Trata da festa de Natal de Jesus Cristo, paganismo, Roma, Babilônia, católica, Papai Noel, presépio, árvore, presente, presentes, crente, cristianismo, evangelho, Bíblia.
PROVAS NA HISTÓRIA E NA BÍBLIA.
Hélio de Menezes Silva
Adaptado do livreto The Plain Truth About Christmas, publicado em 195x
pela Worlwide Church of God (Armstrongnianismo melhorado?) em http://www.hwarmstrong.org/ptxmas.html,
e de http://www3.telus.net/public/kstam/en/temple/details/priest_service.htm,
e algumas outras fontes.
[Hélio partiu de uma conhecidíssima regra básica de extremo valor:
1) Nos assuntos morais e de adoração e pregação e religião em geral,
1.1) tudo aquilo que na Bíblia, (particularmente aos crentes das igrejas, mais
particularmente em Romanos a Filemon), foi explícita e indiscutivelmente
ORDENADO pelo menos 1 vez (por exemplo, testemunhar, adorar, orar, batizar,
tomar ceia, não mentir, não roubar, não levar irmão da nossa igreja aos
tribunais, não vingar-se, mulher não pregar a homens adultos, etc.)
ou foi pelo menos EXEMPLIFICADO algumas vezes por piedosos membros das igrejas
do NT ficando clara a aprovação de Deus (por exemplo, o grau de amor de Maria
pelo seu Salvador e Senhor, adorando-o por derramar aos seus pés o unguento
caríssimo),
isso devemos crer e ensinar/pregar e fazer.
1.2) O que foi explícita e indiscutivelmente PROIBIDO ou exemplificado com
clara DESAPROVAÇÃO de Deus, não devemos crer e ensinar/pregar e fazer (por
exemplo, a fraqueza de João Marcos retrocedendo do meio do caminho)
1.3) O que não foi nem ordenado nem proibido
nem exemplificado com aprovação nem com desaprovação por Deus [para os crentes
das igrejas!], NÃO DEVEMOS FAZER (por exemplo: crisma, oração por finados, água
benta, associações de igrejas com certo poder sobre elas, organizações para-igrejas,
padrinhos de batismo, comemorar natal, separar homens de um lado e mulheres de
outro, mulher orar em nome de toda congregação, exigir-se diplomas A-B-C para
se ser pastor, culto cristão ao lado de fogueira [desnecessária], etc.)
2) Nos assuntos moral e religiosamente neutros, tratando somente do instrumento
mecânico sem comprometer o conteúdo e sua entrega, temos toda liberdade: pregar
com microfone é tão lícito como somente com megafone de lata como somente com a
voz; viajar para pregar é tão lícito que seja de avião como a jumento como a
pé. São lícitos usar eletricidade, computador, projetor e telão com hinos e
versículos e esboços escritos, roupa de tecido misto, etc.
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Enciclopédia Católica (edição de 1911): "A
festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja...
os primeiros indícios dela são provenientes do Egito...
os costumes pagãos relacionados com o
princípio do ano se concentravam na festa do Natal".
Orígenes, um dos chamados pais da Igreja (ver mesma enciclopédia acima): "... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado
uma [grande] festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício.
Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o
dia em que nasceram neste mundo".
Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da
nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a
ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido
como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o
foi oficialmente ordenado que o Natal fosse sempre observado, observado como
festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento
do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.
Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do
NASCIMENTO de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos
deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Ao invés de
envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no
paganismo, somos ordenados a adorar Deus, a relembrar biblicamente a MORTE
do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado,
a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa,
sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente, e PERDIÇÃO para os
não crentes verdadeiros.
Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma
comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da
noite, o seu rebanho." (Lucas
2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os
pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à
noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e
de muitas chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo
prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas [e chuvas
muito frias], o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus
rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também muito pouco provável que
um recenseamento (Lucas 2:1) fosse convocado para a época de chuvas e frio, que
atrapalharia a viagem das pessoas para se alistarem nas cidades de suas
famílias originais.
The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova
Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em
seu artigo sobre o Natal:
"Não se pode
determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava
o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.
As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente
arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã.
Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa
para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua
observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram
contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo,
enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de
idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.
Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o
os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram
perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador
Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o
cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a
aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de
milhares.
Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo
o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria
[carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."
O artigo já citado da The New Schaff-Herzog Encyclopedia of
Religious Knowledge revela como Constantino e a influência do maniqueísmo
(que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o
(que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo]
"cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do
nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.
Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha
outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas
mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará
de ser lebre. De fato, ela continuará sendo lebre, qualquer que seja o nome que
lhe demos.
A Enciclopédia Britânica diz:
"A partir do ano 354 alguns latinos [italianos]
puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada
de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios
idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os
romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos
discípulos de Cerinto."
O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado de
Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se
deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode
foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem da humanidade
espalhar-se, Nimrode:
- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
- construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
- fundou Nínive e muitas outras cidades;
- organizou o primeiro reino deste mundo.
A Babilônia é um sistema organizado de impérios e
governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria
e ocultismo.
Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, tomou como esposa a sua
própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois dele morrer prematuramente, sua
mãe-esposa propagou a perversa doutrina de que Nimrode tinha reencarnado
em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal
(nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data
de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore
de Natal.
Semiramis fez com que ela fosse adorada como "rainha do céu" e
Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu".
Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um
falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe
e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos
principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu
Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à
mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os
países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente
da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus
Cristo!
Nos séculos 4o e 5o, os pagãos do mundo romano [supostamente]
se "converteram" em massa ao [pseudo] "cristianismo",
levando consigo, para dentro dele, suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os
sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a ideia de "a Madona e
Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as
decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.
A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na
apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos!
No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do
céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já
celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.
Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a
igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem celebraram nessa
data, nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma
para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre
a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).
A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as
portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu
livro Answer to Questions (Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda] remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de
adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A
árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."
Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar
ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.
PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o.
A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos
gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual
presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao
costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro),
data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal
com São Nicolau..."
Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o
Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de
"Papai-Noel", dos "[TRÊS] Reis Magos" e do "Menino
Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, seus
filhos também creiam que Deus é um mero mito. - Certo menino,
sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel,
comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me
informar acerca do tal Jesus Cristo!" - É cristão
ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: "... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu
próximo;" (Lev 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem
e justificado, Deus, porém, disse: "Há um
caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da
morte." (Prov 16:25).
Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em
realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos
da Babilônia no qual o mundo tem caído!
As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins
de idolatria:
"Sacrificam sobre os cumes dos montes, e
queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do
olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as
vossas noras adulteram." (Os
4:13)
"Não plantarás nenhuma árvore junto ao
altar do SENHOR teu Deus, que fizeres para ti." (Deut
16:21)
Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O
pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.
Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: "A
troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a
copiaram dos pagãos, como o demonstra
com clareza o conselho de Tertuliano".
Mas, no entanto, a maioria {dos cristãos greco-romanos '} tem, por esta altura, sido induzida a acreditar na sua mente que é perdoável se em algum momento eles façam o que fazem os pagãos, por medo de que "o Nome seja blasfemado" ... Viver com os pagãos é lícito, morrer com eles não é. Vivamos com todos; vamos ser felizes com eles, em razão da comunidade da [nossa] natureza, não de superstição. Nós somos colegas na alma, não na disciplina; companheiros possuidores do mundo, não companheiros de erro. Mas se não temos o direito de comunhão em questões deste tipo com estranhos, como muito mais perverso é celebrá-los entre os irmãos! ? Quem pode manter ou defender isto?... Por nós, ... os festivais Saturnalia e Ano Novo e Meio de Inverno e Matronalia são freqüentados - presentes vêm e vão - presentes de Novo-ano - jogos adicionam seu ruído - banquetes juntam-se ao seu barulho ensurdecedor! Oh melhor fidelidade das nações às suas próprias seitas, que não reivindicam nenhuma solenidade dos cristãos para si mesmas ... Não o dia do Senhor, não Pentecostes, mesmo que os tinham conhecido, teriam compartilhado conosco; porque temeriam que eles não devem parecem ser cristãos. Eles não estão apreensivos para que não pareceram ser cristãos! (Tertuliano. On Idolatry, Chapter XIV. Traduzido por S. Thelwall. Extraído de Ante-Nicene Fathers, Volume 3. Editado por Alexander Roberts and James Donaldson. American Edition, 1885. Online Edition Copyright © 2004 by K. Knight).
