Grandes Vultos Batistas - Joana Bocher



Joana d’Kent foi queimada na fogueira, em 02 de maio de 1550, por causa de sua crença nas doutrinas batistas.

Joana Bocher, era uma senhora notável, pertencia à classe média alta da Inglaterra, conhecida também como Joana d’ Kent. Por causa de sua situação social, tinha livre curso ao palácio real, nos dias do Rei Henrique VIII e do Rei Eduardo VI. Joana foi membro ativa da Assembleia Anabatista em Kent.

Apesar da origem dos Bocher não ser muito clara, é sabido que as famílias denominadas Bocher e Knell viveram na região ao redor de Romney Marsh. E que as mesmas estão, ligadas aos batistas e anabatistas em Kent. Dentre eles alguns imigrantes que tinham egressos das perseguições promovidas nos países baixos (Bélgica, Holanda e Luxemburgo). Nos anos pós reforma protestantes nas décadas de 1530 e 1540. Eram militantes do movimento denominado “círculos da reforma" o qual pretendia a separação total da igreja do estado. Embora não haja provas escritas, existem tradições de longa data, ligando as famílias supras mencionadas à Igreja Batista Eythorne.

Joana Bocher e com sua amiga Ana Askew dedicaram-se ao estudo e circulação da tradução de Tyndale, que tinha sido impressa em Colónia em 1534. Seu primeiro conflito com a igreja estatal veio depois que ela falou contra o sacramento do altar, esse foto fez com que a mesma fosse presa, e posteriormente liberada da prisão, por um ato de clemência comissionado por Thomas Cranmer e Christopher Nevinson. Esta clemência foi mantida contra Nevinson quando ele foi acusado em 1543 por envolvimento no Grupo dos prebendados (the Prebendaries' Plot ).

Durante a sua vida, Joana Bocher desenvolveu, um grande interesse nas ideias anabatistas. Um marco em sua fé, encontrasse na negação da existência tardia de Cristo. A mesma acreditava, na doutrina da pré-existência de Cristo, portanto negando assim a da ideia dEle ter sido apenas criado tardiamente na "encarnação" “dentro da mãe de Deus” - Virgem Maria.

Sendo presa, sob a acusação de heresia em 1548, sendo condenada em abril 1549. Depois seguiu-se um ano de prisão, durante o qual várias figuras religiosas conhecidas foram convocadas para tentar convencê-la a se retratar. Ela não negou a sua fé, permaneceu aos princípios de sua consciência e doutrina.

Já que a persuasão religiosa não deu resultado, partiram para a aplicação de outros métodos, assim sendo, Joana Bocher, foi exposta a interrogatórios cruéis. Ela foi testada, interrogada e ameaçada, insistentemente, tais ações se mostraram inúteis, ela não moveu-se de sua fé permaneceu firme e fiel as doutrinas de sua fé batista. Toda essa operação frívola foi uma tentativa fraudulenta das autoridades. Joana Bocher não era uma mulher qualquer, de cabeça vazia, como esperavam, era uma mulher crente cheia de fé e do Espirito de Deus, não era uma mente vazia como pensavam os seus algozes, eles não receberam nenhuma honra para si próprios em passarem ar dezoito meses do seu tempo, tentando provar heresia da parte dela. Em uma outra tentativa Joana Bocher, foi mantida por duas semanas na residência Lord Richie, onde os bispos Cranmer e Ridley da Igreja da Inglaterra e tentaram dissuadi-la de suas convicções Batista, foi só mais uma tentativa frustrada. Por sua vez os magistrados lhe outorgaram titulações humilhantes, contrários aos exigidos por sua posição social de uma “Ledy”, seja por grau de parentesco e riqueza de caráter.

John Foxe, autor de “O Livro dos Mártires”, aproximou-se do capelão real John Rogers , intercedendo para livra-la da condenação, porém John Rogers, recusou o pedido de clemência, tecendo o seguinte comentário “queima-la seria uma pena bastante leve por um crime tão grave como o de heresia”. Jonh Rogers foi posteriormente queimado durante as perseguições marianas.

Joana Bocher foi executada e sofreu entre as chamas em 02 de maio de 1550. Para a desgraça eterna de todos os envolvidos. Enquanto queimava nas chamas sofria, escárnios do Bispo Score, que esforçava-se em difama-la sob o pretexto de exortação piedosa. Entretanto, no ultimo momento de vida, Joana Bocher prestou um grande serviço a ele, serviço esse qua a muito era necessário e que jamais havia sido feito e que jamais será esquecido. Sua mensagem final é eterna e obviamente imortal, já os escárnios do bispo Score há muito que foi esquecido. Antes de sua alma subir ao céu Joana Bocher, de dentro das chamas, respondeu ao seu escarnecedor: "VOCÊ MENTE COMO UM LADINO. VÁ LER AS ESCRITURAS ". Maravilhosas suas últimas palavras “vá ler as escrituras” que bendita mensagem.

Tradução Willams Santos

Adaptação Anízio Gomes

Fonte:

https://en.wikipedia.org/wiki/Joan_Bocher

https://www.facebook.com/valleybible.baptistchurch.7/posts/1141565272557113



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