Querido irmão Hélio:

Como havia prometido, acabei de traduzir a biografia de Robert Dick Wilson. Sempre sonhei fazer isso um dia. Acho essencial que alguns saibam que entre os verdadeiros grandes eruditos há lugar para a fé sincera. Todas as pseudo ciências são travestidas de um falso intelectualismo, que tenta banir Deus a pretexto de possuírem um conhecimento mais avançado. A fé sendo reputada como contrária à ciência, só pode ser abraçada por pessoas de um nível intelectual mediano, ou baixo. Este tipo de raciocínio, é ao meu ver, abominável.

Em Cristo, Euclides
Jun. 2007



O INCOMPARÁVEL WILSON (defensor da KJB)
O HOMEM QUE DOMINOU QUARENTA E CINCO LÍNGUAS E DIALETOS




Henry W. Coray





Foi um privilégio do compilador deste livro, ter sido um dos alunos do Seminário Teológico de Princeton, onde este grande homem figurava como um gigante de mais de dois metros de altura, entre os estudiosos não somente da sua época mas de qualquer época. Os leitores que estão questionando este tão superlativo elogio, devem reservar o seu juízo até finalizarem esta leitura sobre este gênio entre os gênios, que, dentre outras coisas, passou anos pesquisando 10.000 documentos em muitas línguas para provar que o Dr. Driver da Universidade de Oxford, estava errado na sua tentativa de mostrar que o livro do profeta Daniel não era digno de confiança.

O Professor Robert Dick Wilson, M.A., Ph. D., Pricenton, que faleceu em 1930, era um ardoroso defensor da doutrina da inspiração verbal das Escrituras Sagradas, e afirmava, com justiça, que era um perito em todas as questões envolvidas nesta doutrina. Através de longos anos de contínuo estudo, ele dominou todas as antigas línguas e dialetos necessários para a leitura dos manuscritos da Bíblia. Para que pudesse aprender a língua falada na Babilônia, que não era ensinada em nenhuma universidade americana, ele teve que viajar para a Alemanha, para que pudesse estudar na Universidade de Heidelberg. Ao estudo da língua da Babilônia ele acrescentou a língua da Etiópia, o fenício, vários dialetos aramaicos, e assim por diante, até que conseguiu dominar 45 línguas e dialetos.

No seu livro, “Há Erudição por parte da Alta Crítica?”, ele escreve: “lembro do dia quando comecei a pesquisar a Bíblia com temor e tremor – pensando no que poderia descobrir – mas agora todo o temor já passou.

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Robert Dick Wilson (1856-1930)

A Biografia que segue foi escrita pelo Reverendo Henry W. Coray, autor das biografias em Valentes da Verdade. Ele é pastor da Igreja Presbiteriana Ortodoxa em Glenside, Pensilvânia, e graduado no Seminário Teológico de Westminster.

Dizem que “grandes tarefas exigem homens de grande preparo.” Um exemplo notável seria o de Moisés, que investiu dois terços da sua carreira de cento e vinte anos, queimando os neurônios do seu intelecto e do seu ser, para o terço restante e árduo [da sua vida]. Um exemplo moderno seria Robert Dick Wilson.

Wilson fez o seu curso de graduação na Universidade de Princeton, concluindo-o em 1876. Deu prosseguimento para obter M.A. e Ph. D., intercalando dois anos na Universidade de Berlin, aprofundando seus estudos de pós-graduação. Ele ministrou cursos do Antigo Testamento no Seminário Teológico de Petersburgo, e voltou a Princeton, aonde ele ganhou fama internacional como estudioso e defensor da histórica fé cristã.

Quando o liberalismo tomou conta do seminário de Princeton em 1929, ele juntamente com J. Gresham Machen, Oswald Ailis, CorneliusVan Til, e outros, retiraram-se para estabelecer o Seminário Westminster na Filadélfia.

O Dr. Wilson era tão versado em línguas semíticas que ele tinha intimidade com cerca de quarenta delas, por incrível que possa parecer. O seu livro, Scientific Investigation of the Old Testament (Investigação Científica do Antigo Testamento), é reputado como um clássico nesse importante ramo da teologia. Um dos seus opúsculos, Is Higher Criticism Scholarly? (Há Erudição Por Parte da Alta Crítica?), deu um golpe devastador na destrutiva posição dos críticos da Bíblia, e tem sido publicado em nove línguas diferentes.

