PROF. JOÃO FLÁVIO MARTINEZ REFUTA (em debate) 20 QUESTÕES ADVENTISTAS



 

01) - Deus se equivocou em ter colocado o sábado num degrau tão elevado entre os mandamentos e depois teve que mudar devido seu equivoco? Êxodo 20:8-11.

Resposta: Bem, o amigo deve saber que a Lei é composta de 613 mandamentos, formando a Torá. Então, eu queria saber a onde o amigo leu que a guarda do sábado é superior aos outros mandamentos? Na Bíblia não consta nada a respeito. Quem sabe, os Adventistas tenham outra Bíblia. Seria uma TNM?


2) - Prof. João Flavio, sua palavra é mais válida do que a de Deus que disse: "Eu o Senhor não mudo"? Mal. 3:6

Resposta: Não, a minha palavra e a minha justiça não passam de “trapo” perto da Justiça de Deus (Is. 64:6). Mas eu sempre preguei que o meu Deus não muda (Tg. 1:17) e por isso eu aceito a sua graça dada por intermédio de Jesus Cristo. Ou seja, pra mim Salvação somente pela Graça (Ef. 2:8-10). Já os adventistas não podem dizer isso, pois não estão firmados na Palavra de Deus, mas em sua profetisa, Veja:

Negamos que a qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas”.( Revista Adventista, fevereiro de 1984; Ed. Casa Publicadora; Tatuí – SP - pág. 37).

Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância. Os destinos das almas dependem da maneira em que são elas recebidas” (EG White, Primeiros Escritos, Editora Casa Publicadora, Tatuí – SP; 1995 – pág. 258, 259).

“Sola Scriptura” foi à bandeira dos reformadores e tem sido o lema de todos os cristãos verdadeiros. As afirmativas acima, sobre a pessoa da Sra. White, comprometem totalmente a eclesiologia do movimento adventista. Mesmo que a Sra. White não tivesse escrito nada contraditório ou antibíblico, não poderia ser colocado os seus escritos em pé de igualdade com a Bíblia sagrada. O apóstolo Pedro diz que as Escrituras foram inspiradas e vieram da parte de Deus. Os apóstolos deixaram as orientações básicas, que formam o fundamento apostólico, ou seja, a Bíblia Sagrada, para que a Igreja se direciona somente por essa bússola.  “... Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”. (I Co. 3:10-11).  “... por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito...” (I Co. 4:6).

 


3) - Deus Voltou atrás quando disse: "Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios". Salmos 89:34

Resposta: Aqui, quero que o leitor perceba a dissimulação adventista. Todos os Adventistas e todos os cristãos de forma geral são unânimes em corroborar que o Velho Pacto foi cancelado, abolido e substituído pela Graça cristológica (II Co. 3:14, cf. Jr. 31:31). Não só o Salmo 89, mas todas as escrituras do VT afirmam que esse pacto com os seus rituais não seriam quebrados ou cancelados. Entretanto, isso era algo bilateral, ou seja, deveria ser mantido por ambas as partes. O povo judeu quebrou o pacto, cancelou a aliança e uma nova foi feita – “Essa é a nova aliança do meu sangue” (Lc. 22:20). Esse conceito, explicado aqui, os Adventistas aceitam perfeitamente, mas por causa do sábado e dos 10 mandamentos eles fazem uma tremenda confusão. 



 4) - Será que não existe salmos 111:7,8 ou Deus mentiu novamente quando foi dito: "Que os seus mandamento permanecem para sempre"  Salmos 111:7,8.

Resposta: A resposta a sua pergunta passa por uma outra pergunta: Que mandamentos aqui o salmista se refere? A Bíblia não diz que toda vez que aparece a Palavra Mandamentos está se reportando aos 10 mandamentos. Mais um vez isso é jogar sujo e ser desonesto com os leitores.


5) - Se equivocou quando disse que o sábado é um sinal perpetuo para todas as gerações de Israel e para todos os que não são Israelitas? Êxodo 31:15,16; Isaias 56:6.

Resposta: Se o texto ensina que não devemos profanar o Sábado e que isso inclui os gentios, também prova a mesma passagem que os gentios devem oferecer holocaustos e sacrifícios (vrs.7) sobre o altar de Deus, no templo, sobre o monte Sião, em Jerusalém. Tudo isso, que parece absurdo, está incluído com o Sábado aqui citado.  Naturalmente que o texto se aplica aos gentios prosélitos que abraçaram o judaísmo e foram circuncidados (Êx.12:48). O que podemos ver, em mais um texto, é a “maldade Adventista” em ação.

 

6) - Será que Tiago não foi inspirado ao dizer que em Deus não há mudança e nem sequer sombra de variação? Tiago 1:17.

