Luciano Hérbet Oliveira Lima
From: Luciano Hérbet Oliveira Lima
Sent: Friday, March 30, 2012 3:00 PM
To: heliodemenezess@yahoo.com.br ; Espada ; fundamentalismo_biblico@yahoogrupos.com.br ; gratanova@yahoogrupos.com.br ; Mary Schultze ; SolaScripturaTT Somente as Escrituras, no Texto Tradicio
Subject: RE: [SS-TT] Enc: Champlin errado: Só 1 vida, julgamento ao final, sem 2a chance, sem comunicação com mortos.
Caros irmãos:
Na época em que o irmão Humberto Fontes escreveu o seu artigo "JESUS
CRISTO, O EXCLUSIVO CAMINHO PARA A SALVAÇÃO" (do qual ele extraiu o fragmento sobre R. N. Champlin)
para a revista Sã Doutrina, tinha acabado de escrever um texto refutando o Sr.
Norman Champlin. Se não me engano enviei o texto para o grupo Solla Scriptura,
e para minha surpresa um amigo pessoal e admirador de Norman Champlin me enviou
uma resposta (mas não para o grupo) ao meu email dizendo que eu estava
delirando e acusando falsamente o Sr. Champlin. Afirmava ele que o Sr. Champlin
era um cristão autêntico, sem ligação alguma com o espiritismo ou mormonismo,
mas que apenas era de uma "escola exegeta diferente". Lendo agora a
carta-resposta do Dr. Russel Norman Champlin a esse senhor Assis da Cruz
Camargo (que se encontra no final do email) pude comprovar, infelizmente, o que
eu e tantos outros irmãos achavam a seu respeito.
Caro Humberto, talvez o caso não seja que o Sr. Champlin não tenha conhecimento
sobre o inferno e o juízo após a morte como a Bíblia certamente ensina. O que
parece é que ele simplesmente não crê nisso; ele acabou de afirmar que esses
textos bíblicos não foram inspirados por Deus e que se tratam de fragmentos
textuais inseridos pelos homens nas Escrituras. Ele vai mais além, ele afirma
acreditar em revelações extra-bíblicas. Que absurdo!
Muitos seminaristas e pastores estão tendo uma noção exata dos escritos
distorcidos de Champlin. A editora Hagnos bem que poderia se posicionar a
respeito disso, mas o que tudo indica é que a mesma também é tolerante com esse
ensino, ou no mínimo, por questões puramente comerciais não se intromete. A
glória de Deus fica em último lugar!
Segue abaixo um artigo que encontrei sobre R. N. Champlin:
Luciano Hérbet
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao
Pai, senão por mim". (João 14:6)
Blogs: www.katalage.blogspot.com (Missões) e www.astrosnomundo.blogspot.com (Vida Cristã)
Site da revista apologética cristã Sã Doutrina: www.revistasadoutrina.com.br
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2Co 11:3 Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo.
Fiquei impressionado com a quantidade de Teólogos, Professores e estudantes das escrituras que adotam R.N. Champlin como base para seus estudos, o que poucos sabem (ou fazem de conta que não sabem) é que este mesmo autor é esotérico, seus escritos estão cheios de conceitos espíritas e misturas ocultistas, diante deste fato e dos que apresentarei logo mais abaixo, pergunto;
1. Como se pode admitir que se divulgue esse tipo de afirmação não-bíblica em uma obra que pretende interpretar a Bíblia?
2. Quem estaria por trás dessa obra que tanto cativa Cristãos em todo o Brasil?
3. Por que a Editora Hagnos não responde as correspondências que questionam os ensinos contidos em tal Obra?
Prepare-se o que você irá ler “por trás da cortina” é apenas a ponta de Iceberg que pretende cauterizar a mente, uma “serpente” que deseja corromper o coração e levar cativas “evas” espalhadas pelo Brasil com bastante astúcia.
Russel Norman Champlin nasceu em 22/12/1933 em Salt Lake City nos EUA, concluiu bacharelado em Literatura Bíblica no Imannuel College; os graus de M.A. e Ph. D. em línguas Clássicas na University of Utah; fez estudos de especialização (em nível de pós graduação) do Novo Testamento na University of Chicago. Em sua carreira como professor universitário e escritor (atuando na UNESP por 30 anos), publicou três grandes projetos, sua magna opera, a Trilogia:
-O Novo Testamento interpretado.
-A Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia.
-O Antigo Testamento Interpretado.
