Naturalmente para que alguém obtenha êxito como mensageiro de Deus deve possuir certas qualidades, ou satisfazer a determinadas condições.
O fator essencial, a característica de maior importância, é a piedade, que, no dizer do apóstolo, "para tudo é proveitosa", I Timóteo 4:8. Só o
crente consagrado, verdadeiramente espiritual, alcançará grandes vitórias por Deus e para Deus. O homem leviano, superficial, poderá ser notável
orador político e obterá, talvez o aplauso e admiração de muitos, porém jamais conseguirá tornar-se um eficiente pregador ou um instrumento
poderoso usado pelo Senhor.
No mínimo três elementos são essenciais à eficiência do seu trabalho:
humildade, para alcançar graça; oração, a fim de conseguir poder; estudo da Bíblia, para obter sabedoria.
Antes mesmo de preocupar-se com a mensagem, deve o pregador cuidar de si. É princípio inegável que aquilo que ele faz depende do que ele é. Daí as
recomendações de Paulo a Timóteo: "Tem cuidado de ti mesmo (a pessoa) e da doutrina" (o trabalho); e mais adiante: "Procura apresentar-te aprovado
perante Deus, como obreiro que não tem de que se envergonhar (o indivíduo) e que maneja bem a palavra da verdade", (a ação) (I Timóteo 3:16 e II
Timóteo 2:15).
Para que o pregador seja bem sucedido em seu trabalho, é indispensável uma preparação completa, a qual abrange três aspectos: físico, intelectual e
espiritual.
Preparação física: boa condição do organismo; saúde equilibrada. A Bíblia
fala muito a respeito do equilíbrio das refeições. Nunca devemos exagerar na alimentação. Só recentemente que a ciência descobriu que a comida em
excesso, pode ser prejudicial. Porém, a Bíblia Sagrada ensinava essa verdade há 3.500 anos atrás. "Depois disse o Senhor a Moisés: Fala aos
filhos de Israel, dizendo: Nenhuma gordura de boi, nem de carneiro, nem de cabra comereis. Todavia pode-se usar a gordura do animal que morre por si
mesmo, e a gordura do que é dilacerado por feras, para qualquer outro fim; mas de maneira alguma comereis dela" (Levítico 7:22-24). Temos conhecimento
no dia de hoje, quão pernicioso é o colesterol em nosso sangue. O exercício também é muito importante para quem quer servir ao Senhor. Longas
caminhadas e outras atividades que "desemperram" os músculos são indispensáveis na vida do servo do Senhor. Acredito que o fator que pesou
na longevidade de anos na vida dos servos do Senhor, foi sem dúvida alguma, as longas caminhadas que eles eram obrigados a fazer no cotidiano de suas
vidas. Abraão, Isaque, Jacó e muitos outros patriarcas eram caminhantes inveterados.
O próprio Moisés caminhou no deserto, conduzindo o rebelde povo de Israel, pelo menos quarenta anos. Não é de admirar que Moisé morreu com 120 anos de
idade (Deuteronômio 34:7). Se Moisés tivesse algum problema sério de saúde, naturalmente não seria usado por Deus para estar à frente do povo hebreu
por longos quarenta anos.
Vamos imaginar se Moisés fosse um cardíaco. Como resistiria ele as longas caminhadas naquele deserto abrasador? É necessário, portanto, que o servo
do Senhor cuide de sua saúde. O apóstolo João, o ancião, desejou saúde ao seu amigo Gaio (III João 2).
Preparação intelectual: É natural que o pregador seja amante dos livros. Indispensável, pois, se torna que vá, aos poucos, formando a sua
biblioteca. Devido ao elevado custo atual dos livros, deve o pregador selecionar os volumes que precisa adquirir, evitando gastar tempo e
dinheiro com obras que poderia dispensar. O pregador compreensivo se dedicará às matérias essenciais, ao tipo de
estudo mais proveitoso para o seu ministério. Não perderá os seus momentos preciosos com leituras supérfluas ou que nada edificam.
Além da Bíblia, que é o primordial, e da Arte de Pregar, a língua materna deve merecer sua atenção perene. Como é lamentável o pregador, e quanto é
prejudicial à mensagem, cometer graves erros de português. Não se fala de ser um erudito, mas de evitar erros primários. Quanto mais cultura ele
tiver, mais fácil e mais eficiente será o seu ministério. O pregador
precisa conhecer bem o homem e a cultura de seu tempo: suas idéias, seus costumes, seus problemas, seus recursos, sua personalidade e sua
psicologia. Por isso, o pregador não pode contentar-se em estudar apenas sua Bíblia. O pregador não deve ser "homem de um livro só". Mas, há muita gente
que se ufana disso. Quem afirma que o pregador deve estudar só a Bíblia revela ignorância ou preguiça mental.
