ISLAMISMO
Uma das quatro religiões monoteístas baseadas nos ensinamentos de Maomé (570-632 d.C.), chamado “O Profeta”, contidos no livro sagrado islâmico, o Corão. A palavra islã significa submeter, e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá. Seus seguidores são chamados de muçulmanos, que significa aquele que se submete a Deus.
Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu no ano 632.
Segundo
os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as
quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus
ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114
suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286
versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um
conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do
profeta).
Os
muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas
e os Xiitas. Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos
menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e Hambanitas. Os
Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada
por All-Abbas, seu tio. Os Xiitas são partidários de Ali,
marido de Fátima, filha de Maomé. São os líderes da comunidade
e continuadores da missão espiritual de Maomé.
O
Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo,
dominando acima de 50% das nações em três continentes. O
número de adeptos que professam a religião mundialmente já
passa dos 935 milhões. O objetivo final do Islamismo é
subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que
para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou
incrédulos” da religião. Segundo eles, Alá deixou dois
mandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente e
matar os inimigos do Islamismo -- judeus e cristãos. Algumas
provas dessa determinação foi o assassinato do presidente do
Egito, Anwar Sadat, por ter feito um tratado de paz com Israel
e o massacre nas Olimpíadas de Munique em 1972.
A
guerra no Kuweit, nada mais foi do que uma convocação de
Saddam Hussein aos muçulmanos para uma “guerra santa”, também
chamada de Jihad, contra os países do Ocidente (U.S.A.) devido
à proteção dada a Israel. Vinte e seis países entraram em uma
guerra, gastaram bilhões de dólares, levaram o Estados Unidos
a uma recessão que se sente até hoje, para combater um homem
que estava lutando por razões religiosas. Eles aparentemente
perderam a guerra, mas, como resultado, houve 100 atos
terroristas cometidos contra a América e Europa no mesmo mês.
O “espírito” da liga muçulmana em unificar os países islâmicos
e a demonstração do que podem fazer ficou bem patente aos
olhos do mundo.
Alá
não é um Deus pessoal, santo ou amoroso, pelo contrário, está
distante e indiferente mesmo de seus adeptos. Suas ordens
expressas no Corão são imperativas, injustas e cruéis. Segundo
Maomé, ele é autor do bem e do mal. Num dos anais que descreve
as mensagens de Alá para Maomé, ele diz: “Lutem contra os
judeus e matem-nos”. Em outra parte diz: “Oh verdadeiros
adoradores, não tenha os judeus ou cristãos como vossos
amigos. Eles não podem ser confiados, eles são profanos e
impuros”.
Segundo eles, Gabriel foi quem transmitiu as mensagens de Alá para Maomé. É ensinado que os anjos são inferiores aos homens, mas intercedem pelos homens.
Os muçulmanos creêm que Alá deu uma série de revelações, incluindo o Antigo e Novo Testamentos, que é chamado de Corão. Segundo eles, as antigas revelações de Alá na Bíblia foram corrompidas pelos cristãos, e, por isso, não são de confiança.
Conforme o Islamismo, Alá enviou 124,000 profetas ao mundo, apesar de unicamente trinta estarem relacionados no Corão. Os seis principais foram:
· · Profeta Adão, o escolhido de Alá
· · Profeta Noé, o pregador de Alá
· · Profeta Abraão, o amigo de Alá
· · Profeta Moisés, o porta-voz de Alá
· · Profeta Jesus, a palavra de Alá
· · Profeta Maomé, o apóstolo de Alá
Neste grande dia, todos os feitos do homem, sejam bem ou mal, serão colocados na balança. Os muçulmanos que adquiriram suficientes méritos justos e pessoais em favor de Alá irão para o céu; todos os outros irão para o inferno.
A
vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas,
as quais são chamadas de “Colunas da Religião”.
Recitação
do credo islâmico:
Não existe nenhum deus além de Alá e Maomé, o seu profeta.
Preces
cotidianas:
chamadas de slãts, feitas cinco vezes ao dia, cada vez
em uma posição diferente (de pé, ajoelhado, rosto no chão,
etc), e virados em direção à Meca. A chamada para a oração é
feita por uma corneta, denominada de muezim, desde uma
torre chamada de minarete, a qual faz parte de um
santuário ou lugar público de adoração conhecido como
mesquita.
Observação
do mês de Ramadã: o
qual comemora a primeira revelação do Corão recebida por
Maomé. Durante um mês, as pessoas jejuam desde o nascer até o
pôr do sol. Segundo eles, os portões do paraíso abrem, os do
inferno fecham, e os que jejuam têm seus pecados perdoados.
Pagamento
do zakat:
imposto anual de 2.5% do lucro pessoal, como forma de
purificação e ajuda aos pobres. Também ofertam para a
riquíssima Liga Muçulmana.
Peregrinação
para Meca: ou
Hajj, ao lugar do nascimento de Maomé, na época de Eid
el Adha (festa islâmica que rememora o dia em que o
profeta Abraão aceitou a ordem de sacrificar um carneiro em
lugar de seu filho), pelo menos uma vez na vida por todo
muçulmano dotado de condições físicas e econômicas.
O
Jihad, ou
guerra santa: é a
batalha por meio da qual se atinge um dos objetivos do
islamismo, que é reformar o mundo. Qualquer muçulmano que
morra numa guerra defendendo os direitos do islamismo ou de
Alá, já tem sua vida eterna garantida. Por esta razão, todos
que tomam parte dessa “guerra santa”, não têm medo de morrer
ou de passar por nenhum risco.
Verdades
Bíblicas
Deus:
Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas
distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt
28.19; Mc 12.29.
Jesus:
Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e
expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e
em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31;
24.4-7; At 1.9.
Espírito
Santo:
Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade,
como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e
do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que
nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras
línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28;
At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.
Homem:
Cremos
na na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em
sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual;
que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos
seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a
sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição
primática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente,
morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27;
2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.
Bíblia:
Cremos
na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra
infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, II Tm
3.14-17; II Pe 1.21.
Pecado:
Cremos
na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus,
e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a
fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm
3.23; At 3.19; Rm 10.9.
Céu
e Inferno: Cremos
no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a
dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova
terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação
eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20;
Dn 12.2; Mc 9.43-48.
Salvação:
Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita,
e na eterna justificação da alma, recebida gratuitamente, de
Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo
3.16.
Escrito pelo Rev. Eronides da Silva e postado em:
http://www.sepoangol.org/eron.htm,
donde copiamos.
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.