4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, SABENDO o bem e o mal.
Termo derivado do vocábulo grego gnosis, 'conhecimento', e
tradicionalmente aplicado a um conjunto de ensino herético que a Igreja
primitiva teve de enfrentar nos dois primeiros séculos de nossa era.
Entretanto, atualmente é largamente aplicado para aquelas formas da religião
helenista, tanto pré-Cristã como pós-Cristã, que exibem características
semelhantes àquelas heresias (vide LITERATURA HERMÉTICA), e algumas vezes a
qualquer forma de religião em que o dualismo e a possessão de conhecimento
superior são elementos importantes: por isso tem sido aplicado a certas
porções do Novo Testamento e, de fato, ao Cristianismo como um todo.
I. CARACTERÍSTICAS
A classificação corre o perigo de tornar-se por demais lata e variável para
continuar sendo útil. Entretanto, visto que o termo gnosticismo é por consenso
comum aplicado a certas [várias] heresias surgidas no seio da Cristandade,
essas heresias podem servir como índice de seus característicos. A despeito de
enormes diferenças quanto ao conteúdo intelectual e moral, e em proximidade
para com o Cristianismo autêntico, é possível traçar nessas heresias um
fundo comum de idéias. Os inimigos dessas idéias, os Pais da Igreja, nos
provêem a principal evidência a respeito, mas citavam livremente os escritos
gnósticos, e as recentes descobertas em Quenobosquiom (q.v.) sugerem que os
Pais da Igreja, apesar de se terem mostrado inteiramente francos em sua
opinião, não estavam mal informados.
A nota chave do gnosticismo era o conhecimento: a possessão de certos
segredos que serviriam afinal para unir a alma com Deus. O fim do
conhecimento era, dessa maneira, a salvação, a qual incluiria na concepção
dos gnósticos, purificação e imortalidade, e se baseava num arcabouço de
filosofia contemporânea, mitologia ou astrologia; os diferentes elementos
contribuintes e prevalentes davam origem a sistemas diferentes. No gnosticismo a
total separação entre Deus e a matéria (reputada, conforme o dogma grego,
como inerentemente má) era ponto subentendido, e o drama da redenção se
efetuava dentro de um complexo de seres intermediários. A alma do homem que
podia ser salvo, na idéia gnóstica, era uma fagulha da divindade aprisionada
no corpo: a redenção, pois, consistia para eles da libertação da alma de sua
contaminação corporal e de sua absorção por sua Fonte.
Quase todas a doutrinas Cristãs cardeais foram revisadas nos moldes desse
pensamento. O arcabouço mitológico da redenção não tinha qualquer ponto de
contacto com o Antigo Testamento (o qual era rejeitado ou pelo
menos ignorado), enquanto que era diminuído a significação dos fatos
históricos do ministério, da morte e da ressurreição de Jesus. De fato,
a opinião sobre Deus e o homem, conforme fica subentendida, freqüentemente
levava à negação da realidade dos sofrimentos de Cristo e, algumas
vezes, da realidade da própria encarnação do Filho. A criação,
segundo o gnosticismo, teria sido um acidente, um equívoco, ou até
mesmo o ato malévolo de um antideus. A ressurreição e o julgamento eram
re-interpretados para que fossem refinados seus pontos 'crus'. O pecado se
tornava uma contaminação de fácil remoção; a Igreja era substituída por um
clube de indivíduos 'iluminados' que supostamente possuiriam segredos
escondidos da multidão daqueles que não se podiam salvar e até mesmo dos
não-iniciados ainda que afirmassem possuir o mesmo Redentor. A ética se
centralizava em torno da manutenção da pureza, a qual, em muitos casos,
envolvida a negação do sexo e de outros apetites físicos, enquanto que
noutros casos (baseando-se nas mesmas premissas), envolvia a prática de uma indulgência
sem quaisquer restrições.
II. DESENVOLVIMENTO
Sincretismo e acomodação são partes da essência do gnosticismo. A dívida --
freqüentemente muito indireta -- à filosofia grega, é óbvia; entretanto, o
gnosticismo é mais do que (na famosa frase de Harnack) 'a aguda helenização
do Cristianismo'. Antes da vinda de Cristo, o misticismo oriental, o
asceticismo, e a astrologia entraram num mundo grego-romano despedaçado pelo
temor da morte, tendo surgido aquilo que Gilbert Murray chamou de 'O Fracasso
dos Nervos' (Five Stages of Greek Religion, 1925, capítulo iv). O
racionalismo confiante cedeu lugar à busca pela salvação. As forma de
pensamento que caracterizam tantas das heresias da Cristandade já eram
observáveis em algumas religiões helenísticas pré-cristãs.
Tem sido insistentemente afirmado que o pensamento religioso gnóstico emergiu
de elementos gregos e orientais, sob a influência, como estimulante ou
transmissor, do Judaísmo disperso. Apoio para este ponto de vista (rejeitado
por Jonas e outros) tem sido tirado dos documentos quenobósquios (vide R. M.
