por John Hinton, Ph.D.
jhinton@post.harvard.edu
Ex 6:3 Apareci a Abraão, a
Isaac e a Jacó, como Deus Todo Poderoso, mas pelo meu nome, O SENHOR, não lhes
fui conhecido.
[Ex 6:3 And
I appeared unto Abraham, unto Isaac, and unto Jacob, by the name of God
Almighty, but by my name JEHOVAH was I not known to them.
- kjv]
Sl 83:18 E reconhecerão que só tu, cujo nome é SENHOR, és o Altíssimo
sobre toda a terra.
[Ps 83:18 That
men may know that thou, whose name alone is JEHOVAH, art the most high over all
the earth.]
Is 12:2 Eis
que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o SENHOR Deus é a
minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.
[Isa 12:2 Behold,
God is my salvation; I will trust, and not be afraid: for the LORD JEHOVAH is
my strength and my song; he also is become my salvation.]
Is 26:4 Confiai
no SENHOR perpetuamente, porque o SENHOR Deus é uma rocha eternal.
[Isa 26:4 Trust
ye in the LORD for ever: for in the LORD JEHOVAH is everlasting strength:]
Os versículos mencionados acima são os quarto versículos onde o
nome de Deus é pronunciado na KJV (assim como na ASV e algumas outras versões
em inglês). Há um movimento popular para substituir o nome de Deus (Jeová) pelo
nome Iavé. Isto é incentivado com força especial entre aqueles
dos movimentos patrióticos de Identidade e Cristãos e especialmente entre as
novas comunidades alternativas proeminentes em ondas curtas, que alguns
cristãos percebem como sendo uma fonte com a forma mais pura de Cristianismo via
rádio. Há exceções, mas em geral isto é uma bobagem porque as rádios cristãs de
ondas curtas são frequentemente comercializados a cada segundo (com diferentes
produtos) e cometem apostasias como o “Cristianismo” transmitido via TV.
Ef 2:2 Nos quais andastes
outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do
espírito que agora atua nos filhos da desobediência.
Este movimento para alterar o nome de Deus com absolutamente
nenhum apoio nas Escrituras, textual ou lingüístico, conduziu mal grande número
de cristãos a negar a Bíblia e aceitar o trabalho de ateus roubadores da Bíblia
que dominaram o campo acadêmico dos estudos bíblicos desde meados do século
XIX. Eu ouço pessoas que afirmam apoiar a Bíblia King James usarem essa
distorção do nome de Deus. Se eles negam o que a KJV diz sobre o nome de Deus,
então eles não acreditam que a KJV seja a palavra de Deus. De fato, eles não
acreditam também que o Antigo Testamento hebraico seja a palavra de Deus,
porque claramente dizem Ieová, que se torna em inglês, Jeová e
é pronunciadoIeoová em Espanhol. Se alguém muda simplesmente essa
palavra com um som, que é tudo que a soletração de Iavé, então eles podem negar
a soletração de absolutamente qualquer outra palavra em toda a Bíblia Hebraica.
Este é um dos momentos em que é particularmente importante usar o
texto hebraico adequado. O texto hebraico pervertido de Rudolf Kittel, derivado
do texto de Ben Asher com as correções de Kittel, conhecido como a Bíblia
Hebraica Stuttgartensia (BJS), pode conduzir a erro todo estudioso de hebraico
que tentar seguir meu argumento, se olhar para os versículos errados. O texto
melhor de Ben Havim, utilizado pela KJV e os tradutores antigos, deve ser usado
para entender a questão mais adequadamente. A BHS é inconsistente nas suas
marcas vogais de YHVH (Ieová), enquanto o texto de Ben Haim é
consistente. Entre os versículos com Jeová listados acima, a segunda vogal (O)
está incluída somente no versículo de Êxodus no texto BHS, embora apareça em
várias outras passagens em todo o texto. É melhor não usar o texto derivado do
trabalho de um nazista ateu, promovido por ateus; ao invés, usem o texto
inalterado que foi tradicionalmente usado antes do grande desvio da era
moderna. Se o leitor escolher usar o texto defeituoso, os resultados serão os
mesmos, mas ele pode ser confundido pela inconsistência da diacrítica, embora
em nenhum versículo se possa afirmar que a diácrise soletre Iavé.
Em primeiro lugar, devemos lidar com o mito comum, qual seja, que
não há vogais expressas no texto hebraico. Esta é uma linha conveniente de
absurdo para os que querem mudar o texto para se ajustar às suas próprias
visões, mas é uma linha desonesta. Elaborar marcas diacríticas, chamadas de
pontuação pelos estudiosos hebraicos da fala inglesa, dá informação extensiva
para vogais, letras dobradas, pontos e outras características fonológicas. Os
“revisores” da Bíblia ignoram este fato e fingem que não existe. Aqueles que os
conhecem e argumentam que podem ser ignorados, porque foram introduzidos no
texto, mais tarde, pelos massoretos, estão se auto instituindo livre autoridade
para alterar cada palavra em todo o Antigo Testamente hebraico. Não apenas
esses detratores negam a promessa de Deus de preservar para sempre a Sua
Palavra, cada jota e cada til, mas também abrem a porta para a manipulação da
Bíblia sem outro critério além do julgamento pessoal ou moda. Se devermos negar
a leitura massorética, o engano no texto pode não ter fim, inserindo nossas
próprias vogais, letras duplas e pontos. Isto nos permite mudar positivos em
negativos, passivos em ativos e vice versa, verbos afirmativos em causativos e
até mesmo mudar todo o significado do próprio verbo. Muitas palavras poderiam
ter dúzias de significados diferentes e variados, brincando com a pontuação.
