Defende Bíblias AV King James Almeida Corrigida Fiel Trinitariana Textus Receptus, contra NIV NVI BLH Atualizada, do Texto Crítico Eclético, MSS Sinaiticus Vaticanus Alexandrinos, críticos Hort Nestle Aland
Por David W. Cloud
(traduzido e adaptado por Hélio de Menezes Silva)
Nada é mais importante na vida do crente e da igreja do que a Bíblia. Ademais,
uma vez que não temos os escritos originais dos profetas e dos apóstolos, e já
que muito poucos de nós somos fluentes em hebraico e grego, então dependemos de
traduções. Destas, um biógrafo dos tradutores da Versão do Rei Tiago disse:
"Por enquanto [isto é,
enquanto não nos reunirmos a Cristo], uma boa tradução é o melhor comentário
sobre as Escrituras originais; e os originais, eles próprios, são o melhor
comentário de uma tradução". (Alexander McClure, "Translators
Revived", página 65). As informações que se seguirão, a
respeito das versões da Bíblia, devem ser bem entendidas por cada crente. Se um
homem não confiar absolutamente em [todas] as palavras da sua Bíblia, ele não
tem nenhuma autoridade infalível para sua vida.
Eu gostaria de ardentemente implorar aos nossos
leitores para que estejam sempre precavidos ["de orelhas em pé e pé
atrás"], porque há muitas mentiras promovidas como verdades no lado dos
[que advogam] o Texto Crítico. Os difamadores acusam os defensores da Versão do
Rei Tiago (VRTiago) [e das Almeidas-TR, isto é, a "Almeida Revista e
Corrigida" (ARCorr) e a "Almeida Corrigida, Fiel" (ACFiel)] de
falta de cuidado e de erros [nas suas argumentações e defesas]. Admitidamente,
tem havido alguma falta de cuidado do nosso lado, mas tenho encontrado muitas
mentiras absolutas e completas no lado do Texto Crítico. Fiquei um tanto
perplexo com isso quando, primeiramente, comecei meus estudos no assunto, mas
este é um fato, e eu tenho desde então aprendido que este [problema das grandes
inverdades] tem sido o caso desde o princípio do fenômeno da crítica textual.
Como um exemplo da questão, citamos o Dr. Alex Roberts, um estudioso
presbiteriano que defendeu os textos de Westcott-Hort no final dos anos 1800s.
Com respeito à palavra "Deus" em 1 Tm 3:16, a qual é removida dos
textos modernos, Dr. Roberts escreve defendendo a nota marginal na English
Revised Version (ERV). Esta nota diz:" A palavra DEUS ['Theos'],
em lugar de 'aquele que', não repousa em NENHUMA evidência antiga
suficiente". Roberts clama: "NENHUM dos primitivos Pais [da
'Igreja'] pode
ser citado com certeza [usando 'Deus']. NENHUMA das versões muito
antigas suportam [a palavra 'Theos']. NENHUM
uncial [isto é, manuscrito com todas as letras maiúsculas] dá testemunho
dela, com a duvidosa exceção de 'A' ... muito mais evidências podem ser
produzidas em suporte de 'aquele que'". (Burgon, Revision Revised,
p. 98).
O erudito John Burgon (de cujas qualificações
falaremos mais adiante neste estudo), contemporâneo de Roberts, produziu sete
páginas de testemunhos de textos que ABSOLUTAMENTE e sem questionamento põe o
letreiro de mentira sobre as orgulhosas pontificações [opiniões dogmáticas] do
Dr. Roberts. Burgon nota que o fato que a palavra 'Theos' (Deus) "é o
que está escrito em TODAS as cópias unciais existentes, exceto duas, prova que
Theos tem sido lido em todas as assembleias dos fiéis desde o século IV ou V da
nossa era" ( Ibid., p. 101). Burgon, então, cita 24 muito antigos Pais
["da Igreja"] os quais citaram 'DEUS' em 1 Tm 3:16, e conclui, "Contra este exército de testemunhos,
a única evidência que o incansável esforço de 150 anos [de teorização de
crítica textual] tem conseguido trazer
à tona é o que se segue..." Ele então apresentou a lista de meramente
6 citações duvidosas dos antigos "Pais da Igreja" que poderiam
suportar a leitura encontrada do texto crítico. Você entende o que eu estou
dizendo? Era o Dr. Roberts ignorante dos fatos dos textos bíblicos que Burgon
apresentou? Ou esteve ele mentindo? Ele foi um dos homens que produziram a
English Revised Version, e pensaríamos que ele tivesse sido familiarizado com
os fatos. Somente o Senhor conhece o coração do homem, mas o efeito [se Roberts
foi ignorante ou se foi um desonesto mentiroso] é o mesmo.
Quando alguém está pesquisando sobre questões
a respeito da Bíblia, ele tem que nunca perder de vista o FATO de que existe o
Diabo e que este Diabo tem estado ativamente resistindo contra a pura Palavra
de Deus, desde o princípio. Ele é o adversário de Deus e da verdade de Deus.
Não fazemos estes estudos num clima de "neutralidade espiritual".
[Ninguém o poderia fazer]. Foi o Doutor Diabo quem primeiro cochichou a dúvida "É
assim que Deus disse?" ao ouvido de Eva e a induziu a torcer,
adicionar, negar e mudar as palavras de Deus.
Dizemos, então: seja cuidadoso, e seja sábio. "Examinai
tudo. Retende o bem" (1 Ts 5:21). Temos que seguir o padrão dos
bereanos os quais "foram mais
nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a
palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim"
(Atos 17:11).
Antes que mergulhemos no fascinante estudo de que estamos nos aproximando, eu quero fazer mais uma coisa: quero render um tributo ao Dr. David Otis Fuller (1903-1988). Muitos têm vilificado seu nome [com calúnias], mas eu louvo a Deus por este homem. Foi nos seus trabalhos de seleção e edição que pela primeira vez eu li muitos dos fatos que serão a seguir abordados [1]. Todos estes fatos apresentam, sem nenhuma incerteza de termos, a posição de que o Texto Recebido é a Palavra de Deus preservada, santa e pura. O Dr. Fuller obteve o seu título de Bacharel de Artes na Faculdade Wheaton, em Literatura Inglesa. Ele obteve o seu grau de Mestre em Divindade no Seminário Teológico de Princeton, estudando com professores tais como Robert Dick Wilson, que foi um mestre no domínio de 45 línguas antigas e poderia repetir de memória uma tradução em hebraico de todo o Novo Testamento, sem faltar uma única sílaba. O Seminário Teológico de Dallas concedeu a Fuller o grau de Doutor em Divindade. Ele pastoreou a Igreja Batista de Wealthy Street, em Grand Rapids, Michigan, por 40 anos. Enquanto estava lá, ele fundou o Instituto Batista de Grand Rapids, que depois se tornou a Faculdade Bíblica Batista de Grand Rapids. Fuller foi o co-fundador do programa de rádio "A Hora da Bíblia para Crianças", em 1942, e por 33 anos foi o seu diretor. "A Hora da Bíblia para Crianças" está em cerca de 600 estações de rádio. Durante 52 anos Fuller foi membro do quadro da Associação de Batistas para Evangelismo do Mundo [ABWE – Association of Baptists for World Evangelism]. Ele foi um dos curadores da Faculdade de Wheaton por 40 anos. Os livros publicados de Fuller totalizam de 15 a 20. O livro de Fuller "Which Bible?", com 350 páginas, primeiramente publicado em 1970, foi impresso mais de 12 vezes, e mais de 100.000 cópias deste título têm sido distribuídas, juntamente com as dos outros dois [livros] que ele editou sobre o assunto. Incontáveis crentes de hoje, que têm confiança nas suas Bíblias e que têm sido libertos das brumas da teorização da crítica textual, têm que agradecer a David Otis Fuller.
O PROBLEMA DA CORRUPÇÃO. O que se segue é do livro "Modern Bibles – The Dark Secret", de Jack Moorman, publicado em 1992 pela Associação Evangelística Fundamentalista. Moorman foi missionário na África do Sul durante muitos anos; hoje ele trabalha na Inglaterra e tem escrito muitos livros em defesa dos Textos Recebidos e da VRTiago. Seu livro "Forever Settled" é usado como livro texto em algumas faculdades bíblicas.
"Faria alguma diferença se você soubesse que o Novo Testamento da sua Bíblia moderna não tem a Primeira nem a Segunda Epístola de Pedro? Todavia, se o número total de palavras que faltam fosse somado, isto seria o quanto as traduções modernas ficariam mais curtas do que a VRTiago [e do que as Almeidas 1753, RCorr e CFiel]. É motivo de preocupação se os nomes de Cristo estão faltando 175 vezes? Ou se a palavra inferno não é encontrada no Velho Testamento? Ou se passagens doutrinárias chaves têm sido diminuídas? E (o maior choque de todos): É possível que a mais básica e clamorosa de todas as heresias iniciais com respeito à pessoa de Cristo [isto é, o arianismo que Lhe negava a real divindade] ressurgiu através das versões modernas [baseadas no Texto Crítico]? Muitos têm se passado para as novas Bíblias sem compreender que mais, muito mais está envolvido do que a questão do inglês [e português] moderno. Todo o tecido tem sido afetado! O texto subjacente está substancialmente diferente. A filosofia e metodologia dos tradutores está em contraste acentuado [quando comparadas] com aquelas da Versão Autorizada [e das Almeidas 1753, RCorr e CFiel]" (Moorman, pp. 1,2).
O PROBLEMA DA AUTORIDADE. Outro dos principais problemas com as versões modernas [isto é, baseadas no Texto Crítico] é o enfraquecimento da autoridade das Escrituras. Dr. Charles Turner, diretor do Instituto dos Tradutores dos Batistas Bíblicos, em Bowie, no Texas, nota este problema:
"Alguém tem sabiamente dito, 'Um
homem que só possui um relógio sabe que horas são, mas o homem que tem dois
relógios nunca está bastante seguro.' De uma maneira análoga, este é o problema
com as muitas versões diferentes do Novo Testamento. Uma vez que existem muitas
traduções da Escritura, todas alegando serem a Palavra de Deus, as pessoas não estão
seguras de 'que horas são'. Isto quer dizer, as pessoas não estão seguras de
qual tradução é verdadeiramente a Palavra de Deus.
"No passado, havia uma tradução na língua inglesa que era a Bíblia. Esta
era a Versão do Rei Tiago [e, em português, havia uma Bíblia, a Almeida
1753, depois da adequação à ortografia e gramática atuais, tornando-se a ARCorr
e a ACFiel de hoje, basicamente idênticas]. ...Quando nós queríamos saber o
que Deus tinha dito nós íamos para a nossa VRTiago [e para as nossas
Almeidas ainda baseadas puramente no Texto Recebido] e líamos lá as palavras
de Deus. Mas agora existem muitas 'Bíblias,' todas clamando ser a Palavra de
Deus. ...
"A autoridade da Palavra de Deus na língua inglesa [bem como na
portuguesa] está sendo erodida [corroída] por estas muitas traduções.
Quando existem muitas traduções, todas alegando ser a Palavra de Deus, quem
decide se esta tradução ou aquela tradução é a Palavra de Deus? A resposta é:
'Você decide. [Para cada verso,] você escolhe qual é a tradução que você
vai crer que traz as palavras de Deus.' ... A Palavra de Deus não é mais a
autoridade sobre você. Uma vez que agora, [para cada verso], é você quem
pega e escolhe as traduções, você tem se tornado a autoridade sobre a Palavra
de Deus! Quando há duas autoridades, então não há nenhuma autoridade, de modo
algum. O homem está fazendo o que lhe parece certo a seus próprios olhos [Jz
21:25]. Onde há mais do que uma autoridade, não há nenhuma autoridade, de
modo algum. ... Uma casa com mais de uma autoridade está dividida contra si
mesma. Mais que uma autoridade no governo é anarquia. Mais que uma autoridade
numa igreja é divisão e caos" (Turner, "Why the King James
Version: The Preservation of the Word of God Through the Faithful
Churches", pp. 1-3).
Continuamos com as considerações de Moorman a respeito do problema das versões baseadas no Texto Crítico:
"De 1611 até
recentemente havia somente uma Bíblia no mundo de fala inglesa [Também,
desde a publicação da Almeida, em 1676 e 1753, até recentemente, só havia uma
Bíblia dos 'protestantes' de fala portuguesa].
A Versão Autorizada [ou seja, a Versão do Rei Tiago] se tornou o padrão
naquele império [das colônias da Inglaterra] sobre o qual o sol nunca se
punha, e naquela linguagem que é o veículo primário do discurso internacional.
Ela penetrou nos continentes do mundo e trouxe multidões para a fé salvadora em
Cristo. Ela se tornou o ímpeto dos grandes movimentos missionários. Através
dela homens e mulheres ouviram o chamado para evangelização do mundo. Ela foi a
fonte dos maiores reavivamentos desde os dias dos apóstolos. Pregadores ao ar
livre, colportores [2],
fundadores de igrejas, professores de escola dominical e distribuidores de
folhetos levaram a Bíblia do Rei Tiago até cidades populosas e além das veredas
do campo. Ela foi [e é] a mais alta marca de maré na história da
divulgação do Evangelho.
"Tristemente, no entanto, nós todos
temos uma tendência de por de lado o bom e substituí-lo por algo de menor
qualidade. E assim, durante o último século começou-se a ouvir uma reclamação
pedindo por uma revisão da Bíblia. Na sua maior parte - pelo menos no princípio
- o desejo não veio de fervorosos crentes na Bíblia mas, ao contrário, daqueles
que estavam se inclinando para o liberalismo teológico. Estes foram aqueles
homens que frequentemente se sentiam confortáveis com o racionalismo alemão,
com Darwin, e com o movimento de volta a Roma [isto é, ao Catolicismo
Romano].
"A primeira revisão de grande porte [ERV
= English Revised Version] foi publicada
em 1881. Após a agitação inicial só houve um pequeno apoio público. A
mesma resposta saudou a edição americana [ASV = American Standard
Version] em 1901. [O mesmo ocorreu com a Tradução Brasileira, de 1917]. Outras
se seguiram: Weymouth, Williams, Moffat, Beck, Goodspeed, Twentieth Century,
mas ainda com pequeno impacto. Então, em 1952 surgiu a Revised Standard Version
[RSV], produzida nos Estados Unidos
com o apoio do liberal Conselho Nacional de Igrejas. [No Brasil, a ARAtlz
foi lançada em 1959 e a ARMelh em 1967]. O
ritmo agora se acelerou, e a aceitação pública começou a subir. Outras [traduções]
se seguiram: as New English, Amplified,
Berkeley, Phillips, Wuest, Living, New American, Good News, Jerusalem, New
International, New King James. Cada uma veio com a promessa de que estava
baseada nos manuscritos mais antigos e na mais recente erudição, e de que a
Palavra de Deus seria agora mais facilmente entendida.
"Tomando este último ponto, é
interessante vermos os nomes dados ao [grande] número de versões do século XX - O
Autêntico Novo Testamento, o Novo Testamento em Inglês Claro, o Novo Testamento
em Inglês Básico, o Novo Testamento Simplificado em Inglês Claro para o Leitor
de Hoje, Cartas Inspiradas do Novo Testamento no mais Claro Inglês! Desde
então, um [bom] número das revisões têm sido [elas próprias] revisadas:
a Nova Versão Padrão Revisada, a Nova Versão de Berkley, a Nova Bíblia de
Jerusalém. Há pelo menos setenta modernas Bíblias [em inglês] publicadas
neste século." (Moorman, Ibid.).
Dr. Turner descreve o simples processo que Deus tem usado na preservação das Escrituras:
"2 Pd 3:15-16, ` ... como também o nosso
amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; Falando
disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de
entender, que os indoutos e inconstantes TORCEM, e igualmente AS OUTRAS
ESCRITURAS, para sua própria perdição.' Nestes versos, Pedro claramente diz que
as palavras de Paulo eram igualadas às das 'outras Escrituras'. Ele cria que as
palavras de Paulo eram a inspirada Palavra de Deus, e escreveu isto em um tempo
quando havia aqueles que 'torcem' as Escrituras. ... [note o tempo presente
em 'os indoutos e inconstantes TORCEM, e igualmente as outras Escrituras,
para sua própria perdição']. Isto claramente mostra que as igrejas
primitivas [já] estavam
vigilantes contra aqueles que perverteriam suas Escrituras. Estas igrejas
estavam atentas a este problema e tomavam grandes cuidados para evitar que suas
Escrituras fossem torcidas por falsos mestres. ...
"Que estas Escrituras foram passadas de uma igreja para outra é claramente
indicado em Cl 4:16, que diz, 'E, quando esta epístola tiver sido lida entre
vós, fazei que também o seja na igreja dos laodicenses, e a que veio de
Laodicéia lede-a vós também.' Este verso mostra que havia um compartilhamento
de cópias da Palavra de Deus de igreja para igreja. Uma vez que um líder tão
proeminente quanto Pedro considerava as palavras de Paulo como Escrituras e
disse que estava ciente de que havia aqueles que haviam de torcê-las, não é
provável que as igrejas tomariam grandes cuidados para vigilantemente
protegerem estas Escrituras? Obviamente, este é o caso, porque as igrejas
primitivas, guiadas pelo Espírito Santo, acertadamente concluíram que as
palavras de Paulo eram as inspiradas palavras de Deus. Eles tomaram todas as
precauções para salvaguardarem estas Escrituras através [do método] de
compará-las com cópias feitas por outras igrejas. Muito embora falsos mestres
tenham deliberadamente mudado o texto em um esforço para apoiarem seus falsos
ensinos, corrigir um texto e trazê-lo de volta à leitura original foi sempre
uma questão simples. As igrejas só tinham que checar com várias outras igrejas
e determinar o que diziam as cópias destas. Fazendo isto, as igrejas descobriam
qual escrita concordava com a maioria das cópias das outras igrejas. A escrita
que concordasse com as cópias possuídas pelas outras igrejas era aceita como
válida. Desta maneira, o texto foi preservado na sua forma original.
