma lista de omissões de sílabas por descuido.
P45 omite palavras e frases. Como um editor, o
copista de P45 brandiu um machado afiado. O
aspecto mais impressionante do seu estilo é sua concisão. As palavras
dispensáveis são dispensadas. O copista omite advérbios, adjetivos,
substantivos, particípios, verbos, pronomes pessoais — sem qualquer hábito
compensatório, de adição. Frequentemente omite frases e cláusulas. Prefere as
palavras simples às compostas. Em suma, favorece brevidade. Encurtou o texto em
pelo menos cinquenta locais, contando-se apenas leituras singulares. Mas
não omite sílabas ou letras. Seu texto encurtado é legível. Bastante destes
tem sido citado para estabelecer a colocação que P66 edita
como faz tudo o mais—de uma maneira desleixada. Quando faz suas mudanças, não é
guiado por algum objetivo claramente definido e que seja sempre mantido em
vista. Se tem uma inclinação para omitir, não é ‘de acordo com o conhecimento’,
mas é inconstante e sem cuidado, frequentemente levando a nada mais que irracionalidade.
P66 tem 54 'saltos para um semelhante' para a
frente e 22 para trás; 18 [dos 54] saltos para frente são haplografias. P75
tem 27 'saltos para um semelhante' para frente e 10 para trás.
[...] Disto, fica claro que o copista, procurando pelo local que
havia perdido [no exemplar], procurou à frente três vezes mais frequentemente
do que atrás. Em outras palavras, a perda de posição usualmente resultou em uma
perda de texto, uma omissão”;
c)
Hoskier, depois de encher
450 páginas com uma detalhada e cuidadosa discussão dos erros do Códice B e
outras 400 páginas com as idiossincrasias do Códice À, afirma que, apenas nos Evangelhos,
estes dois MSS diferem entre si bem mais que 3000 vezes, número que não inclui erros
de menor importância tais como de grafia, nem variantes entre certos sinônimos
que poderiam se dever a ‘mudanças provinciais’”.[2] “Se você
fosse escrever os quatro evangelhos à mão, será que conseguiria fazer 3000 erros?
ou 1500?” e Ademais, Kenyon admitiu que B está ‘desfigurado por muitos erros
grosseiros no processo de copiar’. Scrivener disse de B: ‘Uma propriedade
marcante, característica desta cópia, é o grande número de suas omissões. ...
Que uma porção não pequena delas resultou de mera desatenção do copista parece
evidente pela circunstância que este mesmo copista repetidamente escreveu
palavras e cláusulas duas vezes em seguida, uma classe de enganos que Mai e os colecionadores
raramente consideraram digno de registro, ... mas que de modo algum aumenta
nossa estimativa do cuidado empregado no copiar deste venerável registro do
cristianismo primitivo’” e Jesus ensinando seus discípulos a orar é um fato
muito importante, pois estabelece um padrão de conduta em nossos diálogos com
Deus. “Burgon pessoalmente colacionou aqueles que, nos seus dias, eram ‘os
cinco unciais antigos’ (À, A,
B, C, D). Nas suas obras de forma geral ele repetidamente chama a atenção para
a concordia discors, a confusão e discordância prevalecente que os
unciais antigos mostram entre si. Lucas 11:2-4 oferece um exemplo: ‘Os
cinco Unciais Antigos’ (ÀABCD)
falsificam a Oração [dominical] do Senhor, como registrada por São Lucas, em
nada menos que 45 palavras.[3] Mas tão pouco eles concordam entre si
que se colocam a si próprios em 6 combinações diferentes em seus desvios do
Texto Tradicional; no entanto eles nunca são capazes de concordar entre si
próprios quanto a uma única leitura variante: enquanto apenas uma vez são mais
que dois deles observados concordando, e este supremo ponto de união é nada
menos que a omissão de um artigo. Tamanha é a tendência excêntrica deles que em
32 das 45 palavras [que diferem do Texto Tradicional] eles, respectivamente,
dão evidência solitária”;
d)
O principal motivo para a
escolha dessas veneráveis testemunhas é sua antiguidade (logo, suposta
proximidade dos originais): os papiros são datados entre 250 e 300 d.C. e os
códices entre 350 e 400 d.C. Contudo, “segundo Colwell, “‘A maioria esmagadora
das leituras [variantes que lhes deram origem] foi criada antes do ano
200’. Décadas antes dele Scrivener disse: ‘Tanto é de acordo com os fatos
quanto soa paradoxal que as piores corrupções feitas ao Novo Testamento tiveram
origem dentro de cem anos de sua origem’”.[4] G. D.
Kilpatrick, após apresentar evidência oriunda dos papiros “argumentar que a
criação de novas variantes cessou em torno de 200 DC porque tornou-se
impossível ‘vendê-las’”;
e)
Vale ressaltar que todos
esses manuscritos têm também em comum a origem egípcia. Talvez nada de
importante se a Bíblia não dissesse: Isaías 19:12-15
2. Porque essencialmente o método de tradução utilizado por essas versões é o por Equivalência Dinâmica, ou seja, traduzir o pensamento de Deus, a “verdadeira” mensagem que Ele queria dizer em qualquer parte da Bíblia que estejamos lendo. Compare com o que é outorgado por Deus em Sua Santa Palavra em Deuteronômio 12:32; Provérbios 30:5, 6; Eclesiastes 3:14, 15; Isaías 55:6-11 com Salmo 94:7-11; bem como as 404 vezes no VT onde aparece a expressão “Assim diz o Senhor” e as 14 vezes no NT onde aparece a expressão “diz o Senhor”. Em especial, imagine o que Deus tem a dizer sobre essa busca pela linguagem de hoje: Jeremias 23:25-31
Alexander S. Vasconcelos
[São Luis do Maranhão]
[1] Informações extraídas de “Todos os NT são iguais?” e “Maravilhas de Gênesis 6”, acessíveis em www.solascriptura-tt.org
[2] WP, 27. O livro de Hoskier é “H.C. Hoskier, Codex B and its Allies (2 vols.; London: Bernard Quaritch, 1914)”.
[3]N.Trads.: como no Texto grego a oração é composta de 60 palavras, 45 representa ¾ delas.
[4] WP, 74.
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
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