Além disso, algumas diácrises indicam letras inteiramente diferentes. Um ponto
do lado direito de um “shin” indica um SH, enquanto um ponto à sua esquerda
indica um S. Um ponto dentro de um “vav” é pronunciado como um U longo,
enquanto um ponto acima do “vav” se torna um O. Então, a remoção ou adição
desse ponto é um jogo para os defensores de Iavé. Um ponto dentro de um Pe se pronuncia
como um P, enquanto que se faltar o ponto ele se torna um F. Da mesma forma, um
“Bet” com um ponto é um B e sem o ponto, é um V. Muitas outras letras têm
características semelhantes para mudar seus sons conforme a presença ou posição
de um ponto.
Se ignorarmos as pontuações das vogais, estamos igualmente
justificados para mudar S para SH e vice versa, ou muitas outras mudanças
consonantais, já que os massorretos foram responsáveis também pela
identificação da diacrítica consonantal. Sugestões para alterar o texto é um
método comum para atacar a Bíblia, o que tem sido utilizado pelos acadêmicos
estudiosos de má fé da Bíblia há mais de 100 anos e é uma prática frequente que
tenho encontrado entre colegas das classes de hebraico. A prática é ensinada e encorajada
por aqueles que consideram a Bíblia como mitologia.
É espantoso ver isto estar sendo feito por pessoas que afirmam
honrar a Bíblia. O Dr. G.A. Riplinger, no seu livro “Em Reverência à Sua
Palavra”, indica que ignorar as marcas das vogais no hebraico permite aos
judeus e ateus removerem futuras referências ao nosso Salvador do Antigo
Testamento, brincando com essas vogais. [Riplinger, págs. 433-434]. Por essa
razão as “Tanacs” (nome hebraico para Antigo Testamento) sem vogais
algumas vezes são usadas. De fato, se as diacríticas massoréticas forem
ignoradas, dificilmente haverá uma palavra em toda a Bíblia, se houver alguma,
que não possa ser alterada ou completamente mudada. Por que será que os que se
dizem crentes na Bíblia pensam ser errado mudar as palavras da Bíblia por
outras inteiramente diferentes, mas pensam ser certo ignorar a leitura do texto
hebraico e alterar o nome de Deus, sem qualquer evidência para apoiar sua
leitura distorcida, além da opinião dos ateus do século XIX? De fato, eles a
estão mudando, quando a evidência lingüística mostra que a pronúncia que estão
usando está errada.
A sugestão que a diacrítica do texto hebraico pode ser ignorada
não apenas indica uma crença de que Deus não apenas mentiu sobre preservar Sua
Palavra, mas que os textos não podem ser preservados, sem a ajuda dos
estudiosos de estilo moderno. Os textos sobreviveram intactos sem a ajuda dos
estudos modernos e computadores ao longo de toda a história e eles incluem
textos que Deus não prometeu preservar.
O Qur'an não foi originalmente escrito, mas foi somente
memorizado. Ainda hoje, homens chamados hafdins existem em todo o mundo
islâmico memorizando todo o Qur’an e podem recitar qualquer parte dele à
vontade. Por volta dos primeiros duzentos anos em que o Qur’an foi escrito, não
havia nenhum ponto no texto, devido à falta de um alfabeto real estabelecido
para o árabe (escritos antigos, como os nabateanos, antes existiram, mas eram
regionais e temporais). Isto significava que não só havia vogais, letras
dobradas e pontos não indicados, mas muitas consoantes eram indistinguíveis.
Não havia modo ortográfico de distinguir B, T, TH, N e Y. Da mesma forma, o
mesmo pode ser dito do J, H e KH ou D e DH, ou R e Z, ou S e SH, ou o D
enfático e o S enfático ou o T enfático e o DH enfático, ou F e Q, ou Ayn e
Ghayn. Imagine a confusão que um Qur’an sem diácrise poderia ter causado. No
entanto, através do trabalho dos hafdins e islamitas sérios, que tinham grande
familiaridade com as palavras do Qur’an, o texto tem sido preservado desde o
século VII com variações muito leves em alguns detalhes menores numa edição
egípcia revisada.
Os Vedas são outro exemplo. A data normalmente aceita para o
Rigveda é algo entre 1500 a 1200 AC. Não foi escrito por séculos, mas
memorizados por indivíduos cujas vidas inteiras foram dedicadas a retê-lo em
suas cabeças e passá-lo para frente. Até hoje os quatro Vedas são completamente
memorizados por certos sacerdotes hinduístas que não sabem mais o que o texto
significa. (O védico é bem diferente do sânscrito posterior). Havia várias
tradições geograficamente diferentes separadas dos sacerdócios védicos. Séculos
mais tarde algumas dessas escolas escreveram o texto e se descobriu, para
espanto dos estudiosos ocidentais, que eles todos concordavam, com apenas
discrepâncias menores em alguns pontos.