A sua maior contribuição para a erudição cristã foi no livro de Daniel. Dois volumes contêm uma compilação de uma dúzia de tratados sobre essa profecia, reunidos de artigos anteriormente impressos em periódicos e jornais.Estes representam o mais alto nível de erudição.

São homens como Wilson,” diz Dr. Edward Young, “homens que não temeram o trabalho árduo, que não evitaram os problemas difíceis, e que desejaram travar batalha com os inimigos; são esses homens que Deus tem usado para edificar a Sua igreja.

A atitude pessoal de Robert Dick Wilson para com os assaltos feitos pela crítica destrutiva pode ser resumida nas suas próprias palavras:

Tenho como um costumeiro hábito, nunca aceitar uma objeção a uma declaração do Antigo Testamento, sem submetê-la à mais radical investigação, lingüisticamente e factualmente. . . .Se alguém crê na probabilidade ou certeza de elementos miraculosos onde Deus está agindo, mas não crê nas reinvidicações da Bíblia de ser esta uma revelação divina, alegando evidências históricas, científicas, ou filosóficas, considero meu dever fazer o meu melhor, para mostrar que esta alegada evidência é irrelevante, não conclusiva, e falsa.”



Um dos momentos mais marcantes na experiência dos seus alunos ocorreu quando, depois de uma dissertação sobre a completa confiabilidade das Escrituras, o renomado erudito disse com lágrimas: “Jovens, há muitos mistérios nessa vida que não pretendo entender, muitas coisas difíceis de se explicar. Mas posso dizer-lhes nesta manhã, com a mais profunda certeza, que 'Jesus me ama, e sei disso porque a Bíblia assim o diz.'”

Deixemos Dr. Wilson falar por si mesmo. O que se segue são seleções feitas de uma palestra proferida pelo mesmo sobre - O que é um especialista?

“Se um homem é chamado de especialista, a primeira coisa a ser feita é estabelecer o fato de que ele realmente o é. Um especialista pode valer mais do que um milhão de outras testemunhas que não são. Antes de um homem ter o direito de falar sobre a história, a língua, e a paleografia do Antigo Testamento, a igreja cristã tem o direito de exigir que tal especialista deva estabelecer a sua habilidade de assim o fazer.”

“Por quarenta e cinco anos a fio, desde que sai da faculdade, tenho me devotado ao extraordinário estudo do Antigo Testamento, em todas as suas línguas, em toda a sua arqueologia, em todas as suas traduções, e até aonde for possível, em tudo que diz respeito ao seu texto e história. Falo assim, para que possam ver porque tenho permissão e posso falar como um especialista. Posso acrescentar que o resultado desses quarenta e cinco anos de estudo da Bíblia tem me levado todo o tempo a uma fé mais firme de que no Antigo Testamento temos um verdadeiro relato preciso da história do povo de Israel; e tenho o direito de encomendar isto para alguns daqueles homens e mulheres brilhantes que pensam que podem rir do cristão antigo e da sua fé na Palavra de Deus.”

“Temos observado que os críticos da Bíblia vão até ela apenas para achar algum erro, têm uma maneira muito peculiar de reivindicar para si todo o conhecimento e virtude, e todo o amor pela verdade. Uma das suas frases favoritas é: 'Todos os estudiosos concordam.' Quando alguém escreve um livro e procura ganhar destaque dizendo 'Todos os estudiosos concordam', eu quero saber quem são esses estudiosos e porque eles concordam. Para começar, aonde eles adquiriram suas evidências?”

“Lembro que há alguns anos atrás eu estava investigando a palavra 'Baca', que temos na Bíblia em inglês – 'Passing through the valley of Baca, make it a well.' [Que, passando pelo vale de Baca, faz dele uma fonte;] (Salmo 84:6a – ACF em Português). Encontrei no dicionário de hebraico que havia um viajante chamado Burkhart, que disse que 'Baca' significava amoreiras. Isso não era muito elucidativo. Não via como amoreiras poderiam ter alguma relação com água. Verifiquei todas as autoridades no assunto, tanto na Alemanha como na Inglaterra, desde o tempo de Burkhart, e pude observar que eles apenas seguiam Burkhart. Havia apenas um pesquisador por trás disto! Quando estive viajando pelo oriente, percebi que tínhamos aqui e ali uma água deliciosa. A água jorrava aparentemente do solo, no meio do deserto. Perguntei ao meu irmão, que era um missionário, de onde vinha essa água. Ele disse: “Eles trazem esta água das montanhas. É um aqueduto subterrâneo. Eles usam uma proteção para prevenir que a água evapore.” E o nome daquele aqueduto era Baca.