O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época
natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Tal costume não
celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! (Suponhamos que alguma pessoa
que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para amigos
dela??... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar??... Não parece absurdo deste
ponto de vista?!...)
Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam
um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para
parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos
confessos se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra, no mês de
dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as
pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de
Cristo nem de Sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de
recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao
apoio que dão a Cristo e Sua obra, não voltam à normalidade até março.
Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que
levaram os magos quando Jesus nasceu:
"E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no
tempo do rei Herodes, eis que uns magoS vieram do oriente a Jerusalém,
... E, entrando na CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros,
ofertaram-LHE dádivas: ouro,
incenso e mirra."
Por ser o dia de seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitas
semanas ou meses depois do seu nascimento (Mt 2:16). Ao contrário do que
mostram os presépios, Jesus já estava numa casa, não numa
estrebaria.
Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser
imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e
familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO.
Por que? O mencionado comentário bíblico de Adam Clarke, vol. 5, pg.46, diz: "Versículo 11 ("ofereceram-lhe presentes"). No
Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as
mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda
persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul."
Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de
troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam
de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei
ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus.
Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a
Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.
O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do
Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.
Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no
paganismo, agora elas não observam o Natal para honrarem um falso deus, o deus
sol, senão para honrarem a Jesus Cristo. Mas diz Deus:
"Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as,
...; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: 'Assim como serviram
estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu.' Assim não farás
ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia,
fizeram eles a seus deuses; ...". (Deut
12:30-31)
"Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho
dos gentios, ... Porque os costumes dos povos são vaidade; ...'" (Jr 10:2-3).
Deus disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda
que tenha hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é
abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos.
Deus não quer que O honremos de um modo "como nos orienta a nossa
própria consciência":
"Deus é Espírito; e importa que os que O
adoram O adorem em espírito e em verdade". (Joã 4.24).
O que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Joã
17:17). E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo
honrar a Cristo, adotem um costume pagão:
"Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que
são preceitos dos homens." (Mt 15:9).
A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não
agrada a Deus.
"E assim invalidastes, pela vossa tradição, o
mandamento de Deus" (Mat 15:6).
"Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque
tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus
deuses..." (Deut 12:31)
Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!
Nem precisamos elaborar: quem pode deixar de ver nauseabundos comercialismo,
idolatria, e contemporização, por trás do "Natal"?... E que diz Deus?
Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou devemos praticar
"tolerância zero, separação extrema de todo erro de qualquer tipo ou grau
ou amplitude"?
"Sai dela, povo meu, para que não sejas
participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Ap 18:4)
Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no
final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos,
pois o calendário deles é lunar-solar, o nosso é solar] ao mês de setembro ou
outubro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas)
significava Deus habitando com o Seu povo. Foi instituída por Deus como
memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo
deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lev
23:39-44; Nee 8:13-18 ).
Em João 1:14 ("E
o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória
do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.") vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre
nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós,
e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo,
o Emanuel (Isa 7:14) que significa "Deus
conosco". Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos,
mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mat. 26:2; 1Cor 5:7), e a festa do
Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que
haveriam de ser salvos na dispensação da igreja (Atos 2:1).
Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar
cronologicamente o nascimento de Jesus. Muitos dos dados foram obtidos em http://www3.telus.net/public/kstam/en/temple/details/priest_service.htm,
outros dados vêm de outros locais:
A) Em 1 Crônicas 23:6, Davi separou os
levitas em [24] grupos que faziam seus serviços formando um rodízio. 6 E Davi os repartiu por turmas, segundo os
filhos de Levi, a saber: Gérson, Coate e Merari. [LTT]
[Para comprovar que eram 24 turmas, e quais eram elas, e em que ordem serviam,
leia todo capítulo 24 de 1 Crônicas, particularmente os versos 7-18:
7E saiu a primeira sorte a Jeoiaribe, a segunda a
Jedaías, 8A terceira a Harim, a quarta a Seorim, 9A quinta a Malquias, a sexta a Miamim, 10A sétima a Hacoz, a oitava a Abias, 11A nona a Jesua, a décima a Secanias, 12A undécima a Eliasibe, a duodécima a Jaquim, 13A décima terceira a Hupa, a décima quarta a Jesebeabe, 14A décima quinta a Bilga, a décima sexta a Imer, 15A décima sétima a Hezir, a décima oitava a Hapizes, 16A décima nona a Petaías, a vigésima a Jeezquel, 17A vigésima primeira a Jaquim, a vigésima segunda a Gamul, 18A vigésima terceira a Delaías, a vigésima quarta a Maazias. [LTT] ]
Os sacerdotes estavam divididos em vinte e quatro turmas 1 Crônicas 28: 11-13,
19
11 E deu Davi a Salomão, seu filho, a planta do alpendre, e das
suas casas, e das suas tesourarias, e das suas câmaras- elevadas, e das suas
recâmaras interiores, como também da casa do propiciatório.12 E também a planta de tudo quanto ele (Davi) tinha pelo Espírito, a saber: dos
átrios da casa do SENHOR, e de todas as câmaras ao redor, para os tesouros da
casa de Deus, e para os tesouros das coisas consagradas;13 E para as turmas dos sacerdotes, e para os
levitas, e para toda a obra do exercício- do- servir da casa do SENHOR, e para
todos os utensílios do exercício- do- servir da casa do SENHOR.19 Tudo isto, disse
Davi, o SENHOR fez-me entender
por uma escrita da Sua mão, a
saber, todas as obras desta
planta. [LTT]
Os sacerdotes e os levitas foram divididos em 24 turmas dentro das classes a
eles atribuídas. A duração de serviço de cada turma era de 7 dias (1 Crônicas
9:25). 25 E seus irmãos, que estavam nas
suas aldeias, deviam, de tempo em tempo, vir por sete dias para servirem com eles. [LTT]
A semana de serviço começava e terminava no sábado (2 Crônicas 23: 8). 8 E fizeram os levitas e todo o Judá conforme tudo o que
ordenara o sacerdote Joiada; e tomou cada homem os seus homens, tanto os que
entravam no sábado como os que saíam no sábado; porque o sacerdote Joiada
não tinha despedido as turmas.
Além disso, durante o ano, todos os sacerdotes [juntos] serviam por 3 semanas
extras (Deuteronômio 16:16). 16 Três vezes no ano todo o homem entre ti
aparecerá perante o SENHOR teu Deus, no lugar que Ele escolher, na festa dos pães ázimos, e na festa das semanas, e na festa dos
tabernáculos; porém não aparecerá vazio perante o SENHOR;
Cada turma de sacerdotes e levitas ficava de serviço por uma semana, desde um
sábado até o outro. Deve ficar claro que nem todo sacerdote e levita em um
turma servia todos os dias. O serviço era subdividido entre as várias famílias
que constituíram um turma. O número de famílias em uma turma variava. [A classe
de] Os cantores tinham apenas uma família em cada turma (1 Crônicas 25: 7-31),
enquanto que as outras classes tinham até nove famílias em um turma. O
calendário judaico tem apenas 51 semanas em um ano.
(note que os meses do calendário lunar tinham em média 29,5 dias, portanto o
ano usualmente tinha 12 vezes 29,5 = 354 dias, diferente dos 365,2422 dias do
ano solar; esta diferença de 365,2422 - 354 = 11,2422 dias tinha que ser
corrigida de tempos em tempos, para que as estações caíssem sempre mais ou
menos nos mesmos meses)
Cada uma das 24 turmas, portanto, servia duas vezes por ano [espaçadas por 24-2
= 22 semanas entre elas], mais três semanas em que todas elas serviam
[conjuntamente], portanto cada turma prestava semana por um total de 5 semanas
durante o ano. A cada 2 ou 3 anos, há um ano "bissexto" que adiciona
um mês. Não se tem certeza de como os sacerdotes serviam estes dias extras.
B) Usualmente havia 12 meses, alguns deles com 29 dias, outros com 30 dias,
totalizando apenas 12 x 29,5 = 354 dias, ficando faltando 11,2422 dias para o
ano solar. A cada 3 ou 4 anos a distorção entre este calendário e o solar era
corrigida através da introdução do mês de Adar II, às vezes com
29, às vezes com 30 dias, para haver um perfeito ajuste do calendário lunar ao
calendário solar.