Se os islamitas e hinduistas podem preservar com precisão seus
textos, por que é tão difícil para os cristãos aceitarem que o texto que
consideram divinamente inspirado não poderia ser preservado com a precisão que
Deus prometeu que seria! A fé dos modernos cristãos é de fato fraca!
Em todo o texto hebraico o nome YHVH aparece com duas formas
diferentes de pontuação. A primeira e mais comum é com pontos, sheva,
holem e kamats (e-o-a) e a segunda, com as vogais
E-o-i. Usei e para representar a vogal curta semelhante à
vogal inglesa “schwa” (o sheva hebraico também pode indicar um ponto,
mas o som da vogal curta aqui é foneticamente requerido), enquanto E é
usado como a vogal longa. Observe que em lugar algum há uma parada e um E como
em Jeová. Como, então, alguém tira disso Y-a-h-ponto-E? Se você
quiser fatiar Seu nome chamando-o de Iavé, você estará desconsiderando o texto.
Faça-o, então, por sua própria conta e risco. Na segunda pontuação, o nome deve
ser lido como Elohim que será discutido abaixo.
Há uma vasta evidência histórica mostrando que a pronúncia de
Jeová remete a milhares de anos. No século XVIII John Gill descreveu exemplos
da pronúncia de Jeová remetendo a anos antes do tempo de Cristo. Os seguintes
exemplos de seu uso aparecem na obra de Gill e estão listados em “Em Reverência
à Sua Palavra”: uma ocorrência em 277 AC (pág. 249), Josefo, no ano 70 DC (págs
219, 221), no livro de Zohar, em 120 DC, uma cópia de Lamentações, de 200 DC,
Origen em seu Salmo 250 cita o Salmo 118:25, quando Jeová é mencionado três
vezes. No livro de São Jerônimo em 380 DC e no livro do gramático Saadiah Gaon
sobre a diácrise hebraica, ambos mencionaram as vogais de Jeová.” [Gill, citado
em Riplinger, pág.425].
Temos que lidar com a questão de por que a KJV e as mais antigas e
modernas versões da Bíblia, só traduzem Seu nome como Jeová em apenas alguns
poucos versículos. Durante séculos, a tradição judaica, sem a qual nós não
teríamos nenhuma Bíblia, considerou o nome de Deus como muito grandioso para
ser pronunciado. Havia diferenças no alcance da expressão dessa reverência, já
que alguns pronunciavam Seu nome apenas quando Seu nome estava sendo
enfatizado, como nos quatro versículos acima e outros nunca o ousavam. Por essa
razão, a palavra para Senhor, Adonai, é mencionado onde quer que
Seu nome YHVH apareça. A tradição de traduzir essa ocorrência como SENHOR em
letras maiúsculas é entendida como representação de YHVH, mas usada para
mostrar respeito a Ele como um superior. Onde quer que a palavra real para
“Senhor” apareça com YHVH, Elohim era expressa, ao invés da diácrise E-o-i.
Isto é feito para que Ele não seja mencionado como Senhor Senhor.
Esta prática não seria difícil de entender, mas aparentemente, nos
dias modernos, em que a etiqueta e a formalidade têm sido deixadas de lado,
isto não é de todo entendida. Conhecemos Deus como o nome do Pai, mas isso não
significa ser o nome que usaríamos casualmente como o faríamos como um igual.
Fazê-lo com frequência soa extremamente familiar e indica uma atitude de
intimidade, ao invés de demonstrar o respeito e o temor pio que Deus demanda de
nós. Quase todos conhecemos os nomes de nossos pais e mães, mas poucos de nós
nos referimos a eles por seus nomes. Eu chamo minha mãe de mamãe. Há quarenta
anos eu a chamava de mãezinha ou mãe. Eu nunca fiquei velho o bastante para
considerar adequado chamá-la por seu primeiro nome. Ela é minha amiga, mas sempre
será mais velha que eu e minha mãe e eu nunca reduziria esse relacionamento e
lhe mostraria desrespeito, chamando-a por seu primeiro nome. O único momento em
que uso seu nome é quando a apresento a outros que não conhecem seu primeiro
nome e então a apresento primeiro como minha mãe, antes de pronunciar seu nome.
Quando me refiro a ela à pessoa, a partir de então, eu a cito como minha mãe e
não o seu nome. Imagino que a multidão que cita o nome de Deus faça o mesmo com
seus pais. Se eles se referem a seus pais como o Bill ou o Joe, por que o
fariam com O Pai. Nem Jesus o fez quando se referia a Deus, O Pai.
Mr 14:36 E dizia: Aba, Pai,
tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero
e sim o que tu queres.
Mt 26:39 Adiantando-se um pouco
prostrou-se sobre seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passa de
mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.
Mt 26:42 Tornando a retirar-se,
orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem
que eu o beba, faça-se a tua vontade.