Vamos analisar o comentário de Champlin em Atos 12.15, vejamos:
“Eles lhe disseram: Estás louca. Ela, porém, persistia em afirmar que assim era. Então, disseram: É o seu anjo”.
No quarto parágrafo Champlin diz (os grifos são meus):
“Aqueles
primitivos crentes devem ter crido que os mortos podem voltar a fim
de se manifestarem aos vivos, através da agência da alma.
Observemos que a segunda alternativa, por eles sugerida, sobre como Pedro
poderia estar no portão, era que ele teria sido morto e que o seu “anjo” ou
“espírito” havia retornado. Portanto, aprendemos que aquilo
que é ordinariamente classificado como doutrina “espírita” era crido por alguns
membros da igreja cristã de Jerusalém. Isso não significa,
naturalmente, que eles pensassem que tal fosse a regra nos casos de morte;
porém, aceitaram a possibilidade da comunicação dos espíritos, que a atual
igreja evangélica, especialmente em alguns círculos protestantes dogmáticos,
nega com tanta veemência.
O famoso escritor evangélico C.S. Lewis apareceu a J.B. Philips
tradutor de bem conhecida tradução do Novo Testamento para o inglês, por duas
vezes, após a sua morte, e se assentou naturalmente em sua sala de estar, tendo
conversado com ele como se nada tivesse acontecido que pudesse ser classificado
como falecimento. Porém, por toda parte abundam histórias de fantasmas, e
muitos céticos negam tudo. Todavia, há muitos desses fenômenos, sob tão grande
variedade, e cruzam todas as fronteiras religiosas, para que se possa duvidar
dos mesmos como fatos.
Algumas vezes os mortos voltam, e entram em comunicação com os vivos. Os
teólogos judeus aceitavam isso como um fato, havendo entre eles a crença comum
de que os “demônios” são espíritos humanos maus, desencarnados. Essa idéia era
forte na igreja cristã até o século V d.C., tendo sido apresentada por pais
da igreja como Clemente de Alexandria, Justino Mártir e Orígenes, os quais
também acreditavam na possibilidade do retorno e até mesmo da reencarnação de
alguns espíritos, com o propósito de realizarem ou continuarem suas missões. (Ver
esta doutrina em Mat. 16.14). Os essênios, dos quais João Batista parece ter
sido membro, também mantinham crenças idênticas. É um equívoco cercarmos as
doutrinas de muralhas, supondo em vão que somente nós, da moderna igreja cristã
do século XX, temos as corretas interpretações das verdades bíblicas. Ainda
temos muito a aprender, sobre muitas questões, e convém que guardemos nossas
mentes abertas, pelo menos o suficiente para permitirmos a entrada de uma
réstia de luz. Sabemos pouquíssimo sobre o mundo intermediário dos espíritos e
supomos que o estado “eterno” já existe, o que todas as evidências mostram não
ser ainda assim.
É preciso comentar mais alguma coisa? Prosseguiremos mostrando mais um texto em que Champlin comenta e infiltra com muita “astúcia” seus conceitos espíritas. (os grifos são meus).
Interpretação de R.N. Champlin. Ph. D. de Mateus 14.26
“Os discípulos, porém ao vê-lo andando sobre o mar, assustaram-se e disseram: É um fantasma. E gritaram de medo.”
“FANTASMA”.
Tradução de AC, AA e IB, que é melhor do que “espírito”, conforme dizem algumas
traduções, pois o grego diz “fantasma” e não “pneuma”. Esta última é que se
pode traduzir corretamente como “espírito”. A palavra aparece somente aqui e no
paralelo em Marc. 6:49, no N.T. É vocábulo comum na literatura grega, e pode
significar aparição sem substância real, visão ou aparição de um espírito
humano ou sobre-humano. É interessante observar que os discípulos aceitavam a
antiga idéia dessas aparições, até mesmo neste caso que envolveu a Jesus. A
aparição de “fantasmas” usualmente era reputada como um mau agouro,
especialmente entre os marinheiros. Pode ser que os discípulos tivessem pensado
que o “fantasma” quisesse destruí-los mediante a violência do mar ou contra as
rochas da costa, e, naturalmente, ficaram aterrorizados.
