O ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONAL





David Cloud





       
A palavra “Arrebatamento” não aparece na Bíblia, mas é um termo usado para descrever a “rápida trasladação para cima”, o que na 1 Tessalonicenses 4:17 consta como “arrebatar nas nuvens” (ou simplesmente arrebatar, conforme Judas 23, “arrebatar do fogo”). Ela significa “puxar com força para cima”. É usada para descrever como o Espírito de Deus arrebatou a Filipe, após a conversão do eunuco etíope (Atos 8:39). Isso é exatamente o que Cristo vai fazer com os crentes do Novo Testamento, antes de começar a Grande Tribulação.




Notas referentes à Grande Tribulação:


1). - O Arrebatamento é: (1) a ressurreição dos mortos em Cristo; (2) uma atração para cima e trasladação dos santos do Novo Testamento (1 Tes. 4:17).

2). - Os mortos em Cristo estão com Ele no céu (verso 14).

3). - O Arrebatamento é a bendita esperança do crente (verso 13). É o que estamos aguardando.

4). - O Arrebatamento é certo: (a) É tão certo como a ressurreição de Cristo (verso 14); (b) É a Palavra do Senhor.

5). - O Arrebatamento é um conforto (verso 18). Se essa trasladação não acontecesse senão ao final dos tormentos da Grande Tribulação, não haveria conforto algum para os cristãos que estão na margem anterior à Tribulação.

6). - O Arrebatamento acontecerá antes do "dia da ira do Senhor" (1 Tes. 5:1-5, 9).



Este evento também é descrito na 1 Coríntios 15:51-58:

1). - O Arrebatamento também era um mistério que não foi revelado no Velho Testamento (verso 51). Os profetas do VT ensinaram sobre a ressurreição, mas não ensinaram que alguns seriam arrebatados sem passar pela morte. A trasladação dos santos do Novo Testamento vai efetuar uma instantânea mudança da mortalidade para a imortalidade. Os crentes que estiverem vivos nessa hora jamais verão a morte.

2). - A trasladação dos santos da era da igreja é expressa como sendo uma fonte de conforto e encorajamento (1 Cor. 15:58). Ora, se não acontecesse uma trasladação, antes do final dos tormentos da Grande Tribulação, ela não seria um conforto.      



Entre os que acreditam num literal arrebatamento da igreja, existem em geral três posições. Todas estas se referem ao tempo do Arrebatamento durante a Grande Tribulação. Estas três posições são:

1). - Pré-tribulacional  - significando que os santos da igreja serão arrebatados antes da Grande Tribulação. [antes dos 7 anos]

2). - Mid-tribulacioinal - (também chamado Arrebatamento Pré-Ira), significando que os santos da igreja vão passar pela metade da Grande Tribulação.

3). - Pós-Tribulacional -  significando que os santos da era da igreja passarão por todo o período da Grande Tribulação.




EVIDÊNCIAS PARA O ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONAL


        Pelas razões abaixo, estamos convencidos de que a Bíblia ensina o Arrebatamento Pré-Tribulacional. Usaremos o termo “igreja” em geral no sentido institucional.


1). - Aos crentes da era da igreja é prometido o livramento da ira de Deus (1 Tes. 1:9-10; 5:9; Romanos 5:9 e Apoc. 3:10).

A Grande Tribulação é expressamente chamada “o dia da ira do Senhor”. Hoje, o Senhor está contendo Sua ira. Ele está assentado sobre o trono da graça; mas, logo chegará o dia em que Ele Se assentará no trono do julgamento. “O dia da ira do Senhor” vai chegar para o mundo inteiro (Salmo 110:5; Isaías 13:6-13 e Apoc. 6:16-17). É verdade que em cada século as igrejas crentes na Bíblia têm estado sujeitas a perseguições; porém, estas são diferentes da Grande Tribulação. Em geral, as perseguições que têm sido feitas contra os santos são causadas pelos homens maus e pelo diabo, enquanto a Grande Tribulação de sete anos será um período referente à ira divina. (Apoc. 6:16-17; 14:10). Alguns acham que a igreja não será poupada no tempo da ira, mas será salva através da mesma. Isto não pode ser verdade, visto como a Bíblia revela claramente que os que estiverem na Terra durante a Grande Tribulação não serão salvos da ira, mas serão vencidos (Apoc. 13:7). As Escrituras que prometem livramento da ira, aos crentes da era da igreja, devem se referir ao livramento da exata presença da ira. Com respeito à Grande Tribulação, elas dizem: “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem” (Lucas 21:36).