“Meu objetivo é que possais ter a capacidade de traçar essa concordância de opinião entre os estudiosos até aquele que propôs a declaração, e então descobrir se aquilo que o estudioso disse é verdade. Qual foi o fundamento da sua declaração?”

“Tenho declarado ser um especialista. Tenho eu o direito de fazê-lo? Bem, quando estava no seminário costumava ler meu Novo Testamento em nove línguas diferentes. Decorei o hebraico de maneira que podia recitar sem a falta de uma sílaba; e assim fiz com Davi, Isaías, e outras porções das Escrituras. Assim que colei grau no seminário, tornei-me professor de hebraico por um ano e então fui para a Alemanha.Quando cheguei em Heidelberg tomei uma decisão. Decidi – e o fiz em oração – consagrar a minha vida ao estudo do Antigo Testamento. Tinha então vinte e cinco anos; baseando-me na vida dos meus ancestrais, julguei que viveria até os setenta; então teria quarenta e cinco anos para trabalhar. Dividi isso em três partes. Nos primeiros quinze anos eu me devotaria ao estudo das línguas necessárias. Nos outros quinze, me dedicaria ao estudo do texto do Antigo Testamento; e reservaria os quinze anos restantes para documentar os resultados dos meus estudos prévios e das minhas investigações, de maneira que as pudesse deixar para o mundo. E o Senhor tem me capacitado para executar esse plano por quase um ano.”

“A maioria dos nossos alunos costumavam ir para a Alemanha, e ouviam catedráticos darem aulas que eram o resultado dos suas próprios trabalhos. Os alunos aceitavam tudo porque foi o professor que disse. Fui lá para estudar de modo que não houvesse professor na terra que ditasse as leis para mim, ou dissesse algo que eu não pudesse investigar a evidência que baseava o que fora dito”.

“Agora considero que para investigar uma evidência era necessário, primeiro de tudo, saber a língua na qual a evidência estava baseada. Então fui a Berlin, e dediquei-me quase que inteiramente ao estudo das línguas que tinham relação com a Bíblia; como também decidi que iria aprender todas as línguas que pudessem esclarecer o hebraico, todas as línguas cognatas, como também todas as línguas para as quais a Bíblia houvera sido traduzida até 600 A.D., de maneira que eu pudesse investigar o texto por mim mesmo.”

“Tendo feito isso, posso dizer-me um especialista. Desafio qualquer homem que faça um ataque ao Antigo Testamento, com base em evidências que eu não possa investigar. Posso chegar aos fatos se eles forem lingüistas. Se souber alguma língua que eu não conheça, eu a aprenderei. Agora vou mostrar-lhes alguns dos resultados.”

“Depois de ter aprendido as línguas necessárias, comecei a investigar cada consoante do Antigo Testamento hebraico. Há cerca de um milhão e duzentos delas; e levou anos até que concluísse a minha tarefa. Tive de ler todo o Antigo Testamento verificando cada consoante deste; tive também que observar as variantes do texto, até onde pudessem ser encontradas nos manuscritos, ou nas notas dos Massoretas (os Massoretas eram um grupo de judeus eruditos que tinham a função de transmitir o que acreditavam ser o verdadeiro texto do Antigo Testamento) ou nas várias versões, ou em passagens paralelas, ou nas emendas conjecturadas pelos críticos; então eu tinha que classificar os resultados. Estimo muito esta forma de pesquisa textual; porque o meu plano tem sido reduzir a crítica do Antigo Testamento a uma ciência absolutamente objetiva; algo que possa ser baseado em evidência, e não em mera opinião. Dificilmente faço uma declaração que seja baseada apenas na minha crença subjetiva.”

“Para tornar-se um perito textual deste nível é necessário ser mestre em paleografia (ciência que lida com escritas antigas) e filologia; ter um conhecimento exato de uma dúzia de línguas, no mínimo, de maneira que cada palavra possa ser examinada cuidadosamente. Para determinar o verdadeiro texto do Antigo Testamento é necessário saber tudo concernente à doutrina e história bíblicas.”