"Naturalmente, quando o primeiro Novo Testamento em grego foi impresso, as
leituras que divergiam da maioria dos outros textos foram recusadas e as que
estavam na maioria dos textos foi aceita. Por este método simples mas
completamente acurado [preciso e livre de erros],
o Espírito Santo vigilantemente protegeu a Palavra de Deus. O Espírito
Santo usou as igrejas, aquelas que eram fiéis guardiãs das Santas Escrituras
que reverenciavam, para impedir que a Palavra de Deus fosse poluída por homens
mau." (Turner, pp. 6,7).
Como na maioria dos assuntos, há exceções à regra da leitura majoritária determinar qual é o texto original, mas em geral este é claramente o método que Deus usou na preservação [da Sua Palavra]. A importância do esboço acima irá se tornar clara ao leitor à medida que prosseguimos com nosso tema.
As diferenças mais significantes entre as versões modernas e a VRTiago [e, no Brasil, as diferenças entre as versões baseadas no Texto Crítico, de um lado, e as Almeidas 1753, RCorr e CFiel, do outro lado] derivam do fato de que as novas versões são baseadas em um diferente texto em grego. O histórico que se segue, das mudanças que têm sido feitas no texto em grego, encontra-se na publicação "The Divine Original", da Trinitarian Bible Society:
"Por muitos séculos antes da Reforma, estudiosos do grego eram virtualmente inexistentes na Europa Ocidental. Em 1453 Constantinopla, que era a antiga capital da parte oriental do Império e o centro da Igreja Ortodoxa Oriental, caiu ante os invasores muçulmanos. Um resultado de longo alcance desta calamidade foi que eruditos 'cristãos' que conheciam o grego e tinham em sua possessão cópias das Escrituras [na língua dos originais], fugiram para a Europa Ocidental, onde suas influências deram um novo ímpeto ao estudo da língua grega. Tem sido dito que 'A Grécia se ergueu da sepultura com o Novo Testamento em suas mãos.'
"Entre a geração de eruditos em grego, que se sucedeu, estava Erasmus, de Rotterdam, que preparou uma edição do Novo Testamento em grego a partir de cinco manuscritos que eram altamente reputados". [Editor: Mesmo que Erasmus tenha usado apenas uns poucos manuscritos [como base] para sua obra, ele conhecia um considerável número de textos em grego e de versões antigas, inclusive o códice Vaticanus. Ver [livros sobre] Erasmus]. "A edição foi impressa em 1516 e foi seguida por quatro edições posteriores. Em 1502, na Universidade de Alcala (Complutum) [na Espanha], o Cardeal Ximenes tinha reunido manuscritos e homens sob a direção de Stunica, que publicou o Poliglota Complutensiano em 1522 ... Robert Stephens, apoiando-se largamente sobre Erasmus e Stunica, e com pelo menos quinze manuscritos ao seu dispor, produziu edições do texto (em grego) em 1546, 1549, 1550, e 1551. Em 1552 ele retirou-se para Genebra e juntou-se à causa protestante. Theodore Beza produziu nove edições do [texto em] grego entre 1565 e 1604. Estas seguiram as de Stephens de forma admiravelmente aproximada, embora Beza tivesse alguns antigos manuscritos não disponíveis a Stephens. As edições que os Elzevir imprimiram em Leyden tinham muito em comum com as de Stephens e Beza. A edição dos Elzevir se anunciou a si mesma como o "Textus Receptus" (TR), e desde então a edição de Stephens no ano 1550 [(a 3a.)] tem sido conhecida como o "Texto Recebido" na Inglaterra, enquanto a edição dos Elzevir no ano 1633 tem tido este título no Continente."
*** Outros nomes para o Texto Recebido: O TR é chamado "Texto Tradicional",
referindo-se ao fato de que foi o texto comumente usado pelos crentes do Novo
Testamento através dos séculos, e também para contrastá-lo com o Texto Crítico
da era moderna. O TR é chamado "Texto Bizantino" porque é o
texto representado nos manuscritos de todo o antigo mundo que falava o grego.
'Bizantino' aponta para a cidade de Bizâncio, que tinha sido tomada em
possessão por Constantino, o Grande, em 330 DC. O nome [desta capital] foi
mudado para Constantinopla.
As versões protestantes na Inglaterra e no Continente, nos séculos XVI e XVII,
basearam-se nestas edições do texto em grego. Enquanto estas versões em grego
que foram primeiramente impressas eram elas próprias baseadas em
comparativamente poucos manuscritos, têm no entanto provado serem
representativas do texto que prevalecia, muitos séculos antes, em todo o mundo
grego.
As versões inglesas de Tyndale, Coverdale, Matthews (ou Rogers), a Grande
Bíblia, a Bíblia de Genebra, a Bíblia dos Bispos, e a Versão Autorizada [= VRTiago],
todas elas basearam-se neste grupo de documentos em grego, nos quais foi
preservado o texto que foi em regra recebido [e aceito] por todas as igrejas
gregas desde os dias apostólicos. [As Almeidas 1753, RCorr e CFiel tiveram por
base o mesmo texto].
Na Conferência da Corte de Hampton, em 1604, o líder puritano Reynolds fez a
sugestão (que foi primeiramente oposta mas depois adotada pela Conferência, com
entusiástica aprovação do Rei Tiago I) de que deveria haver uma nova tradução
das Santas Escrituras para o idioma inglês, para substituir as diferentes
versões então comumente em uso. Cinqüenta e quatro homens (incluindo puritanos,
membros do alto clero da igreja [anglicana], e os maiores eruditos da época, em
grego e em hebraico) formaram seis grupos para se devotarem à tarefa. Usando
suas fontes [isto é, manuscritos da Bíblia] em grego e os melhores comentários
dos eruditos europeus, e referindo- se [em consultas] a Bíblias em espanhol,
italiano, francês, e em alemão [todas elas baseadas no Texto Recebido],
expressaram o sentido do grego [com toda a precisão] em um [inigualável] inglês
idiomático, vigoroso, e claro. Esta Bíblia ganhou a batalha contra os
preconceitos e críticas que saudaram sua primeira aparição, e tornou-se a
Bíblia do mundo de fala inglesa.
A VRTiago foi publicada em 1611, após quase quatro anos de intensa revisão.
Temos também que entender que a Bíblia do Rei Tiago não é o produto meramente
daquele letrado grupo de homens do início dos anos 1600s, mas é o fruto de
aproximadamente 100 anos de tradução e revisão trabalhadas por piedosos homens
na forja das perseguições, começando com os labores de William Tyndale. Este
processo é único na história da tradução da Bíblia.
Alexander McClure, por volta de 1860, ao dar uma biografia dos tradutores do
Rei Tiago, faz esta observação:
"... todas as faculdades da Grã Bretanha e América, mesmo neste arrogante dia de bravatas, não puderam reunir o mesmo número de teólogos igualmente qualificados (pelo aprendizado e pela piedade) para o grande empreendimento [de tradução da Bíblia] ... este abençoado livro [a VRTiago] [e as Almeidas RCorr e CFiel] é tão completo e exato que o leitor inculto, sendo de inteligência normal, pode gozar a deliciosa segurança de que, se ele estudá-lo com fé e em oração, e se entregar a si mesmo aos seus ensinos, não será confundido ou mal guiado com respeito a nenhum assunto essencial à sua salvação e seu bem espiritual. Este [livro] irá tão seguramente guiá-lo a todas as coisas necessárias à fé e à prática, quanto o fariam as Escrituras originais, se ele as pudesse ler, ou elas pudessem lhes falar como outrora falaram aos hebreus em Jerusalém ou aos gregos em Corinto." (McClure, Translators Revived, pp. 64-65).
É também crucial que você entenda que o inglês da Bíblia do Rei Tiago não é meramente aquele do século XVII. Não é a linguagem de Shakespeare, mas a linguagem do hebraico e do grego.
"O bispo Lightfoot afirmou que esta versão foi o repositório da mais elevada verdade e mais pura fonte do nosso inglês nativo. 'Na verdade', ele escreveu, 'podemos tomar coragem no fato de que a linguagem da nossa Bíblia inglesa não é a dos dias em que seus tradutores viveram, mas, em sua grande simplicidade, destaca-se em contraste com o estilo ornado e frequentemente afetado da literatura da época' " ("The Divine Original").
Da linguagem usada na VRTiago, George Marsh, em uma palestra de 1870, observa:
"Ela foi um agregamento das melhores formas de expressão aplicáveis à comunicação de verdade religiosa que então existiu ou tinha existido, em qualquer e em todos os sucessivos estágios através dos quais a Inglaterra tinha passado em toda a sua história. ... Quanto à formação de frases, mesmo agora [em 1870, a Bíblia do Rei Tiago só] está pouquíssimo mais afastada da vida real e dos livros do que há duzentos anos atrás. A direção tomada pela fala inglesa depois [da Versão Autorizada], não tem sido em uma linha reta se afastando do dialeto das Escrituras. Ao contrário, tem sido uma curva de circunvolução ao redor dele" (Edwin Bissell, “The Historic Origin of the Bible”, 1873, p. 353).
Quando a Imprensa da Universidade de Harvard publicou "The Literary Guide to the Bible" em 1987, ela selecionou a VRTiago para análise literária de cada um dos livros da Bíblia.
"...nossas razões para fazer isto têm que ser óbvias: ela é a versão que mais leitores do inglês associam com as qualidades literárias da Bíblia, e é ainda, sustentavelmente, a versão que melhor preserva os efeitos literários das línguas originais." (Theodore Letis, "Foreword to Tyndale's Triumph", em John Rogers "Monument: The New Testament of the Matthew's Bible 1537", 1989, p. ii).
Temos que ter isto em mente quando ouvimos reclamações sobre o "velho e antiquado inglês do Rei Tiago": A Bíblia do Rei Tiago é escrita em inglês belo e preciso, perfeitamente amoldado às Escrituras em hebraico e grego, e não é difícil aprender os poucos termos antiquados necessários para lê-la com entendimento. [Poderíamos dizer o equivalente das Almeidas 1753, RCorr e CFiel]. Se alguém não estiver disposto a estudar diligentemente a Bíblia, ele não a entenderá, não importa qual a tradução que use. E se sua Bíblia é tão fácil de ler quanto o jornal da manhã, caro amigo, você não tem a Palavra de Deus, porque as Escrituras em hebraico e grego não são [sempre] lidas tão simplesmente e tão contemporaneamente como o jornal da manhã! Enquanto algumas porções do Novo Testamento em grego (porções do Evangelho de João, por exemplo) são tão simples que uma criança poderia entendê-las, outras porções são muito complexas.
"Quanto ao nível geral de legibilidade, a VRTiago está ao alcance de qualquer pessoa com uma educação mediana. É escrita a um nível variando da 8a. à 10a. série [12 a 14 anos de idade]. Isto tem sido provado por análise assistida por computador, feita pelo Dr. Donald Waite, de quem falaremos posteriormente, no nosso relatório. Ele fez passar vários livros da VRTiago através do programa 'Right Writer', e descobriu que Gen 1, Exo 1, e Rom 8 estavam [totalmente] ao alcance da 8a. série; Rom 1 e Judas ao da 10a. série; e Rom 3:1-23 ao da 6a. série. Ademais, notamos que, enquanto Shakespeare usou um vocabulário de cerca de 37.000 palavras inglesas, a Bíblia do Rei Tiago emprega somente 8.000." (John Wesley Sawyer, "The Newe Testament by William Tyndale", p. 10, citando o programa, "The Story of English", da TV BBC, copyright 1986).
Dr. Waite diz,
" Eu conheço centenas de pessoas cuja inteligência e níveis educacionais não são tão elevados quanto os de algumas daquelas ... pessoas [intelectuais] que dizem que não podem entender a Bíblia do Rei Tiago [e as Almeidas RCorr e CFiel], no entanto estas pessoas [comuns, de fato] a entendem. Como podemos compreender isto? Relembremos 1Co 2:14 que diz 'Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.' Este verso ainda é verdadeiro, não importa qual tradução seja usada" ("Defending the King James Bible", pp. 50,51).
Dr. Waite continua:
"Alguns dizem que gostam de uma versão em particular porque a acham mais fácil de ler [e entender]. Bem, legibilidade é uma coisa, mas será que ela se conforma com o que está no grego e hebraico dos originais? Você pode ter um montão de legibilidade, mas se ela não casar com o que Deus disse, ela não adianta de nada. Na Bíblia do Rei Tiago [e nas Almeidas RCorr e CFiel], as palavras casam com o que Deus disse. Você pode dizer que ela é difícil de ler, mas [eu digo]: estude-a [intensamente]. Ela é difícil no hebraico e no grego e, talvez, mesmo no inglês da VRTiago [e no português das Almeidas RCorr e CFiel]. Mas mudar a Bíblia por toda parte, somente para fazê-la 'fácil', ou interpretá-la ao invés de traduzí-la, é errado. Você comprou montes de interpretação, mas não queremos isto em uma tradução. Queremos que o que for trazido para o inglês [e português] seja exatamente aquilo que Deus disse em hebraico e grego". (Ibid., pp. 241,242).
O que se segue foi tirado do manual de instruções da "Online Bible" [3] versão 5.0:
"Temos, agora, adquirido bastante experiência para determinar qual tradução é mais adequada para pesquisa por palavra e [para pesquisa] por frase, no computador. Se tivéssemos que classificar a NIV [New International Bible], a NKJ [New King James] e a AV [Authorized Version = VRTiago] quanto a este ponto, [diríamos]:
· A AV é a melhor
· A NKJV é boa
· A NIV está entre regular e boa
"Para nossa grande surpresa, o
vocabulário tem aumentado, não diminuído, com as modernas traduções. Daí a
maior inconsistência na tradução, e a maior dificuldade em encontrar o que você
necessita, através de uma pesquisa por palavra. Parece que consistência e
legibilidade são bastante difíceis de ser alcançadas usando o 'moderno inglês'
[e usando o português das Bíblias 'no mais contemporâneo português']. A
tabela nesta página mostra os resultados. Sua Majestade, Príncipe Charles, o
Príncipe de Gales, enfocou o problema quando disse:
"A nossa época é um tempo de milagrosas máquinas que escrevem, mas não uma
era de miraculoso escrever. Nossas banalidades não são nenhuma melhoria sobre o
passado; são meramente um insulto a ele e uma fonte de confusão no presente. No
caso de um reverenciado escrito religioso, deveríamos deixá-lo intocado,
especialmente quando ele é melhor do que bom: quando ele é grandioso. Do
contrário, deixaremos a nós mesmos abertos à terrível acusação que uma vez foi
levantada ao verdadeiro mestre do banal, Samuel Goldwyn: 'Você melhorou em
direção a ser pior! ' "
Citamos nota da "Bíblia de Referência Thompson", Editora Vida, 1992, p. 1378 (a tradução que adota é a A.E.Contemporânea, parcialmente baseada no Texto Crítico):
"Coube a João Ferreira de Almeida a grandiosa tarefa de
traduzir pela primeira vez para o português o Antigo e o Novo Testamentos.
Nascido [de família católica] em 1628 em Torre de Tavares, nas
proximidades de Lisboa, João Ferreira de Almeida [que, após o falecimento
prematuro dos pais, foi criado por um clérigo católico], quando tinha doze anos de idade, mudou-se
para o sudeste da Ásia. Após viver dois anos na Batávia (atual Jacarta), na
ilha de Java, Indonésia, Almeida partiu para Málaca, na Malásia, e lá, através
da leitura de um folheto em espanhol acerca das diferenças da cristandade,
converteu-se do catolicismo à fé evangélica [e fez sua pública confissão
de fé logo depois, ainda com 14 anos de idade]. No ano seguinte [1653, aos quinze anos de idade] começou
a pregar o evangelho no Ceilão e em muitos pontos da costa de Malabar [nas
Igrejas Reformadas Holandesas. Ministrava em português, a língua
que muitos falavam, pois só fazia um ano que Portugal havia perdido o controle
da região] [Também em 1653 traduziu do espanhol para o português um
resumo dos Evangelhos e das Epístolas.]
"Não tinha ainda dezessete anos de idade
quando iniciou o trabalho de tradução da Bíblia para o português [baseou-se em
versões em francês, italiano, espanhol e latim; começou em 1644 e terminou em
1645], mas lamentavelmente ele perdeu o seu manuscrito e teve de reiniciar a
tradução em 1648 [aos vinte anos de
idade].
"[Dedicou-se ao estudo das línguas
originais com grande empenho e, depois,] Por conhecer o hebraico e o grego, Almeida
pode se utilizar dos manuscritos dessas línguas, calcando sua tradução no
chamado TEXTUS RECEPTUS, do grupo bizantino. Durante esse exaustivo e
criterioso trabalho, ele também se serviu das traduções holandesa, francesa
(tradução de Beza), italiana, espanhola [todas elas baseadas no TR] e
latina (Vulgata).
[Em 1656, aos 28 anos de idade, já depois de tanto trabalhar como frutífero
"auxiliar", finalmente foi ordenado como pastor da Igreja Reformada
da Holanda. Casou-se com a filha de um pastor. Deu início ao seu trabalho como
missionário no Sri Lanka (então Ceilão) e na Índia.] [Bem mais tarde, regressou
à Batavia (hoje Jakarta) e lá continuou o seu ministério sagrado em uma igreja
portuguesa local.]
"Em 1676 [aos 48 anos de idade], João Ferreira de Almeida concluiu a tradução do Novo Testamento, e naquele
mesmo ano remeteu o manuscrito para ser impresso na Batávia; todavia, o lento
trabalho de revisão a que a tradução foi submetida levou Almeida a retomá-la e
enviá-la para ser impressa em Amsterdã, Holanda. Finalmente, EM 1681 SURGIU O
PRIMEIRO NOVO TESTAMENTO EM PORTUGUÊS, ...
"Logo após a publicação do Novo
Testamento, Almeida iniciou a tradução do Antigo, e ao falecer, em 6 de agosto
de 1691 [aos 53 anos de
idade], ele havia traduzido até Ezequiel 41:21. Em 1748, o pastor
Jacobus op den Akker, de Batávia [Jakarta], (que, juntamente com Cristovão Teodósio Walther, reiniciara o
trabalho interrompido por Almeida), publicou o primeiro dos dois
tomos da Bíblia e, cinco anos depois, EM 1753, PUBLICOU A PRIMEIRA BÍBLIA
COMPLETA EM PORTUGUÊS, EM DOIS VOLUMES. ..."
