Os Milagres Messiânicos de Jesus
Let us Reason
Ministries,
baseado nos ensinos de Dr.
Arnold Fruchtenbaum, de Ariel Ministries
Todos os milagres de Jesus indicaram que Ele era o Messias de Israel. Jesus não
apenas curou os doentes e levantou os mortos com o propósito expresso de
tirar-lhes os sofrimentos ou mostrar o poder que tinha. O propósito era
produzir as credenciais do Seu Reino. O ministério de vida de Jesus era curar
fisicamente para que eles soubessem, a partir dessas curas, que Ele era o
Messias. Conforme mostrado em Mc 2:9-11 “9 Qual é mais
fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe:
Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? 10 Ora, para que saibais que o Filho
do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), 11 A ti
te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa.”, o
propósito era mostrar que Ele tinha a autoridade na Terra, mas Ele nunca deixou
que os milagres fossem o foco do Seu ministério.
Os milagres ocorridos antes de Mt 12 foram para benefício do povo, a fé não era
necessário para todos. Após Mt 12 e a rejeição a Ele como Messias por parte dos
líderes religiosos, ele passou a responder às pessoas individuais com base na
fé delas. Antes da rejeição em Mt 12, a política de Jesus era que cada um apregoassem
a todas as pessoas o que Deus tinha feito por si. Após a rejeição, há uma
política de silêncio, os curados e testemunhas sendo solicitados a não dizer
nada disso a ninguém. Quando curava as pessoas, Ele dizia: shhhhh, não diga a ninguém.
Ele nunca organizou uma cruzada para atrair seguidores. Os milagres
continuaram, mas ao invés do propósito original de indicá-lo como o Messias,
ele mudou. Eles então se tornaram treinamento para os discípulos que viriam a
ser os Apóstolos. Jesus disse que o único sinal que seria deixado seria o sinal
de Jonas: “Sua ressurreição.” Agora Jesus queria que as pessoas chegassem às
suas próprias conclusões sobre quem Ele era.
Jesus realizou milagres de qualidade e quantidade não antes vistos antes de Sua
jornada pela terra, por qualquer profeta. Moisés declara em Deut 18:15 que levantaria
um profeta como Moisés -- tal como Moisés alimentara o povo de modo
sobrenatural com o maná, o Messias alimentaria 3.000 e 5.000 pessoas, cumprindo
a profecia que Ele seria como Moisés. Quando ele andou sobre as águas, isto foi
semelhante a Moisés dividindo as águas e andando através delas sem se molhar.
Moisés profetizou que Este, que seria como ele, seria Aquele a Quem Israel
deveria dar ouvidos [mas não daria], Num 14:11, 22 (“11
E disse o SENHOR a Moisés: Até quando me provocará este povo? e até quando
não crerá em mim, apesar de todos os sinais que fiz no meio dele?” “22 E
que todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais, que fiz no Egito
e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz,”).
Quando Jesus veio não foi diferente.
Em João 6:26 Jesus lhes respondeu e disse: “Jesus
respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não
pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes.”.
As massas O seguiam pelo benefício temporal que recebiam através dos Seus
sinais e maravilhas, mas quando veio o momento de sofrimento, todos, inclusive
Seus discípulos mais próximos, O abandonaram. Jesus nunca permitiu que sinais e
maravilhas fossem amplificados acima de Sua mensagem. Ele atendia às suas
necessidades espirituais antes de atender às suas necessidades físicas.
Há aproximadamente 36 milagres registrados pelos apóstolos nos evangelhos. João
escreve em 21:25 “Há, porém, ainda muitas outras
coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda
o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém.”. De
3 ½ anos de ministério, aproximadamente 1400 dias, só 36 milagres foram
registrados e Jesus pode tê-los realizado em uma semana ou até em um dia. Mas
os autores foram levados a mencionar esses ao longo do Seu ministério. Sua
ênfase era sobre Jesus, Seus ensinamentos, Sua comunicação sobre a natureza de
Deus ao homem.