Desse modo, os crentes da era da igreja devem ser fisicamente removidos da Terra; caso contrário, teriam que suportar o dia da ira. Deus promete a remoção em Apocalipse 3:10: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra”. Este verso não diz que Deus vai guardar os santos da era da igreja através da provação, mas livrá-los da mesma.


2). - O Espírito Santo deve ser removido antes da Tribulação (2 Tessalonicenses 2:1-8)

Em outras passagens da Bíblia, lemos que o Espírito Santo é Quem restringe o pecado (Gênesis 6:3; Isaías 59:19). O Espírito Santo veio ao mundo nesta dispensação atual, no Dia de Pentecoste (Atos 2). Ele vai remover os crentes da era da igreja, antes do início da ira divina. Ele é Deus e é Onipresente. Isto significa que Ele não estará atuante [na Terra] no mesmo sentido em que tem estado nesta era.


3). - Aos crentes da era da igreja são prometidas mansões no céu (João 14:1-3).

Quando o Senhor regressar à Terra, Ele Se assentará no Seu Trono Messiânico. Mas, se o Arrebatamento acontecer no final da Grande Tribulação, a promessa feita aos crentes da era da igreja não será cumprida. Os crentes da era da igreja são um povo do céu, com uma esperança celestial (Efésios 1; Filipenses 3:20; Colossenses 3:1-3). Alguns dispensacionalistas ensinam que os santos da era da igreja viverão no céu durante o Milênio.  Creio que eles viverão tanto no céu como na Terra. Jesus prometeu aos apóstolos que eles reinariam com Ele sobre Israel (Mateus 19:28).


4). - A Trasladação dos santos da era da igreja pode ser iminente (ela pode acontecer a qualquer momento, enquanto a Segunda Vinda do Senhor deve ser precedida de sinais específicos).

        Cristo ensinou isto em Mateus 24:42, 44; 25:13 e Marcos 13:30. Paulo ensinou isto em Filipenses 4:5 (“Perto está o Senhor”); Tito 2:13. Tiago ensinou em Tiago 5:8-9. Pedro ensinou na 1 Pedro 4:7. Os crentes primitivos viveram na expectativa da volta de Cristo (1 Tes. 1:9-10). O apóstolo Paulo assim instruiu a igreja em Tessalônica:

“MAS, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios; porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de noite. Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação; porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tes. 5:1-9).

A igreja não está aguardando o aparecimento do Anticristo, mas a volta do Filho de Deus.


5). - A igreja era um mistério não revelado no Velho Testamento (Efésios 3:1-11)

       
A igreja do Novo Testamento não faz parte da cronologia dos eventos narrados pelos profetas do Velho Testamento. Eles profetizaram claramente a Primeira Vinda de Cristo, o Seu miraculoso nascimento, Sua vida, morte, ressurreição e ascensão. Os mesmos profetas descreveram a Segunda Vinda de Cristo em glória, precedida por um tempo de tribulação mundial, seguida pelo estabelecimento do glorioso reino messiânico, a partir de Jerusalém. Porém, esses profetas não viram o mistério da igreja, “O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas” (Efésios 3:5).