O pregador precisa estar em dia com o seu tempo, com a cultura de seu povo ou do povo a quem ele vai ministrar. Se ele está no Brasil, precisa
conhecer a psicologia do povo brasileiro, o grau de cultura deste povo, suas aspirações, suas frustrações, o que faz, como o faz, o que pensa e o
que pretende. Se ele dirigir a outro país, terá que conhecer o mesmo a
respeito do povo daquele país. Precisará não só conhecer essa cultura, mas assimilá-la e integrar-se nela.
Por isso, o pregador terá que ler muito (ser leitor inveterado e insaciável de informações). Ler jornais, revistas, livros; ouvir rádio, ver
televisão (menos o que não presta); estar se informando dos mais diversos noticiários do mundo. Ele precisa ver, ouvir e sentir o seu povo. Paulo, o apóstolo aos gentios, não esquecia do seu preparo intelectual, e
isto se nota quando ele pediu ao seu colega Timóteo, os livros e pergaminhos (II Timóteo 4:13). Concluimos, pois, que Paulo valorizava o
preparo intelectual.
Além
da Bíblia, que é o primordial, e da Arte de Pregar, a língua materna deve
merecer sua atenção perene. Como é lamentável o pregador, e quanto é
prejudicial à mensagem, cometer graves erros de português. Não se fala de ser
um erudito, mas de evitar erros primários. Quanto mais cultura ele tiver, mais
fácil e mais eficiente será o seu ministério. O pregador precisa conhecer bem
o homem e a cultura de seu tempo: suas idéias, seus costumes, seus problemas,
seus recursos, sua personalidade e sua psicologia. Por isso, o pregador não
pode contetar-se em estudar apenas sua Bíblia. O pregador não deve ser
"homem de um livro só". Mas, há muita gente que se ufana disso. Quem
afirma que o pregador deve estudar só a Bíblia revela ignorância ou preguiça
mental.
O pregador precisa estar em dia com o seu tempo,
com a cultura de seu povo ou do povo a quem ele vai ministrar. Se ele está no
Brasil, precisa conhecer a psicologia do povo brasileiro, o grau de cultura
deste povo, suas aspirações, suas frustrações, o que faz, como o faz, o que
pensa e o que pretende. Se ele dirigir a outro país, terá que conhecer o mesmo
a respeito do povo daquele país. Precisará não só conhecer essa cultura, mas
assimilá-la e integrar-se nela.
Por isso, o pregador terá que ler muito (ser
leitor inveterado e insaciável de informações). Ler jornais, revistas,
livros; ouvir rádio, ver televisão (menos o que não presta); estar se
informando dos mais diversos noticiários do mundo. Ele precisa ver, ouvir e
sentir o seu povo.
Paulo, o apóstolo aos gentios, não esquecia do
seu preparo intelectual, e isto se nota quando ele pediu ao seu colega Timóteo,
os livros e pergaminhos (II Timóteo 4:13). Concluímos, pois, que Paulo
valorizava o preparo intelectual.
O pregador deve, prioritariamente, buscar a
qualidade espiritual. O bom condicionamento físico e o preparo intelectual são
bons, e até necessários, mas nada disso adianta, se o pregador não
empenhar-se na busca da santidade, (I Timóteo 4:13).
a) - Estudo da Bíblia. O pregador deve levar a
sério o estudo das Sagradas Escrituras. Para obter sucesso em sua labuta no dia
a dia, o pregador ou pastor precisa desenvolver o hábito de estudar com afinco
o Santo Livro.
"Não se aparte de sua boca o livro desta
lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme
tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e
serás bem sucedido" (Josué 1:8). Neste pequeno e excelente versículo,
temos uma receita divina. Deus, aqui, mostra o que futuro sucesso de Josué,
seria observar e pôr em prática o Santo Livro. Paulo também sabia do valor
das Escrituras Sagradas na vida de Timóteo, seu filho na fé. Eis o conselho
que Paulo deu ao Jovem Timóteo: "Procure apresentar-te diante de Deus
aprovado, como obreiro que maneja bem a palavra da verdade" (II Timóteo
2:15).
As Santas Escrituras são instrumentos poderosíssimos
na vida de quem quer dedicar na causa do Evangelho. Paulo, o maior pregador de
todos os tempos, abaixo de Cristo, disse: "Porque não me envergonho do
Evangelho, pois o é poder de Deus para salvação de todo aquele que crê;
primeiro do judeu, e também do grego" (Romanos 1:16).
b) - Oração: Devido a grande importância do
assunto, dedicaremos alguns parágrafos à oração, como fator sem igual para o
progresso espiritual do obreiro.
Alguém, numa certa ocasião, disse
acertadamente: "A oração é a primeira, a segunda e a terceira coisa
necessária ao pregador". O pregador que não se dedica à oração, não
pode ser bem sucedido em seu ministério.
Todas as Escrituras estão cheias de exemplos de
homens de oração profunda e piedosa. Os heróis do Antigo Testamento a usavam
como arma eficiente nas suas grandes vitórias. Um dos grandes exemplos de oração
é o do patriarca Jó. Jó sofreu as mais terríveis pressões que a vida
reserva; porém, a Bíblia diz que Jó continuou imbatível em sua jornada de fé.