O comentário de Ellicott diz: “Os discípulos, ainda presos às superstições de
seus compatriotas, pensavam que fosse um fantasma”. Bruce escreve: “Um toque de
superstição dos marinheiros”. Em contraste com isso, Adam Clarke, o principal
expositor do metodismo, opina: “Que os espíritos dos mortos podem aparecer, e,
de fato aparecem, tem sido doutrina aceita pelos homens mais santos; essa é uma
doutrina que os caviladores, os livres-pensadores e outros, que não se dispõem
a aceitar idéias direferentes de suas próprias crenças, jamais foram capazes de
refutar”. John Gill acha que o terror dos discípulos foi causado pela crença
comum entre os judeus de que os demônios geralmente andavam à noite, procurando
fazer mal aos homens. Certa citação, extraída da literatura judaica, diz: “É
proibido saudar um amigo à noite, porque pensamos que possa tratar-se de um
demônio” (T. Bab. Megella, fol 3.1. Sanhedrin, fol 44.1). Outros se referem a
um demônio feminino que se chamava Lilith, que andava à noite com rosto humano,
procurando especialmente crianças para roubar e matar. Em face dessas idéias
sobre “fantasmas” podemos compreender o medo dos discípulos naquela ocasião.
As pesquisas psíquicas demonstram que não somos tão sábios quanto pensamos e
afirmamos, e que neste mundo há muitas coisas sem explicação, e que de
fato, fantasmas de algum tipo (ou tipos), de alguma origem (ou origens),
existem. Portanto, é possível que a idéia de Adam Clarke, conforme citação
acima, contenha uma parte da resposta. Precisamos lembrar que essa questão será
uma ciência do século XXI, portanto pouco sabemos sobre a verdadeira natureza
do imenso universo em que existimos. Pode ser que nossas idéias venham a sofrer
grande revolução e que a nossa cosmologia venha a alterar-se
extraordinariamente. Uma boa regra é não negarmos aquilo que não compreendemos,
ou acerca das quais pouco temos estudado.
A Natureza Humana: As pesquisas científicas no campo da antropologia metafísica
demonstram que o homem é uma complexidade de pelo menos três formas de energias
distintas. 1 . O corpo, uma energia física. 2. A vitalidade, uma energia
semifísica. 3. A alma (espírito), uma energia espiritual, supostamente fora do
campo atômico. O fantasma evidentemente é a vitalidade, que anteriormente fez
parte do complexo humano. Esta vitalidade é capaz de certos atos que exigem uma
baixa inteligência, e de natureza mecânica. Todavia, o
texto aqui está falando da suposta manifestação de um espírito desencarnado.
Realmente parece mesmo ser um
agente do espíritismo/ocultismo infiltrado em seminários e bibliotecas de
lideres cristãos para introduzir fermento de corrupção e heresias demoníacas...
Ninguém comenta, ninguém fala, mas Russel Norman Champlin escreveu a anos um
livro chamado “Evidências cientificas provam que existe vida depois da morte”. No
livro ele define suas crenças espíritas... Isto mesmo, o autor da muitas vezes
recomendada coleção de comentários bíblicos é espírita e a “obra” dele reflete
seu pensamento espírita, como se vê no trecho citado acima.
Que tipo de apologética é esta que se pratica no Brasil? que “engole” há
décadas este tipo de “obra”, recomenda, indica, não se importa de ver tal
“obra” nas livrarias evangélicas.
Quem desejar se aprofundar nos escritos de Champlin (não recomendo) poderá
fazê-lo lendo o livro supracitado: “Evidências científicas..” onde ele
defende inúmeras idéias espíritas, ele defende o espiritismo sob capa de
“comprovação cientifica” defendendo idéias como reencarnação, fotografia
kirliana (fotografar almas) viagens fora do corpo, etc..
Em sua enorme obra enciclopédica comentado o NT (eu li todo o comentário dele a
Apocalipse e boa parte de 1 Corintios) ele “semeia” idéias gnósticas e
principalmente Universalistas-Unitaristas, um grupo cristão forte nos EUA
entre acadêmicos. Os Unitaversalistas crêem na futura salvação de todo ser humano
(talvez até do próprio diabo) visto que Deus Criador é amor...
Eu simplesmente não consigo acreditar que o Russel Norman Champlin escreveu
sozinho aquela gigantesca obra. Ele é praticamente desconhecido no exterior,
sua obra surgiu em épocas em que era comum os EUA enviarem “missionários” que
na verdade eram agentes e evidentemente uma “obra” ajudava a dar projeção a uma
pessoa. Não estou afirmando, apenas conjecturando uma possibilidade.
Vejam onde o livro dele é lido e
recomendado:
http://geocities.yahoo.com.br/canalvoadores/id12.htm
http://www.redebrasil.tv.br/educacao/arquivo/a_artigos/arq_artigo6.htm
Também é livro que consta na bibliografia deste curso:
http://hp.br.inter.net/cepec/mb2-bibliografia.htm
E na bibliografia internacional de projeciologia (projeção
astral):
http://www.iipc.org.br/polo/biblio/BIBLIOGRAFIA%20Projeciologia%202004.pdf
Ainda recomendo encontrar enciclopédias de melhor origem que as
dele.