Algum tempo antes da vinda de Yeshua (Jesus), os rabinos dividiam os milagres
em duas categorias separadas: aqueles que todos [a
saber, sabemos depois: Moisés e Josué, Elias e Enoque, os 11+1+1 = 13 apóstolos,
e os 70 discípulos. Instantânea e definitivamente, sem falhar nenhuma vez que
intentarão, e quantas vezes fossem necessárias] podiam realizar se recebessem
o poder para tal, e os [milagres] reservados só ao Messias. Como Yeshua
realizou ambos os tipos de milagres durante Sua Primeira Vinda, há três
milagres principais que ajudariam ao povo judeu reconhecer quem seria o Messias
quando Ele viesse.
1) O primeiro milagre messiânico foi a cura de um leproso. A Lei
Mosaica estabelecia que uma pessoa só poderia ser considerada imunda por uma
pessoa viva, tocando um leproso. Era-se considerado cerimonialmente
impuro ou imundo, tocar-se em um corpo humano morto, um corpo animal morto, ou
um corpo vivo de animal impuro, como um porco. Sob a Lei Mosaica, só havia um
único tipo de ser humano vivo que poderia causar a impureza: um corpo
leproso. Mc 1:40-45 (“E aproximou-se
dele um leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe
dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande
compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo. E,
tendo ele dito isto, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo. E,
advertindo-o severamente, logo o despediu. E disse-lhe: Olha, não digas nada a
ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua
purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
Mas, tendo ele saído, começou a apregoar muitas coisas, e a divulgar o que
acontecera; de sorte que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade, mas
conservava-se fora em lugares desertos; e de todas as partes iam ter com ele.”) registra a primeira descrição de um milagre de
cura de Jesus. A lepra afetava a tudo, todo leproso era considerado impuro, e
isto estava associado ao pecado. Ninguém podia ter nenhum contato com pessoas
afligidas [pela lepra]; essas pessoas tinham que ficar na direção para onde o
vento sopra [para não transmitir sua lepra pelo vento]; e se um leproso tinha
que passar perto de uma pesssoa ele tinha que, antes, gritar “impuro!” [para
dar tempo ao sadio se afastar do caminho]. Quando Jesus vinha, o leproso se
ajoelhou e perguntou se Ele estaria disposto a curá-lo, o que, claro, Ele
estava ... Nunca tinha havido cura para um leproso judeu. Desde o tempo de
Moisés e até o término da vigência da Lei Mosaica, nenhum leproso tinha sido
curado em Israel. Com exceção de Mirian que foi curada de lepra (Num 12:10) e
de Naaman, que era sírio, não era judeu (2 Reis 5:1-; Mt8:2-4; Lc.5:12-16; Mc.1:40-45).
As Escrituras deixam claro que só Deus [diretamente] poderia curar um leproso. Jesus
curou os leprosos.
2) Cura e expulsão de demônios surdos. Este milagre só o Messias poderia
realizar. Os fariseus reconheceram este como um milagre messiânico e por isso indagaram
se Este poderia ser o filho de David. Naquele tempo havia exorcismos realizados
dentro do judaísmo. Para ser realizado, os exorcistas precisavam se comunicar
com o demônio e então forçá-lo a dizer-lhes o seu nome (como Jesus fez com o
endemoniado). Porém, neste caso em que alguém era afetado pelo demônio para se tornar
surdo, este exorcismo não poderia ocorrer porque não havia comunicação. Segundo
os rabinos, só o Messias poderia expulsar um demônio como este.
3) A cura de um homem cego (João 9:1-32).