Em nenhum lugar encontramos uma ocorrência de Jesus se referindo a
Deus O Pai por seu nome pessoal. Supõe-se que usemos Jesus como o modelo de
nosso comportamento, não como os membros da cultura da Identidade da supremacia
branca e dos estudiosos ateus do século XIX.
A esta altura não seria necessário explicar por que o nome Jeová
foi usado nessas passagens ao invés de SENHOR. Nelas, o nome de Deus está sendo
identificado. A passagem de Êxodo é onde este nome de Deus é apresentado aos
israelitas pela primeira vez. O Salmo 83 também menciona que este é o Seu nome
e os versículos de Isaías se referem ao nome de Deus, Senhor Jeová
(YHVH não é indicado como Elohim como o é em outras ocorrências, onde o nome
não é enfatizado). Essas passagens indicam como Deus pode ser apresentado a
alguém que não O conhece ou não O reconheça como Senhor; eles não são convites
para se dirigir a Ele pelo Seu nome, como você faria com um igual.
Judeus modernos ainda não enfatizarão Seu nome, mesmo aqui, onde
está sendo identificado, mas eles não tratam a ocorrência em Êxodo 6 do mesmo
modo como tratam o nome YHVH em qualquer outro lugar. A Versão da Sociedade
Judaica de Publicação usa as letras hebraicas reais para YHVH com uma nota de rodapé
assim escrita: “O nome inefável, isto é, Adonai, que significa o L.”
Aqui, as modernas versões como a RSV realmente fizeram sucesso com
“Eu apareci a Abraão, a Isaac e a Jacó como o Todo Poderoso, mas meu nome, o
SENHOR não o tornei conhecido deles.” Várias outras versões modernas cometeram
erros semelhantes. A sempre tola NIV tem: “Eu apareci a Abraão, a Isaac e a
Jacó como o Todo Poderoso, mas por meu nome, o SENHOR, Eu não me fiz conhecido
por eles.” Deveria ser observado que esses versículos são evidências sérias da
superioridade e eficiência dos tradutores da Bíblia King James. Essas
ocorrências de YHVH são diferentes do modo como são apresentadas e os
tradutores da KJV e outros, antes de serem reconhecidas como tais. Os
“tradutores” da RSV e de outras versões modernas tinham a KJV como referência
que todos usaram, mas ainda não a reconhecem. A ASV e a Darby fizeram certo,
mas só porque estavam usando a KJV como seu manual de “tradução” (embora a
estivessem distorcendo).
Os que se opõem à KJV e chamam Deus pelo nome de Iavé não estão
somente fazendo uma pronúncia errada do Seu nome, conforme a indicação do
texto, mas conforme a pronúncia do próprio hebraico. Como Gail Riplinger indica
com astúcia em sua obra Em Reverência à Sua Palavra, o vav é pronunciado como
V, não como W. Este erro ocorreu devido à má leitura dos gramáticos
alemães-hebraicos, que usam W para o V inglês (observe: o V alemão é
pronunciado como o F inglês). Se esses “revisores” da Bíblia querem ignorar o
texto hebraico e pronunciar Seu nome conforme sugerido pelos mitologistas ateus
do século XIX, deveriam usar o nome Iavé de modo que, no mínimo, pudessem
parecer menos ignorantes. Sempre foi um desafio para mim, ouvir estudiosos
ateus em Harvard pronunciar o nome como Iavé, quando os mesmos estudiosos
sempre pronunciariam o vav como V em qualquer outro lugar onde o usassem.
Aparentemente, essa distorção do Seu nome se tornou tão estabelecida dentro das
comunidades de zombadores e “revisores” da Bíblia que, mesmo os que melhor a
conhecem pronunciam errado até a variação distorcida do Seu nome. Confundiu-me
que eles o pronunciariam como se fosse uma palavra árabe, ao invés de hebraica,
até que entendi o propósito da distorção, que é o assunto do próximo capítulo.
Kittel, como muitos estudiosos bíblicos dentro da comunidade
acadêmica de hoje, acreditava na teoria do deus da tempestade. Os deuses da
tempestade do Oriente Médio e na mitologia védica eram responsáveis pelas
tempestades e doenças. Riplinger cita o texto abaixo, de um artigo que ele
escreveu no “New Schaff”:
“As origens da adoração a Iavé...parece que este culto foi
estabelecido antes de Débora...Assim, Iavé aparece como uma deidade do Sinai,
reverenciada na incontável antiguidade como um deus do clima...” (O New Schaff,
vol.XII, pg. 472).” Riplinger também indica que a antiga distorção do nome de
Deus foi usada por um católico chamado Teodoro que não conhecia hebraico, no
século XV, que o confundiu com um Jabe sírio. (A Nova Enciclopédia
Schaff-Herzog do Conhecimento Religioso, vol. XI). Mais tarde, a fama de
estudiosos ateus proeminentes como Driver de Brown e o Dicionário Hebraico
Briggs (o texto que James Strong plagiou em seu dicionário de concordâncias)
propuseram conexões com deidades dos textos aramaicos e babilônicos, chamados
Yaho, Ya-hu ou Iavé.