        Entre a Primeira e a Segunda Vindas, existe um intermezo que não foi visto pelos profetas do Velho Testamento. Este intermezzo é a era da igreja. Os profetas do VT não viram que Israel seria deixada, temporariamente, em compasso de espera, enquanto Deus iria chamar, entre todas as nações, um corpo especial de pessoas. Após ter completado este intento, e quando o tempo dos gentios chegar ao fim, Deus vai restaurar o relógio profético de Israel e cumprir todas as promessas do Velho Testamento em relação à Sua antiga nação escolhida, pois: “...o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. (Romanos 11:25).

        A Grande Tribulação diz respeito a Israel, não aos crentes da era da igreja. Este período atual do mistério vai terminar com a remoção dos crentes da Terra. Então, o Senhor executará o Seu plano para a nação de Israel, quando cumprirá as profecias do Velho Testamento sobre o tempo das dores de Jacó, a vinda do Messias e o estabelecimento do reino messiânico.


6).- Existem eventos agindo entre a trasladação e a ressurreição da igreja, no segundo advento

Conforme a 1 Coríntios 15:51, CADA pessoa salva será trasladada no Arrebatamento. Contudo, Mateus 25:31-46 mostra que, quando Cristo voltar à Terra, Ele encontrará muitos crentes verdadeiros em seus corpos naturais. Deve haver, portanto, um período de tempo entre o Arrebatamento dos santos da era da igreja e a Segunda Vinda de Cristo, o qual vai permitir que estas pessoas sejam salvas. É plausível acreditar que esse período seja o da Grande Tribulação.


7). - O Livro do Apocalipse mostra que a igreja não estará na Terra durante a Grande Tribulação

(a) -
A igreja não é vista na Terra nos capítulos 4-18 do Apocalipse.

(b) - A testemunha de Deus durante a Grande Tribulação é Israel, não a igreja. (Apocalipse 7).

(c) - As orações dos santos em Apocalipse 8 são de julgamento. Somente Israel faz orações deste tipo. Aos santos da era da igreja é ensinado a orar pelos seus inimigos e não contra eles. (Lucas 9:51-56). As orações do Apocalipse são as orações dos Salmos, embasadas nas promessas feitas a Abraão, de amaldiçoar os que amaldiçoassem Israel (Gênesis 12:1-3).

(d) - Os gafanhotos com poder de escorpiões do Apocalipse 9 receberam permissão para atormentar os habitantes da Terra, exceto os judeus que tiverem na testa o sinal de Deus, colocado pelo anjo do Apocalipse 7. Se os crentes da era da igreja estivessem na Terra estariam sujeitos a este horrendo castigo de Deus.

(e) - Apocalipse 10 identifica os eventos de Apocalipse 4-18 com os eventos profetizados pelos profetas do Velho Testamento - os dias da Grande Tribulação e o Dia do Senhor. A era da igreja nunca esteve na visão destas profecias do
Velho Testamento, pois era um mistério oculto. A igreja tem um propósito e um programa diferentes da nação de Israel. Esta nação é que está focalizada nas profecias do Velho Testamento e em Apocalipse 4-18.

(f) - O ministério das duas testemunhas de Apocalipse 11 identifica-as com a nação de Israel e com as profecias do Velho Testamento sobre o “Dia do Senhor”. Estas duas testemunhas ministrarão em Jerusalém, a capital de Israel. As igrejas não tem esta cidade como capital, pois sua cidade é celestial, não terrena (Colossenses 3:1-4; Filipenses 3:17-21). As duas testemunhas estão vestidas de pano de saco, o que é típico de Israel e não dos crentes do Novo Testamento. Em parte nenhuma, as igrejas se vestem de pano de saco. Em vez disso, os crentes são ordenados a se regozijarem no Senhor, conforme Filipenses 4:4. O julgamento dos crentes da era da igreja já foi feito e eles devem manter suas mentes centralizadas no céu, pela sua posição de já estarem ali assentados com Cristo (Efésios 2:5-10). Apocalipse 11:4 identifica as duas testemunhas com a profecia do Velho Testamento. Zacarias 4:3, 11, 14 se refere a Israel, não à igreja. Além disso, as duas testemunhas invocam julgamento sobre os inimigos, em Apocalipse 10:5-6. Jesus repreendeu os Seus discípulos por desejarem isto e instruiu os crentes da igreja no sentido de que deviam orar pelo bem-estar dos seus inimigos, não pela sua destruição. (Lucas 9:54-56; Romanos 12:14; 17-21).