Jó perdeu todos os seus bens materiais, perdeu todos os seus dez filhos, e, por
fim, perdeu a saúde, mas não perdeu a sua esperança no Todo-Poderoso. Este
valoroso homem continuava orando a Deus, apesar dos dissabores que sofreu.
Vejamos o que a Bíblia diz a respeito de Jó e sua oração: "O Senhor,
pois, virou o cativeiro de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor
deu a Jó o dobro do que antes possuía" (Jó 42:10).
Davi, o segundo rei da nação de Israel, também
era um homem de oração. Este homem foi notável em seus momentos de devoção
a Deus. São dele essas palavras que nos estimulam às orações: "De
tarde, de manhã e ao meio-dia me queixarei e me lamentarei (oração); e Ele
ouvirá a minha voz" (Salmos 55:17).
Quando estudamos o Evangelho de Lucas, que
apresenta Jesus com homem perfeito, e dá ênfase à sua dependência de Deus na
realização do ministério na terra, aprendemos que o Senhor vivia em constante
comunhão com Deus; no batismo, "orando Ele, o céu se abriu" (Lucas
3:21); após a efetuação de prodígios, retirava-se para o deserto e ali orava
(Lucas 5:16); antes de escolher os doze, "subiu ao monte a fim de orar, e
passou a noite em oração a Deus" (Lucas 6:12); esteve sozinho, orando
pouco antes de interrogar aos seus discípulos: "Quem dizem o homem que eu
sou?" (Lucas 9:18); noutra ocasião levou três dos mais íntimos
companheiros "e subiu ao monte a orar e ali se transfigurou" (Lucas
9:29); exultante, orou ao Pai com ação de graças pelas revelações aos
humildes seguidores (Lucas 10:21); "estando Ele a orar em certo lugar"
os seus discípulos suplicaram que lhes ensinasse a orar (Lucas 11"1); na
cruz orou, pedindo perdão para os inimigos (Lucas 23:34). E conforme o
testemunho do autor da carta aos hebreus, ainda hoje "vive para interceder
por nós" (Hebreus 7:25).
Paulo é outro exemplo magnífico: não obstante
as múltiplas responsabilidades do apóstolo, suas contínuas viagens, as
perseguições que enfrentava, as lutas do ministério e os labores constantes,
encontramo-lo sempre em oração intercessória, conforme aprendemos dos seus
escritos: "Incessantemente faço menção de vós, pedindo nas minhas orações..."
(Romanos 1:9-10). "Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de
Deus que vos foi dada"
(I Coríntios 1:4). "Fazendo sempre, em
todas as minhas orações, súplicas por todos vós com alegria"
(Filipenses 1:4). "Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
orando sempre por vós" (Colossenses 1:3).
Por falta de espaço e tempo, não podemos
transcrever aqui muitas outras passagens que revelam a importância da oração.
O pregador deve, prioritariamente, buscar a
qualidade espiritual. O bom condicionamento físico e o preparo intelectual são
bons, e até necessários, mas nada disso adianta, se o pregador não
empenhar-se na busca da santidade, (I Timóteo 4:13).
a) - Estudo da Bíblia. O pregador deve levar a sério o estudo das Sagradas
Escrituras. Para obter sucesso em sua labuta no dia a dia, o pregador ou pastor
precisa desenvolver o hábito de estudar com afinco o Santo Livro.
"Não se aparte de sua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e
noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito;
porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido" (Josué
1:8). Neste pequeno e excelente versículo, temos uma receita divina. Deus,
aqui, mostra o que futuro sucesso de Josué, seria observar e pôr em prática o
Santo Livro. Paulo também sabia do valor das Escrituras Sagradas na vida de Timóteo,
seu filho na fé. Eis o conselho que Paulo deu ao Jovem Timóteo: "Procure
apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que maneja bem a palavra da
verdade" (II Timóteo 2:15).
As Santas Escrituras são instrumentos poderosíssimos na vida de quem quer
dedicar na causa do Evangelho. Paulo, o maior pregador de todos os tempos,
abaixo de Cristo, disse: "Porque não me envergonho do Evangelho, pois o é
poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também
do grego" (Romanos 1:16).
b) - Oração: Devido a grande importância do assunto, dedicaremos alguns parágrafos
à oração, como fator sem igual para o progresso espiritual do obreiro.
Alguém, numa certa ocasião, disse acertadamente: "A oração é a
primeira, a segunda e a terceira coisa necessária ao pregador". O pregador
que não se dedica à oração, não pode ser bem sucedido em seu ministério.
Todas as Escrituras estão cheias de exemplos de homens de oração profunda e
piedosa. Os heróis do Antigo Testamento a usavam como arma eficiente nas suas
grandes vitórias. Um dos grandes exemplos de oração é o do patrairca Jó. Jó
sofreu as mais terríveis pressões que a vida reserva; porém, a Bíblia diz
que Jó continuou imbatível em sua jornada de fé. Jó perdeu todos os seus
bens materiais, perdeu todos os seus dez filhos, e, por fim, perdeu a saúde,
mas não perdeu a sua esperança no Todo-Poderoso. Este valoroso homem
continuava orando a Deus, apesar dos dissabores que sofreu. Vejamos o que a Bíblia
diz a respeito de Jó e sua oração: "O Senhor, pois, virou o cativeiro de
Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que
antes possuía" (Jó 42:10).