Riplinger também dá uma lista de referência de críticos que
propuseram que o nome do Deus da Bíblia foi derivado de vários deuses caananitas
com nomes como Iavé. (Esses críticos incluem: Von Bohlen [Gênesis, 1835, p.
civ.], Von der Alm [Resumo Teológico I, 1862, pgs. 524-527], Colenso [O
Pentateuco, V, 1865, pgs, 169-84] e Goldziher [Der Mythus bei den Hebrern,
1867, pg.327]). (Ver também: Driver, Studia Biblica I. 20; I, 5; Enciclopédia
Britânica, 11ª edição, 1910-11, vol.15, pgs 311-314, s.v. Jeová; Delitzsch: “Wo
lag das Paradies”, 1881, pgs. 158-164; “Lesestucke,” 3ª Ed., 1885, pg.42,
Syllab.A, col. I, 13-16).
Muitos etimologistas receberam sugestões de significados do nome
YHVH. A sugestão eterna é a sugerida por alguns cristãos e é como realmente é
traduzido nas versões francesas (l’Eternel). Isto é baseado na raiz do
verbo hava’ ou havah, significando ser ou existir.
Obviamente também poderia ser traduzido como “Aquele que é.” Outro verbohavah (soletrado
da mesma forma, mas como diferente conjunto de significados) significa soprar.
Poderia se teorizar que o nome YHVH signifique “Aquele que sopra vida nas
coisas.” Um significado intenso deste mesmo verbo significa soprar furiosamente
ou a tempestade. Este significado pode ser usado pelos estudiosos modernos para
apoiar sua teoria do deus tempestade, que mostra o possível engano que pode ser
criado através das etimologias imaginativas. Riplinger lembra a sugestão de
alguns estudiosos ateus de que YHVH significa destruir. Isto está de acordo com
a teoria do deus tempestade, isto é, que vem de outra raiz semítica que
significa “destruir”.
Este não é o único exemplo do nome de Deus sendo destorcido pelos
modernos estudiosos ateus. Fui ensinado que um possível significado do nome de
Deus, de El Shadai poderia ser “deus das montanhas”, sendo derivado de uma
palavra ugárica significando montanha. A raiz semítica comum shadd significa
ser poderoso, violento e coisas assim. Aparece em hebraico e em árabe. Em
ugárico parece que há uma palavra que significa montanha, que contem os mesmos
radicais. Poderia ser uma palavra não relacionada, ou poderia significar
realmente vulcão, que é uma montanha violenta ou poderosa, mas, de qualquer
modo não há razão para ligar o significado ugarítico com a palavra hebraica. O
significado da palavra bíblica é muito óbvio examinando-se a Bíblia e mesmo as
modernas versões sabem que Todo Poderoso é a tradução adequada. Uma simples
comparação de versículos é tudo que eles precisam, já que a Bíblia contém suas
próprias definições de suas palavras. Só estudiosos que querem reduzir Deus a
um deus tribal da tempestade, como os das culturas mesopotâmicas e hititas sugerem
que El Shaddai seja o nome de um deus da tempestade ugárico. O mesmo deus da
tempestade que eles também chamam de Iavé.
O nome El também é usado para fundir o deus
mitológico dos textos ugaríticos, ‘Il, com
Deus. Para tornar essa comparação mais convincente, ‘Il é
quase sempre transliterado como El apesar de que o ‘I é a vogal normalmente
usada (ugaricistas quase invariavelmente seguem o esquema vocálico a,i,u do
árabe. Em ambos os casos, ‘I, “El ou “Al é a
palavra para Deus ou um deus nas linguagens semíticas (o illum acadiano
& ugárico, etc.) Existe evidência textual para muitas culturas antigas que
mostram que uma crença num criador todo poderoso, ou Deus único, uma vez
prevaleceu. Mais tarde demônios, ou o que eles chama de deuses menores (asuras ou devas nas
esferas védicas ou hindus) começaram a ser adorados no lugar de Deus e o
próprio Deus foi reduzido a um enfraquecimento sem poder, ou mesmo um louco, na
literatura dessas culturas. O ‘Il ou ‘El, como o chamam, nos textos ugáricos
era a pior ofensa a Deus o Criador que já sobreviveu na literatura. Estudiosos
de ugárico sabem muito pouco sobre a linguagem e muito do que apresentam como
tradução do corpo nada mais é que adivinhação e tolice, mas o que surge de suas
interpretações é que o “El ugárico é uma ofensa a Deus. Ele é apresentado por
alguns estudiosos como um bêbado que cai em suas próprias fezes e urina. Ele é
descrito em termos sexuais pornográficos por alguns e um impotente por outros.
A única coisa de que podemos racionalmente estar certos é que essa perversão
mitológica da divindade não é de todo uma figura nobre. Os illum das
culturas mesopotâmicas eram pouca coisa melhor. Eles não eram nada além de
pequenos demônios com pequenos desejos. A mesma
coisa aconteceu com o védico da Ásia Central, as culturas hindus da India, os
egípcios e os antigos chineses. Esta antiga tentativa de deixar Deus de lado,
de ofendê-Lo e substitui-lo por multidões de demônios já tem milhares de anos e
os modernos estudiosos o perpetuaram em seus esforços de fundir Deus com tais
perversões.