(g) - O diabo persegue Israel, não a igreja, durante a Tribulação (Apocalipse 12). Não pode haver dúvida alguma de que a mulher neste capítulo é identificada como a nação de Israel. O verso 5 mostra uma mulher dando à luz Cristo; é óbvio que Jesus foi dado à luz por Israel, não pela igreja. (Isaías 9:6-7; Romanos 9:5). Além disso, os símbolos de Apocalipse 12:1-2 lembram a familiar tipologia de Israel no VT, onde Israel é apresentada como uma mulher (Isaías 54:4-5). O sol, a luz e as doze estrelas lembram  o sonho de José relativo a Israel (Gênesis 37:9). As palavras de Apocalipse 12:2 são quase uma exata citação de Miquéias 5:3, referindo-se ao trabalho de parto, que deu à luz o Messias. Estes símbolos não são usados nas igrejas do Novo Testamento.




O Ataque ao Arrebatamento Pré-Tribulacional


        A Doutrina do Arrebatamento Pré-Tribulacional tem estado, hoje em dia, sob severo ataque. Considerem alguns exemplos da Igreja Emergente:

Brian McLaren - Zomba das “expectativas fundamentalistas” sobre a Segunda Vinda literal de Cristo com os Seus respectivos julgamentos sobre o mundo e admite que o mundo vai continuar conforme está, por centenas de milhares de anos (A Generous Ortodoxy, p. 305).

        Ele chama o literal e iminente retorno de Cristo como “Escatologia Pop-Evangélica” (Ibid, p. 267) e “Escatologia do Escapismo” (Entrevista do Planet Preterist, em 30/01/2005. Ver o site  http://planetpreterist.com/news-2774.html ).

        Mclaren diz que o Livro do Apocalipse “não trata de um futuro distante”, mas de “um meio de falar sobre os desafios do imediato presente” (The Secret Message of Jesus, 2007, p. 176). Ele diz que frases como “a lua se tornará em sangue” não podem ser tomadas mais literalmente do que as frases que lemos nos jornais de hoje em dia”  (The Secret Message of Jesus, p. 178).

John Baker of Grace - em Londres, Inglaterra, rejeita o dispensacionalismo como sendo a “teologia da escapologia” e defende que “os cristãos devem investir na cultura atual, não ficando à espera, até que chegue o tempo” (Emerging Churches, pp. 78-79).

Tony Jones - diz que a Igreja Emergente, ao contrário do ponto de vista dispensacionalista, caracteriza-se pela “escatologia da esperança” (An Emergent Manifesto of Hope, p. 130). Ele diz: “O que eu quero dizer é que as pessoas engajadas na igreja emergente tendem a ver a bondade e a luz no futuro de Deus, não trevas e ranger de dentes. Conquanto  possa parecer óbvio a alguns seguidores de Deus, a teologia-pop de hoje está encarando o outro lado.  Os novelistas e teólogos que lhes proveem o seu material tem a visão de que estamos numa espiral descendente e que, quando as coisas aqui em baixo estiverem bastante ruins, Jesus voltará em glória. Mas nós, que estamos representados neste livro, temos uma visão diferente. As promessas de Deus para o futuro são boas e nos aguardam, sinalizando para a frente”. (Ibid, p. 130).

