Amuleto (jóia, patuá, figa, alho, alecrim, etc.)
A palavra vem do latim, amuletum. Trata-se de um objeto que pode ser vivo ou inanimado ao qual se lhe atribui o poder mágico de proteger seu portador de qualquer tipo de desgraças, guardando-o de aflições e malefícios. O amuleto mais conhecido é a
figa, objeto que representa a mão humana em posição onde o polegar está colocado entre o indicador e o médio. A figa já era comum no mundo clássico greco-romano e considerada na época como protetora contra a esterilidade. Atualmente, pode ser feita de qualquer material, é tida como capaz de afastar maus olhados.
O uso de amuletos está presente nas mais diversas culturas, independentemente de sua localização no espaço e no tempo. Nas civilizações existentes no Oriente Próximo no século XIV-XIII a.C., era comum o uso desses aparatos. Normalmente eram trazidos à cabeça ou pescoço e via de regra eram de tamanho reduzido. Contas, pedras, gemas ou emblemas que continham a inscrição de uma oração ou um encantamento: qualquer um desses objetos poderia encerrar características mágicas capazes de proteger quem deles se utilizasse. Também, a maioria dos ornamentos pessoais representavam amuletos, pois as jóias, muito antes de serem utilizadas como elementos de vaidade pessoal, eram trazidas como forma de proteção contra feitiçaria.
Os amuletos podem ser ainda medicamentosos ou químicos, tratando-se nesse caso de poções preparadas de acordo com um ritual próprio como forma de torná-las dotadas de poderes especiais e mágicos. As religiões afro-brasileiras, como a Umbanda por exemplo, costumam se utilizar de diversas plantas como
pau-ferro, alho e alecrim para preparar beberagens e banhos terapêuticos. Ainda dentro dessas religiões, é muito difundido o uso do
patuá, que é, em suma um amuleto que se traz amarrado ao pescoço ou preso à roupa, geralmente apresentando a forma de quadrado ou retângulo de aproximadamente 2 a 4 centímetros, e construídos em couro. Numa de suas extremidades, são presos uma
figa de guiné, um búzios, uma estrela de Salomão, enfim, qualquer objeto também considerado por si só um amuleto. Também é muito comum nessas religiões, o uso de plantas que com suas propriedades mágicas de proteger contra espíritos possessores e maus fluídos, servem de matéria prima para a confecção desses objetos. Esse é o caso da planta chamada de
guiné, que além de possibilitar a limpeza espiritual de pessoas e lugares, empresta suas raízes para a fabricação de amuletos. A
espada de São Jorge, largamente utilizada em banhos de descarga e como material propício para a construção desses apetrechos e a
arruda, empregada principalmente nas casas com a finalidade de proteger contra mau olhado são outros dois exemplos bastante difundidos.
Os fetiches, quaisquer objetos os quais foram tomados magicamente, possuídos por uma divindade, ser espiritual ou orixá que a ele agregou sua força mística também podem ser considerados amuletos: a água benta com que o padre da igreja Católica benze seus fiéis e os otás da Umbanda, oferecem bons exemplos desse tipo de amuleto.
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