Esta perversão do nome de Deus é carregada pela retórica dos
heréticos e apóstatas dos dias atuais. Lembro-me de ouvir o pseudo-patriota da
New Age, Len Horowitz, arengar sobre a palavra Deus. Sua briga é que Deus é
cachorro (dog) soletrado ao contrário e que de alguma forma isto seria
intencional. Esta soletração ao contrário há muito tempo tinha sido percebida
por satanistas abertos (sendo Horowitz um deles) e usado com o propósito de
malignizar Deus. Horowitz está fazendo o mesmo pela porta dos fundos. Deve-se
observar que a palavra alemã para Deus é Gott, enquanto sua palavra para
cachorro é hund. As palavras góticas, bem mais antigas do que qualquer
ocorrência em inglês ou alemão é Gud e hund, assim confirmando que a palavra
God surgiu porque é cachorro soletrado ao contrário sendo ridícula como grande
parte da teologia perversa baseada no hinduísmo.
Usando um raciocínio no mínimo tão estúpido quanto, muitos
heréticos e apóstatas modernos também atacam o título Senhor como aplicado a
Deus. Seu raciocínio é baseado no fato de que a palavra Baal significa senhor,
então afirmam que o título bíblico de Deus como Senhor vem da adoração a Baal.
Este argumento misturado ignora o fato de que baal só é usado para pequenos
senhores e maridos em hebraico quando aplicado a homens. Somente Adonai é usado
como Senhor na Bíblia, enquanto baal é usado como nome para o falso deus dos
canaanitas, que é sempre denunciado. A palavra real Adonai aparece
frequentemente na Bíblia e é representada pela soletração de Senhor com letras
minúsculas na KJV e outras traduções. Remover a palavra Senhor da Bíblia é
blasfêmia da pior espécie. O que o culto a Iavé está fazendo, na essência, é
proclamar que Deus não é o seu Deus, nem é o seu Senhor, mas um deus da
tempestade que eles abordam em termos iguais é seu mestre.
A questão final a ser abordada diz respeito à conversão do Y para
J. É uma crítica tão desnecessária e tola e ignorante que acho embaraçoso que
sejam na verdade apresentadas por cristãos como um argumento. Eu já lidei com
essa questão em meu artigo sobre o nome de Jesus, mas eu repetirei parte dele
aqui com algumas informações linguísticas históricas adicionais dadas por Dr.
Riplinger. O Y se torna J em cada nome em inglês, francês e espanhol. Em inglês
o J é pronunciado como J no Japão, enquanto em francês é pronunciado como S em
‘prazer’, em espanhol é pronunciado como um H e em alemão é pronunciado como Y.
Esta é uma questão fonológica e ortográfica e não teológica. Não há questão
teológica fixa em como uma linguagem interpreta um certo fonema. Em todo caso
de um nome em hebraico que comece com um yod (Y) é pronunciado com o fonema
para aquela linguagem. Isto surgiu através de mudanças fonológicas e
ortográficas nos desenvolvimentos daquelas linguagens. Até o próprio hebraico
passou por fortes mudanças fonológicas e ortográficas em sua longa histórias. O
nome de Deus não é uma palavra mágica a ser cantada por seu poder como o culto
ao nome parece sugerir para os nomes de Deus e de Jesus. Meu nome vem de uma
palavra hebraica significando dado por Deus, que começa com um Y em hebraico. É
Jean (zhan) em francês, Juan (hwan) em espanhol, Giovanni em italiano, Hans em
alemão, Yani no grego moderno, Ivan (eevan) em russo, Yahya ou Hanna (com um H
pesado) em árabe e com outras variações em outros idiomas. Todos são traduzidos
como John e eu não tenho problemas para adaptá-lo para qualquer deles dentro
das respectivas culturas e não há razão para me sentir insultado por qualquer
desses nomes. Por outro lado, ser chamado por um nome fabricado baseado numa
deidade pagã, isto me insultaria.
Se aqueles que cultuam o nome acham o J tão questionável, por que
não se referem a Elijah como Elaiyah, Jeremiah como Yeramaiyah, Jacob como Yakov,
Jonathan como Yanatan, Jerusalem como Yerushaleem e assim por diante. Por essa
razão, por que eles não usam a pronúncia hebraica para todos os nomes da
Bíblia, como Dahveed, Moshe (Moisés), Shmu’el (Samuel), Sha’ul (Saul), Shlomo
(Salomão) e assim por diante, se eles consideram a questão tão importante? Já
que aqueles que chamam Deus por um nome que não é de todo hebraico e já que o
fazem sem qualquer parcela de evidência para superar a evidência tão sólida do
contrário? Por que eles não têm quaisquer restrições a inventar apontamentos
esquisitos para outros nomes na Bíblia? Por que não chamar Davi de Dahwid,
Duwal, Diwal ou Deewud. Ou por que não Da’ud como os árabes o pronunciam? Já
que Yahwe soa como uma palavra hebraica (exceto pelo A longo isto se ajustaria
muito bem. Ainda melhor, por que não Dood. Afinal, como já comentei, o vav é
lido como um U longo quando há um ponto no meio dele. As traduções modernas que
querem se relacionar com a juventude moderna poderiam chama-lo de Dude. Pense
nas grandes letras “cristãs” de rock que viriam daí. Enquanto estamos nisso,
por que não chamar Moisés de Mose, ao invés de Moshe pois isto se adequa à
visão dos estudiosos ateus de que seu nome está relacionado a um faraó egípcio
com um nome semelhante. Moshe também não poderia ser Masih (Messias em árabe),
Shlomo poderia ser Sulemaw e Shmu’el poderia ser Smiwal?