“1 ¶ E, passando Jesus, viu um
homem cego de nascença. 2 E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo:
Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? 3 Jesus respondeu:
Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as
obras de Deus. 4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é
dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. 5 Enquanto estou no mundo,
sou a luz do mundo. 6 Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez
lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. 7 E disse-lhe: Vai, lava-te no
tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou
vendo. 8 ¶ Então os vizinhos, e aqueles que dantes tinham visto que era
cego, diziam: Não é este aquele que estava assentado e mendigava? 9 Uns diziam:
É este. E outros: Parece-se com ele. Ele dizia: Sou eu. 10 Diziam-lhe, pois:
Como se te abriram os olhos? 11 Ele respondeu, e disse: O homem, chamado Jesus,
fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te.
Então fui, e lavei-me, e vi. 12 Disseram-lhe, pois: Onde está ele? Respondeu:
Não sei. 13 ¶ Levaram, pois, aos fariseus o que dantes era cego. 14 E era
sábado quando Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos. 15 Tornaram, pois, também
os fariseus a perguntar-lhe como vira, e ele lhes disse: Pôs-me lodo sobre os
olhos, lavei-me, e vejo. 16 Então alguns dos fariseus diziam: Este homem não é
de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador
fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles. 17 Tornaram, pois, a dizer
ao cego: Tu, que dizes daquele que te abriu os olhos? E ele respondeu: Que é
profeta. 18 Os judeus, porém, não creram que ele tivesse sido cego, e que
agora visse, enquanto não chamaram os pais do que agora via. 19 E
perguntaram-lhes, dizendo: É este o vosso filho, que vós dizeis ter nascido
cego? Como, pois, vê agora? 20 Seus pais lhes responderam, e disseram: Sabemos
que este é o nosso filho, e que nasceu cego; 21 Mas como agora vê, não sabemos;
ou quem lhe tenha aberto os olhos, não sabemos. Tem idade, perguntai-lho a ele
mesmo; e ele falará por si mesmo. 22 Seus pais disseram isto, porque temiam os
judeus. Porquanto já os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse
ser ele o Cristo, fosse expulso da sinagoga. 23 Por isso é que seus pais
disseram: Tem idade, perguntai-lho a ele mesmo. 24 Chamaram, pois, pela segunda
vez o homem que tinha sido cego, e disseram-lhe: Dá glória a Deus; nós sabemos
que esse homem é pecador. 25 Respondeu ele pois, e disse: Se é pecador, não
sei; uma coisa sei, é que, havendo eu sido cego, agora vejo. 26 E tornaram a
dizer-lhe: Que te fez ele? Como te abriu os olhos? 27 Respondeu-lhes: Já vo-lo
disse, e não ouvistes; para que o quereis tornar a ouvir? Quereis vós
porventura fazer-vos também seus discípulos? 28 Então o injuriaram, e disseram:
Discípulo dele sejas tu; nós, porém, somos discípulos de Moisés. 29 Nós bem
sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos de onde é. 30 O homem
respondeu, e disse-lhes: Nisto, pois, está a maravilha, que vós não saibais de
onde ele é, e contudo me abrisse os olhos. 31 Ora, nós sabemos que Deus não
ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a
esse ouve. 32 Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse
os olhos a um cego de nascença.”
Jesus quebrou a tradição dos anciãos (Lei Mishnaica) que proibiam a cura de
cegos colocando lama e água nos olhos dos cegos, o que era uma coisa impura
para os fariseus. Só o Messias poderia curar alguém cego de nascimento.
No primeiro milagre messiânico, os fariseus investigaram Jesus. No segundo,
eles terminaram rejeitando Suas afirmações sobre Seu Messianismo. No terceiro,
eles rejeitaram os indivíduos que afirmaram ser Ele o Messias.
As promessas para o reino milenar do Messias.
(Is 35:3-6): “Fortalecei as mãos fracas, e firmai os
joelhos trementes. Dizei aos turbados de coração: Sede fortes, não temais; eis
que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; ele virá, e vos
salvará. Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se
abrirão. Então os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará;
porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo.”