Resposta: O argumento usado, se verdadeiro, significaria que toda lei levítica – circuncisão, páscoa, incenso, sacerdócio, etc. – também deveriam ser perpétua e não ter mudado (Hb. 7:12). Por exemplo, em Ex.12:14 está declarado que a páscoa terá de ser observada “por suas gerações” e “para sempre”, exatamente como é dito sobre o Sábado. A oferta de incenso também é dita como perpétua (Ex.29:42). Lavagem de mãos e pés seria perpétuo (Ex.30:21). Os sabatistas concordam que a observância destas coisas cessou. Porém, para serem consistentes, se guardam o Sábado, também têm que guardar as outras ordenanças. Entretanto, isso tudo não é mais perpétuo, pois esse pacto só continuaria e valeria se cumprido por Israel. Ao ser quebrada a Lei o pacto cessou e o pacto da graça começou.

 

7) - Reponda-me também, Já que a lei é um reflexo da soberania e caráter do legislador, Jesus continua sendo o mesmo hoje como era ontem e como será eternamente, já que você diz que Ele mudou a estrutura da lei? Hebreus 13:8.

Resposta: A Bíblia que afirma isso - leia: “Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da Lei” (Hb.7:12). Nesse capítulo sete de Hebreus trata-se da mudança de sacerdócio, ou seja, do arônico (com os 613 mandamentos, incluindo os 10 mandamentos – cf. Ne. 8) para o de Melquisedeque: “segundo a ordem de Melquisedeque”. Sendo assim, toda a Lei, inclusive o decálogo foi mudado. Vejamos em II Cor. 3:14: “Mas os seus sentidos foram endurecidos. Porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido (Abolir significa: “Revogar, anular, extinguir, suprimir”).


8º - Onde está escrito que a lei e o sábado moral foi abolido uma vez que Jeremias e Paulo não dizem outra coisa a não ser que a lei em verdade foi tirada das pedras e colocada no coração? Jeremias 31:31-33 - Hebreus 8:10

Resposta: Então surge a pergunta em lide: Se a Lei foi tirada, ficamos sem Lei? Podemos fazer o que quisermos? A resposta é: Negativo, não ficamos sem Lei, mas recebemos junto com o novo pacto uma lei mais tremenda e superior (Hb.8:6) do que algum Adventista jamais sonhou e que foi escrita com o Sangue de Jesus em nossos corações. Leiamos em Romanos capítulo 8:2  “Porque a Lei do espírito de vida, em Cristo Jesus , me livrou da Lei do pecado e da morte”. Aleluia!  A nossa nova Lei é a do Espírito de Vida, pois que anda no Espírito não entra em condenação (Rm.8:1), estamos na Graça – na Dispensação do Espírito Santo, leiamos: “Como não será de maior glória o ministério do Espírito” (IICo.3:8). Lá em romanos nos fala de uma lei, a do pecado e da morte (Rm.8:2), vejamos que lei é esta. “O qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da Letra (Lei), mas do espírito; porque a letra (Lei) mata e o espírito vivifica. E, se o ministério da morte, gravado em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será maior glória o ministério do espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para a glória, muito mais é em glória o que permanece”. Então, de acordo com Paulo, qual era o ministério da morte? Paulo diz que era o gravado nas tábuas dada a Moisés, ou seja, o Apóstolo mais consagrado da Bíblia esta afirmando que a Lei dada no monte Sinai era  o ministério da morte e transitório (passageiro) . Isso não por que a Lei fosse má, mas pelo incapacidade humana de observá-la naqueles moldes. Por isso nos é deixado claro que a Graça é outra coisa, é a realidade da sombra. Vejamos: “Portanto ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados (sabbaton, referindo-se ao sétimo dia), que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Cl.2:16-17). Aqui Paulo mostra que a Velha aliança era apenas uma sombra e nessa realidade nos vemos o Decálogo representado pelo quarto mandamento – E TUDO ISSO ERA SOMBRA DE UMA REALIDADE BEM MAIS ELEVADA E ESPIRITUALIZADA.  

 

9) - Como dizem por ai, que uma prática vale mais do que mil sermões. Como pode Jesus dar exemplo da guarda sabática permitindo que todos vissem e lessem que era o seu costume ir à sinagoga (Igreja) no sábado valorizando- o mais ainda pela prática? Lucas 4:16.

Resposta: É certo que Jesus guardou o Sábado, pois se encontrava sob o regime da Lei, pois nascera sob ela (Gl.4:4-6; Lc.2:21; Lc.2:22-24; Lc.2:41). Como tal observou todos os preceitos da Lei, cumprindo-os para nos libertar do mesmo (Mt.5:17-18, Rm.10:4).

 

10) - Se hoje imitar-nos o exemplo de Jesus da Guarda sabática (Lucas 4:16) é interpretado como sendo salvação pelas obras como você diz, o que dizer então de 1º João 2:6; São João 10:25, que apela para que andemos como Ele (Jesus) andou, e que façamos as mesmas obras que Ele fez?