- Em 1819 a Bíblia de Almeida foi pela 1a. vez publicada em um
só volume. Foi impressa na gráfica de R. E. A. Taylor, Londres, mas nossa cópia não
diz quem a distribuiu (deve ter sido a Sociedade Bíblica Britânica e
Estrangeira, mas preciso ser certificado disso). Revisa muito
pouco o texto original da Almeida 1773 (basicamente apenas quanto erros
tipográficos e de ortografia e quanto colocar alguns versos em ordem mais
direta, não tendo influência do TC de W-H, que ainda não existia).
- Em 1840 / 1848 a Sociedade Bíblica
Americana publicou a 1a. revisão um pouco mais significativa (ainda basicamente
apenas quanto erros tipográficos) da Almeida, feita pelo capelão inglês
E. Whitely, e deu-lhe o nome "Almeida Revista e Emendada",
copiado da 4a impressão do NT de Almeida em 1773.
- Em 1847 a Bíblia de Almeida sofreu uma
revisão independente (ainda basicamente apenas quanto erros tipográficos e de
ortografia e quanto colocar alguns versos em ordem mais direta, não tendo
influência do TC de W-H, que ainda não existia), pela Trinitarian Bible Society (fundada em 1831, em
reação ao ecumenismo e heresias toleradas pela British and Foreign Bible
Society). Esta revisão foi dirigida por Thomas Boy e passou a
ser conhecida como "Almeida Revista e Reformada". http://www.biblias.com.br/introacf.asp
- Em 1869 (NT) / 1872 (Bíblia completa) a Sociedade
Bíblica Britânica e Estrangeira publica, em Londres, a “Almeida
Revista e Reformada”. [esta informação conflita com a acima, mas está em http://ccbsemcensuras.forumeiros.com/t1796-a-sociedade-biblica-do-brasil-e-a-biblia-no-tempo-e-na-historia-do-nosso-pais]
- Em 1875 a Sociedade Bíblica Americana publica
a “Almeida Revista e Correta”.
- Em 1869 /1872 foi publicada pela Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, em Londres, a "Almeida Revisada e
Reformada".
- Em 1874 / 1875 foi publicada,
pela Sociedade Bíblica Americana, a "Almeida
Revista e Correcta", resultante de projeto liderado pelo português
João Nunes Chaves, que corrigiu a ortografia e outros erros da versão
anterior.
- Em 1879, a Sociedade
de Literatura Religiosa e Moral, do Rio de Janeiro, publicou "A Primeira Edição Brasileira do
Novo Testamento de Almeida".
- Em 1894 foi publicada pela Sociedade Bíblica Americana
(segundo site da ccb) ou na Inglaterra
(segundo outro site), para uso em Portugal,
a "Almeida Revista e Corrigida". Até aqui, todas as Bíblias
"protestantes" em português são basicamente fiéis ao TR.
- Em 1898 / 1899 foi publicada na
Inglaterra, pela Sociedade Bíblica Britânica e
Estrangeira (com a participação de brasileiros), para uso no Brasil,
a "Almeida Revista e Corrigida", talvez já
introduzindo 0,1% do TC de WH (que já fora publicado em 1881) mais 0,1% de más traduções
distorcendo a original Almeida de forma a enfraquecer algumas poucas doutrinas.
Pequeno desvio, mas não é o ideal. Foi reimpressa várias vezes, na Inglaterra e
nos EUA, pelas Sociedades Bíblicas Britânica e Americana, até cerca de 1940,
quando a II Guerra Mundial acarretou a descontinuidade das impressões.
- Em 1902 foi publicado em Lisboa, por Janellas Verdes, o NT da "Almeida Revista e
Correcta".
- Em 1908 (NT) / 1917 (Bíblia
completa), as influências de Westcott-Hort, do criticismo textual e do
revisionismo já havendo plenamente alcançado o Brasil, a corrompida United Bible Societies publicou a "Tradução
Brasileira", 100% baseada no TC e equivalente à "English Revised
Version" de 1881. Teve como consultores ilustres
eruditos, mesmo que descrentes: Rui Barbosa, José Veríssimo, Heráclito Graça,
etc. Foi rejeitada pela maioria dos crentes.
- Em 1929 a Trinitarian Bible Society American Bible Society
publicou a "Almeida Correcta".
- Em ano desconhecido [mas no século 19**, pela estrutura dos versos]
a Trinitarian Bible Society
publicou a "Edição Revista e Corrigida" da Almeida,
infelizmente tendo talvez 0,5% do TC
mais 0,5% de más traduções contrárias à Almeida original.
- Em 1931 a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira
publicou a "Tradução dos Originaes Hebraico e Grego", 7%TC,
rejeitada pela maioria dos crentes.
- Em 1943 / 1944 (só NT) a Bíblia (a Almeida
Revista e Corrigida) foi pela primeira vez
impressa e publicada no Brasil, pela Imprensa Bíblica
do Brasil (fundada em 1940, filha da Convenção Batista Brasileira;
tornou-se pessoa jurídica em 1942). Já
continha talvez 0,5% do TC mais 0,5% de más traduções contrárias à
Almeida original.
- Em 1948 a Trinitarian Bible Society publicou a
"Almeida Revista e Reformada"
- Em 1948, 1951 a "Almeida Revista e Corrigida" foi
revisada pela Imprensa Bíblica do Brasil, talvez já introduzindo 1,5%
do TC. Bastante grave, mesmo que ainda longe das Bíblias 7% TC.
- Em 1955 a "Almeida Revista e Corrigida" (1ª. edição) (alegam
que basicamente igual à ARC de 1898 /1899) foi impressa na Grã-Bretanha, por
William Clowes and Sons Ltd., para distribuição através da SBB- Sociedade Bíblica Brasileira, da SBBE- Sociedade
Bíblica Britânica e Estrangeira, e da SBA- Sociedade Bíblica Americana. Em
1968/1969 (2ª edição), 1995 (3ª edição) e 2009 (4ª edição) a ARC foi revisada
pela Sociedade Bíblica Brasileira (fundada em 10.6.1948), talvez terminando por ter 2% do TC. Bastante grave, mesmo que ainda longe das
Bíblias 7% TC.
- Em 1955/1956 (1ª edição) e 1993 (2ª. edição) a Sociedade Bíblica
do Brasil publicou a "Almeida Revista e Atualizada",
totalmente baseada no TC (por isso, foi desleal e vergonhoso golpe publicitário
que tenha usurpado o nome Almeida: a Atualizada se desviou inaceitavelmente de
Almeida e do seu texto grego e da sua tradução original!). A Atualizada
equivale à "Revised Standard Version", de 1952. Lamentavelmente, pela
primeira vez, uma Bíblia 7% TC começou a também ser aceita entre os
"protestantes" brasileiros; ademais, embora não confessando isto,
demasiadas vezes se afasta da tradução formal e dá os primeiros grandes passos
rumo ao pleno (e muito condenável) método de tradução por equivalência
dinâmica) .
- Em 1967 e 1986 a Imprensa Bíblica Brasileira
publicou o que ficou conhecida como "Almeida Revisada de Acordo com os
Melhores Textos", na realidade baseada nos piores textos, sendo 7% TC
(por isso, também não deveria ter usado o nome Almeida), e com extensivo uso de
variantes e de destrutivos colchetes e notas de rodapé.
- Em 1968 A Trinitarian Bible Society (TBS) adotou o nome de Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil (SBTB).
- Em 1973 (NT, adotado por romanistas e ecumênicos) e 1988 (VT+NT) a Sociedade Bíblica do Brasil (já
formalmente casada com a UBS - United Bible Societies, de quem sempre foi namorada)
lançou a "BLH - Bíblia na Linguagem de Hoje", 7% TC, não é tradução mas sim abjeta
paráfrase. A edição de 2000 passou a ser chamada "NBLH - Nova
Bíblia na Linguagem de Hoje" ou "NTLH - Nova Tradução na
Linguagem de Hoje".
- Em 1975 o "NT - Salmos e Provérbios", da SBTB,
começou a ser distribuído pelos Os Gideões Internacionais no Brasil
- Em 1981 a Editora
Mundo Cristão lançou "A Bíblia Viva" (seu Novo
Testamento é vendido como "O Mais Importante é o Amor"), 7% TC, não é
tradução mas sim abjeta paráfrase. Este texto está sob o copyright da
International Bible Society.
- Em 1990 a Editora
Vida publicou a "Almeida Edição Contemporânea". Apesar
da alegação de que partiu da Almeida Revista e Corrigida e, basicamente, apenas
a "limpou de arcaísmos", na realidade talvez seja na ordem de mais de
3% TC.
- Em 1992/1993, a Sociedade Bíblica Internacional editou
e a Editora Vida imprimiu e publicou o NT da "NVI - Nova Versão
Internacional", totalmente TC, traduzida pelo condenável método de
equivalência dinâmica. A Bíblia completa será publicada em 2001.
- Em 1994 e 1995, depois de um
trabalho tanto longo (o Novo Testamento já havia sido lançado em 1974) quanto
de extremos cuidados, a Sociedade Bíblica Trinitariana
do Brasil lançou a "Almeida Corrigida e Revisada, Fiel ao Texto
Original", também conhecida simplesmente como "ACF - ALMEIDA
CORRIGIDA, FIEL", praticamente 100% TR, traduzida com suprema
competência pelo mais rigoroso método de equivalência formal-literal, e, ao mesmo
tempo, escrita em português natural, fluente e sem arcaísmos. Pequena revisão
foi feita em 1995. Em 2007 retirou talvez metade das poucas
influências do TC no NT, em 2011 retirou o restante. O Velho Testamento é basicamente Texto Massorético,
mas a busca de elegância acarretou algumas omissões de palavras repetidas e
outras raras distorções no VT que também precisam ser corrigidas.
- Crentes alertados e fiéis não usam as
Bíblias Jerusalém (1981, 1992 - romanista-ecumênica), Vozes
(romanista), Novo Mundo (distorção pelos Testemunhas de Jeová),
traduções do Padre Antônio Pereira de Figueiredo, Padre Matos Soares,
Padre Humberto Rhoden, Padres Capuchinhos, Monges Beneditinos,
Pastoral, TEB - Tradução Ecumênica da Bíblia, TOB -
Traduction Oecuménique de la Bible, etc.., todas elas 7% TC e favorecendo
heresias de seitas.
Como vimos, a Bíblia do Rei Tiago e suas
predecessoras imediatas [na Inglaterra] tiveram por base o Texto Recebido. De
fato [em todo o mundo], praticamente todos os trabalhos de tradução e impressão
da Bíblia feitos por não católicos, desde os anos 1500s até os últimos anos
1800s, basearam-se no Texto Recebido. Durante estes séculos, centenas de
traduções foram produzidas a partir deste texto, incluindo as Bíblias: sueca de
Uppsala (1514), alemã de Lutero (1534), sueca (1541), dinamarquesa de Cristiano
III (1550), espanhola de Reyna (1569), islandesa (1584), eslovena (1584),
irlandesa (1685), francesa em Genebra (1588), francesa Ostervald (1744), galesa
(1588), húngara (1590), holandesa de Statenvertaling (1637), italiana de
Diodati (1602, 1641), finlandesa (1642), síria (1645), armeniana (1666), romena
(1688), lataviana (1689), lituana (1735), estoniana (1739), georgiana (1743), PORTUGUESA [DE JOÃO FERREIRA DE
ALMEIDA] (1751) [realmente publicada em 1753], gaélica (1801), servo-croata
(1804), albanesa (1827), eslovaca (1832), norueguesa (1834), russa (1865),
yiddish (1821), turca (1827) e búlgara (1864).
Piedosos missionários da Europa [Continental], Inglaterra e América [Canadá e,
principalmente, Estados Unidos] levaram o Texto Recebido até aos confins da
terra, ao traduzí-los para os idiomas dos povos. Começando com John Eliot, que
produziu a Bíblia na linguagem [dos índios] Pequot em 1663, missionários se
ocuparam em traduzir as Escrituras para as línguas dos índios norte-americanos,
incluindo as versões Mohawk (1787), Esquimó (1810), Delaware (1818), Seneca
(1829), Cherokee (1829), Ojibway (1833), Dakota (1839), Ottawa (1841), Shawnee
(1842), Pottawotomi (1844), Abenaqui (1844), Nez Perce (1845), Choctaw (1848), Yupik
(1848), Micmac (1853), Plains Cree (1861)e Muskogee (1886).
Missionários da Igreja Protestante Holandesa
traduziram o Texto Recebido para a linguagem malaia em 1734. Nos anos 1800s, as
traduções foram surgindo num ritmo muito acelerado. Martin Henry traduziu o
Texto Recebido para os idiomas persa e árabe; Adoniram Judson para o burmês
(1835); William Carey e seus cooperadores para os idiomas bengali (1809), oriya
(1815), marathi (1821), kashmiri (1821), nepalês (1821), sânscrito (1822),
gujarati (1823), panjabi (1826), bihari (1826), kannada (1831), assamese
(1833), hindi (1835), urdu (1843), telugu (1854) e 35 outras línguas da Índia.
Durante este período [1800s], outros missionários, baseados no Texto Recebido,
produziram Bíblias e porções da Bíblia nos idiomas bullom de Serra Leoa (1816),
saraiki do Paquistão (1819), faroe das Ilhas Faroe (1823), sranan do Suriname
(1829), javanês da Indonésia (1829), aymara da Bolívia (1829), malaio da
Indonésia (1835), manchu da China (1835), malaguês de Madagascar (1835),
mandinca de Gâmbia (1837), havaiano do Havaí (1838), mongol (1840), karaite das
Montanhas da Criméia (1842), azerbaijani da antiga União Soviética (1842), subu
do Camarão (1843), mon de Burma (1843), maltês (1847), udmurt da União
Soviética (1847), garifuna da Belízia-Nicarágua (1847), ossete da União
Soviética. (1848), bube da Guiné Equatorial (1849), arawak da Guiana (1850),
maori das ilhas Cook (1851), tontemboan da Indonésia (1852), somoan (1855),
sesotho da África (1855), setswana da África do Sul (1857), basco da Espanha
(1857), hausa da Nigéria (1857), nama da África (1866), maori da Nova Zelândia
(1858), dayak da Indonésia (1858), isixhosa da África do Sul (1859), karan de
Burma (1860), núbio do Egito (1860), igbo da Nigéria (1860), efik e yoruba da
Nigéria (1862), tibetano (1862), ga de Gana (1866), tongan da África (1862),
twi de Gana (1863), isizulu da África (1865), niueano de Tonga (1866), dehu da
Nova Caledônia (1868), benga da África (1871), ewe da África (1877), batak da
Indonésia (1878) e thai (1883). (As informações prévias sobre as versões da
Bíblia foram grandemente derivadas de "Scriptures of the World",
United Bible Societies, 1988, e de "The Bible in America",
1936).
Gostaríamos de enfatizar o fato de que esta lista de versões [acima] é somente
uma lista parcial. Embora não possamos dar os particulares exatos da base
textual de todas estas traduções, sabemos que a vasta maioria delas foi
composta de Escrituras baseadas no Texto Recebido [4]. Algumas foram traduzidas [diretamente] do grego do
Texto Recebido; outras, da Versão Autorizada Inglesa [= VRTiago]; algumas
outras, de traduções do Texto Recebido feitas na Europa, tais como a versão
espanhola e a versão alemã.
Quando dizemos que essas são Bíblias-TR,
queremos com isto dizer que elas incluem as palavras e os versos contestados
pelos modernos textos: elas contêm "Deus" em 1 Tm 3:16, contêm Mt
17:21 e Mc 9:44,46 e Mc 16:9-20 e João 7:53-8:11 e Atos 8:37 -- e as dúzias de
outros versos que são omitidos ou questionados nas novas Bíblias.
Por favor, note também que, neste século XX,
em muitos casos as antigas versões originais nas linguagens acima mencionadas
têm caído em desuso e têm sido substituídas por versões Westcott-Hort [5].
De 1804 até 1907, contando somente a British
and Foreign Bible Society, foram impressas 203.931.768 Bíblias, Testamentos e
porções das Escrituras. Com poucas exceções, elas foram derivadas da VRTiago,
do Texto Recebido, ou de uma das versões européias baseadas no Texto Recebido ("Lion's
History of Christianity", p. 558).
De 1816 a 1903 a American Bible Society distribuiu 72.670.783 volumes e porções
das Escrituras, enquanto o Canstein Bible Institute editou mais de 7.000.000 de
cópias (Edwin Rice, "Our Sixty-six Sacred Books", p. 192). Ao final do século XIX, a Bíblia (ou
porções dela) tinha sido propagada em quase 900 idiomas (P. Marion Simms,
"The Bible in America",
p. 177).
A estes números devem ser adicionadas as
Escrituras impressas por outras Sociedades Bíblicas (da Escócia, Alemanha,
Canadá, etc.); por organizações e sociedades missionárias (tais como Religious
Tract Society, Society for Promoting Christian Knowledge, American
Sunday-School Union e American Tract Society); por grandes firmas publicadoras
tanto denominacionais como outras, na Grã Bretanha, América e Europa; pelas
imprensas de missões em outros países; por indivíduos e grupos independentes. A
Trinitarian Bible Society, por exemplo, desde 1831 tem publicado [em vários
idiomas] traduções baseadas no Texto Recebido.
A American Sunday-School Union relatou que "a
circulação total de Escrituras durante o século XIX chegou a centenas de
milhões de cópias ... o total excedeu 520 milhões de cópias da Palavra de Deus
largamente espalhadas para sarar as nações" (Rice, p. 191).
Todas estas Escrituras foram basicamente o
mesmo texto e o mesmo tipo de versão. A maioria das diferenças tiveram a ver
com as dificuldades de tradução, não com o texto adotado para lhes servir de
base. Até o início do século XX, as duas maiores Sociedades Bíblicas (a
Britânica e a Americana), quando publicavam em inglês, usavam exclusivamente
escrituras na VRTiago; quando publicavam em grego, usavam exclusivamente o
Texto Recebido.