Sugiro que todos divulguem este
artigo em sites, listas, blogs, boletins etc. Que sirva de Admoestação aos
irmãos, recomendem que estudantes deixem de consultar esta obra e que
institutos e livrarias cristãs a deixem de a oferecer como obra de consulta
pelo risco que isto significa em termos de “envenenamento”.
Se não concordam em excluir a obra ao menos concordem em classificá-la
adequadamente como obra de motivação e pontos de vistas “espíritas” e
heterodoxos.
Paz!
Seminarista Lindemberg Ferreira
Contribuíram com este artigo:
Alexandre Rodrigues
Pr. Sandro
Francisco Nunes
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To:
espada@yahoogrupos.com.br; fundamentalismo_biblico@yahoogrupos.com.br;
gratanova@yahoogrupos.com.br; frauschultze@oi.com.br; solascripturatt@yahoogrupos.com.br
From: heliodemenezess@yahoo.com.br
Date: Fri, 30 Mar 2012 07:39:25 -0700
Subject: [SS-TT] Enc: Champlin errado: Só 1 vida, julgamento ao final, sem 2a
chance, sem comunicação com mortos.
----- Mensagem encaminhada -----
De: Humberto e Tania <humbertoetania@globo.com>
Para: ...
Enviadas: Sexta-feira, 30 de Março de 2012 11:32
Assunto: Re: Enc: para seu conhecimento. ÊITA "CABRINHA"
HEREGE ESTE TAL DE CHAMPLIN!
Irmãos, segue um excerto de um antigo artigo que escrevi, onde menciono o herege Russel Normam Champlin, tão admirado por alguns "pastores" e "seminários". Na verdade, ele é um espírita enrustido:
Não existe meio de mudar o destino de alguém após a sua morte. Quando morremos, o que nos aguarda é o juízo; pois, “... aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27). Chegará um momento, em que a “porta” (a possibilidade de salvação) estará fechada e o Senhor responderá aos que morreram sem salvação: “... Não sei de onde vós sois” (Lc 13:25b).
Com relação à “porta”, é interessante notarmos o que Jesus Cristo disse: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem” (Mt 7:13-14). Ele explicou a qual “porta” Se refere: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens” (Jo 10:9).
Entretanto, muitos têm se baseado em passagens obscuras das Escrituras, tais como: 1 Co 15:29; 1 Pe 3:18-20, 4:6; etc., criando doutrinas heréticas, devido a particulares interpretações (2 Pe 1:20, 3:16), com a falsa idéia de que existe a possibilidade daqueles que morreram sem a salvação (por não terem ouvido o evangelho enquanto viveram), terem uma “segunda oportunidade de ouvir o evangelho, mesmo após a morte”, e virem, assim, a ser salvos (sic). [6]
O conhecido autor Russel N. Champlin (o “místico intérprete do N.T.”), tão admirado por pastores e seminários evangélicos, é um dos que abrem brecha a este tipo de “interpretação” (assim como fazem o Mormonismo, o Catolicismo Romano, etc.). Ele, inclusive, é admirado até pelos ‘espíritas’ (sic), pois chega ao cúmulo de apoiar o herético ensino da “reencarnação”, declarando que tal conceito “está sendo estudado por alguns cristãos como uma maneira lógica para explicar o problema do mal”. Esta declaração, por si só, já deveria ser um sinal de alerta contra tal autor! [7]
Em outra obra sua [8], ao comentar Ef 1:10, ele chega ao ponto de dar a entender que o Lago de Fogo não é eterno, contrariando a Bíblia (Mt 18:8, 25:41, 25:46; Mc 3:29; Lc 16:24; Jd 1:7; Ap 20:15), ao declarar que os não-salvos serão “restaurados”: “A restauração envolverá todos os seres e todas as coisas. A redenção, por sua parte, atinge somente os eleitos... os não-eleitos restaurados formarão uma espécie completamente diferente... os perdidos terão uma glória e uma utilidade maiores, a serviço de Jesus Cristo (porquanto eles provavelmente comporão muitas sociedades bem dispersas, onde Cristo será ativamente glorificado), do que a maioria dos homens agora pensa ser o destino dos eleitos.” (p. 539)
Comentando Ef 4:9 (e, também, a 1 Co 15:29 e a 1 Pe 3:18-20), este autor alega que Cristo foi ao Hades para “pregar o evangelho aos mortos” e declara: “A maioria dos pais da igreja viam, nessa descida ao Hades, a oferta de plena salvação aos perdidos que ali se encontravam. Noutras palavras, Cristo transformou o Hades em um campo missionário”. (p.599).