Respostas: O amigo parece que não conhece o NT. O andar de Jesus é muito superior ao da Lei. Veja o que o NT quer dizer quando fala de mandamentos: disse Jesus – “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”; “Aquele que tem os meus mandamentos” (João 14:15 e 21); “... relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo...” (At.1:1-2). Entendamos que os discípulos sabiam muito bem o decálogo e todo o mais da Lei judaica, mas a Bíblia diz que Jesus deu novos mandamentos, mandamentos estes que estão implícitos em todo o NT para que por eles vivêssemos nesta Nova Aliança. A Nova Aliança tem uma Lei própria – A LEI DE CRISTO OU A LEI DO ESPÍRITO (Rm. 8:2; ICor.9:21; Gl.6:2; Rm.3:27). É por essa Lei e no cumprimento desses Mandamentos que nós vivemos e exercemos a graça de sermos verdadeiros Cristãos. Outra coisa, nós não precisávamos de um professor da Lei, mas de uma nova esperança! Lembremos-nos da exortação paulina: “Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco... De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes” (Gl. 4:10-11; 5:4 – ARA).


11) - Se a mudança do dia de descanso aconteceu depois da ressurreição, porque Paulo permitiu que relatassem que era seu costume ir a igreja aos sábados seguindo o mesmo costume de Jesus? Atos 17:2; Lucas 4:16.

Resposta: É preciso ter presente que Paulo foi criado em todas as observâncias da Lei (At. 22.3). O grande desejo do seu coração era ganhar os judeus para Jesus (Rm. 9.3,4; 1 Co. 9.20-23). Com esse alvo de ganhar os judeus para Cristo, Paulo circuncidou Timóteo, que era judeu, pois sua mãe era judia (At. 16.3), diferente de Tito, que era grego e não circundou (Gl. 2.3). Desta maneira Paulo evitou causar escândalo, uma vez que Timóteo estava socialmente comprometido com a Lei e Tito socialmente não. Embora em I Co. 7.19 afirmasse que a circuncisão é sem valor para o cristão. Observou a Festa de Pentecostes (At. 20.16); raspou a cabeça (At. 18.18); fez ofertas da lei (At. 21.20, 26). Entretanto, afirmou que o sábado semanal foi abolido na cruz (Cl. 2.16-17).

 

12)- Se Paulo ia a igreja aos sábados por causa dos Judeus, então porque continuou a pregar aos demais povos não judeus somente nos dias de sábado? Atos 18:4,11; 16: 13.

Respostas: Paulo, na verdade, entrava nas sinagogas aos sábados para pregar o evangelho aos judeus, porque, era só nesse dia que os encontrava para ouvirem sua pregação.


13) - Se o dia do Senhor (sábado) não tivesse mais importância após a ressurreição, porque Paulo usou o descanso semanal sabático para fazer um paralelo do descanso da fé? Hebreus 4:9... 14) - Se para Paulo não havia diferença de dia e dias como você sugere misturando os sábados anuais (cerimoniais da lei de Moisés) e os semanais (Moral da lei de Deus) usando Romanos 14, porque, ele, Paulo , incluiu o sábado dentro da graça, em sua mensagem sobre justificação pela fé?

Resposta: É evidente que o repouso de que se trata aqui não é o do sétimo dia literal, indicado no quarto mandamento e, sim, o repouso de uma vida de fé em Deus. A idéia central do texto está em que Deus repousou depois de haver criado o mundo e que os profetas falaram de antemão de outro dia (Sl 118.24; 95.7), em vez do sétimo dia semanal para comemorar, um repouso maior, que se seguiria a uma obra maior, objetivando não apenas o corpo, mas todo o homem. Josué nunca conseguiu guiar o povo a esse repouso, devido sua impossiblidade de levar o povo de Israel à uma paz real com Deus. Jesus, havendo terminado sua obra de redenção na cruz (Jo 19.30), alcançou a paz, a reconciliação. Na cruz foi abolido o sábado semanal (Os. 2:11 combinado com Cl 2:16). Portanto, em comemoração ao glorioso repouso, que se seguiu a uma obra maior de redenção, resta guardar um descanso para o povo de Deus, esse descanso é a plena confiança na consumação da obra de Cristo (Is 11.10 comparado com Mt 11.28-30). Foi necessário esse argumento para mostrar aos judeus, que se gloriavam no seu sábado semanal, que o cristão têm em Cristo a paz e o descanso com Deus.



15º - E se Jesus em sua morte tivesse mudado o sábado, porque sua mãe biológica e outras mulheres que conviveram tantos anos com Ele ouvindo
seus ensinamentos, porque então mesmo depois de sua morte, guardaram o sábado conforme o mandamento? Lucas 23:56.