Algumas pessoas contra-argumentariam dizendo
que a Bíblia em versões baseadas no Texto Crítico também tem ido até aos
confins da terra, neste século [note: NESTE século, o vigésimo]. Este, no
entanto, não é o ponto [isto é: não é a questão que estamos abordando]. A
questão é que um certo tipo de Bíblia, isto é, a Bíblia baseada no Texto
Recebido, foi até as extremidades da terra durante o maior período de
reavivamento mundial e atividade missionária que a História tem testemunhado.
[Só] a seguir é que chegaram os editores do Texto Crítico do final do século
XIX, clamando que o Texto Recebido é corrompido e insuficiente, e que o texto
verdadeiramente puro só recentemente foi recuperado do seu esconderijo. Nós
dizemos que isto é impossível à luz das promessas de Deus de preservar o puro
texto das Escrituras [6].
Para colocar as coisas sucintamente: rejeitar
o Texto Recebido, como os editores criticantes do texto e os tradutores
modernos têm feito, é rejeitar o Texto que tem sido reconhecido através dos
séculos como a Palavra de Deus pelos santos do Novo Testamento, e que foi
exaltada por Deus como sendo A Bíblia, durante a maior era
de reavivamento e atividade missionária desde o primeiro século.
À medida que o século XIX foi avançando, vozes criticantes do Texto Recebido
e da VRTiago cresceram em intensidade. Na Europa e Grã Bretanha, os pensamentos
do racionalismo alemão, do evolucionismo darwinista, e de outras filosofias
heréticas, começaram a se alastrar através da maioria das principais
denominações. A doutrina da perfeita inspiração da Bíblia estava sendo
questionada e contestada em muitos locais. Muitos professores e líderes das
igrejas pensavam que a Bíblia era cheia de erros, mitos e inexatidões; que, ao
invés de nos dar o registro da revelação infalível de Deus ao homem, ela
[coitada, meramente] continha a imperfeita história da evolução do pensamento
religioso do homem. Estas influências receberam o reforço de poderosos
simpatizantes do Catolicismo Romano existentes na Igreja Anglicana e que
formavam o chamado "Movimento de Oxford" ou "Tractarian
Movement". Por todos os lados, era evidente o declínio e deterioração do
formidável mover de reavivamento espiritual que tinha varrido o mundo desde a
Reforma Protestante. Foi dentro deste doente clima espiritual que a filosofia
do moderno criticismo textual se desenvolveu.
Enquanto as Bíblias da Reforma tinham nascido em um clima de reavivamento
espiritual e de fé, as modernas Bíblias nasceram em um clima de apostasia e
incredulidade.
Os principais editores que, nos anos 1800s, produziram os novos textos (em
grego) que diferiam do Texto Recebido, foram Griesbach, Hug, Lachmann,
Tregelles, Tischendorf, e Westcott & Hort. Estes foram os pais do moderno
criticismo textual.
a) J.J. GRIESBACH (1745-1812) foi um professor da disciplina
"Novo Testamento", com uma paixão pelo criticismo textual. É
importante notar que Griesbach, "[que]
desde seus dias de estudante de graduação [foi] influenciado pela
maré enchente do racionalismo que varria seu país, era um inimigo do
cristianismo ortodoxo" (D. A. Thompson, "The Controversy
Concerning the Last Twelve Verses of the Gospel According to Mark",
p. 40). Ele abandonou o Texto Recebido e teceu um novo texto contendo muitas
das novidades posteriormente popularizadas por Westcott e Hort. Griesbach
mantinha o assombroso ponto de vista de que "Entre
as várias variantes para uma passagem [do Novo Testamento em grego], tem
que merecidamente ser considerada como suspeita aquela que, mais do que as
outras [variantes], manifestadamente favorece os dogmas da
ortodoxia" (Scrivener, citado por D. A. Thompson, p. 40). Em outras
palavras, de acordo com este princípio, "se houver uma passagem no
Texto Recebido que evidente e fortemente implica ou ensina a divindade de
Cristo em [natureza e] essência, ou [ensina] alguma outra
doutrina fundamental da Fé, e em alguns outros velhos manuscritos houver uma
variante que diminua aquela ênfase, ou que, por omissão, de todo a joga no
lixo, então esta última variante deve tomar precedência sobre aquela
primeira" (Ibid.). Isto, meus amigos, é pensar caoticamente, de cabeça
para baixo! A edição do texto (em grego) de Griesbach removeu o final de Marcos
16 (vv. 9-20), baseado em relatos de que o manuscrito Vaticanus, que ele
considerava o mais antigo e melhor, não continha estes versos. Griesbach não
tinha visto o Vaticanus, mas tinha recebido relatos sobre o fato de que Marcos
16:9-20 era omitido neste códice.
b) J.L. HUG (1765-1846) "em 1808 introduziu a teoria
de que, no século II, o texto do Novo Testamento tinha se tornado profundamente
degenerado e corrupto, e que todos os textos hoje sobreviventes são meramente
revisões editoriais deste texto corrompido" (Hills, p.65). Esta
inacreditável teoria totalmente contradiz a promessa que Deus fez de preservar
as Escrituras. [Ver nota de rodapé anterior].
c) KARL LACHMANN (1793-1851), que tem sido descrito como um
racionalista alemão (Turner, p.7), publicou edições do Novo Testamento em
Berlim, na Alemanha, em 1842 e 1850. Ele foi um professor de "Filologia
Clássica e Alemã", em Berlim. Ele "começou
a aplicar ao texto do Novo Testamento em grego as mesmas regras que tinha usado
para editar textos dos clássicos gregos, os quais têm sido radicalmente
alterados ao longo dos anos. ... Lachmann tinha estabelecido uma série de diversas
pressuposições e regras que usou para chegar aos [que cria serem os] textos
originais dos clássicos gregos. ... Ele agora começou a usar estas mesmas
pressuposições e regras para corrigir o Novo Testamento que ele também
pressupunha ter sido irrecuperavelmente corrompido. [Mas] ele cometeu um
erro por demais evidente. O cuidado reverente e amoroso prestado pelas igrejas
fiéis ao copiar e preservar as Escrituras não foi igualado por um processo
similar no copiar dos clássicos gregos" (Turner, pp. 7-8). Lachmann
descartou a escrita do Texto Recebido em favor daquilo que ele considerava o
mais antigo e melhor texto, representado pelo Vaticanus e uns poucos outros
manuscritos similarmente corrompidos. Burgon observa que "o texto de
Lachmann raramente se apoia em mais que quatro códices em grego, muito
frequentemente em três, não infrequentemente em dois, algumas vezes em somente
um". ("Revision
Revised", p. 21). Na sua arrogância de erudito, Lachmann estava
querendo erradicar séculos de piedoso discernimento (purificado na fornalha da
perseguição), em favor de modernas novidades.
d) SAMUEL TREGELLES (1813-1875) aceitou os pontos de vista de Lachmann.
Tregelles disse "Tem que ser concedido a Lachmann o reconhecimento
disto, que ele tomou a frente no caminho de jogar fora os assim chamados Textus
Receptus, e corajosamente colocar o Novo Testamento completa e inteiramente,
sobre uma base de real autoridade". (Edward Miller,
"A Guide to the Textual Criticism of the New Testament",
1886, p. 22). O que Lachmann supunha ser "real autoridade" era
o manuscrito Vaticanus (que, por séculos, tinha repousado em desuso no castelo
do Papa) e alguns outros poucos manuscritos similarmente não merecedores de
respeito.
e) CONSTANTIN TISCHENDORF (1815- 1874) foi um editor alemão de
textos [bíblicos] que viajou extensivamente em procura de antigos documentos.
Ele foi instrumental em trazer à luz os dois manuscritos [lamentavelmente] mais
influentes no moderno trabalho da tradução da Bíblia – Códice Sinaiticus e
Códice Vaticanus.
"No ano de 1844, enquanto viajava sob o
patrocínio de Frederick Augustus, Rei da Saxônia, em busca de manuscritos,
Tischendorf chegou ao Convento de Santa Catarina, [ao pé do] Monte
Sinai. Aqui, observando alguns documentos de antiga aparência e que estavam em
uma cesta [de lixo] cheia de papéis prontos para acender o fogão, ele os
escolheu e retirou, e descobriu que eram quarenta e três folhas de pergaminho
da Versão Septuaginta. Foi permitido que ele os tomasse: mas, no desejo de salvar
as outras partes do manuscrito do qual ele ouvira falar, ele explanou seu valor
aos monges os quais, sendo agora informados, lhe permitiriam apenas copiar uma
página e recusaram lhe vender o resto. Quando retornou, ele publicou em 1846 o
que tinha conseguido obter [7], com o título `Codex Frederico-Augustanus'
estampado em honra do seu patrocinador" (Miller, p. 24).
O manuscrito Sinaiticus completo continha porções
do Velho Testamento e dos livros apócrifos, continha o Novo Testamento
completo, como também a espúria [forjada] "Epístola de Barnabé", e um
fragmento da espúria "Pastor de Hermas". Naquela primeira visita
Tischendorf não teve permissão para tomar o manuscrito completo, mas ele
retornou ao monastério em 1853 e novamente em 1856. Na noite final da sua
última visita, o códice lhe foi mostrado e ele ficou acordado toda a noite
copiando uma parte dele. Qual foi a porção com a qual ele perdeu uma noite de
sono a copiando, você pode perguntar? Assombrosamente (e indicativo da condição
espiritual do homem, cremos), foi a Epístola de Barnabé, que nem [sequer] é
canônica! A respeito desta epístola, o estudioso textual do século XIX,
Friedrich Bleek, disse "[ela] é provavelmente forjada [8] e seu conteúdo é
insignificante e frívolo, de modo que é bastante indigna de ser colocada lado
ao lado com os escritos do Novo Testamento"! Ganhando um ouvinte
simpatizante no abade superior do monastério, Tischendorf manobrou de modo a
ter o manuscrito trazido ao Cairo, onde, naquele mesmo ano, lhe foi permitido
copiá-lo. Depois de consideráveis lutas políticas e religiosas, e da promessa
de uma soma de dinheiro e de honras para a ordem monástica, foi permitido a
Tischendorf tomar o manuscrito para São Petersburgo na Rússia, em 1862. Pouco
depois, em Leipzig, Alemanha, ele publicou 300 cópias [do manuscrito], em
quatro volumes.
Tischendorf era tão enamorado com o manuscrito Sinaiticus que ele alterou a
oitava edição do seu texto em grego (1869-72) em 3.369 casos, largamente em
conformidade com o Sinaiticus.
Note que este manuscrito, que tão poderosamente influenciou os homens que
desenvolveram as teorias do moderno criticismo textual, foi descoberto em uma
cesta de lixo em um monastério da Igreja Católica Greco-Ortodoxa. Mesmo os
monges espiritualmente cegos que viviam neste local demoniacamente oprimido o
consideraram digno apenas de queimar! Dr. James Qurollo observa, "Eu
não sei qual deles tinha a verdadeira avaliação do seu valor – Tischendorf, que
queria comprá-lo, ou os monges, que estavam se aprontando para queimá-
lo!"
A pura palavra de Deus, meus amigos, não tem sido preservada em um obscuro
monastério da Igreja Católica Greco-Ortodoxa ou nas prateleiras empoeiradas da
biblioteca do Papa, mas nos manuscritos e nas Bíblias e que têm sido altamente
honradas e usadas pelos crentes comuns através dos séculos.
***As corrupções do Códice Sinaiticus:é importante notar que o Sinaiticus
mostra clara evidência de corrupção. Dr. F. H. A. Scrivener, que em 1864
publicou "A Full Collation of the Codex Sinaiticus",
testificou:
"O Códice é coberto com alterações de um caráter obviamente corretivo – devidas a pelo menos dez diferentes revisores, alguns deles [os revisores] sistematicamente se espalhando sobre CADA página, outros ocasionalmente, ou limitados a porções separadas do manuscrito, muitos destes sendo contemporâneos ao primeiro escritor, mas a maior parte [dos revisores] vivendo no sexto ou sétimo século".
***A condição amedrontadoramente sacrílega do Monastério de Santa Catarina:É apropriado darmos uma descrição do monastério que abrigava o Códice Sinaiticus. A descrição seguinte foi escrita pelo Dr. R. L. Hymers:
"Eu me tornei convicto da superioridade do Texto Recebido
durante uma viagem à Península do Sinai, no verão de 1987. Minha esposa e eu
éramos parte de uma expedição que escalou o Monte Sinai. Depois que descemos,
visitamos o Monastério Santa Catarina, que se localiza ao pé da montanha. Eu
fiquei chocado com as características estranhas e mesmo satânicas deste
monastério. As caveiras de monges de todos os séculos estavam amontoadas em um
grande aposento. Esta montanha de caveiras tinha entre uns 2,10 a 2,40m de
altura. O esqueleto de um dos monges estava acorrentado a uma porta adjacente a
esta pilha de caveiras, deixado lá como um guarda de idade indeterminável.
Dentro do próprio santuário do monastério, ovos de avestruzes pendiam do forro,
lâmpadas tenuamente iluminavam a atmosfera tenebrosa, e estranhos desenhos e
pinturas contrárias às Escrituras decoravam o edifício inteiro.
"Fomos guiados através deste fantasmagórico convento para o local onde os
rolos Sinaiticus tinham sido guardados através dos séculos, por estes monges,
até serem descobertos por Tischendorf, levados à [Rússia, publicados na] Alemanha,
e finalmente vendidos à Grã Bretanha. Enquanto eu estava de pé em frente à
caixa onde o manuscrito Sinaiticus tinha sido guardado antes de ser roubado por
Tischendorf, eu tive a distinta impressão de que nenhuma luz espiritual poderia
vir deste local.
"Esta impressão me levou a reexaminar os fatos concernentes ao texto de
Westcott e Hort, e a chegar à conclusão de que o uso que [estes homens]
fizeram dos manuscritos Sinaiticus e Vaticanus como a base para o novo texto em
grego foi ilegítimo e enganador. Eu tenho chegado à conclusão de que o
texto de Westcott e Hort é uma mutilação, e de que o Texto Masorético e o Texto
Recebido, que são a base para a Bíblia do Rei Tiago [e para as Almeidas
1753, RCorr e CFiel], lhe são incomparavelmente superiores. Portanto, eu
fortemente defendo a Bíblia do Rei Tiago como a mais
confiável tradução que hoje temos das Escrituras para o idioma inglês."
[O mesmo dizemos das Almeidas RCorr e CFiel, para o português].
[É o manuscrito mais rasurado e alterado jamais encontrado em toda
História, tendo cerca de 23.000 rasuras seguidas de alterações, a uma média de
30 delas por página, além de milhares de notas textuais insufladoras por
dúvidas e adicionadas [nas entrelinhas e margens] por Zacarias, filho de
Baraquias, e além de milhares de "pontinhos" colocados em baixo de
palavras, por pessoas que opinaram que elas não eram a escrita original mas uma
modificação feita por outras pessoas]
Tischendorf também contribuiu para trazer à luz o manuscrito Vaticanus. Os detalhes envolvidos neste empreendimento são quase tão fascinantes quanto aqueles da sua busca pelos Sinaiticus:
"Como o nome diz, [o Vaticanus]
está na Grande Biblioteca do Vaticano, em Roma, que tem sido seu domicílio
desde alguma data antes de 1481 [Editor: isto deve ser bem entendido por
aqueles que conhecem o espírito pervertido de Roma]. As autoridades da
Biblioteca do Vaticano punham contínuos obstáculos no caminho de todos aqueles
que desejavam estudá-lo em detalhes. Um correspondente de Erasmus, em 1533,
enviou àquele estudioso um número de selecionadas transcrições do manuscrito,
como prova da sua [suposta]
superioridade em relação ao Texto Recebido. [Editor: Erasmus subseqüentemente
rejeitou estas transcrições]. ... Como um troféu de vitória, Napoleão levou
o Vaticanus para Paris, onde ele permaneceu até 1815, quando os muitos tesouros
que ele tinha saqueado das bibliotecas do Continente foram devolvidas aos seus
respectivos donos. ... Em 1845, foi permitido ao grande estudioso inglês
Tregelles vê-lo por seis horas, mas não lhe copiar uma [só] palavra.
Seus bolsos foram revistados antes que ele pudesse abrí-lo e todos os materiais
de escrever lhe foram tomados. Dois membros do clero ficaram ao seu lado e
arrebatavam o volume se ele olhasse por demasiado tempo para qualquer
passagem!... Em 1866 Tischendorf uma vez mais submeteu um pedido de permissão
para editar o manuscrito, mas com dificuldade ele [somente] obteve
permissão para examiná-lo durante quatorze dias, todos eles de três horas cada
um, com o propósito de colatar [9] passagens difíceis. E, fazendo o máximo [proveito]
do seu tempo, em 1867 Tischendorf pode publicar a mais perfeita edição do manuscrito
que já tinha aparecido.
Uma versão [Católica] Romana melhorada apareceu em
1868-81..." (Frederic Kenyon, "Our Bible and
the Ancient Manuscripts",
New York: Harper & Brothers, 4a. edição, 1939, pp. 138-139).
A atitude que Roma exibiu com relação àqueles que procuraram examinar o manuscrito Vaticanus é indicativa da atitude histórica de Roma com relação à Palavra de Deus. Enquanto os batistas e os reformadores estavam diligentemente trazendo as Escrituras à luz, "de modo que o condutor de arados possa entendê-las" , de modo igualmente diligente Roma estava tentando esconder a Palavra de Deus do homem comum. Este é um fato histórico, amigos.
---*---*---*---
JOHN WILLIAM BURGON (1813-1888) foi um brilhante lingüista
e editor de textos [bíblicos]. Ele publicou acima de 50 trabalhos, além dos
numerosos artigos com que ele contribuiu para periódicos. Ele
contribuiu consideravelmente para "A Plain Introduction to the
Criticism of the New Testament", de Scrivener. Burgon viajou
largamente em busca de fatos sobre os textos [bíblicos]. Ele pessoalmente
examinou o manuscrito Vaticanus em 1860, quando esteve em Roma, e em 1862 ele
visitou o Monastério de Santa Catarina, no Monte Sinai, para examinar o
conteúdo da sua biblioteca. Ele fez várias visitas às bibliotecas da Europa, e
colatou mais que cento e cinqüenta manuscritos em grego. Sua pesquisa sobre os
escritos dos antigos "Pais da Igreja" não tem rival. Abrigada no
Museu Britânico, ela consiste de dezesseis grossos volumes de manuscritos e
contém 86.489 citações.