(Is 43:7-9): “A todos os que são chamados pelo meu
nome e os que criei para a minha glória, os formei, e também os fiz. Trazei
o povo cego, que tem olhos; e os surdos, que têm ouvidos. Todas as nações se
congreguem, e os povos se reúnam; quem dentre eles pode anunciar isto, e
fazer-nos ouvir as coisas antigas? Apresentem as suas testemunhas, para que se
justifiquem, e se ouça, e se diga: Verdade é.”
Essas Escrituras estão relacionadas ao Milênio, quando o Messias governaria mostrando
serem promessas para a era messiânica.
Todas essas são descrições sobre o que o Messias (o Senhor Jesus) fez. Jesus
deu visão aos cegos de nascimento em várias ocasiões (Mt 9:27; 12:22; 20:30;
João: 9:6). Por Seu poder, os ouvidos dos surdos foram curados com uma palavra:
“Ephphata – Sejam abertos” (Mc:7:34), uma prova irrefutável que Ele era o
Messias enviado por Deus para Israel.
De fato, quando Jesus se apresentou como o Messias na sinagoga, em (Lc 4:18-19)
Ele menciona os vários milagres que Ele faria (“18 O
Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres.
Enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19 A pregar liberdade
aos cativos, E restauração da vista aos cegos, ...”).
Nas referências em (Is:35:3-6) [“e a língua dos
mudos cantará”] será capaz de cantar e louvar a Deus. Os [surdo-] mudos
também foram capazes de falar. Os [surdo-] mudos tiveram a audição e a fala
restauradas e foram capazes de cantar de alegria e dar louvores a Deus. (Mt:
9:32-33). [“Então os coxos saltarão”]. Isto
foi literalmente realizado como uma reação de alegria que acompanhou as bênçãos
do Messias. Muitos dos coxos tiveram restauradas suas pernas de modo tão
perfeito [instantânea e definitivamente], que não só podiam andar, mas pular e
com tanta alegria que não podiam parar de pular de alegria, como também através
dos apóstolos (Atos 3:8; Atos 14:10).
Enquanto João Batista estava na prisão, ele Lhe disse: “3
... És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro? 4 E Jesus, respondendo,
disse-lhes: Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: 5 Os cegos
vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os
surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é
anunciado o evangelho. 6 E bem-aventurado é aquele que não se escandalizar
em mim.” (Mt 11:3-6, em cumprimento a Lc 4). Jesus usa os milagres que
realize e o evangelho que prega (Is 61) para validar Quem Ele é para todo o
Israel.
(Mt 15:30-31- “30 E veio ter com ele grandes
multidões, que traziam coxos, cegos, mudos, aleijados, e outros muitos, e os
puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou, 31 De tal sorte, que a
multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a
andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel.”)
O Salvador usa o fato de restaurar a visão aos cegos, como demonstração de que
Ele era o Messias deles, implicando no que estava predito que isto seria parte
de Suas obras. (Mt11:5; Mc 7:32,37; 9:25 e Lc 4:18). Sabemos o que o Messias
faria, desde o Antigo Testamento. Os rabinos ensinaram sobre o Messias e o que
Ele faria.
(Mt. 12:22-23 “22 ¶ Trouxeram-lhe, então, um
endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e
via. 23 E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi?”)
A suposição é: só o rei de Israel; seu Messias realizaria este tipo de
milagre. Eles não reagiram a isso, a menos que houvesse algo único sobre esse
milagre. Filho de David era um título do Messias como rei e é usado em
três dos quatro evangelhos (todos, exceto João, que enfatiza a deidade do Filho
de Deus).
Neste [próximo] relato, dois homens cegos sabem que o filho de David [e somente
Ele] pode curar sua cegueira, algo que nenhum outro profeta tinha feito.
