Religião oriental
baseada nas idéias do filósofo chinês Confúcio (551- 479 a.C.). Conhecido
pelos chineses como Junchaio (ensinamentos dos sábios). O princípio
básico do Confucionismo é a busca do Caminho (Tao), que garante o
equilíbrio entre as vontades da terra e as do céu
Confúcio, também
conhecido como K'ung Ch'iu (Mestre Kong), nasceu em meados do
século VI (551 a.C.), em Tsou, uma pequena cidade no estado de
Lu, hoje Shantung. Este estado é denominado de "terra santa" pelos
chineses. Confúcio estava longe de se originar de uma família abastada,
embora seja dito que ele tinha descendência aristocrática. Seu pai,
Shu-Liang Hê, antes magistrado e guerreiro de certa fama, tinha
setenta anos quando se casou com a mãe de Confúcio, uma jovem de quinze
anos chamada Yen Chêng Tsai, que diziam ser descendente de Po
Ch'in, o filho mais velho do Duque de Chou, cujo sobrenome era
Chi. Dos onze filhos,
Confúcio era o mais novo. Seu pai morreu quando ele tinha três anos de
idade, o obrigando a trabalhar desde muito novo para ajudar no sustento da
família. Aos quinze anos, resolveu dedicar suas energias à busca do
aprendizado. Em vários estágios de sua vida empregou suas habilidades como
pastor, vaqueiro, funcionário e guarda-livros. Aos dezenove anos se casou
com uma jovem chamada Chi-Kuan. Apesar de se divorciar alguns anos
depois, Confúcio gerou um filho, K'ung Li, que nasceu um ano após
seu casamento, e uma filha.
Confúcio viveu numa
época em que a China se encontrava dividida em estados feudais que lutavam
pela supremacia do poder. Estas guerras eram seguidas de execuções em
massa. Soldados eram pagos para trazer as cabeças de seus inimigos.
Populações inteiras eram disseminadas através da decapitação de mulheres,
crianças e velhos. Estes números chegavam a 60.000, 80.000, 82.000, e até
400.000. A longa e complexa história política do povo evolveu na desunião
e diversidade, que estavam refletidos nas características sociais e
culturais da Dinastia Chou. A renascença social e moral advogada por
Confúcio não tinha aprovação universal, principalmente nos círculos de
poder, e seu ardente desejo era um posto governamental. Foi então que na
idade de trinta anos ele deixou Lu e viajou para o Estado de
Ch'i em companhia do Duque Chao, que fugia por ser o perdedor de
uma dura luta política.
Aos 51
anos de idade foi indicado como funcionário chefe da cidade de Chung
Tu e, pelo seu desempenho chegou a ser promovido ao posto de Oficial
dos Serviços Públicos, e depois, ao de Grande Oficial da Justiça em sua
província. Aos 55 anos partiu numa jornada de treze anos visitando os
estados vizinhos e falando aos senhores feudais sobre suas idéias. Foi
recebido como um erudito, mas nenhum dos governantes pensou em colocar
essas idéias em prática. Confúcio acreditava que a implementação de seus
pontos de vistas pelo governo estabeleceria a utopia do "estado como um
bem público", e prepararia o caminho para paz entre os homens.
Regressou a sua
terra natal quando tinha 68 anos, onde continuou se dedicando ao ensino de
um grupo de discípulos. A escola privada, fundada por Confúcio, cresceu a
ponto de ter 3.000 alunos. Destes, setenta e dois eram chamados de seus
discípulos mais eruditos. Ele tentou transformá-los em Jens, seres
humanos perfeitos que praticassem o exercício do amor e da bondade.
Segundo seus preceitos, a sociedade humana deve ser regida por um
movimento educativo, o qual parte de cima, e equivale ao amor paterno, e
por outro de reverência, que parte de baixo, como a obediência de um
filho. O Confucionismo considera o homem bom e possuidor do livre
arbítrio, sendo a virtude sua recompensa. O único sacrilégio é desobedecer
a regra da piedade.