Temos a seguinte correspondência aproximada:
Mês (número) |
Mês (nome, em Hebraico) |
Turnos |
Referências |
1 |
Abibe ou Nissan |
1,2,3,4 |
Êxo 13:4 Ester 3:7 |
2 |
Zive = maio / junho |
5,6,7,8 |
1Re 6:13 |
3 |
Sivan = junho / julho |
9,10,11,12 |
Est 8:9 |
4 |
Tamuz = julho / agosto |
13,14,15,16 |
Jer 39:2; Zac 8:19 |
5 |
Abe = agosto / setembro |
17,18,19,20 |
Núm 33:38 |
6 |
Elul: setembro / outubro |
21,22,23,24 |
Nee 6:15 |
7 |
Etenim ou Tisri |
1,2,3,4 |
1Rs 8:2 |
8 |
Bul ou Cheshvan |
5,6,7,8 |
1Rs 6:38 |
9 |
Kisleu |
9,10,11,12 |
Esd 10:9; Zac 7: |
10 |
Tebete = janeiro / fevereiro |
13,14,15,16 |
Est 2:16 |
11 |
Sebate = fevereiro / março |
17,18,19,20 |
Zac 1:7 |
12 |
Adar = março / abril |
21,22,23,24 |
Est 3:7 |
[Maiores detalhes em http://adamoh.org/TreeOfLife.lan.io/NTCh/24CoursesOfPriestsAndLevites.htm
]
C) O 1º mês do ano era chamado de Abibe (em hebraico) ou Nissan (em
babilônio) (mais ou menos nosso abril ou maio), Ex 12:1-2; 13:4; Dt 16:1.
Ex
12:1-2 1 E falou o SENHOR a Moisés e a Aarão na terra do
Egito, dizendo: 2 Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. LTT2009
Ex
13:4 Hoje, no mês de Abibe,
vós saís. LTT2009
Dt
16:1 Guarda o mês de Abibe, e
celebra a páscoa ao SENHOR teu Deus; porque no mês de Abibe o SENHOR teu
Deus te tirou do Egito, de noite. LTT2009
D)
-- o 1º mês (Abibe, mais ou menos nosso abril ou maio) tinha as turmas
1, 2, 3 e 4, cada uma delas servindo por uma semana, de sábado a sábado;
-- o 2º mês (Jaar, mais ou menos nosso maio ou junho) tinha os turmas 5,
6, 7 e 8, cada uma delas servindo por uma semana, de sábado a sábado;
...
...
...
-- o 6º mês (Elal, mais ou menos nosso setembro ou outubro) tinha os
turmas 21, 22, 23 e 24, cada uma delas servindo por uma semana, de sábado a
sábado;
-- o 7º mês (Tisri, mais ou menos nosso outubro ou novembro) tinha as
turmas 1, 2, 3 e 4, cada uma delas servindo por uma semana, de sábado a sábado;
-- o 8º mês (Marchevan, mais ou menos nosso novembro ou dezembro) tinha
os turmas 5, 6, 7 e 8, cada uma delas servindo por uma semana, de sábado a
sábado;
...
o 12º mês (Adar, mais ou menos nosso março ou abril) tinha os turmas 21,
22, 23 e 24, cada uma delas servindo por uma semana, de sábado a sábado;
Ver 1 Crônicas 24, particularmente os versos 7-18 (vide acima)
E) A 8ª turma pertencia aos sacerdotes da família de Abias 1Cr 24:10 (vide
acima), portanto esta turma caia no final do 2º mês judaico, Jaar (seu final
seria mais ou menos nosso junho).
F) Zacarias era sacerdote e ministrava no Templo como parte da turma de
Abias (portanto, no mês de Jaar, seu final seria mais ou menos nosso junho)
Lc 1:5,8,9. (The Companion Bible, 1974, Appendix 179, p. 200, afirma
que cálculos e fatos históricos indicam que, naquele ano, o turno de Zacarias
ocorreu no equivalente, no nosso calendário, a 13
a 19 de junho.)
5 Nos dias de Herodes (o Grande), o rei da Judéia, existiu um certo sacerdote por nome Zacarias,
proveniente- de- dentro- da
ordem de Abias. E a sua esposa era proveniente- de- dentro- das filhas de Arão, e o nome dela era Isabel.8 E aconteceu que (no exercer do sacerdócio
dele (de Zacarias) diante de Deus, na ordem da sua turma,9
Segundo o costume do ofício
sacerdotal) ele recebeu- por- determinação queimar o incenso,
havendo entrado para o lugar- santo do Senhor.
