Anjos [culto aos anjos]



Em hebraico, a palavra malakh, significa etimológica e conceitualmente, “mensageiro de Deus”. Foi traduzida para o grego clássico pelos tradutores da Septuaginta como ággelos, porque a palavra tinha o significado de “mensageiro”. Intermediário entre Deus e o homem pertencem à uma categoria mais elevada do que o Homem pois o superam em inteligência, sabedoria e poder. Os anjos são seres que existiam antes da criação do mundo sendo que as descrições mais antigas existentes atualmente sobre esse assunto se encontram nos livros do Velho Testamento. Esses livros fazem referência à duas fases dentro da doutrina dos anjos, a angelologia. Tais fases se diferenciam porque na primeira, antes do exílio babilônico os anjos funcionam como agentes diretos da vontade de Deus não obstante permaneçam anônimos e sem uma personalidade definida. Já na segunda fase, no período peri e pós exílico, esses seres adquirem funções de mediadores, intérpretes e intercessórios. É a partir do livro do profeta Daniel que a angelologia antigo testamentária atinge seu patamar mais alto de desenvolvimento uma vez que é aí que os anjos foram dotados pela primeira vez de nome e personalidade próprios.

Já no Novo Testamento, algumas modificações são introduzidas a respeito do conceito. A quantidade de vezes em que é mencionado bem como sua função diminui porque com o advento de Jesus Cristo, sua mediação tornou-se desnecessária. A partir dessa época, o conceito do anjo como guardião pessoal é acentuado, sendo-lhes acrescentada o papel de transmissores da lei.

Os anjos formam o exército de Deus e estão divididos em hierarquias ligadas à sua proximidade do trono de Deus. Para os cabalistas, no mundo angelical é formado por Kaioth Hakodesh, Ophanim, Aralim, Hashemalim, Sheraphim, Malakhim, Alhim ou Eloim, Beni Alhim, Kherubim e por fim os Aishim. Já a Igreja Católica os dividiu em nove companhias, agrupadas em três hierarquias. São elas os Serafins, Querubins e Tronos, que refletem os atributos divinos de caridade, sabedoria e grandeza, respectivamente; as Dominações, as Potências e as Virtudes, que governam o Universo, velam por suas leis e que promovem prodígios e por fim os Principados, que cuidam dos estados e países, os Arcanjos, arautos das mensagens importantes e os Anjos, responsáveis pela segurança dos indivíduos.




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