Grant, Gnosticism and Early Christianity, 1959). Porém, ainda é cedo
demais para dogmatizarmos; contudo, é digno de nota que a maior parte dos
ensinos do tipo gnóstico, mencionados no Novo Testamento (vide abaixo), conta
com elementos judaicos, que as primitivas congregações cristãs eram
freqüentemente herdeiras das sinagogas da dispersão, e que os Pais da Igreja
vêem as heresias quase como uma sucessão desde Simão Mago (q.v.). Existem
mesmo eruditos que reputam o Cristianismo como apropriador e re-interpretador de
um mito-Redentor básico do gnosticismo (cf., por exemplo, R. Bultmann, Primitive
Christianity in its Contemporary Setting, 1956, pags. 162ss), ainda que,
até o momento, não tenha sido possível demonstrar que tal mito fizesse parte
integral do pensamento gnóstico pré-Cristão; nem são os documentos Mandeanos
de seus modernos descendentes (vide NAZARENO) altamente relevantes a respeito
das primitivas seitas 'batistas' da Palestina, visto que sofrerão tão
poderosas influências posteriormente.
III. O GNOSTICISMO E O NOVO TESTAMENTO
A 'heresia colossense' combinava especulações filosóficas, poderes astrais,
reverência a intermediários angélicos, tabus alimentares, e práticas
ascéticas com empréstimos do Judaísmo (Col 2:8-23; vide COLOSSENSES).
8 Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; 9 Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade; 10 E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade; 11 No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos pecados da carne, a circuncisão de Cristo; 12 Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos. 13 ¶ E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, 14 Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. 15 E, despojando os principados e potestades, os expós publicamente e deles triunfou em si mesmo. 16 ¶ Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, 17 Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. 18 Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, 19 E não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus. 20 Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: 21 Não toques, não proves, não manuseies? 22 As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; 23 As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne.
4 Nem se dêem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora. 5 ¶ Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida. 6 Do que, desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas; 7 Querendo ser mestres da lei, e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam. 8 Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente;
3 Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; ... 7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade;
14 Não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade. 15 Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados. 16 Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra.
Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns.
5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. 6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; 7 Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.
O Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e ás oposições da falsamente chamada CIÊNCIA,
E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo. (1 Joãn 4:3)
Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. (2 Joãn 1:7)
Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei.
Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica. (1 Coríntios 8:1)e na sabedoria (1Co 1:17-21);
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; (1 Coríntios 13:8)
17 ¶ Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã. 18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. 19 Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. 20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? 21 Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
... 2 Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. 3 O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. 4 A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. 5 Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência. ... 9 Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se. 10 ¶ Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. 11 Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher. 12 Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. 13 E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe.
Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? (1 Coríntios 15:12 BRP)
6 ¶ Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam; 7 Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; 8 A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória. 9 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam. 10 Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse,
Os
textos bíblicos contestam claramente os ensinamentos da Nova Era.
1) Espírito Pessoal
Joã 4:24 “Deus é espírito; e importa
que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”.
Gên 17:1 “Quando atingiu Abraão a idade de noventa e
nove anos, apareceu-lhe o Senhor e disse-lhe Eu sou o Deus Todo-Poderoso: anda
na minha presença e sê perfeito”.
2)
Expressão
Máxima e Absoluta de Amor
Mat 3:16 “Batizado Jesus, saiu
logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus
descendo como pomba vindo sobre ele”.
Mat 3:17 “E eis uma voz dos
céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.
1Joã 4:8 “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”.
3)
Juiz do Universo
Eze 34:20 “Por isso, assim lhes diz o
Senhor Deus; Eis que eu mesmo, julgarei entre ovelhas gordas e ovelhas
magras”.
Ato 17:30b “agora, porém,
notifica aos homens que todos em toda parte se arrependam”.
Ato
17:31 “por quanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça
por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o
dentre os mortos”.
4) Único
Isa 44:6 “Eu sou o primeiro, eu
sou o último, e além de mim não há Deus”.
Mat 25:41 “Então o rei dirá também aos que estiverem à sua
esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o
diabo e seus anjos”.
Mat
25:46 “E virão estes para o castigo eterno, porém os justos para a vida
eterna”.
A Bíblia ensina que temos uma única oportunidade nesta vida de obter a
salvação, não duas ou mais (a reencarnação pregada pela Nova Era):
Heb
9:27 “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois
disso o juízo”.
É impossível alcançar o padrão de conduto que Deus exige. Para isto
se manifestou o Filho de Deus: morrer pelos pecados do mundo a fim de que, pela
fé (e não obras), o homem se reconcilie com Deus.
Luc 24:45,46 e 47 – Jesus explica as Escrituras, 45 “Então lhes
abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; 46 e lhes disse: Assim
está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no
terceiro dia; 47 e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de
pecados, a todas as nações, começando de Jerusalém”.
1Ped 2:24 “carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os
nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a justiça; por
suas chagas fostes sarados”.
Jesus Cristo é o nosso único e suficiente Salvador.
Ato 4:12 ‘E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu
não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que
sejamos salvos”.
Terminamos de citar o artigo de
http://www.umpjau.hpg.com.br/artigos/artigo_00.htm
(site Presbiteriano)
(organizado por Valdenira N. de M. Silva)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.