(LTT)
G) Terminado a semana de serviço da seu turma, Zacarias voltou para sua
casa. Pouco depois, sua esposa Isabel concebeu, em seu ventre, João, o
submersor (Lc 1:23-24), portanto isso foi no final do 2º mês, Jaar (mais ou
menos nosso junho).
H) Jesus foi concebido 6 meses depois de João, o submersor, o ser. Lc
1:24-38,
24 E, depois daqueles dias, Isabel (a sua esposa) concebeu. E
por cinco meses se ocultava, dizendo:25 "Assim
me tem feito o Senhor, nos dias em que atentou sobre mim, para remover o meu opróbrio entre os homens."26 E, no sexto
mês (da gravidez de
Isabel), o anjo
Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia (cujo nome é Nazaré),27
Para junto de uma virgem
tendo sido desposada com um varão (cujo nome é José, proveniente- de- dentro- da casa de Davi); e o nome da virgem era Maria.28 E, havendo o anjo vindo até ela, disse: "Regozija,
tendo tu sido favorecida! O Senhor está contigo, tendo tu sido bendita entre as mulheres. "29 E ela, havendo-o visto,
turbou-se diante da palavra dele, e arrazoava (em si mesma) de que tipo seja esta saudação.30 E o
anjo lhe disse: "Não temas, Maria, porque achaste graça perto de Deus.31 E vede que (logo) conceberás em teu
ventre, e darás à luz um filho, e chamarás o Seu nome Jesus.32
Este será grande, e será
chamado o filho do Altíssimo. E o Senhor Deus Lhe dará o
trono de Davi, o pai dEle (de
Jesus).33 E Ele para sempre reinará sobre a casa de Jacó, e não haverá
fim do reinado dEle."34 E Maria disse ao anjo: "De que modo será
isto, uma vez que (ainda) não conheço varão?"35 E o anjo lhe disse, havendo respondido: "O Espírito
Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sombra
dEle. Por isso também o Santo havendo sido nascido proveniente- de- dentro- de
ti será chamado o Filho de Deus.36 E eis
também Isabel, a tua prima, tendo concebido um filho em sua velhice; e este é o
sexto mês para aquela que foi chamada estéril;37 Porque
nenhuma palavra proveniente- de- ao- lado- de Deus será impossível."38 Então Maria disse: "Eis aqui a serva do Senhor!
Cumpra-se em mim segundo a tua Palavra." E o anjo ausentou-se para longe
dela. (LTT)
portanto, Jesus foi concebido no final do 8º mês (Marchesvan, mais ou menos
nosso dezembro).
I) Ao término do usual período de gestação de 9 meses, portanto no final do
5º mês (Ab, mais ou menos nosso setembro),
Deus veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel ("Deus
conosco").
J) Hélio resume assim:
*Se* a afirmativa de The
Companion Bible, 1974, Appendix 179, p. 200, está correta e se Zacarias
serviu no Templo entre 13 e 19 do equivalente ao nosso junho;
*Se* João, o submersor, foi concebido por Zacarias em Elizabeth no dia
20 de junho, o dia imediatamente seguinte ao retorno de Zacarias à sua casa;
*Se* os 6 meses (meses judaicos duram 29,5 dias) da gravidez de Elizabete
completaram-se exatamente 6*29,5 = 177 dias depois, exatamente em 14 de
dezembro, e se a milagrosa concepção da virgem Maria, por obra do Espírito
Santo, foi exatamente neste dia;
*Se* a duração da gravidez (da concepção ao nascimento) foi exatamente a média
de 266 dias (mas pequena percentagem de gestações têm exatamente esta duração,
só é certo que a maioria delas fica entre 256 e 276 dias), então o mais
provável dia do nascimento de o Cristo (repetimos, se todas as suposições acima
forem totalmente corretas, o que não se pode ter certeza nem sequer é provável
com tanta precisão) seria 6 de setembro.
Mas, para mim, basta saber que não foi em dezembro, mas, sim, em algum dia da
segunda metade de agosto ou primeira metade de setembro
Hélio de Menezes Silva
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