“O resultado daqueles trinta anos de estudo que dediquei ao texto foi este: posso afirmar que não há uma só página do Antigo Testamento sobre a qual possamos ter qualquer dúvida. Podemos estar absolutamente certos que substancialmente temos o texto do Antigo Testamento que Cristo e os apóstolos tiveram, e que existiu desde o princípio.”

“Gostaria de dar alguns outros exemplos da verdadeira crítica da Bíblia. Posso lembrar de quando se pensava que era inútil lermos as longas genealogias encontradas nos primeiros capítulos de Primeiro Crônicas – nove capítulos de nomes próprios. Mas hoje, na crítica científica do Antigo Testamento, os nomes próprios são da mais profunda importância. A maneira pela qual foram escritos – de fato, tudo relacionado a estes – tornou-se um dos verdadeiros fundamentos sobre os quais estão edificados a crítica científica do Antigo Testamento.”

“Vejamos o seguinte caso: Há vinte e nove reis antigos cujos nomes são mencionados, não só na Bíblia, mas também em monumentos das suas respectivas épocas; muitos deles sob suas próprias supervisões. Há cento e noventa e cinco consoantes nestes vinte e nove nomes próprios. Ainda assim podemos ver que nos documentos do Antigo Testamento há apenas duas ou três, nestas cento e noventa e cinco consoantes, sobre as quais haja alguma questão quanto à exatidão na maneira como estão escritas nos seus próprios monumentos. Algumas destas têm dois mil anos, algumas quatro mil; e estão de tal forma escritas, que cada letra está claramente correta. Isto é certamente maravilhoso.”

“Compare esta precisão com outras escritas. Tenho sido acusado de não fazer alusão aos escritos clássicos com mais freqüência no meu livro a respeito de Daniel. Aqui está a razão – pegue a lista feita pelo maior erudito da sua época, o bibliotecário em Alexandria no ano 200 A.C. Ele compilou um catálogo dos reis do Egito, ao todo trinta e oito; de todos estes, apenas três ou quatro são identificáveis. Ele também fez uma lista dos reis da Assíria; em apenas um caso podemos identificar de quem se trata; e ainda assim, este não está escrito corretamente. Ou tomemos [como exemplo] Ptolomeu, que catalogou dezoito dos reis da Babilônia. Nenhum deles está corretamente escrito; não se poderia descobrir de modo nenhum a quem ele se referia, a não ser que o soubéssemos através de outras fontes. Se alguém fala contra a Bíblia, pergunte-lhe a respeito dos reis mencionados nela. Há vinte e nove reis do Egito, Israel, Moabe, Damasco, Tiro, Babilônia, Assíria, e Pérsia, nela referidos; e dez países diferentes entre estes vinte e nove. Todos estes estão incluídos tanto nos relatos bíblicos como nos monumentos. A Bíblia dá o nome correto de cada um destes, o país correto, e os coloca na ordem cronológica correta. Pense no que isto significa!”

“Aqui está ainda um outro caso no qual se necessita do labor dos estudiosos.É um consenso dos críticos que a presença de palavras em aramaico (o aramaico era uma língua da Mesopotâmia e terras adjacentes) nos livros do Antigo Testamento fornece um indício da data dos mesmos. Cheguei à conclusão de que os críticos diziam muita coisa a respeito dos aramaísmos que eles não podiam substanciar. Então peguei um dicionário de hebraico e o examinei desde a primeira, até a última palavra, e juntei os resultados. Então peguei o aramaico e fiz o mesmo. Compilei uma lista das palavras mais relevantes e as comparei com as palavras da língua babilônica.

"Continuando a investigação de forma científica descobri, que de fato, é muito fraco o argumento criado sobre a presença de aramaísmos no Antigo Testamento. Existe apenas cinco ou seis dessas palavras, em todo o livro, que dificilmente poderíamos considerá-las duvidosas. A verdade é que no século passado não se conhecia [bem] a língua da Babilônia; e quando se encontrava uma forma de substantivo ou verbo, no Antigo Testamento, que não se adequava ao hebraico, diziam então que era aramaico, e que o livro que a continha, era de uma data posterior do que se acreditava.