Quanto à 1 Pe 4:6, ele diz: “As Santas Escrituras em parte alguma ensinam a condenação eterna daqueles que morreram como pagãos ou não-cristãos; antes, em muitas passagens, deixam entendido que o perdão pode ser possível além do sepulcro, porquanto estabelecem a decisão não por ocasião da morte (física), mas por ocasião do Dia de Cristo (...) Pedro por iluminação divina, afirma claramente que os caminhos da salvação de Deus não terminam juntamente com a vida terrena, e que é o evangelho pregado além do sepulcro, no caso daqueles que partiram desta vida sem ter o conhecimento do mesmo.“ (p. 153)
Só se pode concluir que, no mínimo, este ‘famoso’ autor não conhece as Escrituras! Ele demonstra, claramente, não crer na suficiência da Bíblia, pois, diversas vezes, apóia-se em livros extrabíblicos para justificar suas teses (tal qual o Livro de Enoque e algumas literaturas judaicas esparsas). Demonstra, ainda, não saber que a causa do mal é o pecado original (e crê que é a “reencarnação” que explicaria o mal) e se esquece que, mesmo no A. T., a salvação só era possível pela fé no Messias que viria e, portanto, não há que se falar em “evangelização dos mortos”. Ele se apóia em versículos isolados das Escrituras, em detrimento de todo o contexto bíblico, para justificar suas doutrinas heréticas. Diante de tais fatos, só podemos declarar que, nos escritos de tal autor, há fermento demais levedando a massa!
From: Miguel Maciel
Sent: Friday, March 30, 2012 8:20 AM
To: Anízio Gomes ; Aureliano Colaço ; Calvin (Missionário) Gardner ; Dona Odacir ; Emídio Viana ; Euclides Vilar ; Hélio de Menezes Silva ; Jeremias dos Santos ; Josias (Pr.) Baraúna Jr ; marcosafmartins@ig.com.br ; NIVALDO ; Sergio & Gilmara Silva ; Humberto Fontes ; Valdenira Nunes Silva ; Cícero Dante ; Walter Campelo ; Marcus Vinicius Seabra ; Humberto Rafeiro ; Noemi Campelo ; Noemi Campelo ; Willians Carlos intercedeu junto a T. Gilmer Batista ; Edimilson Teixeira ; joao eduardo leitão ; Steve (Pr.) H. Montgomery ; Daniel Gardner ; Peter Daniel Rees Jr ; Mary Schultze
Subject: Re: Enc: para seu conhecimento. ÊITA "CABRINHA" HEREGE ESTE TAL DE CHAMPLIN!
"Educação e instrução escolar nunca podem desvendar os tesouros deste maravilhoso Livro. Isto é conseguido somente pela fé; e eu preferiria dez mil vezes sentar-me aos pés do mais ignorante filho de DEUS que têm experimentado o abrir de seus olhos cegos pela fé em CRISTO, do que me sentar aos pés do maior, mais entendido e instruído teólogo, que nunca tenha nascido de novo." - Dr M. R. de Haan, Para Que Tenhais Vida, IBR - SP, Abril, 1a. Edição em Português - 1966.
"Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." - João 3:3
----- Mensagem encaminhada -----
Entrevista do Dr. Russell Norman Champlin concedida a Acir da Cruz Camargo
05 de março de 2012
Estimado Irmão Acir,
Recebi sua carta datada de 17 de fevereiro que levou nove dias para chegar. Mando esta resposta com uma cópia. Também vou enviar uma cópia para Júlio. 1. Muito obrigado por ter promovido meus interesses com a Editora Hagnos. Prometeram publicar a Odisseia “no segundo semestre” de 2012 que poderia ser julho – ou qualquer mês até dezembro. Mauro e Marilene, sua esposa, têm sido muito energéticos com sua Editora e as vendas da Trilogia (comentários sobre o AT e o NT e a Enciclopédia têm sido espetáculares, felizmente. 2. Tenho uma obsessão no assunto Experiências Perto da Morte (e sob este título a Enciclopédia conta com um artigo). Também são chamadas de Experiências Quase-Morte (EQMs). Nestas histórias temos uma valiosa confirmação científica da existência da alma e sua sobrevivência da morte biológica. Muitos evangélicos as rejeitam porque o amor de Deus brilha mais fortemente do que eles pensam ser possível considerando certas Escrituras que parecem falar o oposto. Eles estão apostando na vitória do fogo. Aqui eu, alegremente, fico com a luz da ciência. Se quiser tentar promover publicação desse material, faça o que pode. Sem dúvida, neste caso, qualquer publicador quereria um número menor, talvez selecionando algumas dentre as que enviei. 3. A doutrina do fogo eterno se originou na teologia helenista dos judeus (o período entre o AT e o NT) e é um reflexo da obsessão dos judeus daquele tempo de ver o fogo de Deus destruir seus inimigos. Os primeiros textos que contém essa diabólica doutrina se encontram no livro pseudepígrafo de I Enoque (em diversos lugares). Daí no livro apócrifo que se chama II Esdras, esta ideia de um Deus destruidor aparece nos capítulos 7 e 8. Infelizmente, esta doutrina irracional e brutal entrou no NT em alguns lugares como no primeiro capitulo de II Tes e no Apocalipse. Esta incorporação fora muito infeliz e enganadora. É uma distorção de qualquer um que pára para pensar um pouco, e demonstra o uso indevido de textos prova (das Escrituras) para comprovar qualquer coisa. Não me sinto responsável por defender essa doutrina a despeito de qualquer número de textos de prova que poderiam ser encontrados. Textos como I Pedro 3.18-4.6 e Efésios 1.9,10 e 4.8-10 olham além dessa doutrina horrível. 4. Sobre a inspiração das Escrituras. Qualquer um que estudou o AT e o NT., versículo por versículo como eu, não acredita que estes documentos não contenham erros e contradições. Estou trabalhando em outro comentário, e tenho passado de novo através do AT e quase todo o NT. Estou, atualmente, na exposição de Hebreus. Em quatro meses, entro de novo no Apocalipse. Este comentário é conciso, mas além das exposições ele apresenta 3.000 ilustrações (histórias, contos). Este Comentário Conciso terá um total de 5.000 páginas sobre o AT e o NT combinado em comparação com as 40.000 páginas dos comentários versículo por versículo. Estas páginas são de computador – fonte 12, não de páginas imprimidas. Será uma publicação inédita neste mundo. E de novo visto opiniões contraditórias sobre algumas doutrinas quando comparando um escritor com outro. De fato, a maior contradição é justamente como o Novo, em pontos críticos, contradiz o AT. Salvação no AT tem uma ideia totalmente diferente. Nesta coleção, a salvação vem através da graça, pela fé. E a lei agora somente mostra claramente a natureza do pecado e, de fato, fica ao lado do pecado para nos condenar – e não tem nada a ver com salvação. Eis uma tremenda contradição e esta contradição se encontra na sua Bíblia. É interessante observar que, numericamente, a maior parte da Igreja ficou com Moisés, especialmente se alinhando com Tiago, capítulo 2, no lugar de Paulo. A Igreja Católica Romana (que tem mais do que um bilhão de membros) se alinha com Tiago (portanto com o AT). A Reforma Protestante era, essencialmente, uma volta para Paulo. A Igreja Católica além de alinhar com Tiago, preserva, em espírito, os sacramentos e ritos do AT. No NT., existem quatro estágios do Evangelho: 1. Dos Evangelho Sinóticos e Atos 2. Os avanços no Evangelho de João 3. Outros avanços nos livros de Paulo 4. Existe uma situação de contradição em Efésios 1.9-10 e 4.8-10 onde através da missão tridimensional de Cristo (na terra, no hades e nos céus) o Evangelho é universalizado e agora aplica a todas as almas humanas, sem exceção. Tudo será unificado ao redor do Logos-Cristo. O fogo do inferno foi apagado; as almas no hades subiram e agora fazem parte da unificação. Todavia, os elementos da unificação são diversos e não se encontram no mesmo nível de