Davi, o segundo rei da nação de Israel, também era um homem de oração. Este
homem foi notável em seus momentos de devoção a Deus. São dele essas
palavras que nos estimulam às orações: "De tarde, de manhã e ao
meio-dia me queixarei e me lamentarei (oração); e Ele ouvirá a minha
voz" (Salmos 55:17).
Quando estudamos o Evangelho de Lucas, que apresenta Jesus com homem perfeito, e
dá ênfase à sua dependência de Deus na realização do ministério na terra,
aprendemos que o Senhor vivia em constante comunhão com Deus; no batismo,
"orando Ele, o céu se abriu" (Lucas 3:21); após a efetuação de
prodígios, retirava-se para o deserto e ali orava (Lucas 5:16); antes de
escolher os doze, "subiu ao monte a fim de orar, e passou a noite em oração
a Deus" (Lucas 6:12); esteve sozinho, orando pouco antes de interrogar aos
seus discípulos: "Quem dizem o homem que eu sou?" (Lucas 9:18);
noutra ocasião levou três dos mais íntimos companheiros "e subiu ao
monte a orar e ali se transfigurou" (Lucas 9:29); exultante, orou ao Pai
com ação de graças pelas revelações aos humildes seguidores (Lucas 10:21);
"estando Ele a orar em certo lugar" os seus discípulos suplicaram que
lhes ensinasse a orar (Lucas 11"1); na cruz orou, pedindo perdão para os
inimigos (Lucas 23:34). E conforme o testemunho do autor da carta aos hebreus,
ainda hoje "vive para interceder por nós" (Hebreus 7:25).
Paulo é outro exemplo magnífico: não obstante as múltiplas responsabilidades
do apóstolo, suas contínuas viagens, as perseguições que enfrentava, as
lutas do ministério e os labores constantes, encontramo-lo sempre em oração
intercessória, conforme aprendemos dos seus escritos: "Incessantemente faço
menção de vós, pedindo nas minhas orações..." (Romanos 1:9-10).
"Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi
dada"
(I Coríntios 1:4). "Fazendo sempre, em todas as minhas orações, súplicas
por todos vós com alegria" (Filipenses 1:4). "Graças damos a Deus,
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós" (Colossenses
1:3).
Por falta de espaço e tempo, não podemos transcrever aqui muitas outras
passagens que revelam a importância da oração.
Consideremos então a importância do crente
redimido por Jesus Cristo ser o arauto das verdades eternas do Evangelho. Como
crente em Cristo, muitos privilégios tenho tido em minha vida. Porém, nenhum
outro privilégio pode se comparar com a oportunidade de servir o meu Criador.
Lembro-me do apóstolo Paulo que considerava o grande privilegiado de ser
escolhido para "...anunciar as inescrutáveis riquezas de Cristo" (Efésios
3:8). Pregar o Evangelho de Cristo, sem dúvida alguma, é pregar a maior
riqueza de todo o universo. Estou certo de que Deus concede a todos os
convertidos, seja homem ou mulher, seja moço ou moça, menino ou menina, essa
grande bênção de falar de Cristo aos seus semelhantes que necessitam de salvação.
Todos os regenerados pelo poder do Espírito Santo de Deus, podem e devem falar
de Jesus como sendo a única esperança ao perdido pecador.
Pregar o Evangelho de Cristo, não quer dizer com isso, que todos devem ocupar a
direção ou liderança de uma determinada igreja. Aprendemos nas Escrituras
Sagradas que nem todos são chamados para ocuparem o pastorado da igreja. Deus,
que conhece os corações, escolhe e capacita àqueles que por Ele são chamados
para este grandioso serviço. Paulo mesmo disse que nem todos têm um mesmo dom
na Igreja de Cristo. "E uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos,
em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres,
depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura são
todos apóstolos? São todos profetas: são todos mestres? são todos operadores
de milagres? todos têm dom de curar? Falam todos línguas? Interpretam todos?
Mas procurai com melhor zelo os maiores dons. Ademais, eu vos mostrarei um
caminho sobremodo excelente" (I Coríntios 12:28-31).
Sabemos que, no caso da mulher, Deus proíbe terminantemente ocupar uma posição
de liderança na igreja. Apesar deste ensino produzir muita polêmica entre
igrejas e pastores, ele continua firme nas páginas das Escrituras Sagradas.
Veja as seguintes passagens: (I Coríntios 14:34; I Timóteo 2:11-13). Quando
uma mulher se levanta para fazer uma pregação, exercendo assim, a liderança
sobre os homens, ela está frontalmente desobedecendo a palavra do Senhor.