Segundo a história,
Confúcio morreu em 479 a.C., velho, desapontado, mal sucedido e
murmurando:
“A
grande montanha terá que desmoronar! A forte viga terá que quebrar! O
homem sábio murcha como a planta! Não existe ninguém no império que me
queira como mestre! Meu tempo de morrer chegou.”
(Anacletos, 56)
Seus
discípulos o lamentaram por três anos, e um deles permaneceu junto à sua
sepultura por seis anos em Ch'u Fü. Hoje, o local tornou-se na
denominada Floresta K'ung.
Tendo
em vista que o Confucionismo trata primariamente de condutas morais e de
ordem social, esta religião é freqüentemente categorizada como um sistema
ético e não como uma religião. Em sua visão de reforma, Confúcio advogava
justiça para todos como o fundamento da vida em um mundo ideal, onde os
princípios humanos, cortesia, piedade filial, e virtudes da benevolência,
retidão, lealdade e a integridade de caráter deviam prevalecer. Porém,
deve-se atentar às perspectivas do povo chinês na época de Confúcio, e
observar as influências que ele trouxe, as quais não se limitam a uma
esfera ética.
Seus ensinos advogam que o homem é capaz
de ser perfeito por ele próprio, pelo seu esforço de seguir o caminho dos
seus antepassados.
Confúcio aludia que a natureza humana é
boa. Este ensino foi desenvolvido posteriormente por seus discípulos, e
tornou-se uma crença cardeal do Confucionismo.
Confúcio, apesar de estar voltado para
este mundo, acreditava no céu e na sua influência sobre a terra e sobre os
homens.
Confúcio influenciou a China em dois
grandes preceitos religiosos: o da veneração e adoração aos ancestrais, e
do conceito de piedade filial.
O
Confucionismo permaneceu como religião oficial da China desde sua
unificação, no século II, até sua proclamação como República pelo
Kuomintang em 1911. Durante a Dinastia de Han do Imperador
P'ing (202-221 a.C.), seus funcionários foram recrutados entre os
confucionistas. As primeiras críticas ao Confucionismo surgiram com a
República. Entre 1966 e 1976, durante a Grande Revolução Cultural
Proletária, foi novamente atacado por contrariar os interesses comunistas.
Atualmente, apesar do comunismo banir todo tipo de religião, 25% da
população chinesa afirma viver segundo a ética confucionista. Fora da
China, o Confucionismo possui cerca de 6.3 milhões de adeptos,
principalmente no Japão, na Coréia do Sul e em
Cingapura.
As
doutrinas confucionistas podem ser resumidas em seis
palavras-chaves:
1.
Jen - humanitarismo,
cortesia, bondade, benevolência. É a norma da reciprocidade, ou seja, "não
faça aos outros o que você não gostaria que lhe fizessem." Esta é a
virtude mais elevada do Confucionismo. Segundo ensinam, se o homem
colocá-la em prática, ele poderá viver em paz e em harmonia com as outras
pessoas (Anacletos 15:24). Porém, desde o princípio da humanidade, o
gênero humano nunca foi por si próprio, ou pelo seu esforço, capaz de
estabelecer esta paz ou harmonia. O exemplo vê na história antiga e
contemporânea: Egito, Babilônia, Grécia, Roma, I & II Guerras
Mundiais, Bósnia, Ruanda, Iraque, e a lista não teria fim.
2.
Chun-tzu - homem superior, virilidade. Segundo Confúcio, o homem
para ser perfeito deve ter humildade, magnanimidade, sinceridade,
diligência e amabilidade. Somente assim, ele poderá transformar a
sociedade em um estado de paz. Porém, a realidade do ser humano é outra. O
homem natural é egoista, soberbo e mal contra seu próximo. Isso podemos
contemplar com os nossos olhos dia-a-dia, sem mencionar as injustiças e
autrocidades contra os direitos humanos no Holocausto e na Praça Tiananmem
em Beijing.