Para aqueles que ainda estão confusas com a questão fonológica das
mudanças de som entre e dentro dos idiomas, o resumo histórico-linguístico a
seguir, da Enciclopédia Mundial dos Livros, a respeito da conversão do Y para
J, como se relaciona com o inglês pode ser útil.
“O som da letra hebraica jod veio para o inglês como a letra ‘I’,
usada como consoante e com o som suave de ‘g’, como o ‘j’ de hoje. No passado a
letra ‘I’ foi usada tanto como um som de vogal (i) e como o som da consoante
‘j’. O OED diz que o som de ‘j’, embora originalmente impresso como ‘I’, era
pronunciado como o ‘g’ suave (Oxford English Dictionary, Unabridged, 2ª ed.,
Oxford: Clarendon Press, 1991, s.v.J). O ‘JE’ pronunciado em JEHOVAH foi
soletrado ‘IE’ e pronunciado como ‘JE’. Para diferenciar o som consoante (‘g’
suave) da letra ‘I’ do som de vogal de ‘I’, muitos escribas nos anos 1200
começaram a colocar uma cauda no ‘g’ suave ‘I’, fazendo-o
parecer com nosso ‘J’ moderno. O espanhol, nos anos 1500, foi o
primeiro idioma a tentar mais consistentemente distinguir o som da consoante I
(‘g’ suave) com ]o a forma de um ‘J’. Ao mesmo tempo os impressores ingleses
usaram as fontes ‘J’ e ‘I’ de modo intercambiável (documentado em outra parte
deste livro). Durante os anos 1600, muitos idiomas começaram a usar
consistentemente a forma extendida de ‘I’, agora chamada de ‘J’ para
representar o som de ‘j’.” [citado em Riplinger, pg.418]
O que está fervendo agora é que os rebeldes modernos querem mudar
os nomes de Deus, eliminá-Lo, malignizá-lo e assimilá-Lo em falsas religiões. É
mais do que só um modo de se vangloriarem por possuir um conhecimento
metafísico arcano que falta nos outros, mas como modo de evitar a questão de
ter que nascer de novo. Para esses rebeldes, a posse de um conhecimento
cabalístico e seu retorno comum à lei do Antigo Testamento (que somente
praticam em palavras, não em compromisso), substitui o arrependimento e o renascimento.
Conversão, arrependimento e viver por padrões cristãos foram substituídos por
usar um mantra baseado em usar o nome “correto” de Deus e o nome “correto” de
Jesus (eu trabalhei com Seu nome em RBC #58). Infelizmente para eles, a Palavra
de Deus lhes diz em João 3:3 que: “A isto respondeu Jesus: Em verdade, em
verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de
Deus”. Também sabemos o mesmo em João 3:7-“Não te admires de eu te dizer:
importa-vos nascer de novo.” e Pe 1:23 – “pois fostes regenerados não de
semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual
vive e é permanente.”
O interessante é que os que fazem tanta questão sobre a conversão
para o J e que contradizem a Bíblia chamando Deus de Iavé enquanto se declaram
crentes na Bíblia geralmente sabem tanto sobre hebraico quanto os aborígenes
australianos médios conhece sobre os lituanos. Preocupa-me como algumas pessoas
percebem que o deus que eles agora adoram, chamado Iavé, seja derivado de um
deus da tempestade criado por estudiosos ateus seguindo os passos dos céticos
do final do século XIX e que esses ateus os estão alimentando com muito de sua
teologia (embora seja a última coisa que qualquer deles tencionasse).
Alguns podem imaginar por que eu sei tanto sobre esses ateus
escarnecedores da Bíblia da comunidade escolástica. É porque eu costumava ser
um deles. Essa familiaridade é um subproduto de anos de intenso estudo de
religiões comparadas sem o Espírito Santo para me guiar. A Bíblia não pode ser
entendida sem o discernimento espiritual, não importa quão profundamente alguém
possa estudar filologia, arqueologia, história e campos acadêmicos similares.