Porém, com isso, não quer dizer que a mulher não pode fazer nada pela causa
de Cristo. Muito pelo contrário, a mulher pode e deve ser uma ferramenta útil
nas mãos do Senhor. O mesmo apóstolo que ordenou que as mulheres aprendessem
em silêncio nas igrejas, mais tarde disse: "E peço a ti, meu verdadeiro
companheiro, que as ajudes, porque trabalharam comigo no Evangelho..."
(Filipenses 4:3). Paulo está se referindo às duas mulheres (Evódia e Síntique)
que aparentemente estavam tendo alguns problemas pessoais. Mas o que nos chama a
atenção é Paulo (chamado por muitos de machista) dizendo que essas duas
mulheres trabalharam com ele no Evangelho.
A mulher Samaritana também serve
como exemplo de que a mulher pode ser muito útil na causa do Senhor. A mulher
Samaritana, a mando de Cristo, foi à cidade e convidou (não pregou) aos homens
e disse: "Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito; será
este, porventura, o Cristo?" (João 4:29-30). Sim, esta mulher fez algo
muito importante, pois ela foi convidar os homens da cidade a virem até onde
Cristo estava. Isto as mulheres podem fazer nos dias de hojem também. As
convertidas, na semelhança da mulher Samaritana, podem convidar homens, seus
conhecidos e amigos, a virem à Igreja para ouvir a pregação do Evangelho.
Algumas mulheres que foram milagrosamente curadas por Cristo, acompanhavam-no e
o serviam com as suas posses (Lucas 8:1-3). Aprendemos, então, que as mulheres
podem fazer muito em prol do Evangelho. Hoje em dias, em nossas igrejas, as irmãs
têm contribuído muito, principalmente quando usam os seus dons musicais,
ajudando com suas vozes e, mesmo nos intrumentos musicais, como pianos,
teclados, acordeons etc. Elas colaboram desta maneira sem exercer nenhuma
liderança sobre os homens. Quantas irmãs têm sido úteis no Evangelho como
educadoras de crianças, encaminhando-as a Cristo como Salvador.
Quando alguém se sente chamado para o ser
pastor, evangelista ou pregador, não deve hesitar, mas sem delongas aceitar a
chamada de Deus. Temos o exemplo do apóstolo Paulo, que quando chamado, não
questionou com Deus, mas imediatamente aceitou o grande desafio de ser usado
pelo Senhor. Veja Gálatas 1:16-17. Também o profeta Isaías, no Antigo
Testamento, é um exemplo de obediência imediata quando sentiu que Deus o
estava chamando para o ministério: "Depois disso ouvi a voz do Senhor, que
dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui,
envia-me a mim". (Isaías 6:8).
O chamado por Deus para pregar o Evangelho não deve esquecer que os anjos também
desejariam desempenhar este glorioso serviço. "...para as quais coisas os
anjos bem desejariam atentar" (I Pedro 1:12). Os anjos são numerosíssimos,
pertencentes a muitas ordens diferentes, dotados de grande inteligência, poder
e autoridade, e alguns deles são dirigentes de vastas regiões dos mundos
celestiais. Veja Efésios 1:21 e Apocalipse 19:17.
Aceitar a chamada de Deus para o trabalho de anunciar o Santo Evangelho, é o
que de mais honroso se poderia almejar. Muitos se enchem de orgulho pelo simples
fato de ser aprovados num concurso do Banco do Estado, do Banco do Brasil, do
Banco Central etc. Outros se acham agraciados por ocuparem altos cargos nas mais
altas hierarquia do Governo ou de uma grande empresa de prestígio
internacional. Mas digo com toda a convicção, que nenhum cargo na terra, por
mais importante que seja entre os mortais, se eqüivale ser chamado por Deus
para o seu santo serviço.
Há vária maneiras de pregar o Evangelho de Cristo. Você pode falar com um
amigo ou amiga. Podemos ir a um hospital ou presidiário e, então expor com
humildade, a mensagem aos doente ou presos.
Gostaria de relacionar alguns homens, que apesar
de serem fracos e vulneráveis ao pecado, Deus os usou poderosamente para
desempenhar alguns trabalhos especiais:
- Moisés foi chamado especialmente para tirar o povo da escravidão do Egito (Êxodo
3:10). - Deus chamou Josué para liderar o povo de Israel em direção da
terra prometida (Josué 1:1-2). - Samuel foi usado para ser o último
grande Juiz da nação Hebraica e ajudar o povo a escolher o primeiro rei de sua
história (I Samuel 3:1-14; 8:6-7; 10:1). - Davi, o segundo rei da história
de Israel, foi chamado pelo Senhor para substituir Saul que deixara Israel com
moral baixa (I Samuel 16:11-13). - Salomão foi chamado por Deus para dar
continuidade ao reinado de seu pai, o rei Davi (I Reis 1:37 e 2:1-4). -
Jonas foi chamado para pregar a um povo estranho às alianças de Deus, o povo
de Nínive (Jonas 1:1-2). - Jesus chamou os doze apóstolos para estarem
ao seu lado e, também, para serem os primeiros fundamentos de sua Igreja (Lucas
9:1-6; I Coríntios 12:28). - Paulo, o apóstolo aos gentios, foi chamado
pelo Senhor para sofrer pelo seu nome (Atos 9:15-16). - Timóteo, o jovem
companheiro do apóstolo Paulo, foi chamado para trabalhar na causa do Evangelho
(I Timóteo 4:14-15). - Alguns são chamados para exercerem o pastorado da
igreja e outros são chamados para o honrado trabalho diaconato (Atos 6:1-6 e I
Timóteo 3:1-10).