N. T. Wright - que tem grande influência na Igreja  Emergente, admoesta que a doutrina de um iminente Arrebatamento é perigosa, pois ela interfere na construção do reino e nas atividades ambientais. “Se vai acontecer um Armagedom, e todos nós estivermos no céu, tendo sido antes arrebatados, não interessa se vamos ter uma chuva ácida ou um derramamento de gases venenosos... Ou que nos interessa se bombardeiam civis  no Iraque? Tudo que realmente importa é salvar almas para este céu despovoado” (Christians Wrong About Heaven, diz o Bispo “Time”, 07/02/2008).

Tony Campolo - diz “Quero dizer que todo esse estofo (sobre a iminente vinda de Cristo e uma literal Tribulação) não provém apenas do fundamentalismo. Ela provém do dispensacionalismo, uma bizarra forma de fundamentalismo, a qual teve início uns 50 anos atrás.  Acho que precisamos desafiar o governo a realizar a obra do reino de Deus, fazendo o que é correto aos olhos do Senhor. Toda essa visão de que o arrebatamento vai acontecer a qualquer momento é usada como uma fuga, para os cristãos não se comprometerem com os principados, os poderes e as estruturas políticas e econômicas de nossa época”. (Baptist Press, 27/06/2003).

Marc Driscol - Refere-se ao Arrebatamento Pré-Tribulacional como um “dispensacionalismo pessimista” (Litening to the Beliefs of Emerging Churches, p. 146). Ele avisa que os cristãos mentalmente ligados à Escatologia não são bem-vindos em sua igreja”.



A Importância do Arrebatamento Pré-Tribulacional


A doutrina do Arrebatamento Pré-Tribulacional é periférica. Como vimos, Cristo, Paulo,  João e Pedro ensinaram que a volta de Cristo seria iminente e deveria ser esperada a qualquer momento (Mateus 24:44; Filipenses 4:5; Tiago 5:8-9 e 1 Pedro 4:7). Os cristãos primitivos viveram na expectativa da volta de Cristo como um literal cumprimento das profecias:

“Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1 Tes. 1:9-10).

A doutrina de um Arrebatamento Pré-Tribulacional motiva à purificação da vida pessoal do cristão.

(1) - Ela encoraja o crente nas tribulações e perseguições:

“Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras (1 Tes. 4:17-18).

(2) - Ela coloca o foco da igreja na Grande Comissão (Mateus 28:18-20; Marcos 16:15; Atos 1:8). Ela nos ensina a pregar o evangelho, a ganhar pessoas para Cristo e a estabelecer igrejas, pois “a igreja do Deus vivo [é] a coluna e firmeza da verdade” (1 Timóteo 3:15), como o assunto mais urgente. D. L. Moddy estava certo quando disse: “Vejo este mundo como um barco destruído. Deus me deu um bote salva-vidas e me disse: ‘Moody, salve tantos quantos você puder’”. 

(3) - Ela nos motiva a trabalhar na obra do Senhor (1 Coríntios 15:58).

(4) - Ela nos motiva a uma vida obediente (1 Tessalonicenses 5:4-7; 1 João 3:1-3).

(5) - Ela nos motiva a nos separarmos do mal (Tito 2:13-14).

(6) - Ela mantém os crentes longe da heresia e da apostasia (2 Timóteo 4:3-4 e 1 João 2:24-28).



David Cloud - “The Pre-Tribulation Rapture”.

Traduzido por Mary Schultze, em 29/06/2009.







The above article is enlarged from the Way of Life Advanced Bible Studies Course UNDERSTANDING BIBLE PROPHECY (third edition, March 2009). This thorough and practical course enables the student to understand and enjoy Bible prophecy. It deals with the interpretation of prophecy, dispensationalism, the covenants, the kingdom of God, the nations in prophecy, and Messianic prophecy. A large section is devoted to “a prophetic overview of the future,” detailing the Bible’s prophecies that have not yet been fulfilled. Other sections deal with the prophecies of Ezekiel, Daniel, and Revelation. 219 pages, $9.95.

http://www.wayoflife.org/files/de5a521f969936fba3e8216f64c7aab7-349.html



Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).



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