3.
Cheng-ming - Retificação dos nomes. Este conceito ensina que para
uma sociedade estar em ordem, cada cidadão deveria ter um título
designativo ou um papel, e afirmar-se neste papel no esquema da vida. O
rei, atuando como rei, o pai como pai, o filho como filho, o servo como
servo. (Anacletos, 12:11; 13:3)
4.
Te - poder, autoridade. Confúcio ensinava que a virtude do poder, e
não a força física, era necessária para dirigir qualquer sociedade. Todo
governante, segundo ele, deveria ter esta autoridade para inspirar seus
súditos à obediência. Este conceito perdeu-se durante o tempo de Confúcio,
dado à predominância das guerras e sobrepujança das dinastias entre
si.
5.
Li - padrão de conduta exemplar, propriedade, reverência. Este
conceito é tratado no Livro das Cerimônias (Li Ching), um dos Cinco
Clássicos. Segundo Confúcio, cada governante deveria ser benevolente,
proporcionar um bom padrão de vida para o povo e promover a educação moral
e os ritos. Sem esta conduta, o homem não saberia oferecer a adoração
correta aos espíritos do universo, não saberia estabelecer a diferença
entre o rei e o súdito, não saberia a relação moral entre os sexos, e não
saberia distinguir os diferentes graus de relacionamento na família (Li
Ching, 27). Como exemplo perfeito de benevolência, ele exaltava o
legendário Imperador Yao e seu sucessor, o Imperador Shun,
os quais foram renomeados e constituiram, como diziam, "uma idade de ouro
da antiguidade".
6.
Wen - artes nobres, que inclui: música, poesia e a arte em geral.
Confúcio tinha uma grande estima pela arte vinda do período da Dinastia
Chou, e considerava a música como a chave da harmonia universal. Ele cria
que toda expressão artística era símbolo da virtude e que deveria ser
manifesta na sociedade. "Aqueles que rejeitam a arte, rejeitam as virtudes
do homem e do céu" (Anacletos, 17:11, 3:3). Para Confúcio, a música era um
reflexo do homem superior e espelhava seu caráter verdadeiro.
Segundo a doutrina de Confúcio, o ser humano é composto por quatro
dimensões:
O eu
A comunidade
A natureza
O céu (fonte da auto-realização
definitiva)
As cinco virtudes essenciais do homem são:
O amor ao próximo
A justiça
O cumprimento das regras adequadas de
conduta
A autoconsciência da vontade do
"Céu"
A sabedoria e sinceridade
desinteressadas
Crenças e Práticas Confucionistas
1. Deus
O
Confucionismo não só crê que a natureza humana é divina e boa, como também
todos os seus escritos fazem alusão à uma força suprema no mundo. Três
expressões são usadas em sua referência:
Shang
Ti, que significa
"Supremo Governador". Esta expressão é uma designação pessoal, a qual nos
Livros Sagrados do Oriente é sempre traduzida como "Deus."
Tien,
que significa "Céu". Esta expressão
impessoal é usada para as supremas regras morais.
Ming, que significa
"Decreto". Esta expressão impessoal também é usada em relação à ética e à
fé no Ser Supremo.
O
culto e adoração ao "Supremo Governador" do mundo era conduzido pelos mais
altos dirigentes da China, os imperadores, em favor da nação. Segundo a
tradição, o poder e autoridade dos imperadores e reis chineses eram
concedidos pelo céu. O culto era realizado regularmente todos os anos,
depois da noite de solstício no inverno, no dia 22 de dezembro. Ofertas
queimadas de novilho, de alimentos e de vinho; acompanhadas de música,
luzes e procissões, eram oferecidas ao redor do grande e redondo altar de
mármore branco, constituído de três níveis, e dedicado ao céu, ao sul da
cidade de Pequim. Este é o maior altar que já existiu na história da
humanidade.