É bom lembrar novamente, que, quando alguém é chamado por Deus para pregar o
Evangelho, não se deve questionar o Todo-Poderoso. Lembremos de Moisés e como
ele queria fugir, mas não pôde (Êxodo 4:10-17). Outro homem que
procurou "tirar o corpo fora" foi Gideão, mas também não pôde (Juízes
6:14-15).
Poderíamos ainda falar do profeta Jonas, que ao ser chamado para pregar aos
ninivitas, ele procurou fugir desta grande responsabilidade (Jonas 1:1-4).
A vida de quem prega o Evangelho de Jesus Cristo
é marcada de muitos obstáculos e dificuldades. É lamentável que a maioria não
compreende a vida daquele que se entrega para o serviço de Deus. Aqueles que
acham que a vida do pregador, evangelista ou pastor é "moleza", são
os que menos cooperam na causa do Evangelho.
Todo pregador do Evangelho, mais cedo ou mais tarde, será criticado. Porém, a
crítica mais dolorida não é tanto dos descrentes, pois deles é de se esperar
qualquer tipo de crítica, mas as que mais ferem o pregador são aquelas que vêm
de pessoas que estão no rol da membros da igreja. Paulo sofreu este ataque de
alguns membros da Igreja de Corinto (I Coríntios 4:3; II Corintios 10:10-13; II
Coríntios 11:6). Outro exemplo de crítica ferina que abala o pregador ou
dirigente encontra-se no livro de Números quando Arão e Míriam criticaram a
Moisés devido o seu casamento com a mulher cuhita (Números 12:1-15). Deus,
entretanto, tomou as dores de Moisés e deu uma dura reprimenda em Arão e Míriam
por terem falado contra Moisés. Não sei o porquê, mas Deus foi muito mais
severo com Míriam, irmã de Moisés, deixando-a leprosa (Números 12:10).
Outra dificuldade que o pregador, evangelista, pastor ou qualquer dirigente de
igreja depara em seu caminho, é quando algumas pessoas o considera como um
"superstar" ou "super-espiritual". Há pessoas, por incrível
que pareça, que consideram o pastor ou dirigente de igreja um
"semi-deus". É claro que o pastor ou pregador deve ser exemplo em
tudo, mas considerá-lo como alguém que tem a solução para todos os tipos de
problemas, é o cúmulo do absurdo. Creio que todo pregador mais cedo ou mais
tarde terá de enfrentar esse tipo de problema. A nação de Israel caiu grave
neste erro quando achou que seu líder era um "super-homem". Moisés não
agüentou a pressão de tanta "choradeira" do povo e disse a Deus:
"Concebi eu porventura todo este povo? Dei-o eu à luz, para que me
dissesses: Leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança de peito, para a terra
que com juramento prometeste a seus pais? Donde teria eu carne para dar a todo
este povo? Porquanto choram diante de mim, dizendo: Dá-nos carne a comer. Eu só
não posso levar a todo este povo, porque me é pesado demais. Se tu me hás de
tratar assim, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos; e não
me deixes ver a minha miséria" (Número 11:12-15). Quando o pregador é pressionado desta maneira, a sua reação
é semelhante à de Moisés. Mas com o tempo o pastor ou dirigente de uma igreja
aprende a se esquivar de tais problemas, mas naturalmente, isto se aprende
depois de muitos anos no "batente". Antigamente eu perdia noites de
sono com alguns problemas que membros de minha igreja me traziam. Eram problemas
que estavam além de minha capacidade. Eram questões familiares, tais como:
brigas de esposo e esposa; pais que vinham reclamar de um determinado filho
rebelde; alguns dizendo que precisavam de emprego; outros que diziam que estavam
com falta de dinheiro etc. Ora, esses tipos de questões o pastor ou dirigente
de igreja não pode solucionar. Podemos e devemos orar a Deus, e esperar que Ele
dê a solução ao problema. Se o pastor ou dirigente de igrejas forem ajudar
financeiramente os irmãos pobres, então precisaria de uma fortuna tal como a
do Bill Gates ou de qualquer outro bilionário deste mundo. Porém, como é o
caso de muitos pastores e dirigentes, eles estão na lista dos mais pobres de
suas igrejas. O pastor ou pregador do Evangelho deve aprender que sua principal
ocupação é cuidar do rebanho de Deus e procurar ganhar almas para Cristo. Que
nós, pastores e pregadores, aprendamos agir como Cristo: "Homem, quem me
constituiu a mim como juiz ou repartidor entre vós?" (Lucas 12:14). As
dificuldades financeiras e as diferenças sociais são uma realidade, porém, o
pastor ou dirigente não pode fazer nada para resolver esta questão. As
Sagradas Escrituras dizem que os pobres sempre existirão na terra. Veja
Deuteronômio 15:11 e Mateus 26:11.
