MAX LUCADO

(Ensinos e atividades Gerais)



 

        Max Lucado é o ministro do púlpito da Igreja de Cristo, em Oak Hills, San Antonio, Texas, e autor de 37 livros, desde 1985, inclusive dos seguintes bestsellers: And the Angels Were Silent, He Still Moves Stones, He Close the Nails, Traveling Light, The Applause of Heaven, God Came Near, In the Eye of the Storm, On the Anvil, Six Hours One Friday, In the Grip of Grace, You Are Special, When God Whispers Your Name, A Gentle Thunder, The Great House of God, e No Wonder They Call Him the Savior.
Sua popularidade como autor é evidenciada pelo fato de que, certa vez, ele teve, simultaneamente, três bestsellers na lista dos dez mais vendidos. “When God Whispers Your Name” foi o livro mais vendido durante oito meses seguidos. Além disso, durante um certo tempo, Lucado teve onze livros sendo impressos e todos esses livros aparecem simultaneamente na capa da Christian Booksellers Association (Associação Cristã dos Vendedores de Livros) e nas listas dos bestsellers infantis. Lucado ganhou seis comendas de Medalhas de Ouro e serviu como editor geral da New Century Version The Inspirational Study Bible (A Versão Inspiradora da Bíblia de Estudo do Novo Século), uma assim chamada versão da “linguagem de cada dia”. O programa de rádio de 15 minutos de Lucado - UpWords - é ouvido diariamente em 47 Estados, em mais de 1.000 estações.

        A Igreja de Cristo, em Oak Hill, de Lucado, ensina um conceito não bíblico de incondicional amor/aceitação, muito típico das igrejas que se orientam pelas sensações. Elas declaram: “Em Oak Hill nós ensinamos... AMOR... Somos uma família de crentes que se aceitam mutuamente, visto como Deus tem aceitado cada um de nós”. Lucado também deixa claro que a doutrina não interfere na unidade em Oak Hills: “Enquanto evitamos nos imiscuir nos credos e tradições, fazemos um diligente esforço em seguir a Cristo. Os primeiros seguidores de Cristo (a igreja do primeiro século) proveu um modelo inspirador de estilo de vida, adoração, doutrina e organização, o qual, a princípio, deve ser seguido em nosso século”.

        Lucado também ensina a falsa doutrina da Igreja de Cristo, que a salvação vem somente depois do batismo (isto é, a regeneração batismal). A citação seguinte veio do website da Igreja de Cristo em Oak Hills, atualizada em 15/07/95, copiada em 12/07/96, e novamente conferida em fevereiro de 1998 (A Igreja Oak Hills retirou essa declaração do site em 1999, aparentemente por causa das reclamações dos evangélicos, tendo substituído a mesma por uma declaração mais genérica):

        “É necessário corresponder à oferta gratuita da salvação de Deus pela fé, arrependimento e batismo. Quando confessamos Cristo como nosso Senhor e somos batizados por imersão, Deus nos encontra, perdoa nossos pecados e nos dá o dom gratuito do Espírito Santo, o qual dá poder a cada um de nós” (Ênfase nossa).