Embora o anglicano Burgon tenha sido um contemporâneo dos [anglicanos] Westcott
e Hort, ele claramente rejeitou o racionalismo alemão e o movimento de [volta
ao] catolicismo romano com os quais a dupla simpatizava. Edward Hills observa
"os dias de Burgon em Oxford foram parte do período quando a
controvérsia tractariana estava flamejante. O
ataque contra as escrituras como a inerrante Palavra de Deus o incitou a
estudar o campo dos textos [bíblicos]. Ele foi um profundo e laborioso
estudante, e um competidor apaixonadamente corajoso". (Hills,
"The Magnificent Burgon", em Fuller, "Which
Bible?", p. 86).
Burgon, que nunca casou e que se dedicou exclusivamente às suas pesquisas,
testificou que a motivação do seu labor era a defesa da Bíblia. Referindo-se a
si próprio como "um vizinho", no Prefácio de "Revision
Revised", ele escreve: "Eu confio que não há nada irracional
na sugestão de que alguém que não tem feito isto [referindo-se a se dar
individidamente ao estudo dos textos bíblicos] deve
ser muito prudente e ajuízado quando se senta julgando um seu vizinho que, por
muitos anos passados, tem [dedicado
e] dado ao criticismo textual a totalidade do seu tempo; tem
voluntariamente sacrificado saúde, bem-estar, recreação, e mesmo o necessário
repouso, a este único objetivo; tem feito seu único negócio e ocupação o
adquirir uma tal autoridade pericial independente, neste assunto, que o
qualifique a batalhar vitoriosamente em defesa da ameaçada letra da Palavra de
Deus" (p. xvii). Uma tal nobre consagração de vida não pode ser
desconsiderada. Sobre o Vaticanus, Burgon tinha isto a dizer:
"A impureza do texto exibido por estes códices [Sinaiticus e Vaticanus] não é uma questão de opinião mas sim de fato. ... [Contando-se] SOMENTE NOS EVANGELHOS, o códice B (Vaticanus) deixa de fora palavras ou inteiras cláusulas não menos que 1491 vezes. Em cada página, ele tem traços de transcrição sem cuidados. ... eles [os manuscritos A, B e C] são três das mais escandalosamente corrompidas cópias existentes ... [exibindo] os mais vergonhosamente mutilados textos que podemos encontrar em todo a terra" ("True Or False?" pp. 77- 78).
***A atmosfera pagã do Vaticano. Já tecemos notas sobre a
estranha atmosfera demoníaca do Monastério de Santa Catarina, que hospedava o
Códice Sinaiticus. O lar do Códice Vaticanus não é menos pagão. O editor deste
pequeno livro visitou o Vaticano em 1992 e ficou chocado com quão pagão o local
é. [O lugar] me lembrou os muitos templos que visitamos durante nossos anos de
trabalho missionário na Ásia. De modo apropriado ao lar do homem que clama [e
usurpa] os títulos e a posição de Jesus Cristo, e que aceita adoração, o
Vaticano é um monumento à idolatria e à blasfêmia e à desavergonhada rebelião
do homem contra a revelação de Deus. Há estátuas de todos os tipos de deuses e
deusas pagãs; há estátuas a Maria, e aos papas, e aos "santos" e
anjos, e à criancinha Jesus, e há crucifixos. De fato, o Vaticano é um
gigantesco ídolo. O grande altar sobre a suposta tumba de São Pedro é dominado
por imensas colunas douradas em espiral, que parecem a todo o mundo como
serpentes se enrolando. Pode-se quase ouvir o sinistro silvo. O Vaticano é
também um cemitério. Sob a catedral de "São Pedro" há fileiras e
fileiras de caixões funerários de mármore – que parecem ser hectares de papas
mortos! Uma estátua em tamanho real de cada papa é esculpida em mármore e
repousa na tampa de cada caixão. Velas e incenso estão [sempre] queimando
profusamente. O local é tão fantasmagórico e pagão quanto qualquer templo no
mais tenebroso Nepal. Católicos, enganados de um modo digno das nossas
lágrimas, acendem suas velas pagãs na vã tentativa de merecer a bênção de Deus,
de modo exatamente igual aos pobres Hindus em trevas.
As casas de "Santa" Catarina e do "Papa" proveram lares bem
apropriados a dois dos mais profundamente corrompidos manuscritos hoje postos à
disposição dos tradutores da Bíblia.
Do Sinaiticus, do Vaticanus, e das teorias textuais que exaltam estes
manuscritos, o brilhante John Burgon, depois de décadas de vigilante e
solitário labor nos pálidos cantos das bibliotecas da Grã Bretanha, Europa e
Egito, testificou:
"Quando nos aplicamos inicialmente a
estes estudos, muitos anos atrás, ... em qualquer direção para a qual nos
voltássemos, éramos deparados com a mesma terminologia confiante: 'os melhores
documentos', 'os manuscritos primários', 'as autoridades de primeira classe',
'a evidência primitiva' [10], 'a antiga palavra escrita', e assim por diante: descobrimos
que, invariável e exclusivamente, esta terminologia referia-se aos códices A [Sinaiticus] ou B [Vaticanus], códices C ou D [dois manuscritos
similares]. Não foi até que
laboriosamente fizéssemos a colação [11]
destes documentos para nós mesmos que nos tornamos conscientes do verdadeiro
caráter deles. Muito antes de chegarmos ao final da nossa tarefa (e ela nos
ocupou, mesmo que não ininterruptamente, por oito anos) nos tornamos convictos
de que os supostos 'melhores documentos' e 'autoridades de primeira classe'
estavam na realidade entre os piores [de todos os manuscritos do mundo].
"Uma diligente inspeção de um vasto
número de textos mais recentes, espalhados através das principais bibliotecas
da Europa, e a colação exata de alguns deles, nos convenceram ainda mais de
que: [a]
a veneração geralmente exigida e prestada a B [Vaticanus], A [Sinaiticus], C e D não é nada mais senão uma fraca
superstição e um erro vulgar; [b] a data de um manuscrito nada diz da
sua essência mas é sim um mero acidente do problema; [c] os textos mais recentes ... em
incontáveis ocasiões, e como uma regra, preservam aqueles delicados contornos e
minúsculos refinamentos [12]
que observamos constantemente que os 'antigos unciais' aniquilaram. E daí,
ascendendo a uma inspeção sistemática do inteiro campo da Evidência,
encontramos razões para suspeitar mais e mais da sanidade das conclusões às
quais Lachmann, Tregelles e Tischendorf tinham chegado. Em paralelo, parecemos
ter sido levados (como se pela mão) a discernir claras indicações da existência
de 'um caminho mais excelente' para nós [trilharmos]" ("Revision
Revised", pp. 337,338).
Suspeitamos que estes dois manuscritos [Sinaiticus
e Vaticanus] devem sua preservação exclusivamente ao seu comprovado mal
caráter; esta [comprovada má qualidade]
fez com que o segundo deles eventualmente encontrasse seu caminho até uma
esquecida prateleira da biblioteca do Vaticano, enquanto o outro, depois de
exercitar a engenhosidade de diversas gerações de corretores criticistas,
eventualmente foi jogado na cesta de lixo de papel, no convento aos pés do
Monte Sinai. Tivessem estas cópias [Vaticanus e Sinaiticus] sido de
mediana pureza, elas teriam há muito compartilhado o inevitável destino dos
livros que são intensamente usados e altamente apreciados: a saber, eles teriam
caído em desintegração [física, devida ao uso] e teriam desaparecido de
vista." ("Revison Revised", p. 319).
Assim, vimos que durante os anos 1800s (uma das maiores eras missionárias na História), enquanto homens piedosos estavam levando a preservada Bíblia aos confins da terra, cépticos críticos textuais, enamorados pelo racionalismo alemão, iam ao redor esquadrinhando as empoeiradas bibliotecas das instituições apóstatas, [ávidos] para 'redescobrirem' a Palavra de Deus, que nunca havia sido perdida. Homens confundidos, todos eles!
Neste ponto, citamos Dr. Edward F. Hills (1912-1981), um respeitado estudioso presbiteriano que tinha graduações pela Yale University, Westminster Theological Seminary, Harvard, e Columbia Seminary, e que prosseguiu em mais estudos de pós-graduação na Chicago University e no Calvin Seminary. Dr. Hills encorajou a muitos pela sua defesa do Texto Recebido e por desmascarar e expor a incredulidade do moderno criticismo textual.
"Nos anos 1860, os manuscritos Aleph [Sinaiticus]
e B [Vaticanus] tornaram-se disponíveis aos estudiosos, através dos
trabalhos de Tregelles e Tischendorf. Em 1881 B. F. Westcott (1825-1901) e F.
J. A. Hort (1828-1892) [ambos foram professores anglicanos na Cambridge
University; Westcott tornou-se Bispo de Durham] publicaram sua celebrada
"Introdução", em que se esforçaram para determinar o texto do Novo
Testamento com base nesta nova informação. Eles propuseram a teoria de que o
texto original do Novo Testamento sobreviveu (em condições quase que perfeitas)
nestes dois manuscritos, especialmente no Vaticanus. Esta teoria alcançou quase
que imediatamente uma tremenda popularidade, sendo aceita em todos os
quadrantes tanto pelos liberais quanto pelos conservadores. Os liberais
gostaram dela porque representava a coisa mais recente na ciência do criticismo
do texto do Novo Testamento. Os conservadores dela gostaram porque [a isca
nas palavras 'em condições quase que perfeitas'] parecia lhes dar a
segurança que eles estavam procurando.
"... no desenvolvimento de suas teorias, Westcott e Hort seguiram um
método essencialmente naturalístico. Na verdade, eles se orgulhavam de tratar o
texto do Novo Testamento como tratariam o de qualquer outro livro, fazendo
pouco ou nenhum caso da inspiração e providência. ... [Eles partiram da
axiomática pressuposição de que, num excesso de defesa doutrinária e falta de
honestidade, 'piedosos' copistas] tinham alterado os manuscritos do Novo Testamento
nos interesses da ortodoxia. Porisso, como Griesbach, desde o início eles
descartaram qualquer possibilidade de preservação providencial do texto do Novo
Testamento através do seu uso pelos crentes" (Edward F. Hills,
"The King James Version Defended", pp. 65,66).
Dr. Donald A. Waite é um estudioso batista que tem escrito em defesa do Texto Recebido. Ele ganhou o grau de Bacharel de Artes em "grego e latim clássicos"; o de Mestre de Teologia (com altas honras) em "literatura e exegese do Novo Testamento em grego"; um de Mestre de Artes e um de Doutor em Filosofia, ambos em "oratória"; um de Doutor em Teologia (com honras) em "exposição bíblica"; e ele tem certificados tanto do estado de New Jersey como do estado da Pennsylvania, credenciando-o como professor de "grego" e de "arte da linguagem". Ele ensinou grego, hebraico, Bíblia, oratória e inglês, por mais que 35 anos, em nove escolas. Ele produziu mais que 700 estudos a respeito da Bíblia e outros assuntos. Sumariando o problema com o texto Westcott-Hort, Dr. Waite nota:
"Westcott e Hort formularam um novo texto em grego e mudaram o Texto Recebido que tinha sido usado na igreja desde o início da escrita do Novo Testamento" ("Defending the King James Bible", 1992, p. 41).
A Trinitarian Bible Society, em "The Divine Original", provê o resto da triste história:
"A descoberta destes manuscritos (MSS)
seduziu muitos estudantes da Bíblia levando-os a uma lamentável enfermidade de
julgamento crítico [e] exerceu uma similar influência hipnótica nas mentes de
muitos dos estudiosos dos séculos XIX e XX. O texto em grego revisado em que se
baseiam as versões modernas [baseadas no Texto Crítico] têm o suporte somente
de uma muito pequena minoria dos MSS disponíveis que, em alguns aspectos, estão
em concordância com os inconfiáveis textos dos códices do Sinai e do Vaticano.
"Westcott e Hort maquinaram uma elaborada teoria baseada mais sobre
imaginação e intuição do que sobre evidência, elevando este pequeno grupo de
MSS às alturas de autoridade quase infalível. O tratado que escreveram sobre o
assunto [isto é, sobre seus princípios de crítica textual] e o Novo
Testamento em grego que editaram, exerceram uma influência poderosa e de longo
alcance, não apenas sobre a próxima geração de estudantes e eruditos, mas também,
indiretamente, sobre as mentes de milhões que não têm tido nem a habilidade,
nem o tempo, nem a inclinação para submeter a teoria ao bisturi de um exame
investigativo.
"Os manuscritos do Sinai e do Vaticano representam uma pequena família de
documentos que contêm muitas variantes e que as igrejas rejeitaram antes do
final dos anos 300s. Sob o singular cuidado e providência de Deus, MSS mais
confiáveis foram multiplicados e copiados de geração em geração, e a grande
maioria dos MSS ainda existentes oferece uma reprodução fiel do verdadeiro
texto que tem sido reconhecido por toda a 'Igreja' Grega no período bizantino
de 312 a 1453 DC. Este texto foi também representado por um pequeno grupo de
documentos disponíveis a Erasmus, Stephens, os compiladores da edição
complutensiana, e a outros editores do século XVI. Este texto é representado
pela Versão Autorizada [= VRTiago], [ pelas Almeidas 1753, RCorr e CFiel]
e por [virtualmente TODAS as] outras traduções protestantes até a última
parte do século XIX".
Os revisores de 1881 fizeram 36.000 mudanças em inglês sobre a VRTiago, como também quase 6000 no texto em grego. [Os revisores que produziram a impopular Tradução Brasileira (1917), a ARAtlz (1959), e as demais Bíblias-TC, fizeram aproximadamente o mesmo número de mudanças em português]. Os manuscritos do Sinai e do Vaticano são responsáveis pela maioria das mudanças significantes. Como F. C. Cook, capelão da Rainha da Inglaterra no final do século XIX e autor de uma revisão crítica da ERV [=English Revised Version], diz:
"De longe, o maior número de inovações, inclusive aquelas que dão os mais severos choques nas nossas mentes, são adotados sob a autoridade de dois manuscritos, ou mesmo de um manuscrito, contra o distinto testemunho de todos os outros manuscritos, unciais e cursivos. ... O códice do Vaticano ... algumas vezes sozinho, [mas] geralmente em acordo com o do Sinai, é responsável por nove décimos das mais chocantes inovações da Versão Revisada" (Cook, "The Revised Version of the First Three Gospels: Considered in its Bearings Upon the Record of Our Lord's Words and of Incidents in His Life", 1882, p. 250).
Philip Mauro, um membro do tribunal da Suprema Corte dos Estados Unidos e um dos mais reputados advogados de patentes dos seus dias, notou as diferenças entre o Texto Recebido e os textos do Sinai e do Vaticano:
"Como uma ilustração suficiente das muitas diferenças entre estes dois códices [Sinaiticus e Vaticanus] e o grande corpo dos outros MSS, notamos que, SOMENTE NOS EVANGELHOS, o Códice Vaticanus difere do Texto Recebido nos seguintes particulares: Ele omite pelo menos 2877 palavras [13]; adiciona 536 palavras; substitui 935 palavras; transpõe [a ordem de] 2098 palavras; e modifica 1132 palavras; fazendo um total de 7578 divergências verbais" (Mauro, "Which Version? Authorized Or Revised?", em Fuller, "True or False?", p 78).
A maioria dos modernos tradutores da Bíblia permanece seduzida pelos
manuscritos Sinaiticus e Vaticanus. Os editores da New International Version,
por exemplo, admitem que eles preferem estes manuscritos: "em muitos
casos as palavras escritas encontradas nos manuscritos mais velhos,
particularmente nos grandiosos unciais em grego Vaticanus e Sinaiticus, do
século IV DC, devem ser preferidos sobre aquelas encontrados em manuscritos
posteriores, tais como aqueles refletidos no TR (Texto Recebido)" (Ronald
Youngblood, "The Making of a Contemporary Translation", p. 152). Poderíamos
fornecer dúzias de páginas de citações similares, devidas aos modernos
tradutores e críticos do texto bíblico. Quando as novas versões dizem que uma
certa palavra ou verso não é encontrada nos "mais velhos e melhores
manuscritos", eles estão se referindo primariamente ao Códice Sinaiticus e
ao Códice Vaticanus, juntamente com um punhado de manuscritos que apresentam
leituras similares.
Concluímos esta seção com as palavras de John William Burgon:
"Eu estou completamente contrário a crer
(tão grosseiramente improvável isto parece) que, ao final de 1800 anos, 995 de
cada 1000 cópias, suponhamos, irão ser provadas como inconfiáveis, e que a uma,
duas, três, quatro, ou cinco [cópias] restantes, cujos conteúdos foram
até ontem nada mais que desconhecidas, ocorrerão terem mantido o segredo do que
o Espírito Santo originalmente inspirou. Em resumo, eu sou completamente
incapaz de crer que a promessa de Deus tenha tão inteiramente falhado que, ao
fim de 1800 anos, muito do texto do Evangelho tenha de fato de ser tirado de
dentro de uma cesta de lixo cheia de papéis, por um crítico alemão, no convento
de Santa Catarina; e que todo o texto [do Novo Testamento] tenha de ser remodelado segundo o
padrão estabelecido por um par de cópias que tinha permanecido em desprezo
durante quinze séculos (provavelmente devendo suas sobrevivências a este
desprezo), enquanto centenas de outros [manuscritos] tinham sido tão
folheadas [pelo uso] a ponto de serem [fisicamente] desintegradas,
e tinham conferido seus testemunhos a cópias delas feitas.
"Afortunadamente, a cristandade ocidental tem estado contente em empregar
um e o mesmo texto por mais de trezentos anos. Se a objeção for feita, como
provavelmente será, 'Então você quer dizer que repousa [tão somente] sobre
os cinco manuscritos usados por Erasmus?' eu responderei que as cópias
empregadas foram selecionadas porque se sabia que representam a acurácia
[isto é, a absoluta exatidão] da Palavra Sagrada; que a linhagem do texto
bíblico foi evidentemente guardada com zeloso cuidado, exatamente como a
genealogia humana do nosso Senhor foi preservada; que ele [o texto
produzido por Erasmus] repousa essencialmente sobre muito do mais amplo
testemunho [de vários milhares de manuscritos basicamente idênticos]; e
que [só] onde qualquer parte dele [porventura] conflite com a
mais completa [portanto indiscutível] evidência [real] obtenível,
ali eu creio que ele pede por correção" ("True or
False?", p. 13).