"Mas desde então, Deus nos tem dado entendimento da língua babilônica, levando-nos ao seguinte resultado: certos substantivos aramaicos terminam em OOTH ( rimando com 'booth' em inglês) e pensava-se que isto era peculiar a essa língua. Porém agora sabemos que isso é encontrado tanto na língua babilônica como em hebraico. Os registros babilônicos nos levam à uma época antes de Abraão; e daí em diante, até o reino da Babilônia chegar ao fim, encontramos a ocorrência desta terminação nos substantivos. Assim, o fundamento do velho argumento caiu por terra.”

“Terminando, gostaria de chamar a atenção para o fato que enquanto o estudo dos sistemas religiosos dos povos antigos tem mostrado que havia entre eles uma busca de Deus, em lugar algum pode ser visto que eles conseguiram alcançar um claro entendimento do Único Deus Verdadeiro, Preservador, Juiz, Salvador e Santificador do Seu povo. As suas religiões eram de caráter exterior; a religião do Antigo Testamento é essencialmente da mente e coração, uma religião de amor, alegria, fé, esperança, e salvação através da graça de Deus. Como podemos explicar isso?

“Os profetas de Israel declararam que os seus ensinamentos vieram de Deus. A escola crítica moderna é antagônica a esta declaração. Eles dizem que os profetas expressaram as idéias das suas respectivas épocas, e que estavam limitados pelas situações em que viviam. Mas se é assim, como pode ter sido que tão grandes mensagens de esperança e salvação tenham vindo dos apriscos e dos lares humildes de Israel, e não dos oráculos de Tebas e Menfis, nem de Delfos e Roma, nem da Babilônia, nem dos desertos da Média? Uma das poderosas declarações das Escrituras é: 'Deus conosco'; esta é a chave que desvenda os misteriosos labirintos do Antigo Testamento, e nos abre o seu rico e permanente tesouro.”

“O recém falecido P.J. Willoughby, antigo presidente do Sovereign Grace Union, escreveu: - Em tempos recentes, muitos eruditos têm tentado desacreditar a Palavra [de Deus] escrita, especialmente do Antigo Testamento. Muitos outros eruditos de reputação, entretanto, têm descoberto que as evidências sobre as quais as críticas daqueles estão baseadas, são de extrema insignificância. O antigo Professor Dick Wilson, era um homem de grande erudição. Com a idade de vinte e cinco anos, ele lia o Novo Testamento em nove línguas diferentes. Podia repetir de memória uma tradução em hebraico de todo o Novo Testamento, sem perder uma só sílaba. Podia fazer igualmente o mesmo com grandes porções do Antigo Testamento. Ele diz: 'por quarenta e cinco anos, continuamente, desde que deixei a faculdade, tenho me dedicado ao estudo do Antigo Testamento em todas as suas línguas, em toda a sua arqueologia, em todas as suas versões, e tanto quanto possível, tudo que diz respeito ao seu texto e história.' Ele era familiarizado com cerca de quarenta e cinco línguas e dialetos. Ele provavelmente sabia mais a respeito do Antigo Testamento, e sobre tudo relacionado com o mesmo, mais do que todos os críticos destrutivos juntos.”

“Professor Wilson, tendo examinado cabalmente e por longo tempo as evidências sobre as quais os críticos destrutivos baseiam as suas críticas, concluiu que eram desprezíveis. Mas quanto às evidências a favor da posição ortodoxa ele escreve: 'A evidência que possuímos me tem convencido que “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,” e que o Antigo Testamento em hebraico, “sendo inspirado por Deus,” tem “por Seus singulares cuidados e providência sido preservado puro em todas as épocas.'”


(Já que Dr. Wilson lidou primariamente com o Antigo Testamento, podemos perguntar, “Que suporte os estudos do Dr. Wilson dão ao Texto Recebido em relação ao Novo Testamento em particular?” A resposta é óbvia. Dr. Wilson tinha na mais alta estima o Texto Massorético; isto é, o cânon do Antigo Testamento de 39 livros que, através dos séculos, foi transcrito com meticulosa precisão pelos massoretas. Estes estudiosos foram escolhidos com extremo cuidado pela nação judaica, para manter pura e intacta as sagradas Escrituras que lhes foram dadas por Deus no princípio. Sendo o texto Massorético que forma parte do Texto Recebido ou Textus Receptus.)

 

 

 


Traduzido por Euclides Vilar de Azevedo




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