        A maioria dos cristãos não está a par de que Lucado é o pastor da Igreja de Cristo em Oak Hills. Infelizmente, a maioria dos cristãos nem mesmo sabe que a Igreja de Cristo acrescenta o batismo ao evangelho. Alguns dizem que talvez pelo fato de Max Lucado não ser membro da Igreja de Cristo de Boston, o fato dele pastorear da Igreja de Cristo em Oak Hill não seja um problema. Mas a regeneração batismal é a característica de toda declaração de fé de CADA Igreja de Cristo. Se a Igreja de Lucado já não acredita na regeneração batismal, então ele deveria mudar o nome da igreja e renunciar a qualquer filiação com a Igreja de Cristo. Sem essa renúncia, só se pode admitir que Max Lucado e sua igreja continuam a crer nesse falso evangelho, sendo, portanto, condenados, segundo Gálatas 1:6-9. [Em junho de 1997, David Cloud, do Fundamental Baptist Information Service, falou com Lucado pelo telefone, bem como com o ancião Doyle Jennings da Igreja de Cristo de Oak Hills. Ambos declararam que o batismo é necessário à salvação, porém não acreditam na regeneração batismal (mesmo que isso signifique a mesma coisa, ser o batismo necessário à salvação é a definição de regeneração batismal). Jennings disse também que não aceita a doutrina da segurança eterna, Enquanto isso, Lucado disse que essa doutrina não é um item da igreja e que seus anciãos e o povo têm a liberdade de aceitar ou rejeitar a mesma. Isso é muito significativo, visto como um apropriado entendimento da salvação exige a crença na segurança eterna. Os que acreditam que um filho de Deus nascido de novo pode perder a salvação, simplesmente não entendem o evangelho].

         Lucado tem um toque sentimental em seu estilo literário, o qual parece ser uma tentativa de fazer com que o leitor se identifique com o lado humano de Jesus. O resultado disso é, no mínimo, heresia e, no máximo, blasfêmia. Em seu livro “No Wonder They Call Him the Savior” (Multnomah, 1986, 199 páginas), Lucado blasfema contra o Senhor Jesus Cristo, com a seguinte declaração (pp 131-132):

        “Agora, olhem para a cena. Olhem bem de perto, através da sombria folhagem. Vêem essa pessoa? Vêem essa figura solitária? O que ele está fazendo? Ele está no chão. A face manchada de poeira e lágrimas. Os punhos cavam a terra dura. Os olhos arregalados em um estupor de medo. O cabelo colado com o salgado suor. Tem sangue em sua fronte? Esse é Jesus. Jesus no Jardim do Getsemane. ... Isso parece ser a figura de um santo Jesus descansando nos braços de Deus? Dificilmente... O que vemos é um Jesus agonizando, se estressando e lutando. Vemos um ‘homem de dores’. Vemos um homem lutando contra o medo, lutando contra os compromissos e ansiando por alívio.”

        Jesus em um estupor de medo? O que vemos aqui é blasfêmia (uma difamação da pessoa ou natureza de Deus)! Parece que a tentativa de Lucado de nos ajudar a identificar-nos com o “lado humano” de Jesus, fê-lo engajar-se em rude especulação, de fato até mudando a narrativa do momento de Jesus no Jardim, retratando, desse modo, um Jesus diferente ... Um Jesus pecador!

        A Bíblia nos comanda não a temer, mas a confiar em Deus. Ela diz: “maior é o que está em vós do que o que está no mundo” ( 1 João 4:4). Diz ainda que “antes o perfeito amor lança fora o temor” (1 João 4:18). Diz ainda: “Não estejais inquietos por coisa alguma” (Filipenses 4:6). Ora, se Jesus estava agonizando, se estressando, lutando, combatendo e ansiando por alívio, conforme Lucado especula; particularmente, se Ele estava num estupor de medo, como Lucado afirma, então Ele teria pecado e provavelmente não seria o Deus e Salvador que Ele afirmava ser - e isso é blasfêmia!

         Lucado foi preletor na Convenção da Christian Booksellers Association, em 1995. Ele convocou os cristãos à unidade entre todas as denominações. Comparando os cristãos a marinheiros no mesmo barco, com “um capitão” e “um só destino”, ele pediu urgência na aceitação mútua entre protestantes, católicos, batistas e presbiterianos. (Registrado na Fundamentalist Diggest, de 12/95).