(Mt 20:30-34 “30 E eis que dois cegos,
assentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo:
Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós! 31 E a multidão os
repreendia, para que se calassem; eles, porém, cada vez clamavam mais, dizendo:
Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós! 32 E Jesus, parando,
chamou-os, e disse: Que quereis que vos faça? 33 Disseram-lhe eles: Senhor,
que os nossos olhos sejam abertos. 34 Então Jesus, movido de íntima
compaixão, tocou-lhes nos olhos, e logo viram; e eles o seguiram.”)
Depois de responder a uma intrincada questão sobre o casamento e confundir os líderes
com Sua sabedoria, “41 ... ele lhes disse: Como dizem
que o Cristo é filho de Davi? 42 Visto como o mesmo Davi diz no livro
dos Salmos: Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, 43
Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. 44 Se Davi lhe
chama Senhor, como é ele seu filho?” (Lc 20:41-44)
“E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava,
dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor.
Hosana nas alturas!” (Mt 21:9)
Por isso, os líderes se zangaram com o povo “Vendo,
então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia,
e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se,”
(Mt 21:15)
Na deserto [nos anos de silêncio entre o VT e o NT, e sempre sob o pesado jugo de
inimigos governando sobre ela], Israel, como nação, não ouviu Deus lhe falar por
mais de 400 anos e [agora] sua sede foi aliviada com águas vivas derramadas do
homem Jesus para a casa de Israel.
Foi Moisés que falou sobre um profeta que seria semelhante a ele. Jesus seria o
profeta como Moisés (Deut 18:15). Todos os milagres são retratos das verdades
espirituais; tal como Ele sendo a ressurreição, todos nós estamos mortos e
precisamos de uma ressurreição espiritual primeiro, antes de termos uma
ressurreição física.
“Testificando também Deus com eles, por sinais, e
milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua
vontade?” (Hb 2:4) . Tudo é feito pela vontade e poder do Espírito.
No domingo de Ramos, eles esperavam que Jesus viesse e começasse a governar. Era
a festa judaica dos peregrinos em que eles se reuniam. Esse Rabino que eles
queriam ouvir e ver era o que curava suas doenças, fazia os cegos verem e os
surdos ouvirem, podia alimentar milhares e andar sobre as águas e eles agora
gritavam: “salva-nos!”, e vencer Roma era o motivo subjacente. Mas Jesus se
recusou a permitir que Sua mensagem ou ministério fosse reduzida a um espetáculo.
Hoje as pessoas fazem em Seu nome o que Ele se recusava a fazer. Assim, não é
feito na natureza de Cristo, mas só em Seu nome.
Em Dt 11:3-4 Moisés lembra que Faraó os perseguiu após libertá-los do Egito e
finalmente Deus lidou com ele. Houve tempos em que houve muitos sinais e
maravilhas, e houve outros tempos em que nada houve. A jornada de Israel
pelo deserto não foi diferente. Houve tempos em que estavam em locais em que
nada havia e, ainda assim, Deus lhes proveu com o maná. Devemos olhar [em grata
e confiante expectativa] para o pão diário de Deus para nós, não para os
milagres. Jesus é o Verbo que se fez carne. Ele foi o verdadeiro maná no
deserto e nós O temos para nós completamente. Estar predisposto às produções do
poder é ser como Israel no deserto e todos menos dois [homens, Josué e Calebe]
morreram no deserto por descrença. Como disse Jesus a Tomás; “Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não
viram e creram” (João 20:29)
Hoje temos a palavra de Deus para crer. Vemos pelos olhos da fé e podemos estar
totalmente confiantes que Aquele que disse que voltará para nós fará exatamente
como disse.
(os três milagres messiânicos identificados são baseados nos ensinos do Dr.
Arnold Fruchtenbaum do ministério de Ariel)
Let us Reason Ministries,
baseado nos ensinos de Dr.
Arnold Fruchtenbaum, de Ariel Ministries
Traduzido por Jeanne Rangel, 2011
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.