Ao norte de Pequim
estava o altar dedicado à terra, porém este era de menos afluência.
Inúmeras deidades são adoradas no Confucionismo, como o sol, a lua,
imperadores, montanhas e rios importantes da China, sem mencionar o culto
aos mortos (antepassados).
2. Adoração dos Ancestrais
A
adoração aos antepassados, pelas famílias reais e pela plebe, é a prática
da veneração do espírito dos mortos pelos familiares vivos em sinal de
gratidão e respeito. Esta prática foi altamente promovida e praticada por
Confúcio. Para isso, construiram-se templos onde se realizam ritos de
sacrifícios aos mortos. Segundo ensinam, pessoas importantes e de
destaque, depois de mortos, poderiam influenciar, ajudar e iluminar os
imperadores, governantes e o povo. A existência do
espírito destes antepassados, segundo eles, depende da atenção dada pelos
seus familiares. Também crêem que o espírito dos mortos pode controlar o
êxito dos indivíduos com prosperidade, filhos e harmonia. Para isso, a
família deve prover tudo o que for necessário para que os antepassados
vivam além-túmulo, de maneira similar aos vivos. Isto inclui a colocação
de alimento, armas de guerra e diferentes utensílios nos túmulos, ou em
festivais especiais. Se isto não for oferecido, eles crêem que os
espíritos virão em forma de fantasma e trarão males àqueles que estão
vivos. Até hoje, o povo celebra o Festival dos Fantasmas (espíritos)
Famintos. O ofertante coloca alimento e vinho em frente a sua casa para
satisfazer o espírito dos antepassados, cujos descendentes vivos não têm
tido cuidado por eles. Conseqüentemente, o povo vive sob o medo dos
mortos.
3. Piedade Filial
Prática chinesa da
lealdade e devoção dos membros mais novos da família aos mais velhos,
denominada de Hsaio. Todo filho deve ser leal e devoto à sua
família. É esperado que o filho ame e reverencie seus pais enquanto
estiverem vivos, e que chore e os lamente depois de mortos. Este é o dever
fundamental de todo o homem, segundo o Confucionismo.
4. Geomancia
Prática de
adivinhação que se faz deitando pó de terra sobre uma mesa e examinando as
figuras que se formam. Também chamada de Feng Shui ou
Prognosticismo. Essa prática envolve a observação dos trovões, relâmpagos,
vôo dos pássaros, e tudo o que se refere ao céu.
Entre
os sucessores de Confúcio destacam-se Mêncio Meng-tseu (371-289
a.C) e Hsun-tzu (315-236 a.C.). Mêncio partiu do conceito
confuciano de benevolência para desenvolver a doutrina da bondade inata do
homem, a qual precisa ser descoberta e aprimorada por meio da meditação.
Hsun-tzu, ao contrário, defende a teoria da maldade inata. Segundo
ele, o homem é mau e indisciplinado por natureza e somente as regras e
leis podem possibilitar a vida social.
Desde
o início da era cristã, iniciou-se uma veneração oficial a Confúcio. Por
séculos em Pequim, tanto os imperadores chineses como os mandarins
adoravam e faziam rituais de ofertas e sacrifícios à Confúcio. Uma média
de 62.606 animais eram oferecidos anualmente nos altares de mais de 1.560
templos em toda China. Click aqui para
acessar o suntuoso templo em Taiching (960-1279), dedicado à
Confúcio. O Confucionismo deixou de ser um sistema ético e se tornou uma
religião.
195
a.C — O imperador da
China ofereceu sacrifício de animal no túmulo de Confúcio.
57
d.C. — Sacrifícios
regulares a Confúcio foi ordenado nos colégios imperiais e
provinciais.
89
d.C. — Confúcio foi
elevado ao mais alto título imperial, o de "Conde"
267
d.C — Foi decretado
que os sacrifícios de animais a Confúcio fossem elaborados e oferecidos
quatro vezes ao ano.