        O fundador da Campus Crusade, Bill Bright, jejuou durante 40 dias, no verão de 1994, quando afirma ter recebido uma “profecia de Deus” dizendo que um poderoso reavivamento estava a caminho. Ele depressa fez uma convocação, no sentido de que centenas de liberais, carismáticos e neo-evangélicos se reunissem em Orlando, nos dias 12/05 e 12/07 de 1994, para jejuar e orar pelo reavivamento. Um Comitê de Convite formado por uma miscelânea de 72 liberais, neo-evangélicos e carismáticos foi formado. Dentre estes estavam: Robert Schuller, Charles Colson, E.V. Hill, Jack Hayford, James Dobson, W.A. Criswell, Charles Stanley, Paul Crouch, Luis Palau, Bill Gothard, Pat Robertson, Kay Arthur, and Larry Burkett. Bill Bright do CCC cita:"um grande senso de urgência no sentido de juntar forças e unidos apelarem a Deus por ajuda, no espírito do rei Josafá” (2 Crônicas 2:20). Essa “união” ecumênica está no “espírito de Josafá”, mas no Josafá de 2 Crônicas 18 (em vez de 2 Crônicas 20), o local onde ele “se aliou” ao maligno Rei Acabe e incorreu na ira divina (Registrado no Calvary Contender, 15/11/94).          [Nota da Tradutora: Os líderes de língua dobre do Reconstrucionismo nunca citam o Novo Testamento, mas sempre o Velho. Isso porque eles anseiam por uma ditadura religiosa, supostamente cristã, enquanto o Novo Testamento prega a liberdade em Cristo, conforme Gálatas 5:1].

Outra conferência de três dias de “jejum e oração” aconteceu em novembro de 1995, em Los Angeles. Ela reuniu 3.500 “evangélicos” e carismáticos. O Comitê de Convite e Hospedagem para esse evento incluiu a maioria dos supra citados e mais: Dick Eastman, Chuck Smith, Bill McCartney (Promise Keepers), Tim e Beverly LaHaye, Shirley Dobson, Paul Cedar (E-Free), Ted Engstrom (World Vision), Joseph Stowell (Moody), e Joseph Aldrich (Multnomah).
Uma terceira conferência aconteceu em Nov/14/96 - Nov/16/96, em St. Louis. Novos aderentes ao Comitê de Hospedagem foram Max Lucado, Henry Blackaby, Loren Cunningham (YWAM), Greg Laurie, Dennis Rainey, Randy Phillips (Promise Keepers), Josh McDowell, D. James Kennedy, Howard Hendricks, e Neil Anderson
(Conferências têm sido realizadas todo ano, porém existe um futuro incerto com a aposentadoria de Bill Bright, da Campus Crusade, em agosto 2001.)

         O Promise Keepers (Pagadores de Promessa) é um novo (1971) movimento gigantesco exclusivo para homens, entre os professos cristãos evangélicos. Suas raízes são católicas e carismáticas ao extremo. A contraditória posição dos Promise Keepers sobre o homossexualismo, sua promoção da psicologia secular; sua visão não bíblica do homem efeminado; sua descrição de um “messias fálico”, tentado a praticar atos homossexuais e os seus ensinos ecumênicos e não bíblicos deveriam dissuadir qualquer cristão verdadeiro de participar dele. O Promise Keepers tem comprovado ser um dos mais ímpios e mal dirigidos movimentos nos anais da história do Cristianismo. Mesmo assim, Max Lucado é um dos promotores desse ecumênico, carismático e psicologizado movimento de homens, conforme evidenciado em duas palestras dele, no estádio de desafios do Promise Keepers. Ele também foi preletor no rally “Stand Gap”, em Washington DC, em outubro de 1997, quando a multidão foi levada a confessar o seu pecado de desunião no Corpo de Cristo. [Usando a mesma técnica da Conferência de Clérigos do Promise Keepers, em Atlanta, em fevereiro de 1996 (vejam o próximo item), Lucado convocou imediatamente as pessoas de todas as denominações a declarar com o que elas estavam identificadas. Claro que o resultado foi um som confuso e barulhento. Em seguida foi-lhes pedido que gritassem o nome de Jesus, o que fizeram em uníssono. Desse modo, Lucado mostra que os Promise Keepers é um movimento unido, porque este afirmou o seu amor a Jesus].