glória. Ver ponto 8, a seguir, para explicações desta diversidade unificada. Assim, o ensino do universalismo é evitado. Existirão remidos e restaurados, categorias de glória diferentes. Ver na Enciclopédia o artigo sobre o Ministério da Vontade de Deus. 5. Vamos voltar para o assunto da inspiração das Escrituras. Acredito que todos os livros do cânon foram inspirados pelo Espírito Santo, mas certamente, algumas partes desses livros não foram inspiradas, mas se originaram das mentes dos homens e das suas tentativas de explicar diversas coisas. Mas, note bem: alguns conceitos nestes livros, às vezes, contradizem outros. Isto qualquer pessoa que estuda versículo por versículo vai ser demonstrado amplamente. Considere a contradição óbvia entre Tiago (cap. 2) quando comparado com o evangelho de Paulo. Obviamente, procurando conforto mental, as denominações evangélicas oferecem harmonias que se mostram absurdas. Há do que 20 trechos em Gênesis que refletem tempos depois da vida de Moisés, uma observação que faço só para jogar na mistura um fato curioso. Estou interessado na verdade não em conforto mental. É esquisito ser confortável com seus erros. Considere este fato: A inspiração se manifesta em diversos níveis e maneiras: 1. Passagens ditadas: O Espírito controla a mente do profeta totalmente e coloca até as palavras certas na mente dele. Mas esta forma é somente um dos possíveis modos de inspiração. É um erro gigantesco declarar que todas as Escrituras foram inspiradas desta maneira. A investigação comprova que isto é equivocado. O AT, em alguns lugares, apresenta um Deus violento que promove a mais desgraçada violência que, dificilmente pode ser atribuida a Deus. Por causa deste fato, Orígenes inventou a interpretação alegórica justamente para tirar lições daquelas Escrituras violentas sem atribuí-las a Deus. Considere este fato: O grego do evangelho de Marcos é o “grego da rua” não um grego de um estudioso. Este grego contém um grande número de erros gramaticais. As traduções escondem este fato já apresentando uma gramática correta na língua portuguesa. O “nois vai” do autor fica corrigido para “nós vamos”, só para dar um exemplo. Mas o do evangelho de Lucas já é um grego de um erudito médico. O grego das cartas de Paulo é um grego nativo embora incorpore algumas construções desajeitadas. O grego de Hebreus é um grego quase clássico, erudito e poético que Platão podia ter escrito. Mas o do Apocalipse é um grego de alguém que falou aramaico como sua linguagem nativa. O escritor ignora em muitos lugares a concordância gramatical, assim corrompendo o grego. Então imagine este cenário: O Espírito Santo inspirando o evangelho de Marcos vai para a rua emprestar a linguagem falada aí e coloca neste evangelho. Daí inspirando o evangelho de Lucas ele pára para receber sugestões do médico erudito. Inspirando Hebreus ele tem uma conferência com Platão para emprestar o grego dele para escrever este livro. Algum dia eu vou mandar para você um carta minha escrita em português sem ser revisada e você vai dizer que o Champlin estava me enganando com aquele bom português nas suas cartas que não é representante da linguagem dele. Assim você pode dizer que eu tenho perpetuado uma fraude. O meu português é mais ou menos comparável ao grego do Apocalipse. Falando tudo isto, eu não estou atacando o conteúdo destes livros. De fato, eles representam uma literatura extraordinária a despeito da linguagem utilizada. Agora fala para mim como estes livros foram ditados pelo Espírito Santo palavra por palavra, inspiração verbal e plena. 2. Ideias Gerais: O escritor recebe uma ideia inspirada que ele desenvolve de maneira melhor possível. O resultado depende de suas capacidades intelectuais e espirituais. Alguns destes desenvolvimentos demonstram as capacidades literárias dos escritores. Por exemplo, é claro que o apóstolo Paulo era um gênio e sua capacidade literária era excepecional. 3. Através do Estudo: Anos de estudo dedicado produzem inspirações válidas, embora sujeitas a equívocos. Por outro lado, grandes passagens foram produzidas desta maneira. As cartas de Paulo demonstram o que um homem estudioso pode produzir. 4. Tradições: Não são inúteis e têm contribuido com alguns finos entendimentos. Existem tradições na Igreja que seguiram depois, especialmente, para interpretar as Escrituras. Mas tradições são sujeitas a exagero e equívocos. Considere Atos 7 – a defesa de Estevão que vem das tradições judaicas e não somente das Escrituras do próprio AT. De fato, sua defesa em alguns dos escritores e/ou seus raciocínios. 5. Interpretações inspiradas: A mente recebe intuições e raciocínios que ajudam o intérprete a entender melhor os assuntos espirituais. Sem dúvida, alguns trechos da Bíblia se resultaram das instituições dos escritores e/ou seus raciocínios. 