Vamos agora falar da pregação. Pregar
significa anunciar, divulgar, proclamar em alta voz uma determinada mensagem.
Qual é a mensagem que o pregador deve proclamar? A mensagem da Bíblia. A Bíblia
e somente a Bíblia que o pregador deve anunciar.
As Sagradas Escrituras é a fonte inesgotável da mensagem de Deus. Suas páginas
inspiradas contêm tudo o que precisa o servo de Deus para o desempenho
eficiente da missão de pregar. Este maravilhoso Livro apresenta variado
material para o abastecimento perene do obreiro: poesia, história, biografia,
doutrina, profecia... A Bíblia tem uma palavra adequada para cada ouvinte, em
todo o tempo e em qualquer circunstância: é pão para o faminto, água para o
sedento, alívio para o amargurado, conforto para o perseguido e luz para o
duvidoso.
Não podemos negar o valor da psicologia, da filosofia e da antropologia, mas
recorrer a esses valores para convencer o homem de seu estado pecaminoso, é
atingir as raias do absurdo!!!
O apóstolo Paulo reconheceu o valor das Escrituras Sagradas, quando disse:
"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para
repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus
seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra" (II Timóteo
3:16-17). Jeremias, o profeta do Antigo Testamento, também reconheceu o valor
da Palavra do Senhor, quando ouviu de Deus as seguintes palavras: "Não é
a minha Palavra como fogo, diz o Senhor; e como martelo que esmiúça a
pedra?" (Jeremias 23:29). O famoso rei Davi disse: "Os preceitos do
Senhor são retos, e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e
alumia os olhos" (Salmos 19:8).
Portanto, não podemos deixar de reconhecer que o Livro Divino contém tudo
quanto o pregador ou pastor precisa em seu trabalho.
É muito importante que o pregador examine a sua Bíblia de diferentes modos,
evitando assim o enfado ou monotonia e tornando o estudo mais atraente e
proveitoso. Deve considerá-la como um todo, procurando vê-la de maneira ampla
ou geral, como alguém que, de avião, contempla panoramicamente determinada
cidade. A seguir, procure estudar livro por livro, a fim de compreender os
ensinos principais, os fatos salientes de cada um deles, inclusive o autor, a
data, as circunstâncias históricas, a quem foi dirigida a sua mensagem e com
que intento. Depois estude os seus capítulos mais notáveis, os quais apresenta
verdades profundas e essenciais. Então procure os textos que se destacam pelo
seu valor e profundeza, buscando sempre entender o seu verdadeiro sentido.
Todos apreciam a variedade. Em razão disso, o
pregador deve esforçar-se para não se escravizar a um só tipo de mensagem, o
que prejudicaria o seu trabalho. Porém, ele tem que expor ao povo do Senhor
"...todo o conselho de Deus" (Atos 20:27). Nunca esquecer que em
determinadas ocasiões, o pregador deve trazer uma mensagem apropriada. EXEMPLO:
Num velório, a pregação deve ser mais séria; o pregador deve trazer uma
mensagem de esperança às pessoas que assistem. O servo de Deus deve ter sempre
em mente que numa ocasião desta, as pessoas estão mais receptivas do que,
quando assistem culto em uma festa de aniversário ou de casamento. No livro de
Eclesiastes encontramos as sábias palavras do rei Salomão: "Melhor é ir
à casa de luto (velório) do que ir à casa onde há banquete (festa); porque
naquela (no velório) se vê o fim de todos os homens, e os vivos (que estão no
velório) o aplicam ao seu coração" (Eclesiastes 7:2).
Há vários tipos de sermões, e naturalmente todos eles são úteis, mas aquele
que prega o Evangelho deve aprimorar-se no tipo de sermão que mais lhe agrada.
Porém, os tipos de sermões mais usados e conhecidos são estes três: TÓPICOS,
TEXTUAL E EXPOSITIVO. Vejamos então, através de exemplos, como se desenvolve
estes três tipos de sermões:
quando um assunto se desenvolve através de comparação de diversos trechos da Bíblia. Muitos pregadores usam este tipo de sermão, pois a vantagem de ser usado facilita com que o pregador apresente um assunto mais completo. Jesus e seus apóstolos fizeram uso largamente deste tipo de sermão. Vamos ilustrar aqui alguns sermões deste tipo:
1) Mensagem do amor divino; 2) Mensagem da dor ou do sofrimento; 3) Mensagem do perdão; 4) Mensagem da vitória.