Enquanto não cremos, de nenhum modo, que o Texto Recebido necessite de correção alguma, e nisto tomamos uma posição diferente da de Burgon, nós realmente louvamos sua fé na preservação da Palavra de Deus, esta fé está em total contraste com o ceptismo dos nossos dias. Rememorando o testemunho que os séculos dão à Bíblia preservada e revisando a posição incrédula dos críticos textuais do século XIX, Burgon teve isto a dizer:
"Chame este texto Erasmiano ou
Complutensiano, ou o texto de Stephans, ou de Beza, ou dos Elzevir, chame-o
Texto Recebido ou Texto Tradicional, ou por qualquer outro nome que lhe agrade
– o fato permanece que um texto tem sido transmitido até nós, o qual é atestado
por um consenso geral de antigas cópias, dos antigos Pais [da 'Igreja'],
e de antigas versões [como a antiga Siríaca, a Peshitta (de cerca do ano
150, e da qual mais de 300 manuscritos ainda existem), a Antiga Latina (de
cerca do ano 157), etc.].
"Obtida de uma variedade de fontes, este Texto prova ser essencialmente o
mesmo, em tudo. ... Em notável contraste com este Texto está aquele contido em
um pequeno punhado de documentos dos quais os mais famosos são os Códices
Vaticanus e Sinaiticus. Os editores da Versão Revisada têm sistematicamente
magnificado os méritos destes manuscritos depravadamente corrompidos, enquanto
eles têm, ao mesmo tempo, ardentemente ignorado suas muitas imperfeições e
defeitos faiscantes e escandalosos, estando manifestadamente determinados a
estabelecerem, por bem ou por mal, a suprema autoridade dos dois manuscritos,
sempre que houver a menor possibilidade de fazê-lo. ... Tal, pelos últimos
cinqüenta anos, tem sido a prática, entre nós, da escola dominante do
criticismo textual" ("True or False?", p.
115).
Tristemente, o enfoque crítico à Bíblia que foi tão evidente entre muitos dos estudiosos do século XIX, tem continuado a ser a filosofia dominante do século XX. À luz da profecia bíblica com respeito à apostasia dos últimos dias, não achamos este fenômeno surpreendente. É sobre o lastimável fundamento do Westcott-Hortismo que repousa o inteiro edifício das versões modernas [baseadas no Texto Crítico].
Em 1904 a British and Foreign Bible Society publicou uma edição do texto em grego, com aparato crítico preparado pelo Professor Eberhard Nestlé. O texto de Nestlé foi baseado na 8a. edição (1869-72) de Tischendorf, na edição 1881 de Westcott e Hort, e na edição 1902 de D. Bernhard Weiss (Artigo número 56 da Trinitarian Bible Society). O texto de Nestlé tem sido editado cerca de 26 vezes e amplamente usado em salas de aula e em trabalhos de tradução. Versões posteriores do texto de Nestlé adicionaram Kurt Alland como co-editor, sendo chamadas Texto de Nestlé- Aland.
Este popular texto em grego, publicado em Münster, Alemanha, é
aproximadamente idêntico à 26a. edição do texto de Nestlé-Aland. A 1a.
edição foi publicada em 1965; a 3a, em 1983. Ele é editado por Kurt
Aland, Matthew Black, Carlo M. Martini, Bruce Metzger, Allen Wikgren e Eugene
Nida. Nenhum destes homens é um verdadeiro crente na Bíblia; todos são ou
comprometidos com o Modernismo, ou seus simpatizantes. Carlo Martini é um bispo
católico romano e professor de "Criticismo do Novo Testamento", no
Pontifício Instituto Bíblico em Roma. Eugene Nida é um dos principais pais da
filosofia da equivalência dinâmica, que clama que a Bíblia não precisa ser
traduzida literalmente, mas pode ser 'adaptada à cultura do homem' . Ele nega a expiação pelo sangue de Jesus Cristo e
diz que o sangue não foi uma propiciação para nossa salvação. Também não
acredita que a Bíblia é a absoluta, perfeita Palavra de Deus. Bruce Metzger é o
modernista editor da Revised Standard Version, do National Council of Churches.
Ele editou a New Oxford Annotated Bible RSV e a Reader's Digest Condensed
Bible, ambas cheias de comentários heréticos sobre as Escrituras. Em suas notas
editoriais nestes volumes, Metzger questiona a autoria, a data tradicional e a
inspiração supernatural dos livros escritos pelas mãos de Moisés, Daniel, João,
Paulo, e Pedro; ensina que algumas histórias do Velho Testamento são mitos;
chama Jó de uma fábula folclórica e Jonas de uma lenda.
É evidente que os editores do texto da UBS não
são crentes na Bíblia. Nisto, como temos visto, eles seguem as pegadas dos seus
famosos pais textuais [isto é, Westcott e Hort]. O texto em grego da UBS é uma
revisão do texto de W-H e contém a maioria das corrupções do Texto [bíblico]
que são listadas no estudo que se segue.
Uma apavorante conseqüência da exaltação do
Texto Crítico em grego tem sido o enfraquecimento da autoridade das Escrituras
através das nações. Dr. Charles Turner sintetiza isto:
"O ponto crítico para abandonar [o texto recebido e adotado
pela Reforma] tinha sido alcançado [com a ascendência do texto de
Westcott-Hort]. O conjunto formado pela maioria dos manuscritos em
grego, preservados pelas igrejas, não era mais a base para o reconhecimento da
escrita origina. De agora em diante, os eruditos professores livrariam o mundo
da sua 'cegueira e ignorância'. Pela sua perícia erudita eles entregariam às
igrejas um texto mais puro do Novo Testamento. Dr. Machen chamou este tipo de
erudição 'a tirania dos peritos.' Agora os 'peritos' presidiriam sobre as
igrejas e [a cada verso] decidiriam por elas qual escrito variante era o
aceitável. Depois de Westcott e Hort, a caixa de Pandora tinha ficado aberta . Como um resultado, todos os males do racionalismo
alemão começaram a despedaçar o fundamento da Fé, [isto é,] as Santas Escrituras. Estes 'golpes
fortemente torcedores' das Escrituras têm continuado até hoje em ambas as
formas do criticismo (alto e baixo). A situação envolve, hoje, quase tantos
diferentes textos do Novo Testamento em grego quantos estudiosos há. Cada
'estudioso' decide por si mesmo [a cada verso] o que ele irá ou não irá
aceitar como a Palavra de Deus.
"Tudo se resume a duas escolhas. Podemos
aceitar o texto transmitido pelas igrejas [fiéis] por aproximadamente dois mil anos, ou
aceitar os conclusões dos eruditos modernos, dos quais nenhum concorda com
nenhum outro. Se seguirmos os eruditos, não há nenhum texto que seja aceito por
todos eles. Confusão reina entre os eruditos. Não há padrão". ("Why
the King James Version?", p. 9).
São vastas as diferenças entre o texto em que
se baseia a VRTiago [como também as Almeidas 1753, RCorr e CFiel] e os textos
em que se baseiam as versões modernas. Somente no Novo Testamento há mais que
8000 diferenças de palavras entre o Texto Recebido e o texto de Westcott-Hort
(e suas revisões tais como a do texto de Nestlé e a do texto da UBS). É verdade
que muitas destas mudanças não são tão significantes quanto as demais – mas
TODAS são diferenças REAIS. [Contando somente nos 4 Evangelhos:] mais que 2800
das palavras do Texto Recebido são omitidas no texto de W-H em que se baseiam
as versões modernas; este é um vasto número de palavras; é aproximadamente o
número de palavras em 1 e 2 Pedro combinados. [14] O Senhor Jesus Cristo disse "... Nem só de
pão viverá o homem, mas de TODA a PALAVRA que sai da boca de Deus."
(Mt 4:4). As palavras da Bíblia são palavras cruciais! [Cada uma delas!].
***Versos e frases completamente omitidos
das novas versões. Há 17 versos completamente omitidos na New International
Version -- Mt 17:21; 18:11; 23:14; Mc 7:16; 9:44; 9:46; 11:26; 15:28; 17:36;
23:17; João 5:4; At 8:37; 15:34; 24:7; 28:29; Rm 16:24; e 1 João. 5:7. Ademais,
a NIV separa Mc 16:9-20 do resto do capítulo com uma nota que diz "Os dois
mais antigos e confiáveis manuscritos não têm Mc 16:9-20", assim
destruindo, nas mentes dos leitores, a autoridade desta vital passagem, e
efetivamente removendo mais outros 10 versos. João 7:53-8:11 é também separado
do restante do texto pela nota de rodapé: "Os mais antigos e mais
confiáveis manuscritos não têm João 7:53-8:11." Deste modo, outros 24
versos são efetivamente removidos da Bíblia. A NIV questiona quatro outros
versos com notas de rodapé -- Mt 12:47; 21:44; Lc 22:43; 22:44. Isto faz um
total de 55 versos que são completamente removidos ou gravemente questionados.
Adicionalmente, há 147 outros versos com significantes porções omitidas. [Você
deve checar a AECont, ARAtlz, ARMelh, NVI, BViva, BLHoje, e outras Bíblias-TC,
e chocar-se ao ver que fazem praticamente o mesmo, seja por omissão direta, ou
por notas de rodapé destruidoras da fé, ou por pares de colchetes também
destruidores da fé, que significam '[tudo indica que isto foi adicionado bem
depois, por falsificadores]' ].
Os promotores das versões modernas [baseadas no
Texto Crítico] clamam que as diferenças entre suas versões e a VRTiago [ou,
em português, as diferenças entre as Bíblias-TC e as Almeidas RCorr ou CFiel]
são relativamente insignificantes e não têm conexão com doutrina. Isto não é
verdade. As diferenças são grandes, e muitas das mudanças nas versões-TC
realmente afetam doutrinas. Até mesmo muitos dos promotores das versões
modernas admitem que as diferenças são vastas e graves. O prefácio da Revised
Standard Version clama: "A VRTiago tem GRAVES DEFEITOS. Pelos meados do
século XIX, o desenvolvimento dos estudos bíblicos e a descoberta de muitos
manuscritos mais antigos que aqueles sobre os quais a VRTiago foi baseada,
tornou manifesto que estes defeitos são tantos e tão graves que exigem uma
revisão da tradução inglesa". Um trabalho mais recente, "The
English Bible from KJV to NIV", contem um capítulo inteiro tratando
de "Os Problemas Doutrinários na VRTiago". O autor, Jack
Lewis, conclui com estas palavras: " 'Doutrina' significa 'ensino,' e
qualquer falha em apresentar a Palavra de Deus acurada, completa e claramente,
em uma tradução, é um problema doutrinário. Os assuntos que temos inspecionado
panoramicamente neste capítulo todos eles afetam o ensino que o leitor receberá
da sua Bíblia. É ingênuo declarar que eles não têm nenhum significado
doutrinário". ...
[Uma vez que] concordamos que há sérias diferenças doutrinárias entre as
versões, também reconhecemos o feliz fato de que há uma concordância
doutrinária básica entre as [duas] famílias textuais. Isto nos mostra duas coisas:
Primeiro, podemos regozijar que Deus tem prevalecido sobre o ímpio plano dos
homens e demônios, e tem perpetuado as doutrinas essenciais mesmo nos textos
mais corrompidos. Segundo, isto não significa que as diferenças entre os
textos são insignificantes e inofensivas. Não significa que doutrina não é
afetada. Também não significa que não é importante descobrir qual é e usar o
mais puro texto .
Você pode mostrar a alguém o evangelho da
graça de Cristo mesmo com uma versão católica romana. Você pode provar que
Cristo é Deus [o Altíssimo, o eterno 'Eu Sou'], mesmo com a pervertida Tradução
Novo Mundo usada pelos Testemunhas de Jeová. Você pode ensinar a doutrina da
propiciação mesmo a partir de uma perversão tal como a Today's English Bible,
que extirpa a palavra "sangue" da maioria das principais passagens.
Isto mostra a maravilhosa mão de Deus em obstruir os esforços do Diabo. Mas
isto não significa que as mudanças feitas nestas e em outras novas traduções
não são significantes. As doutrinas mencionadas [no parágrafo] acima são
seriamente enfraquecidas nas novas versões.
A seguir, apresentamos algumas doutrinas
cruciais que são afetadas pelos modernos textos e traduções:
Mc 9:24 -- "E logo o
pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, SENHOR! ajuda a
minha incredulidade." (ACFiel (e VRTiago)).
[A palavra 'SENHOR', isto é] o testemunho do homem, de que Cristo é o Deus, é
OMITIDA.
[Por exemplo, a ARAtlz diz "E imediatamente o pai do
menino exclamou [com lágimas] : Eu creio!, ajuda-me na minha falta de fé."]
Mc 15:39 -- "E o
centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse:
Verdadeiramente este homem era O Filho de Deus." (ACFiel
(e VRTiago)).
[A palavra 'O', isto é] o testemunho do centurião, de que Cristo é o Deus, é
OMITIDA do texto [ou trocada por 'UM'], ou questionada em nota de rodapé.[Aqui,
o erro das versões modernas é de tradução, é de insuficiente conhecimento do
grego, é de esquecer a doutrina].
[Veja, por exemplo, a ARAtlz: "O centurião que estava em frente dele,
vendo que assim expirara, disse: Verdadeiramente este homem era Filho de
Deus."]
Lc 2:33 -- "E JOSÉ,
E SUA MÃE, se maravilharam das coisas que dele se diziam." (ACFiel (e
VRTiago)).
A divindade de Cristo é atacada pela mudança de "José e Sua mãe" para
"O PAI E A MÃE DO
MENINO". [Ver nota de rodapé de Lc 2:33, na seção abaixo].
[Por exemplo, a AECont diz "O pai e a mãe do menino admiraram-se das
coisas que dele se diziam".]
Lc 2:43 -- "E,
regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e
não o soube JOSÉ, NEM SUA MÃE." (ACFiel (e VRTiago)).
As versões-TC mudam "José, nem sua mãe" para "SEUS PAIS".
[Ver nota de rodapé de Lc 2:33, na seção abaixo].
[Veja, por exemplo, a AECont: "Ao regressarem, terminados aqueles dias,
ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o souberam seus pais."]
Lc 23:42 – "E disse a
Jesus: SENHOR, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino." (ACFiel
(e VRTiago)).
As versões-TC têm o ladrão penitente dirigindo-se a Cristo meramente como
"JESUS", ao invés de como "Senhor", como no
TR.
[Veja, por exemplo, a ARAtlz: "E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim
quando vieres no teu reino."]
João 1:14 (...glória do uniGÊNITO
do Pai...); 1:18 (...O Filho uniGÊNITO, que está no seio do
Pai...); 3:16 (...deu o seu Filho uniGÊNITO...); 3:18 (...não
crê no nome do uniGÊNITO Filho de Deus.) (ACFiel (e VRTiago)).
A NIV e a maioria das outras versões-TC omitem "gênito" [isto é,
mudam "filho unigênito" para "FILHO ÚNICO"],
assim removendo um importante testemunho da unicidade de Cristo como o
uni-GÊNITO, o único-gerado Filho de Deus. Cristo não é o único filho de Deus.
Adão é chamado filho de Deus (Lc 3:38); anjos são chamados filhos de Deus (Jó
1:6); crentes são chamados filhos de Deus (Fp 2:15). Mas Cristo é o uni-GÊNITO
Filho de Deus, exatamente como a VRTiago [e a ACFiel] corretamente afirmam. [15]
[Por enquanto, a NVI brasileira diminuiu
unigênito para único "somente" em nota de rodapé.]
João 3:13 – "Ora,
ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, QUE ESTÁ NO CÉU." (ACFiel
(e VRTiago)).
As novas versões OMITEM "que está no céu". Este claro, irrefutável
testemunho da divindade e onipresença de Cristo, é removido das modernas
traduções.
[Por exemplo, a NVI diz "Ninguém jamais subiu ao céu, a não ser aquele
que veio do céu: o Filho do homem."]
João 9:4 –"Convém que EU
faça as obras daquele que me enviou..." (ACFiel (e VRTiago)).
As novas versões dizem "É necessário que NÓS
façamos as obras daquele que me enviou..." Você pode ver que esta leve
mudança de pronomes de "eu" para "nós" retira inteiramente
esta linda referência à obra singular de Cristo. Mudanças aparentemente
pequeninas na Bíblia podem criar enormes diferenças.
[A ARAtlz, por exemplo, diz "E necessário que façamos as obras daquele
que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar."]
Atos 8:37 – "E DISSE
FILIPE: É LÍCITO, SE CRÊS DE TODO O CORAÇÃO. E, RESPONDENDO ELE, DISSE: CREIO
QUE JESUS CRISTO É O FILHO DE DEUS." (ACFiel (e VRTiago)).
As versões-TC OMITEM este verso [diretamente, ou por nota de rodapé, ou por
colchetes] e assim removem o glorioso e importante testemunho do eunuco etíope
sobre a encarnação e divindade de Jesus Cristo.
[Por exemplo, a ARAtlz põe todo o verso entre colchetes, o que entendemos que
seus editores o consideram uma falsificação. A NVI já tirou o verso do texto
principal]
1 Co 15:47 – "O
primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, O
SENHOR, é do céu." (ACFiel (e VRTiago)).
As versões-TC OMITEM "O Senhor" e dizem "... o segundo homem é
do céu," assim efetivamente removendo este abençoado e poderoso testemunho
de que Jesus Cristo é o Senhor, [e provém] do céu.
[Veja, por exemplo, a ARAtlz: "O primeiro homem, formado da terra, é
terreno; o segundo homem é do céu."]
1 Tm 3:16 – "E, sem
dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: DEUS
se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado
aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória." (ACFiel (e
VRTiago)).
As versões-TC OMITEM a palavra chave neste verso, a palavra "Deus".