         Na Conferência dos Clérigos do Promise Keepers, de 1996, em Atlanta, Max Lucado foi o preletor principal. Sua mensagem tratou de “Harmonia Denominacional: da Escravidão para a Liberdade” . Ele falou da declaração de fé do PK e enfatizou que o movimento está compromissado com a verdade e a unidade, “que são iguais”. Ele disse: “Eu me submeto à Palavra e existem crenças principais. Contudo, já há tempo demais temos permitido que nossas diferenças nos dividam, em vez da concordância nos unir”. Ele apressou que todos subscrevessem a premissa (católica): ”Nos essenciais unidade... nos não essenciais, caridade”.

         O editor do O TIMOTHY, David Cloud:

“Será que Lucado considera o próprio evangelho como ‘essencial’ ? Se é assim, como pode ele se juntar com os católicos romanos, os quais adicionam os sacramentos à salvação em Cristo? A frase ‘nos essenciais, unidade’ e ‘nos não essenciais, caridade’ é uma cortina de fumaça contra a separação bíblica. Conquanto todos os escritos da Escritura não tenham a mesma importância, a Bíblia não divide a doutrina em essenciais e não essenciais. A tarefa que Paulo deu a Timóteo em Éfeso foi justamente: ‘para advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina’ (1 Timóteo 1:3). Não existe aqui um lampejo sequer de que algumas porções da verdade apostólica sejam ‘não essenciais’. Paulo lutou para ‘anunciar todo o conselho de Deus’ (Atos 20:27). Quem se esforça para ser fiel a cada detalhe da verdade do Novo Testamento verá que é impossível sentir-se confortável em ambiente ecumênico do tipo Promise Keepers. Conforme observou um homem sábio, ‘Ou você tem uma comunhão limitada ou uma mensagem limitada’”.

         Depois disso, Lucado teve imediatamente 40.000 chamadas de várias denominações e, no meio da multidão misturada, nenhuma foi identificada. Quando Lucado perguntou quem era o Messias, “Jesus” foi a resposta imediata e esse nome soou audível e claramente. Lucado disse: “O pecado da desunião leva o povo para o inferno!” (Sem dar qualquer verso ou capítulo para essa declaração). “O passo para a unidade é aceitação e que ninguém fale mal um do outro. Não seria maravilhoso deixar de ser conhecido como protestante ou católico? Este é um sonho acalentado por Deus, mas ninguém nessa geração jamais conseguiu ver a igreja unida”.

         O editor do O TIMOTHY, David Cloud:

“Este não é ‘um sonho de acalentado por Deus’. É antes a visão registrada por João da prostituta de Apocalipse 17. [Lucado e o Promise Keepers estão] confusos sobre a igreja. Ela certamente não engloba todas as alegadas denominações cristãs. O foco das Escrituras do Novo Testamento é sobre a igreja como um corpo local de crentes batizados, organizado segundo o modelo apostólico, a fim de cumprir a Grande Comissão. Esta é ‘a coluna e firmeza da verdade’, e mais tudo que está contido na 1 Timóteo 3. Definir a igreja como um conjunto de denominações, e convocar uma miscelânea doutrinária e moral a se juntar, é fazer uma tremenda confusão. As denominações hoje em dia estão mais para a prostituta de Apocalipse 17 do que para a igreja de Jesus Cristo”.

Logo em seguida, Lucado pediu que cada clérigo que já tivesse falado contra outro grupo ou denominação procurasse um membro desse grupo para se desculpar. Steve Green, em seguida, gritou repetidamente: “Vamos deixar que as paredes caiam”. Os 40.000 ministros gritaram, assobiaram, bateram palmas e aplaudiram, até chegarem ao mais alto pico de emoção.