Resposta: Deve-se ter presente que o Sábado em que as mulheres santas descansaram foi antes da ressurreição de Jesus. Se o fato de ter Lucas relatado o evento alguns anos mais tarde, não invalida o argumento, pois, estas mesmas mulheres judias estavam observando a Festa de Pentecostes (At.1:14; 2:1). Uma festa judaica, que nem os adventistas não observam. Um exemplo: Quando Pedro voltou da casa de Cornélio foi repreendido pelos seus colegas por ter entrado em casa de incircuncisos e ter comido com eles (At.11:3). Se os apóstolos ainda não percebiam que a circuncisão não tinha nenhum valor (Gl.5:2), como esperar que as mulheres viessem entender mais cedo que o Sábado era parte integrante do Antigo Concerto anulado na Cruz? (Cl.2:14; IICor.3:6-14) . A propósito, a revista da Escola Sabatina, de 1o trimestre de 1980, p.19, afirma: “O NT não dá nenhuma indicação que se tenha pedido aos judeus que abandonassem imediatamente a prática da circuncisão ou que ignorassem as festividades judaicas”. Aqui, mais uma vez, vemos a malignidade dos Adventistas usando um texto fora do seu contexto para prender os inocentes ao jugo da servidão.


16) - Se em sua concepção não há separação de dias, porque Deus santificou (Separou), o 7º (Sábado) dos demais? Êxodo 2:3.

Resposta: Sou obrigado a responder-lhe com uma pergunta: Como pode algo que é intrinsecamente moral e parte da natureza de Deus, como vocês dizem ser o caso do sábado, precisar ser santificado? Veja com essa pergunta você reconhece que o sábado não é moral e findamos a questão.


17) - Se Deus não se importa com o dia a ser dedicado a ele, porque então disse que nos abençoaria e nos sustentaria se o observar-se nos não seguindo nosso próprio caminho? Isaias 58:13,14.

Resposta: O texto não se aplica aos gentios, mas é dirigido aos judeus. Tanto é assim que se fala em: a) casa de Jacó (v. 1); b) nação (v .2) e assim sucessivamente. No Antigo Concerto, Deus freqüentemente exortava o povo de Israel sobre os preceitos então vigentes, que abrangiam os 613 mandamentos do Livro da Lei.

 

18) - Se qualquer dia serve, porque João relatou que era o dia do Senhor quando fora arrebatado em visão? Apoc. 1:10.

Resposta: O NT fala de um dia chamado “O Dia Do Senhor” (Ap.1:10). “Dia do Senhor” está expresso no caso dativo: “té kyriaké hémerà. Não existe base válida para que se questione se se trata de fato do Domingo. ATÉ HOJE ESSA É A EXPRESSÃO REGULAR PARA “DOMINGO” NO GREGO MODERNO.


19) - Se os mandamentos antes de Cristo foram mudados, como interpretar III João versos 4-6 - que aconselha que guardemos os mesmos  mandamentos que desde o principio tivemos?

Resposta: Os adventistas estão errados em admitir que sempre que se fala de mandamentos no NT o entendimento que se deva ter é que se refiram aos 10 mandamentos. O mandamento “desde o princípio é: que nos amemos uns aos outros” tem a ver com a caminhada cristã – isso não prova que se refere ao decálogo.



20º - Prof. João Flávio, vive distorcendo o que escrevemos para dar um sentido a salvação pelas obras, coisas que não cremos de forma alguma. Cremos absolutamente que a salvação é um dom imerecido, e que não depende das obras para sermos salvos. Mas as  obras devem ser notórias na vida no cristão caso queira ele permanecer salvo. Se você discorda até mesmo deste ponto teológico equilibrado, então como nos explicaria os ensinamentos bíblico de Tiago que e Paulo que afirmam que a fé sem as obras não tem valor? Tiago 2:17,18.

Resposta: A palavra lei significa toda a lei de Moisés, isto é, o Pentateuco. Como prova, lemos que Tiago está reprovando o pecado de fazer acepção de pessoas, que é a transgressão da lei: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Este mandamento, que se encontra em Lv 19.18, faz parte da lei, inclusive da suposta lei cerimonial, divisão fictícia feita pelos Adventistas, dado que o livro de Levítico foi escrito por Moisés e colocado ao lado da arca e não dentro dela. O trecho citado, menciona dois mandamentos do decálogo e, se dois mandamentos implicam nos dez, também a citação de um mandamento fora do decálogo implica na obrigação de guardar toda a Lei. A Lei da liberdade de que fala o v. 12 é a Lei de Cristo (Gl 6.2) e que constitui o ensino do próprio Cristo (Jo 12.48; Mt 28.19). Jesus nunca mandou guardar o sábado, mas dá repouso a todos que se refugiam Nele (Mt 11.30).

 

É isso...

 

Prof. João Flávio Martinez

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