Por exemplo, a ARAtlz diz: "Evidentemente grande é o mistério da
piedade: AQUELE que foi manifestado na carne, foi justificado em
espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo,
recebido na glória." Pela substituição da palavra "Deus"
pela pronome genérico "aquele" [aplicável se Cristo fosse mero
homem], somos roubados de um das mais claros testemunhos, em toda a Bíblia, da
divindade de Cristo, e somos deixados com uma referência sem sentido a um
ambíguo e não identificado 'aquele', 'que se manifestou em carne.'
Terrance Brown, respeitado ex-secretário da Trinitarian Bible Society, faz este
comentário: "Incontáveis milhões compondo o povo de Deus, desde o
alvorecer da era cristã até o presente dia, têm lido estas palavras nas suas
Bíblias precisamente como elas aparecem na nossa Versão Autorizada [e na
nossa Almeida CFiel], mas agora este poderoso testemunho da divindade do
nosso Salvador está para ser varrido para fora das Escrituras e desaparecer sem
deixar vestígios".
Ap 1:11 – "Que dizia: EU
SOU O ALFA E O OMEGA, O PRIMEIRO E O DERRADEIRO; e o que vês, escreve-o num
livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: ...." (ACFiel (e
VRTiago)).
As versões-TC OMITEM. "Eu sou o Alfa e o Omega, o primeiro e o
derradeiro".
[Veja, por exemplo, a ARAtlz: "dizendo: O que vês, escreve em livro e
manda às sete igrejas: ..."]
Examinamos brevemente 15 passagens-chave em que o testemunho da divindade de Cristo tem sido inteiramente removido ou tem sido criticamente enfraquecido, nas mais novas versões da Bíblia. Há muito mais passagens que não consideramos. A divindade de Cristo não tem sido removida completamente destas Bíblias, mas, pelas mudanças nas palavras destas importantes passagens, o testemunho global da doutrina da divindade de Cristo tem sido enfraquecido. É esta realmente uma questão de pequenas conseqüências, amigos, como muitos querem que acreditemos? Eu digo que não.
Mas isto não é tudo. Em adição a estas
principais omissões estão as seguintes omissões de nomes e títulos pertencentes
ao Senhor Jesus Cristo. Devemos esta lista a D. K. Madden, em "A
Critical Examination of the New American Standard Bible":
SENHOR -- Omitido em Mt 13:51; Mc 9:24; At 9:6; 2 Co 4:10; Gl 6:17; 2 Tm
4:1; Tt. 1:4.
JESUS -- Omitido em Mt 8:29; 16:20; 2 Co 4:6; 5:18; Cl 1:28; Fm 6; 1 Pd
5:14.
CRISTO -- Omitido em Lc 4:41; João 4:42; At 16:31; Rm 1:16; 1 Co 16:23; 2 Co
11:31; Gl 3:17; 4:7; 1 Ts 2:19; 3:11; 3:13; 2 Ts 1:8; Hb 3:1; 1 João 1:7; Ap
12:17.
JESUS CRISTO -- Omitido em 1 Co 16:22; Gl 6:15; Ef 3:9; 2 Tm 4:22.
SENHOR JESUS CRISTO -- Omitido em Rm 16:24; Ef 3:14; Cl 1:2.
FILHO DE DEUS -- Omitido em João 9:35; João 6:69.
Do estudo acima, que não é exaustivo, pode ser visto que o texto de
Westcott-Hort e as modernas traduções fazem um definido ataque contra o
testemunho que as escrituras dão da divindade de Jesus Cristo. Este fato,
sozinho, é suficiente motivo para mantermos o Texto Recebido e as traduções
fiéis fundamentadas sobre ele, e põe o letreiro de mentira sobre a idéia de que
não há desvios doutrinários nas versões-TC.
Cl 1:14 – "Em quem
temos a redenção PELO SEU SANGUE, a saber, a remissão dos pecados;
" (ACFiel (e VRTiago)).
As versões-TC OMITEM a supremamente importante frase "PELO
SEU SANGUE".
[Veja, por exemplo, a ARAtlz: "No qual temos a redenção, a remissão
dos pecados."]
Hb 1:3 – "... havendo
feito POR SI MESMO a purificação dos nossos pecados, ..."
(ACFiel (e VRTiago)).
As versões-TC OMITEM as palavras "POR SI MESMO" deste verso.
A NIV [por exemplo] diz "... . Depois de ter realizado a purificação
dos pecados, ...". As três pequenas palavras omitidas nas versões-TC
seriamente enfraquecem o testemunho desta passagem quanto ao que Cristo
realizou sobre a cruz.
1 Pd 4:1 – "Ora, pois,
já que Cristo padeceu POR NÓS na carne, ..." (ACFiel (e VRTiago)).
As versões-TC OMITEM "POR NÓS".
[Veja um exemplo: a NVI diz "Portanto, uma vez que Cristo sofreu
corporalmente, armemo-nos..."]
1 Co 5:7 – :"... Porque Cristo, nossa páscoa,
foi sacrificado POR NÓS." (ACFiel (e VRTiago)).
As versões-TC também OMITEM "POR NÓS" neste verso.
[Exemplo: a ARAtlz diz "... Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal,
foi imolado."]
O Texto Crítico em grego e as versões modernas [nele baseadas] fazem um estranho ataque contra os ensinos do Novo Testamento sobre o jejum. Embora algumas referências a jejum permaneçam, são removidas várias referências muito significativas.
Mt 17:21 – " MAS ESTA CASTA DE DEMÔNIOS NÃO SE
EXPULSA SENÃO PELA ORAÇÃO E PELO JEJUM." (ACFiel (e VRTiago)).
Todo este verso é OMITIDO nas NASV, RSV, NIV, New English Bible, Jerusalem
Bible, e Phillips. A TEV coloca o verso entre colchetes.
[As ARAtlz, ARMelh, NVI, BViva, BLHoje e outras Bíblias-TC em português
destroem o verso por meio de colchetes ou nota de rodapé, que implicam que o
verso é uma falsificação].
Mc 9:29 – " E disse-lhes: Esta casta não pode
sair com coisa alguma, a não ser com oração E JEJUM." (ACFiel
(e VRTiago)).
O texto em grego, de Westcott-Hort, e as novas versões baseadas neste texto,
OMITEM a frase "E JEJUM", que também é omitida das NIV, NASV, RSV,
LB, Phillips, NEB, e Jerusalem Bible.
[As AECont, ARAtlz, ARMelh, NVI, BViva, BLHoje e outras Bíblias-TC em português
destroem a frase por meio de colchetes ou nota de rodapé, que implicam que
"e jejum" é uma falsificação].
Estes dois versos sobre jejum não são as únicas referências a esta doutrina nas Escrituras, mas são as duas únicas referências que específica e diretamente ensinam a importância de jejuar como um aspecto do guerrear espiritual. Aqueles que têm lutado batalhas espirituais contra os poderes das trevas sabem por experiência a preciosa verdade da qual Jesus está falando nestas passagens. Oração é um poderoso recurso espiritual, mas HÁ fortificações demoníacas que não podem ser quebradas somente por oração sem jejum. Este é um fato, e ele faz parte da Bíblia! Remover da Bíblia estas referências é loucura e é malévolo. É igual a, antes de enviarmos um soldado à batalha, retirarmos do seu equipamento parte do armamento que lhe é essencial.
At 10:30-31 –"E disse
Cornélio: Há quatro dias estava eu EM JEJUM até esta hora, orando em
minha casa à hora nona. E eis que ..." (ACFiel, VRTiago, e a maioria
das tradicionais traduções protestantes nas várias linguagens).
As novas versões, seguindo o texto em grego, de Westcott-Hort, OMITEM a
expressão "EM JEJUM".
[Veja o exemplo da ARAtlz: "Respondeu-lhe Cornélio: Faz hoje quatro
dias que, por volta desta hora, estava eu observando em minha casa a hora nona
de oração, e eis que ..."]
1 Co 7:5 –" Não vos
priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos
aplicardes AO JEJUM E à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que
Satanás não vos tente pela vossa incontinência." (ACFiel (e VRTiago)).
Aqui, rejeitando a maioria dos testemunhos textuais, as novas versões OMITEM
"AO JEJUM E" desta importante passagem.
[A ARAtlz, por exemplo, diz "Não vos priveis um ao outro, salvo talvez
por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e
novamente vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da
incontinência."]
2 Co 6:5 – "Nos
açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos JEJUNS,"
(ACFiel (e VRTiago)).
A palavra "jejum" foi MUDADA em algumas das novas versões para "FOME".
[A BViva, por exemplo, diz "estivemos sem ter o que comer"].
Obviamente fome e jejum são duas coisas diferentes. Em 2 Co 11:27, onde o
apóstolo Paulo dá uma lista similar de alguns aspectos do seu ministério, ele
menciona ambos: fome E jejum. Portanto, o Espírito Santo não está usando
estes termos como sinônimos: Este é um outro ataque sobre a doutrina bíblica
dos benefícios espirituais do jejuar.
2 Co 11:27 – "Em
trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, EM JEJUM
muitas vezes, em frio e nudez." (ACFiel (e VRTiago)).
"Em jejum" foi MUDADA, em algumas das novas versões, para "PASSANDO
FOME".
[A BViva, por exemplo, diz "ESTIVEMOS SEM TER O QUE COMER"].
Alguém pode ter fome e continuar sem comer sem que isto seja conectado com a
vida espiritual e o batalhar espiritual. Na VRTiago (e na ACFiel), uma clara
distinção é feita entre a fome que Paulo freqüentemente suportava e seus
freqüentes períodos de jejuar [sob o controle] do Espírito. Se nestas duas
passagens [2 Co 6:5 e 11:27] o Espírito Santo está se referindo às batalhas
espirituais do Apóstolo, ao jejuar sob o controle do Espírito, interpretação
que é a mais provável uma vez que foi feita uma tal distinção [entre jejum e
fome], então os modernos tradutores fizeram um grande mal ao removerem este
ensino.
Quando os escritos destes seis versos são tomados juntos, aparece nos novos textos em grego e suas traduções um padrão definido de ataques contra a doutrina do jejum como sendo uma arma espiritual. Isto é ainda mais sério à luz do fato de que somos advertidos nas Escrituras que o guerrear espiritual crescerá em intensidade à medida que o tempo do retorno de Cristo se aproximar. "Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. ... Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados." (2 Tm. 3:1,13). Não se deixe ser enganado e levado, caro crente amigo, a aceitar uma versão da Bíblia que remova da sua vida esta importante arma espiritual [o jejum].
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De modo algum são estas todas as doutrinas atacadas nas versões-TC. Mas, destes exemplos, o resultado global [já] pode ser [claramente] percebido. Admitimos que as doutrinas acima não foram inteiramente removidas, mas não há dúvidas de que um definido enfraquecimento de doutrina tem tomado lugar.
As versões-TC não somente enfraquecem importantes doutrinas, mas contêm erros grosseiros [isto é, graves contradições das versões-TC consigo próprias]. Sl 12:6 diz "As palavras do SENHOR são palavras PURAS, ..." Mas as novas versões não são puras. Eu darei oito exemplos de erros nas versões-TC:
Mt 27:34 – "Deram-lhe a
beber VINAGRE misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis
beber." (ACFiel (e VRTiago)). As
versões-TC mudam a palavra "vinagre" para "vinho". Isto
cria uma CONTRADIÇÃO COM A PROFECIA EM SL 69:21, que ensina que, ao Messias,
seria dado vinagre para beber.
[Veja, por exemplo, a NVI: "Ali lhe
deram para beber VINHO misturado com fel; mas, depois de prova-lo, recusou-se a
beber."]
Mt 5:22 -- "Eu, porém,
vos digo que qualquer que, SEM MOTIVO, se encolerizar contra seu irmão,
será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do
sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno."
(ACFiel (e VRTiago)).
As versões-TC omitem as palavras "sem motivo".
A NVI [por exemplo] diz "Mas eu lhes digo que qualquer que ficar irado
contra seu irmão estará sujeito a julgamento. ..." Esta
"pequena" omissão cria um SÉRIO ERRO, PORQUE CRISTO ELE PRÓPRIO FICOU
OCASIONALMENTE IRADO. Mc 3:5 diz "E, olhando para eles em redor com
indignação ..." Irar-se não é necessariamente um pecado, é irar-se
"sem motivo" que o é.
Mc 1:2-3 – "Como está
escrito NOS PROFETAS: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o
qual preparará o teu caminho diante de ti. Voz do que clama no deserto:
Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas." (ACFiel (e
VRTiago)).
As versões-TC dizem que Cristo está citando "o profeta Isaías". Isto
cria um ERRO, PORQUE É ÓBVIO QUE MARCOS NÃO ESTÁ CITANDO SOMENTE ISAÍAS: ele
está citando Ml 3:1 como também Is 40:3; ele estava citando "os
profetas", exatamente como a VRTiago [e a ACFiel] o dizem.
[Veja, por exemplo, a ARAtlz: "Conforme está escrito na profecia de
Isaías: ...".]
1 Co 7:1 – "Ora, quanto
às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não TOCASSE em
mulher;" (ACFiel (e VRTiago)).
A New International Version [e a BViva, etc.] dizem "... É bom para um
homem não CASAR com uma mulher." Estas versões ESTÃO ERRADAS: A BÍBLIA
CLARAMENTE DIZ QUE O CASAMENTO É BOM (1 Co 7:38; Pr. 18:22; Hb 13:4). [1]
João 7:8 – "... eu não
subo AINDA a esta festa, ...." (ACFiel (e VRTiago)).
No verso 10, vemos claramente que JESUS REALMENTE FOI À FESTA, MAIS TARDE. A
maioria das versões-TC [em inglês] apresenta Jesus como mentindo, no verso 8. A
NASV, por exemplo, diz: "... eu não subirei a esta festa ..." [Em
português, tomemos o exemplo de] a NVI: ela tem uma nota de rodapé que diz
"vários manuscritos dizem: 'eu não subirei' ". O fato é que
apenas alguns manuscritos flagrante e descaradamente corrompidos, que atacam
[nosso Senhor] Jesus Cristo, omitem esta palavra crucial ["ainda"].
As versões-TC criam um sério erro com as palavras que lhes faltam.
Lc 2:33 – "E JOSÉ,
e sua mãe, se maravilharam das coisas que dele se diziam." (ACFiel (e
VRTiago)).
As versões-TC mudam "José" para "O PAI DO MENINO", assim
criando um blasfemo erro e dando SUPORTE ÀS MENTIRAS DOS MODERNISTAS QUE NEGAM
O NASCIMENTO VIRGINAL DE CRISTO. [16]
[Por exemplo, a AECont diz "O pai e a mãe do menino admiraram-se das coisas que dele se diziam".]
Lc 2:43 – "... ficou o
menino Jesus em Jerusalém, e não o soube JOSÉ,
NEM SUA MÃE." (ACFiel (e VRTiago)).
As versões-TC mudam "José, nem sua mãe" para "seus pais",
assim criando o mesmo problema acima [SUPORTE ÀS MENTIRAS DOS MODERNISTAS E BLASFEMADORES
QUE NEGAM O NASCIMENTO VIRGINAL DE CRISTO. Ver nota de rodapé do comentário
acima].
[Veja, por exemplo, a AECont: "Ao regressarem, terminados aqueles dias,
ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o souberam seus pais."]
João 1:14 (...glória do uniGÊNITO
do Pai...); 1:18 (...O Filho uniGÊNITO, que está no seio do
Pai...); 3:16 (...deu o seu Filho uniGÊNITO...); 3:18 (...não
crê no nome do uniGÊNITO Filho de Deus.) (ACFiel (e VRTiago)).
Removendo destes versos a supremamente importante palavra "gênito"
[isto é, mudando "unigênito" para "único"], muitas
versões-TC, como a NIV, criam um FANTÁSTICO ERRO. [Em português, este erro
ainda está nas notas de rodapé da NVI, mas já se instalou no texto principal da
BViva]. O problema, como já temos visto, é que Cristo não é o filho único de
Deus: Adão é chamado filho de Deus (Lc 3:38); anjos são chamados filhos de Deus
(Jó 1:6); e crentes são chamados filhos de Deus (Fp 2:15). CRISTO NÃO É O ÚNICO
FILHO DE DEUS, MAS ELE É O ÚNICO-FILHO-GERADO DE DEUS, exatamente como o TR, a
VRTiago [e a ACFiel] corretamente ensinam.
As versões-TC são baseadas em um texto (em
grego) corrompido que foi introduzido no mundo por homens que eram apóstatas da
Fé. Este texto, e as versões nele baseadas, enfraquecem doutrinas chave da fé
cristã e introduzem erros na Palavra de Deus. Milhares de palavras inspiradas
são omitidas. O resultado da multiplicação dessas traduções tem sido o
enfraquecimento da autoridade da Bíblia no coração de milhões [de pessoas]. Um
claro e dogmático "assim diz o Senhor" tem sido substituído por um
anêmico "[Bem,] alguns manuscritos dizem ..."
Os proponentes das novas versões contendem que as Bíblias da Reforma se
basearam em um texto inferior. Eles contendem que os mais puros manuscritos das
Escrituras não se tornaram disponíveis até a última parte do século XIX, quando
foram descobertos por Tischendorf e outros. Eles contendem que a Bíblia que foi
levada até às extremidades da terra durante a Reforma e a grande era
missionária dos séculos XVII até XX, necessitava ser purificada pelos modernos
críticos do texto bíblico.
Nós rejeitamos este pensar. Sabemos que Deus não permitiria que Suas Santas
Escrituras fossem corrompidas. O Sl 12:6-7 traz a promessa: "As
palavras do SENHOR são palavras puras, como prata refinada em fornalha de
barro, purificada sete vezes. Tu AS guardarás, SENHOR; desta geração AS
livrarás para sempre." [17]
(Ver também 19:7-8; 33:1; 100:5; 111:7-8; 117:2; 119:89,152,160; 138:2b; Is
40:8 (= 1Pd 1:25); Is 59:21; Mt 4:4; 5:18; 24:35 (= Lc 21:33); Lc 16:17; 1Pd
1:23,25; Ap 22:18-19. Deus tem zelosamente preservado a Bíblia através dos
séculos. A preservada Palavra de Deus não ficou perdida e esquecida na
biblioteca do Papa e em um mosteiro herético! Não [podemos] acreditar que o
Senhor preservaria Sua Palavra através da apóstata Igreja Católica Romana, que
perseguiu [e matou] os crentes e queimou incontáveis Bíblias através dos
séculos. Ao contrário, a Palavra de Deus foi preservada pelos santos [isto é,
crentes] fiéis do Novo Testamento, que recusaram dobrar os joelhos ao erro, e
nós temos essa Bíblia preservada no Texto Recebido, na Bíblia do Rei Tiago [e
nas Almeidas 1753, RCorr e CFiel], e em outras fiéis traduções do Texto
Recebido.