Como outros estudiosos seculares, estudei hebraico com intensidade para
entender a Bíblia pela perspectiva de um historiador e filologista. Fiz o mesmo
com as linguagens cuneiformes (acadiano, sumério e hitita), árabe, sânscrito e
grego e suas tradições religiosas associadas. Recebi numerosas bolsas, estágios
e prêmios como aluno, assim tinha bastante sucesso no seu mundo, mas uma coisa
me separava dos meus colegas, que era uma consciência de que algo estava errado
com todo aquele ambiente. É unilateral, espiritualmente vazio, desorientado,
destrutivo, sem mérito, grosseiramente ingênuo, ignorante e vazio de qualquer
coisa que lembrasse valor e, mesmo de um ponto de vista ateu é sem valor (o que
poderia ter valor num universo sem Deus?) Após certo tempo não conseguia mais
considerar meu trabalho como válido e estava incapaz de justificar qualquer
coisa que estivesse fazendo. Só após ter chegado ao ponto de levar a sério a
aquisição de conhecimento somente em nome da aquisição do conhecimento e
encarei a verdade da minha própria natureza miserável e pecadora e minha
necessidade de salvação, o Senhor, a Quem antes neguei e contra Quem blasfemei,
me chamou a me humilhar diante Dele e buscar Seu perdão e direção. Foi só
depois que eu respondi que comecei a realmente ler a Bíblia e entende-la.
Também soube imediatamente que a KJV era a única que eu poderia usar, porque
era a única que foi atacada pela multidão cristã ateia e apóstata que vim a
conhecer tão intimamente e era a única que tinha o poder de Deus sobre ela. Ler
a NIV, a RSV e outras, era como beber refrigerante com adoçante ao invés de suco
de fruta natural, ou como ouvir uma música de Britney Spears ao invés de uma
Cantata de Bach. Ler a Bíblia Anchor, a favorita de muitos “altos” crítico era
como beber anticongelante ao invés de suco fresco de fruta e Black Sabbath ao
invés de uma Cantata de Bach. Não mais tentei ver Deus com o um deus da
tempestade do Oriente Médio (ou deidade de praga), ou como um deus com
semelhanças com Varuna ou Rudra do Rigveda, porque não estou mais cego. Hoje,
vejo no espectro de minha mente que muitos que têm se chamado de cristãos
durante anos usam o nome de Deus derivado do mundo que deixei para trás, não
aquele onde entrei quando
fui salvo.
Terminarei este ensaio com três questões dirigidas àqueles cristãos que usam
mal a palavra de Deus, pervertendo o nome de Deus. (1) Por que vocês se
permitiriam serem influenciados pelos insultadores da Bíblia que tratam a
Bíblia como um livro de mitologia ao invés de uma Escritura? (2) Onde vocês
obtiveram a autoridade para mudar os textos em inglês e hebraico quando nenhum deles
é ambíguo no mínimo? (3) Vocês pensam que Deus haverá de honrá-los
por fazer isto?
Espero que aqueles entre vós que chamam Deus de Iavé que realmente queiram ser
cristãos crentes na Bíblia não sejam orgulhosos e arrogantes para sentirem que
não podem se arrepender de um erro claro que cometeram por ignorância. Para
aqueles entre vocês que continuam a assassinar o Senhor agora que não podem
mais declarar ignorância, eu sacudirei o pó de minhas sandálias.
Para Outras Leituras
Gill, John (1697-1771). Uma Dissertação a Respeito da Antiguidade da Linguagem
Hebraica, Cartas, Pontos Vocálicos e Acentos.
Riplinger, Gail. Em Honra a Seu Mundo: Entendendo a Bíblia King Kames, Seu
Mistério e História, Letra a Letra, 2003
O texto acima é parte de uma série de exemplos de versículos da KJV que os
arrogantes tidos como estudiosos tentaram corrigir e se mostraram tolos. Esses
exemplos são para o benefício daqueles que gostariam de ter mais munição para
defender a Palavra de Deus contra os ataques dos modernistas arrogantes
“corretores” da Bíblia. Espero que alguns de vocês os considerem úteis.
Seu servo em Cristo,
John Hinton, Ph.D.
Ministério da Restauração Bíblica
Um ministério que busca a tradução e a reimpressão de Bíblias equivalentes à KJV
em todos os idiomas do mundo.
Tradução: Jeanne Rangel
Artigo Patrocinado por Eduardo Brandão - RJ
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NOTA:
Concordo 100% com o autor em que:
- nunca, nas mais de 6500 ocorrências do tetragrama o V.T., devemos aceitar o
uso do nome Javé como se fosse nome de Deus;
- sempre, incessantemente houve um modo (sinais, pontuação, vogais, etc.) pelo
qual o Velho Testamento hebraico tinha cada uma de suas palavras perfeita e
instantânea e facilmente pronunciada e entendida.
No entanto, à luz do fato que o Espírito Santo, sempre que cita o VT no NT,
traduz de JEOVÁ para SENHOR, estou convicto de que assim devemos, temos que
traduzir para qualquer língua diferente do Hebraico. Na Bíblia LTT Anotada, escrevi
a seguinte nota nos 4 versos onde a KJB tem o nome JEOVÁ:
Ex 6:3 E Eu apareci a
Abraão, a Isaque, e a Jacó, pelo nome de Deus Todo-Poderoso;
mas pelo Meu nome, o SENHOR {*}, não lhes
fui perfeitamente conhecido. {* JEOVÁ, a transliteração correta do hebraico correto, foi
usada na KJB. Como o Espírito Santo, sempre que cita o VT no NT, traduz
de JEOVÁ para SENHOR, assim devemos fazê-lo em qualquer língua diferente do
Hebraico}
Hélio.
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.