Os Batistas e a Revolução Americana





“Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo ao qual escolheu para sua herança” (Salmos 33:12).

 



         A Guerra da Revolução, ou Guerra da Independência Americana foi feita e “A Declaração da Independência”  foi escrita e assinada por muitas e várias razões. Entre estas razões estão as seguintes:

         O Rei George III era um tirano e, portanto, era visto por muitos colonos americanos como incapaz de governar um povo livre.

        O Governo da Grã Bretanha já não estava protegendo nem promovendo nas colônias americanas os direitos à vida, à liberdade e à busca da felicidade por Deus outorgados, sendo visto por muitos dos americanos como um governo ilegítimo.

        O Rei George III havia feito - com o Papa Pio VI e os jesuítas - uma aliança contra a França, e a maioria dos colonos americanos se opunha totalmente ao Catolicismo Romano e se colocava fortemente a favor da causa da França. A França lutou bravamente com os colonos americanos contra os britânicos.

 

I - Os Batistas na América e na Grã Bretanha favoreceram a Revolução Americana.

A - “Nenhuma classe do povo americano foi uma defensora mais devotada dos princípios da Revolução; nenhuma mais desejosa de entregar o seu dinheiro e os seus bens ao seu país; nenhuma mais pronta a marchar para os campos de batalha e nenhuma mais heróica no combate real do que os Batistas da Virginia” (Howison, History of Virginia, II, p. 170).

B - “Recordei-me com satisfação que a sociedade religiosa da qual sois membros tem sido, através de toda a América, uniforme e quase unanimemente, a constante amiga da liberdade civil, e a promotora principal de nossa gloriosa revolução” (George Washington em uma carta à Convenção Batista da Virginia).

C - “Creio que todos os ministros batistas na cidade, exceto dois, e a  maioria dos nossos irmãos no país, esteve do lado dos americanos na disputa passada... O grito por um rei esteve entre nós e quando lutáveis, as batalhas eram coroadas com a vitória; e até agora acreditamos que a independência da América, por um momento, vai garantir a liberdade deste país, mas se aquele continente tivesse ficado reduzido [à servidão], então a Grã Bretanha já não continuaria livre por muito tempo” (Carta do pastor batista londrino, John Rippon, em 01/05/1784, ao Dr. James Manning, presidente da Brown University).

 

II - Pastores Batistas na América serviram como capelães e soldados na Guerra Revolucionária

A - “Os ministros batistas estiveram ansiosos para entrar no exército como capelães. Pastores líderes do leste, dos estados centrais e do sul estiveram com os seus irmãos armados em todas as preparações laboriosas, privações e perigos da Guerra Revolucionária”  (William Cathcart - Baptist Patriots in the American Revolution - p. 34).

B - Seis dos 21 capelães da Guerra Revolucionária eram batistas. Estes incluíam David Jones, o primeiro capelão batista da América, o qual pregou para as tropas do General George Washigton, em Valley Forge, e John Gano, o mais famoso capelão batista daquele tempo.

C - John Gano era o pastor da Primeira Igreja Batista em Nova York. Durante a Guerra Revolucionária, dizem que ele batizou o General George Washington no Rio Hudson, depois que o General compartilhou o seguinte com ele:

        “Estive investigando a Escritura e creio que o batismo por imersão é ensinado na Palavra de Deus; portanto, desejo recebê-lo de vossa mão. Não desejo que qualquer parada seja convocada no exército, mas uma simples demonstração de ordenança.”



D - Quando John Gano retornou a Nova York, após a Guerra Revolucionária, ele descobriu que  o prédio da Primeira Igreja Batista tinha sido usado como um estábulo e fora muito danificado pelas tropas britânicas, O que o levou a pregar aos seus membros restantes um sermão embasado em Ageu 2:3: “Quem há entre vós que tendo ficado, viu esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é esta como nada diante dos vossos olhos, comparada com aquela?”

 

III - Um membro da Igreja Batista assinou “A Declaração da Independência

A - “Honest John” Hart foi o construtor da Igreja Batista, do Cemitério de Hopewell e um membro fiel da congregação.

B - Ele serviu no Congresso Continental e assinou “A Declaração da Independência”, um ato que lhe custou tudo que lhe era mais caro.

“Ele sabia que tudo que possuía, exceto o solo, seria destruído; entes seus amados [seriam] dispersos e sua vida [seria] destruída por obra do Maligno, se ele fosse capturado e, mesmo assim, não hesitou em assinar “A Declaração da Independência”... Seus filhos tiveram que fugir, sua propriedade foi devastada e, embora sendo um homem idoso, ele foi obrigado a abandonar sua residência e esconder-se. Foi perseguido com fúria e maldade indômitas e nem podia dormir em segurança duas vezes, no mesmo lugar. Uma noite, ele foi obrigado a dormir numa casa de cachorro, tendo o seu proprietário como companhia. Além da intensidade e amargura de suas perseguições, ele foi obrigado a sair do carroção onde ia sua esposa moribunda. (William Cathcart).



NESTE ANIVERSÁRIO DA DECLARAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA AMERICANA, QUE NÓS, OS BATISTAS, NOS COMPROMETAMOS, MAIS UMA VEZ,  COM UM NOVO  ESPÍRITO NOS PRINCÍPIOS DE UMA IGREJA LIVRE NUM ESTADO LIVRE E NUMA SÓ ALMA PELA LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA PARA TODA A HUMANIDADE. MORTE A TODAS AS FORMAS DE TIRANIA.


Autor: o seu nome não veio no texto em Inglês.


 

[Nota da Tradutora: Meu Deus! Quanta diferença entre os batistas antigos e os de hoje, que se aliaram aos inimigos do Evangelho, os quais antigamente queriam transformar os USA numa nação católica papista idólatra.

Hoje eles esquecem as lições da história e se atiram aos pés do seu ídolo - o Papa Ratzinger. Eles estão cegos pela incredulidade e não conseguem observar que todo país católico é infeliz e atrasado, por causa da corrupção normal da educação papista. Enquanto isso, os países que renegaram a Reforma, num breve futuro poderão ficar pobres, economicamente, pois se tornaram espiritualmente nulos, por causa da sua apostasia. Para eles servem os versos de 2 Pedro 2:17,20: "Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva. ... Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro".

Que desgraça, hem?




Mary Schultze, 07/07/07.





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