No cerne da Igreja
Ortodoxa, considera-se que tal igreja é a real portadora da manutenção das
verdades cristãs como foram pregadas na origem do Cristianismo. Desta forma,
seu sistema de crença é prioritariamente concentrado no milagre da ressurreição
de Cristo, ao passo que considera que a Igreja Católica talvez tenha se
concentrado mais no sacrifício da crucificação.
A formalização da
Igreja Ortodoxa tem como origem histórica o marco da excomunhão de Miguel
Cerulário, o patriarca de Constantinopla, em 1054. O Papa Leão IX, responsável
pela ordem de excomunhão, serviu-se do pretexto da acirrada disputa teológica
acerca da Santa Trindade, disputa esta empreendida entre a instituição oficial
e alguns dissidentes seguidores de Miguel Cerulário. Na verdade, o conjunto de
crenças que compôs a doutrina ortodoxa já havia tido origem com uma das
seitas judaicas primitivas.
No decorrer de sua existência,
a Igreja Ortodoxa passou a adquirir uma organização clerical baseada em 14
Igrejas lideradas por seus patriarcas, em regime de autogestão individual,
divididas entre paróquias e dioceses.
Atualmente, a Igreja
Ortodoxa possui focos mais concentrados de seguidores numa região que se
estende desde o leste europeu até uma faixa central que chega ao leste asiático.
O regime celibatário é obrigatório apenas para os bispos, as autoridades máximas,
mas não se aplica à classe sacerdotal dos padres, que portanto vivem como
homens comuns entre os seguidores.
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.