         O editor da O TYMOTHY, David Cloud:

“Devemos nos desculpar por admoestar as pessoas contra os falsos evangelhos, os falsos batismos, os falsos espíritos, os falsos Cristos, os falsos sacramentos, os falsos mediadores, as falsas visões da igreja e as falsas visões sobre a Escritura? Devemos nos desculpar por admoestar sobre o pecado, o mundanismo e o compromisso? Tenho falado contra muitos grupos e denominações cristãos, porque Deus me ordena a pregar a verdade e a denunciar o erro (2 Timóteo 4:1-6). Recuso-me a desculpar-me por obedecer a Deus. Pela graça de Deus vou continuar expondo o erro, até que o Senhor me leve para a Glória. E pela graça de Deus, vou continuar dando nomes aos nomes e a ser específico contra o erro  o pecado. Ó Deus, ajuda-nos a ter coragem nestes tempos trabalhosos, para que Te honremos e Te obedeçamos e não para obedecermos ao homem”.

        O Dr. Bill Jackson, presidente da Association of Fundamentalilsts Evangelizing Catholics (AFEC), preparou, em 18/06/99, uma declaração sobre “O Evangelho de Jesus Cristo - Uma Celebração Evangélica” (EC) (ver o texto completo do EC na Christianity Today de 14/06/99). Este documento foi endossado por Charles Colson, Bill Bright e J. I. Packer, os quais também assinaram os documentos do “Evangelicals and Catholics Together” (ECT) de 1994 e 1997; ele também foi endossado por R. C. Sproud, John MacArthur e D. James Kennedy; todos eles foram confrontados e criticados por terem assinado os documentos do ECT. Existe uma porção de declarações úteis neste último documento, as quais tratam das áreas que não foram totalmente tratadas nos documentos do ECT (ex., a imputação é agora tratada favoravelmente, embora tenha sido consistentemente negada pelos concílios e catecismos católicos romanos). A EC diz: “Não podemos abraçar qualquer forma de indiferentismo doutrinário, pelo qual a verdade de Deus seja sacrificada em favor de uma falsa paz” . Mas não existe certamente um melhor exemplo de indiferentismo doutrinário do que os próprios documentos do ECT (“O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos”  - Tiago 1:8). Porque o ECT I diz que “Os Evangélicos e os católicos são irmãos e irmãs em Cristo”, para que isto se tornasse importante, os documentos do ECT teriam de ser submetidos aos católicos romanos que assinaram o ECT I e o II. É difícil entender como uma pessoa poderia subscrever o ECT e o EC. A única conclusão lógica é que todos os que assinaram o EC deveriam remover suas assinaturas do ECT. Parece também que os assim chamados endossantes “evangélicos” do ECT foram considerados “mortos” pelos críticos antigos. Acreditamos que o EC será usado para reabilitar os que erraram em 1994 e 1997, sem que eles precisem admitir ou pedir perdão pelo seu erro. (Fonte: Calvary Contender, 15/07/99). [Outros endossantes “evangélicos” do EC entre os 15 membros do Drafting Commitee (Comitê de Redação de Propostas e Atas) incluem John Ackerberg, Kay Arthur, Tony Evans, Jerry Falwell, Bill Hybels, David Jeremiah, Dr. James Kennedy, Max Lucado, Woodrow Kroll, Tim e Beverly LaHaye, Erwin Lutzer, Bill MCartney, Luiz Palau, Pat Robertson, Ronald Sider, Charles Stanley, John Stott, Joseph Stowell, Chuck Swindoll, Bruce Wilkinson e Ravi Zacharias; Também endossando o EC estiveram os hiper-carismáticos Jack Hayford e Steven Strang].