1) Uma necessidade (do homem); 2) um apelo (de Deus); 3) Uma oportunidade (para todos); 4) uma responsabilidade (dos que escutam o convite)
A serpente de metal como um perfeito tipo de Cristo: 1) Providenciada por Deus; 2) Para socorrer a um povo aflito; 3) Semelhante, mas distinta; 4) Levantada; 5) O alvo da fé; 6) O suficiente.
quando não apenas o assunto, mas de igual modo
os pontos ou divisões são extraídos do próprio versículo. Assim, o pregador
analisa mais minuciosamente o conteúdo do texto, explicando as suas verdades,
ou salientando as suas frases. As divisões da mensagem correspondem exatamente
às cláusulas do versículo sobre o qual está baseada. É de grande utilidade
este método, pois consiste na interpretação do texto da maneira mais
completa.
Vejamos alguns exemplos de sermões textuais:
1) Divina: "Deus"; 2) Perdoadora: "Não tendo em conta os tempos da ignorância; 3) Urgente: "Agora"; 4) Universal: "A todos os homens, em todo o lugar"; 5) Definida: "Que se arrependam"; 6) Responsabilidade dos que a ouvem ou perigo de desprezá-la: "Há de julgar o mundo com justiça".
1) Obedientes: "ouvem a minha voz"; 2)
Dedicados: "me seguem"; 3) Salvos: "dou-lhes a vida eterna";
4) Seguros: "nunca perecerão"; 5) Protegidos: "Ninguém as
arrebatará da minhas mãos"
Ou, ainda, estes outros:
Baseando-nos no Salmo 9:17, usamos o seguinte esboço: l) Uma classe: os ímpios; 2) uma punição: serão lançados; 3) U lugar: o inferno; 4) Uma atitude: esquecimento de Deus.
Usando Mateus 8:11, pregamos um sermão com as
seguintes divisões: 1) A maior garantia - "EU vos digo"; (a
palavra infalível de Cristo); 2) A mais sábia escolha: "virão"; 3)
A mais ampla oportunidade: "do Oriente e do Ocidente" (isto é, todos,
a humanidade inteira); 4) O melhor descanso: "sentarão"; 5) A mais
doce companhia: "Abraão, Isaque e Jacó" (todos os remidos); 6) A
mais feliz habitação: "o reino de Deus", o céu. Concluindo,
analisamos, por contraste: 7) A mais lamentável tragédia: ser lançado fora
(por desprezar o Evangelho).
é uma exegese da Escritura, a análise de um
trecho da Bíblia, com maior número de pormenores. Tem sido, por certo, o tipo
menos popular. Sem dúvida alguma, esse tipo de sermão exige um estudo sério,
uma meditação profunda. A essência do sermão expositivo é a explicação
detalhada de um trecho das Escrituras Sagradas escolhido pelo pregador. Para
este tipo de sermão, exige-se da parte do pregador um cuidado especial, pois,
se a exposição do trecho não for bem claro em sua explanação, haverá da
parte dos ouvintes uma interrogação ("no ar") pelo fato de não te
entendidos a mensagem.
O sermão expositivo possibilita maior conhecimento bíblico tanto para o
pregador, como para os ouvintes. É um método rápido e eficaz para o
fortalecimento ou edificação da igreja; dá mais honra à Palavra inspirada; a
interpretação é mais exata, mais fiel, pois o mensageiro não tem
oportunidade de afastar-se do texto sob o impulso da imaginação, e, enfim, a
persistência ou hábito no seu uso torna-se uma grande bênção para o
obreiro.
Vamos mostrar alguns sermões bíblicos desta categoria:
1) Sua posicão - estrangeira; 2) Sua necessidade - a filha enferma; 3) - Seu embaraço - aparente indiferença de Jesus e repreensão do povo; 4) - Sua humildade, perseverança e fé; 5) - Resultado: a cura.
1) - Sua condição - cego, mendigo; 2) - Sua oportunidade: encontrar-se com Jesus; 3) - Sua atitude - obediência, fé, persistência; 4) - Sua cura - imediata, completa; 5) - Sua prova- as oposições; 6) - Seu testemunho corajoso - vs. 16, 33 e sobretudo o 25.
Podemos considerar as diferentes atitudes do moço ou as suas várias situações. 1) - Arrogância - "da-me"; 2) - Dissipação - "gastou tudo"; 3) - Ruína total - padecendo necessidade; 4) - Humilhação - procurando emprego; Despertamento - "caiu em si"; 6) - Decisão - voltando ao lar; 7) - Recompensa - a recepção festiva.
1) - Ter sede; 2) - Vir a Cristo; 3) - Receber de graça; 4) - Não demorar; 5) - Abandonar a vida pecaminosa.
Creio que os exemplos destes três tipos de pregação são mais do que
suficientes para aqueles que porventura podem aproveitar este estudo.
Ajuda a Pregadores Leigos, de Edgar Leitão.
Exposição do Novo Testamento, de Walter L. Liefild
A arte de pregar o
Evangelho, de Plínio Moreira da Silva
Pastor Antônio Carlos Dias
Bauru, SP antodias@uol.com.br
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.