Mamãe, estou em casa! E Você?

Mark Chanski
 
Aberta diante de mim está uma página amarelada de jornal de maio de 1992. É um anúncio de Dia das Mães. Duas grandes silhuetas pretas e brancas duelando, uma em cada lado da página, atraem os olhos do leitor. No lado esquerdo está a versão da mãe tradicional. Ela está sentada em uma cadeira de encosto reto, usando um lenço na cabeça e um vestido na altura do tornozelo, descansando seus pés em um assento e com as mãos apoiadas no seu colo. Ela está obviamente em casa. Atrás dela, andando na ponta dos pés está sua filhinha pequena com um embrulho de presente. No lado direito está a versão da mãe contemporânea. Ela está vestindo um blazer e uma saia, que se ajustam elegantemente, salto alto e brincos encantadores. Enfiada sob um dos braços está a sua bolsa, e na outra ela carrega sua pasta executiva. Ela está obviamente trabalhando fora, tempo integral. Na frente dela está a sua filhinha pequena. Ela está segurando sua mamadeira e, nas pontas dos pés, tentando alcançar os lábios da Mamãe para um beijo matutino de despedida.
 
Essas silhuetas duelantes foram produzidas para nos fazer sorrir - como quando vemos um cavalo puxando uma carroceria velha de automóvel em algum lugar do interior sendo ultrapassado por uma caminhonete ultra-moderna - o absurdo e obsoleto substituído pelo moderno e sofisticado. Contudo, esse contraste deveria nos fazer lamentar.
 
Uma extensa pesquisa foi conduzida recentemente pela News America Media entre jovens da Califórnia com idades entre 16 e 22 anos. Essas são as crianças e bebês que foram deixados para trás enquanto suas mães dos anos 1990 buscavam a auto-realização no local de trabalho em vez de encontrá-la no lar. Elas estão crescidas agora. Quando perguntou-se a elas: "Qual é, para você, a questão mais urgente enfrentada pela sua geração no mundo de hoje?" a resposta mais freqüente não foi o aquecimento global, a violência, a pobreza, o racismo, a guerra ou o terrorismo. O assunto mais urgente foi "o colapso da família". Cheryl Wetzstein, do Washington Times, resumiu essa pesquisa no seu artigo “Jovens Temem a Decadência da Família" (27 de Abril de 2007). Ela cita Sandy Close, diretora do News America Media, que conclui que os jovem sentem "um grande medo de terminar sozinhos".
 
É alguma surpresa para nós que esta geração tenha medo “de terminar sozinha”? Eles foram "deixados sozinhos" pelas suas mamães nas creches e escolinhas. Essas são as crianças chamadas nos Estados Unidos de Latchkey kids* que foram deixadas em casa sozinhas por longas horas após a escola, vagando sem direção nas suas casas vazias, órfãs de mãe. Esses são os adolescentes que foram "abandonados" em massa enquanto seus pais se divorciavam com uma freqüência sem precedentes devido em parte - e não é uma pequena parte - às preocupações relacionadas ao trabalho de sua mamães. Esses jovens vêem o entulho do colapso familiar nas suas próprias vidas, e estão esperançosamente registrando a sua determinação de fazer tudo de forma diferente.
 
“Quanto às mulheres idosas, ... instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos, a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, ... (Tito 2:3-5)”
 
 
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* Latchkey kid é um termo que se refere à criança que volta da escola para uma casa vazia porque seus pais estão no trabalho ou a uma criança que freqüentemente é deixada em casa com pouca ou nenhuma supervisão dos pais. (wikipedia)
 
 
Fonte: Extraído do blog da Reformed Baptist Fellowship



 

 
 

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