        Por mais que Max Lucado e os companheiros endossantes possam ignorar tudo isso, sua participação no EC os torna participantes de suas conseqüências. Também é importante observar que o documento do EC (o qual é supostamente uma declaração definitiva e compreensível do verdadeiro evangelho salvador de Cristo) nunca menciona a necessidade de arrependimento para a salvação, nem também menciona a depravação do homem (permitindo, assim, uma regeneração por decisão pessoal). Além de tudo, o EC promove uma unidade ecumênica (via empresas cooperadoras trans-denominacionais), com todos os crentes professos que atestam os “essenciais” de fé do EC. Mas não é esta a unidade da fé ensinada em Efésios. Conquanto sejamos instruídos pela Escritura a ter uma só mente, os evangélicos de hoje descartam a idéia da verdadeira unidade bíblica embasada na completa concordância com e a submissão à santa Palavra de Deus. O único uso da palavra “unidade” no Novo Testamento é encontrada em Efésios, capítulo 4. É a “unidade do Espírito” (verso 3), não de homens. É uma “unidade de fé” (verso 13) embasada na sã doutrina, pela qual os crentes batalham, não para mergulhar nem classificar os essenciais e os não essenciais (Judas 3). Não pode existir qualquer unidade espiritual separada da unidade doutrinária e devemos observar que “os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.” (Romanos 16:17).

        Lee Strobel, mesmo sendo pastor no staff do Movimento de Crescimento da Igreja do guru Bill Hybels, da Igreja Willow Creek em South Barrington, Illinois (sendo agora pastor na Igreja de Sadleback de Rick Warren), escreveu uma porção de livros heréticos, um dos quais, de 1993, intitulado “Inside the Mind of Unchurched Hary & Mary: How to Reach Friends and Family Who Avoid God and the Church”. O livro é endossado no prefácio por Bill Hybels e na lapela (?) é endossado e recomendado por treze ou mais neo-evangélicos, psicólogos, inclusive Max Lucado, Tony Campolo, Howard Hendricks, Stuart Briscoe, C. Peter Wagner, Joseph Stowell, Elmer Towns, Bill Bright e Gary Collins. Neste livro, Strobel deixa claro que foi atraído para a igreja de Hybels, não pela mensagem da verdade, mas pela música mundana. Depois que se sentiu à vontade com a música e o moderno estilo de adoração, ele simplesmente racionalizou uma experiência de conversão. Strobel é completamente dirigido à religião das necessidades. O seu propósito é satisfazer as necessidades básicas do homem, embasadas em sua própria percepção, em vez de honrar a obrigação do homem de adorar e glorificar a Deus [Lembram-se de Larry Crabb?]. O propósito de Strobel é descobrir o que funciona e não o que é bíblico. Seu propósito é agradar aos homens perdidos e não regenerados, em vez de agradar a Deus. Quando se lê o livro de Strobel (e, por causa do endosso, também os pensamentos de Max Lucado), tem-se a idéia de que o problema das pessoas é simplesmente porque elas não freqüentam uma igreja. Mas, ao contrário, elas precisam ser vistas como perdidas, que necessitam de um Salvador. (Fonte: Plains Baptist Challenger, 1/96, pp 5-7).

        No ano de 1995, Lucado estava trabalhando [escrevendo] em uma novela embasada na narrativa fictícia da vida de Jesus, como se Ele tivesse nascido no Sul dos Estados Unidos. Lucado disse que estava pensando em dar o título de “The Gospel According to Many” (Many sendo abreviatura de Emanuel). A única preocupação de Lucado com este título é que “Many não soa como um nome sulista” (Release, junho/julho 1995).

        O entrevistador do artigo da Release sugeriu que Lucado mudasse o título do livro “The Gospel According to Many” para “The Gospel According to Many Joe-Bob”, a fim de melhor refletir a fictícia herança sulista de Jesus. Lucado disse que havia gostado da idéia. [Nada disso surpreende, quando se considera a rompante e irreverente atitude que Lucado tem tomado cada dia em relação ao Salvador; ... em seu escritório ele tem pendurado um esboço de Jesus rindo histericamente (Calvary Contender, 15/05/96)].




Biblical Discernment Ministries - Revisado em 2/2002.
 http://www.rapidnet.com/~jbeard/bdm/exposes/lucado/lucado.htm


Traduzido por Mary Schultze para o CPR, em 22/03/2007.

http://www.cpr.org.br/Mary.htm

 




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