492
d.C. — Confúcio é
canonizado como "Venerável, o Perfeito Sábio”.
555
d.C. — Foi ordenado a
construção de templos para a adoração de Confúcio nas capitais de todas as
prefeituras da China.
739
d.C. — Confúcio recebe
homenagem suprema pelo Imperador Hsüan da Dinastia de T'ang,
recebendo o título especial que significa "Rei".
740
d.C. — A estátua de
Confúcio foi removida para estar no centro do Colégio Imperial, junto aos
históricos reis da China.Click aqui para
acessar a estátua de Confucio.
1086
d.C. — Confúcio foi
elevado à escala de Imperador.
1736-1795
d.C. — Na Dinastia de
Ch'ing, o Imperador K'ang Hsi homenageou Confúcio com o
título "O Grande Mestre de todas as Épocas".
1906
d.C. — No dia 31 de
dezembro, o edito imperial elevou Confúcio ao posto de Co-Assessor das
deidades do céu e da terra.
1914
d.C. — A adoração a
Confúcio continuou pelo primeiro presidente da República da China, Yuan
Shi Kai.
1934
d.C. — A data do
nascimento de Confúcio foi proclamado um feriado nacional.
Confúcio compilou,
editou e escreveu alguns escritos depois dos seus 43 anos de idade. Seus
ditos, juntamente com os de Mêncio e de outros discípulos, foram reunidos
no "Wu Ching" (os "Cinco Clássicos") e no "Shih Shu" (os
"Quatro Livros"), onde se incluiu o Anacleto (ditos de
Confúcio).
Os Cincos Clássicos
Shu Ching (Livro dos Documentos),
sobre a organização política de cinco dinastias da China
I Ching (Livro das Mutações), sobre
a metafísica.
Li Ching (Livro das Cerimônias),
sobre a visão social.
Shi Ching (Livro das Poesias), sobre
a antologia secular e religiosa.
Chun-Chiu (Anais das
Primaveras e Outonos), sobre a história da China.
Os Quatro Livros
Ta Hsio (Grande
Aprendizado), ensinamentos sobre a virtude.
Chung Yung (Doutrina
do Meio), ensinamentos sobre a moderação perfeita.
Lun Yu
(Anacletos), coleção das máximas de Confúcio, seus princípios
éticos.
Meng-Tze (Mêncio),
obra do grande expositor de Confúcio.
No
Confucionismo não existe igrejas, clero, ou credo. Entretanto, a religião
influencia as formas de pensamento, educação e governo do povo chinês. De
125 a 1905 d.C., os membros da classe de servidores públicos dos mandarins
eram nomeados para os postos governamentais, com base no exame dos
clássicos de Confúcio. Este sistema permitiu que muitos indivíduos de
procedência humilde atingissem a proeminência e premiou a honestidade do
governador e do súdito.
Só
existe uma verdade absoluta, e esta é o próprio Deus pessoal, o Sumo Bem -
“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Evangelho de João
8.32). Abaixo o surfista pode encontrar os princípios doutrinários
para o homem alcançar a sua única e verdadeira felicidade atual e
eterna.
Deus: Cremos em um só
Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e
o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.
Jesus: Cremos no
nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua
ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos
céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.
Espírito
Santo: Cremos no Espírito
Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o
homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no
Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar
em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28; At
2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.
Homem: Cremos na na
criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na
sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que
vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e
morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da
posição primacial diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto
espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is
59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.
Bíblia: Cremos na
inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé
para a vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.
Pecado: Cremos na
pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente
através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de
Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9.
Céu e
Inferno: Cremos no juízo
vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser
humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os
fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap
21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.
Salvação: Cremos no perdão
dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da
alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm
10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.
Rev. Eronides
Da Silva
Extraído de:
http://www.sepoangol.org/eron.htm
retorne a http://
solascriptura-tt.org/
)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.