6. Inspirações além do texto: Sendo um dom do Espírito Santo, como o dom do conhecimento (I Cor 12.8). O intérprete pode ser inspirado de vez em quando. Até pode, às vezes, receber inspirações separadas dos textos sagrados, como nas visões e nos sonhos espirituais. Sonhos fazem parte da tradição profética. A inspiração é uma função complexa que incorpora diversas modalidades. Nenhuma explicação isolada é adequada, mas algumas pessoas ficam somente com modalidades. As pessoas que promovem somente este meio de inspiração ou revelação são patéticas, porque agindo assim se mostram crianças intelectuais. É parte da minha missão declarar estas verdades. Reconciliação com o fundamentalismo? Quando jovem, eu era um fundamentalista radical e insuportável e assim perdi alguns anos de minha vida em brigas e contendas. Abandonei este tipo de expressão religiosa como pernicioso. Minha filosofia me libertou. 7. Novas revelações? Temos o AT e o NT., magníficas coleções, mas dificilmente adequadas para sempre. Deus é maior do que coleções de livros. Podem existir outros testamentos, um terceiro, um quarto, um quinto, etc. Deus não está anulado por nossas noções piedosas. Considere: bibliolatria, a adoração de um livro. Esta idolatria rouba Deus de sua glória, colocando um ídolo no lugar de Deus. Todas as idolatrias perniciosas. 7. Revelações fora da Bíblia Hebraica e Cristã? Acredito na doutrina dos Logoi-spermatikoi, as sementes do Logos nas diversas religiões não cristãs; nas filosofias, nas ciências (exatas e sociais); na poesia, nas literaturas não especificamente religiosas; na história humana; nas instituições humanas como nos seus governos; nas culturas; na criação física, tão magnífica; até, de vez em quando, na política; nas visões e nos sonhos espirituais. Aleluia! O Espírito está em muitos lugares, plantando as sementes do Logos. Chega de limites falsos! Chega de pensamentos infantis! Chega de exclusivismos! Deixa a Luz brilhar sem interferências. Louvai o Logos-Christós, a fonte do nosso conhecimento espiritual que não se limita às nossas noções exclusivistas. 7. Universalismo? Esta doutrina ensina que todos os homens, afinal, serão salvos. Baseando-me em Efé cap. 1, acredito que os remidos serão salvos e participarão na natureza divina (II Pedro 1.4), através de sua transformação à imagem de Cristo (Rom 8.29). Acredito que o número deles será relativamente pequeno. Mas, todos os não remidos serão restaurados e todas as almas serão remidas ou restauradas. A unidade ao redor do Logos-Cristo (Efé 1.9-10) não excluirá nenhuma alma. Os restaurados não participarão na natureza divina, mas terão uma glorificação secundárias, mas ainda gloriosa porque sera uma obra-prima do Logos. Assim falando, valorizo a forte declaração da primeira parte de Efésios cap. 1 e a declaração generalizada dos vss 9-10. Na primeira parte deste capítulo, encontramos uma afirmação forte sobre a eleição. Eu uso a palavra remidos no lugar de eleitos porque esta palavra nos envolve em controvérsia pesada. Depois a missão de Cristo garante que existirá uma restauração generalizada (vss 9, 10). Portanto, vejo duas glórias, a primária e a secundária. Assim ensina o Mistério da Vontade de Deus que ultrapassa o resto do Novo Testamento: o que o amor de Deus fará em benefício de todas as almas. O hades mandará suas almas cativas e elas subirão para participar da unificação. Eis o Quarto Evangelho que toma o lugar dos Evangelhos inferiores, e é, de fato, uma contradição das velhas ideias que eram parciais, e parcialmente erradas. Este Quarto Evangelho é a universalização do Evangelho no qual o amor de Deus brlh sem obstáculos. Deixe esta luz brilhar. Valorizo e declaro o Amor Incondicional do Logos-Christós. Abandonando as controvérsias, as discussões e as dúvidas, apresentadas acima, consideremos o valor intrínseco dos dois Testamentos (o AT e o NT). Obviamente, são grandiosas coleções e incorporam literatura imortal. Lendo e estudando não somente estes livros mas também aqueles de sistemas não cristãos, posso afirmar que estes dois Testamentos são mais impressionantes do que os outros, embora existam valiosas obras não cristãs. Considero o Novo Testamento a maior coleção de livros já escrita. Nosso problema não são “os problemas” mas nosso dedicado estudo do NT. Tenho dedicado minha vida a este estudo e também a outros caminhos de investigação que considero extremamentes importantes. Sumariando, considero o Novo Testamento o maior documento espiritual de todos os tempos. Esta coleção é rica, eloquente e poderosa. Quem estuda com determinação estes livros será transformados por eles. No amor incondicional do Logos-Cristo, Russell Norman Champlin
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