Enquanto nós não temos respondido cada questão
que possa ser levantada com relação às versões da Bíblia – na verdade, não
podemos responder a cada questão – temos oferecido o largo esboço [da matéria]
e [seus] fatos básicos. Nós advertiríamos que os difamadores da VRTiago [e das
Almeidas 1753, RCorr e CFiel] deliciam-se em lidar com tópicos secundários –
com as fraquezas de Erasmus, com as antiquadas palavras da VRTiago [e das
Almeidas 1753 e RCorr], com a suposta ignorância dos defensores da VRTiago
[e das Almeidas RCorr e CFiel], com a não sobrevivência dos
"originais", com a suposta falta de manuscritos de suficiente
autoridade disponíveis aos editores da era da Reforma – enquanto ignoram as
grandes questões fundamentais ao nosso tema, as questões aqui abordadas.
Exaltamos e confiamos aos nossos leitores o
Texto Recebido e suas fiéis traduções. Você não irá jamais ser desapontado se
você edificar sua vida e sua igreja sobre a Rocha Eterna. A Bíblia adverte "Não
removas os antigos limites que teus pais fizeram" (Pv 22:29).
O que se segue deve-se ao Pastor Gary Freeman:
"Um escritor, que estava se desesperando
por causa do debate em relação às versões da Bíblia, escreveu recentemente '[Será
que] preciosas energias e talentos
têm de ser desperdiçados em querelas de picuínha entre soldados que deveriam
estar concentrando seus melhores esforços para combater os inimigos reais do
cristianismo bíblico?' [Note o desesperado ou reprobatório tom desse
escritor]. Está certo este pensar? [Não, de modo algum, pois] cremos
que soldados que lutam juntos devem debater uma questão quando ela envolve a
integridade e confiabilidade da mais importante peça de armamento com a qual
esperamos combater o inimigo. Como podemos nós não dizer nada a nossos
companheiros quando alguém sabotou nossa artilharia? Como esperarmos ganhar a
batalha quando vamos para a luta com nossa principal arma tomada de nós e
trocada por uma substituta defeituosa e inconfiável?
"A luta pela VRTiago [e pelas Almeidas RCorr e CFiel] é
necessária. Nós, que estamos batalhando na linha de fogo em defesa da posição
"VRTiago-somente" [e pela posição TRADUÇÕES-TR-SOMENTE], somos [erroneamente] reputados
como os causadores da contenda. Um pastor disse 'Certamente a controvérsia troveja
de furor do lado daqueles que fariam [da posição sobre as versões] um
teste para comunhão.' Outro pastor escreve 'Uma das tragédias de partir os
corações, enfrentadas por qualquer grupo de comunhão, ocorre quando algum
movimento [esforço organizado para alcançar um alvo] chega e cresce e
polariza e então racha o grupo. O movimento pode ser [somente] sobre
versões da Bíblia, sobre querelas pessoais ou sobre agravos sofridos. A questão
não é doutrinária pois, entre irmãos fundamentalistas, sempre há concordância
sobre as doutrinas essenciais.'
"Estamos perplexos em ver como o grupo que trouxe as versões modernas [baseadas no Texto Crítico] para dentro das
nossas igrejas e comunhões de igrejas, agora quer nos culpar, a nós que
desejamos permanecer com a VRTiago [e com as Almeidas RCorr e
CFiel], como sendo os divisores, polarizadores, rachadores [de igrejas e
comunhões] e amantes de controvérsias. Se estes 'soldados companheiros na
guerra' desejam trazer para nosso meio 'Bíblias' que deixam de fora [ou questionam]
Mc 16:9-20; João 7:53-8:11; At 8:37; Rm. 8:1b; e que extirpam `pelo Seu sangue'
de Cl 1:14; `Deus' de 1 Tm 3:16; a passagem da Trindade de 1 João 5:7,8;
'havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados' de Hb 1:3; `nos
lavou dos nossos pecados' de Ap
1:5; a palavra 'ainda' de João 7:8 (esta palavra, sendo removida das novas
versões, faz do nosso Salvador um mentiroso); então eles não deveriam gritar [contra
nós], nos chamando de revoltantemente sujos, injustos, discriminatórios, sem
amor, ou divisivos, quando nós bem alto reagimos em alta voz sobre qual Bíblia
será a Palavra de Deus no campo de batalha.
"Os ofensores, divisores, querelentos e
polarizadores são aqueles que querem trazer novas versões para dentro do
fundamentalismo. Cremos, contrários à citação pouco acima, que esta é uma
questão doutrinária. Cremos que Deus tem preservado a palavra que Ele inspirou.
Cremos que ela é encontrada, em grego, no Texto Recebido, e, em inglês, na
nossa VRTiago [e, em
português, nas nossas Almeidas 1753, RCorr e CFiel]. Continuaremos a lutar
pela nossa VRTiago [e pelas ARCorr e ACFiel], não para sermos
divisivos, mas de modo que, como 'soldados companheiros na guerra', possamos ir
para a batalha contra nossos inimigos dizendo [com toda a confiança] 'Assim diz o Senhor', ao invés de
[com alguns receios] '[Bem... Ehhh...] É
assim que Deus disse?' ..."
VERSÕES MODERNAS DA BÍBLIA
Por David W. Cloud
ORIGINAL IN ENGLISH: "Modern Bible Versions", Copyright @ 1994 by David W. Cloud.
- This material cannot be reprinted or duplicated, even for distribution within
one church. The material is available from Way of Life Literature,
Bible Baptist Church, 1701 Harns Rd, Oak Harbor, WA 98277, (360) 675-8311
(voice), 240-8347 (fax), http://wayoflife.org/~dcloud,
dcloud@whidbey.net. The sale of this material is necessary for the maintenance
of this ministry. Remember, the Bible says the workman is worthy of his reward.
VERSÃO PARA O PORTUGUÊS: Copyright @ 1998
by David W. Cloud.
- Traduzido por Hélio de Menezes Silva, com ADAPTAÇÕES
(à situação brasileira) feitas: às vezes em notas de rodapés, [outras vezes
entre colchetes,] outras vezes, ainda, no texto principal.
- As referências originais à Versão do Rei Tiago (baseada no Texto Recebido -
TR) foram adaptadas para a mais elevada tradução em português, baseada no mesmo
TR: "ALMEIDA CORRIGIDA, FIEL",
nosso padrão para citações da Palavra de Deus. (A "ALMEIDA REVISTA E
CORRIGIDA" também é excelente, fielmente baseada no TR).
- Muitas das referências originais às versões em inglês baseadas (mesmo que não
totalmente) no Texto Crítico foram adaptadas para as versões equivalentes, em
português, e usadas em algumas das igrejas "protestantes": Almeida
Edição Contemporânea, Almeida Revista e Atualizada, Almeida Revisada de Acordo
com os Melhores Textos em Grego e Hebraico, Nova Versão Internacional, A Bíblia
Viva ("O Mais Importante é o Amor"), ou A Bíblia na Linguagem de Hoje
(BLHoje).
ESTE MATERIAL É DISPONÍVEL:
a) Pela Internet: comece a navegar a partir dos URL's
http://wayoflife.org/~dclo ud/catalog/index2.htm ou
Bons pontos de partida para você ler artigos ou livretos pela Internet, ou comprar livros, sobre a preservação da Palavra de Deus através do Texto Recebido:
· The Bible For Today." 900 Park Avenue, Collingswood, New Jersey, 08108, USA. Inclui livros de Burgon, Fuller, Waite, Pickering, Scrivener, Hills, Miller, Moorman, Cloud, etc.
· "Way of Life Literature", Bible Baptist Church, 1701 Harns Rd, Oak Harbor, WA 98277, (360) 240-8347 (fax), http://wayoflife.org/~dcloud, dcloud@whidbey.net.
Em português, indague de:
Pastor Albert Johnson ( Caixa Postal 1, Barbalha - CE, CEP 63180-000) sobre o que ele já tem escrito ou traduzido, ou está traduzindo, o que inclui:
"A Identidade do Texto Grego do Novo Testamento." Wilbur Pickering;
"Versões Modernas da Bíblia." David W. Cloud.
"NVI/NIV/TC - Porque Continuamos com as Bíblias Tradicionais". Ou "NVI/NIV/TC – 1602+ Ultrajes à Palavra de Deus." Hélio e Valdenira de Menezes Silva, Euclides Vilar de Azevedo.
Só o TR é a Pura Palavra de Deus" Hélio de Menezes Silva.
[1] Tradutor: "Pais da Igreja" foram os
maiores líderes cristãos que viveram e escreveram até os anos 700s (e, mais
apropriadamente, até somente os anos 300's) e que foram aceitos pela
"Igreja" como testemunhas oficiais dos seus ensinos e práticas.
[1] David Cloud: E estes são [realmente] FATOS. Dr. Fuller editou "Which Bible?" (1970), "True or False?" (1973) e "Counterfeit or Genuine?" (1975).
[2] Tradutor: Colportor (ou colporteur) é o crente que se dedica ao ministério de disseminação da Palavra de Deus através de viajar de cidadezinha em cidadezinha, de rua em rua, vendendo Bíblias e literatura religiosa, ganhando uma comissão do que vende. Usualmente o colportor também é um evangelista. Muitos pastores e missionários (por exemplo: Salomão Ginsburg) associaram aos seus ministérios o de colportagem.
[3] Tradutor: A "Online Bible" é o mais popular e poderoso software gratuito de acesso à cerca de uma centena de versões da Bíblia em algumas dezenas de linguagens (inclusive a ACFiel, em português), a léxicos e concordâncias em grego e hebraico, a notas, a comentários, e muito mais, possibilitando poderosas pesquisas por palavra, por frase, por tópico, etc. Maiores informações em http://www.OnlineBible.org, de onde você pode obter tudo, gratuitamente.
[4] David Cloud: [Afirmamos isto] a partir de correspondências com os líderes das Sociedades Bíblicas e com missionários, e a partir do nosso estudo pessoal de variadas fontes, inclusive o exame de várias das traduções acima referidas (eslovaca, tcheca, nepalesa de Carey, burmesa de Judson, alemã de Lutero, russa e espanhola).
[5] Tradutor: Algumas vezes indevidamente conservando o nome original, como as ARMelh, ARAtlz, e AECont, as quais, sendo agora baseadas total ou parcialmente nos Texto Crítico, nada ou pouco têm a ver com a Almeida de 1753, nem com a ACFiel e a ARCorr, que são as únicas legítimas atualizações que merecem herdar o nome Almeida, posto que baseadas no mesmo Texto Recebido por ele usado.
[6] Tradutor: Ver as principais promessas de perfeita e incessante preservação de cada palavra da Bíblia, obviamente para o incessante benefício do homem, particularmente do crente fiel, aqui na terra: Sl 12:6-7 ("os" pode perfeitamente se referir às palavras de Deus!...); 19:7-8; 33:1; 100:5; 111:7-8; 117:2; 119:89,152,160; 138:2b; Is 40:8 (= 1Pd 1:25); Is 59:21; Mt 4:4; 5:18; 24:35 (= Lc 21:33); Lc 16:17; 1Pd 1:23,25; Ap 22:18-19.
[7] Tradutor: Eram conhecidos mais de 600 manuscritos, em grego, do evangelho de Marcos, TODOS eles, exceto o Vaticanus, contendo estes 12 versos! Que extrema loucura as de Griesbach e seus seguidores!
[7] Tradutor: Alguns autores (por exemplo, D. L. Hymers, abaixo citado) abandonam eufemismos e dizem claramente que Tischendorf ROUBOU estas primeiras partes do manuscrito.
[8] Tradutor: alguém, muito depois, a escreveu, falsamente atribuindo sua autoria a Barnabé.
[9] Tradutor: colação é o ato ou efeito de colatar dois textos, isto é, cotejá-los, comparando-os e confrontando-os, palavra por palavra.
[10] Tradutor: palavras de Tyndale.
[10] Tradutor: Tractarianismo foi um movimento panfletista dos anglicanos de Oxford, que queriam a Igreja Anglicana voltasse ao catolicismo romano.
[10] Tradutor: mais próxima dos originais.
[11] Tradutor: colação é o ato ou efeito de colatar dois textos, isto é, cotejá-los, comparando-os e confrontando-os, palavra por palavra.
[12] Tradutor: não só em aparência, como também em conteúdo doutrinário, literário e, até, gramatical.
[13] Tradutor: referência a 1Cor 12:31.
[13] Tradutor: Cerca do número de palavras de 1Pd + 2Pd!
[14] O tradutor ouviu pessoalmente um professor de conceituado seminário e ex-missionário para os índios orgulhosamente defender aberrações tais como, por exemplo, que a "tradução-dinâmica" do Evangelho segundo João, para a língua de uma tribo que tinha na mandioca seu principal alimento, deveria fazer Jesus dizer "Eu sou a mandioca da vida", ao invés de "Eu sou o pão da vida." O Tradutor não pode deixar de pensar como poderia vir a ser uma "Bíblia para os viciados em maconha"...
[14] Tradutor: "abrir a caixa de Pandora" é usado no sentido de, por curiosidade, abrir e liberar uma prolífica e incontrolável fonte de males e aflições.
[14] Tradutor: As mais de 6000 palavras omitidas no Novo Testamento do Texto Crítico eqüivalem à extirpação de aproximadamente o número de palavras de Rm! Ou de 1,2Pd + 1,2,3Jo + Jd! Extirpação de 1 em cada 23 palavras do N.T!
[15] O tradutor adicionou a ênfase que está em itálico.
[15] Tradutor: Em grego, o Novo Testamento só usa "monogenês" 6 vezes, sendo 5 delas (Jo 1:14; 1:18; 3:16; 3:18; 1Jo 4:9) referindo-se ao supremo relacionamento e afeição paternal, o do Deus-Pai para com o Deus-Filho, e a outra vez (Hb 11:17) referindo-se ao de Abraão para com Isaque, como tipo do relacionamento intra-trindade. Então, traduzida, a Bíblia deve usar um nome exclusivo: Jesus é o UNIGÊNITO Filho de Deus-Pai.
[16] Tradutor: Note que
O Texto Recebido (e, portanto, a VRTiago, a Almeida 1753, a ACFiel, e a ARCorr), nos versos 27 e 41, implicitamente se refere a José como "pai" de Jesus, usando a palavra grega "goneo". Mas isto, na sabedoria de Deus, é contrabalançado e explicado quando, nos versos em questão (33 e 43), a palavra "pater" (pai), que implica um relacionamento todo especial, NÃO é aplicada a José. Em todo o Texto Recebido, nunca o Espírito Santo chama José de "pater" de Jesus. (Maria, aflitamente errou ao chamá-lo, no verso 48, mas Cristo gentilmente a corrigiu, no verso 49: Só Deus deve ser chamado pater de Jesus). Portanto, o trecho 2:21-52 deixa claro que José é pai e não é pai de Jesus. É pai no sentido de goneo, e não é pai no sentido de pater.
O Texto Crítico destroi tudo que dissemos acima, ao chamar José de "pater" de Jesus, nos versos 33 e 43, eliminando o contrabalançamento que havia.
Goneo pode talvez ter vindo de raiz que implicaria "gerador", mas isto não tem importância (afinal, vilão vem da raiz latina villanu, habitante de pequena vilagem ou aldeia, mas dizer que Hitler é um vilão tem um significado completamente diferente de dizer que ele é um 'villager', aldeão!). Na BÍBLIA, goneo só significa pai genericamente (podendo ser o pai adotivo, etc.), e pater implica uma relação toda especial, que só Deus-Pai tem com Deus-Filho.
[17] Tradutor: "Tu AS guardarás ... AS livrarás ...", onde "AS" se refere às palavras de Deus, é tradução perfeitamente possível para o texto original, tanto quanto "Tu OS guardarás ... OS livrarás ...", onde "OS" se refere aos fiéis. A VRTiago captura esta dupla aplicação, ao usar "them".
[18] Tradutor: A posição "VRTiago-somente" pode ter 1 ou 2% de extremistas reprovados por todos nós, mas em geral defende a posição de que Deus, com infalibilidade ao nível das palavras, não só inspirou toda a Bíblia, como também a preservou perfeitamente. Deus preservou perfeitamente cada uma das Suas palavras através do texto incessantemente usados pelos seus fiéis, através dos séculos. Este texto é idêntico ao Texto Masorético do Velho Testamento e ao Texto Recebido do Novo Testamento, os quais foram traduzidos fielmente para o inglês, resultando na VRTiago, e para outros idiomas (resultando, em português, na Almeida 1753 e nas suas descendentes-TR: a ACFiel e a ARCorr).
[18] Esta seção (5.A) foi toda ela inserida pelo tradutor, para benefício dos crentes de fala portuguesa.
[19] Tradutor: Que o contexto, mesmo imediato, não ensina que o casamento é moralmente mal em comparação com o celibato, é claro dos versos 2, 7, 9, 26 e 38.
[Por que os "altos escalões" dos seminários, da AIBREB - Associação das Igrejas Batistas Regulares do Brasil, e associações estaduais (APIBRE, AIBRECE, etc.) das Igrejas Batistas Regulares, ao invés de estudarem + agradecerem + aprofundarem + divulgarem alertas como este, os temem tanto e tentam a todo custo proibir que se os façam ante todos os membros de suas igrejas batistas regulares?!?! Hélio, 2011]
Todas as citações bíblicas
são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (até antes de 1948)
são as autênticas Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), são as únicas que o
crente deve usar, pois são fielmente traduzidas somente da Palavra de Deus
infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus
Receptus).
(retorne a
http://solascriptura-tt.org/ Bibliologia-Traducoes/
retorne a http:// solascriptura-tt.org/
)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.