Maçonaria

Pr. Joaquim de Andrade



I - Introdução

A Maçonaria sempre fez grande alarde para engrossar suas fileiras. A fim de alcançar seu objetivo com mais facilidade, usa de palavras grandiosas, esconde sua verdadeira fisionomia e mostra ao público tão somente um rosto mascarado. Toma aparências de sociedade literária, científica, filantrópica etc.

Os maçons que estão dentro das igrejas não querem admitir que ele seja condenável pela Bíblia e por isso julgam poder ser maçom sem nenhum pecado. Para lhes mostrar e demonstrar o seu erro há dois caminhos:

A Bíblia;

A Maçonaria em si mesma.

Durante muitos anos não tínhamos praticamente nada escrito denunciando os erros da Maçonaria, hoje graças a Deus temos 5 livros sério escritos por pesquisadores equilibrados e conceituados nos meios tradicionais (reduto dos maçons na Igreja) que denunciam abertamente as aberrações desta organização.



II - História da Maçonaria

·        Maçom ou franco maçom: pedreiro.

·        Início em 24 de junho de 1717, em Londres, Inglaterra.

·        Fundadores: dois pastores - James Anderson (anglicano) e Jean Theophile Desaguiliers (huguenote).



III - Sociedade de beneficência ou sociedade religiosa?

·        Alegação de ser sociedade secreta não religião: templos, ritos, orações, castigos/recompensas.

·        Ocultismo na maçonaria: cabala, numerologia, astrologia, mitologia (Dt 4:19; 18:9-12).

·        Religião ecumênica: aceita pessoas de todas as crenças (Gn 4:3-7; Am 3:3).



IV - Ensinos religiosos


1. O uso da Bíblia

·        As três grandes luzes; a da Bíblia, a do esquadro e a do compasso.

·        A Bíblia como símbolo da vontade de Deus e objeto de decoração da loja.

·        A Bíblia ao lado de livros pagãos: Alcorão, Vedas, Tripitaka, Livro de Mórmon (2 Tm 3:16; I Ts 2:13).

·        O uso da Cabala na interpretação da Bíblia.

·        Cabala: interpretação oculta que os rabinos davam à Bíblia (2 Co 11:3; Pv 30:5-6).


2. O G.A.D.U. (Grande Arquiteto do Universo) - quem é ele?

·        G.A.D.U. designa qualquer deus (Tg 2:19)

·        O exemplo eclético de Salomão (I Re 11:5-7)

·        O nome secreto no Rito Real Arco de Iorque (Jahbulom)

·        Jah: Jeová

·        Bul: Baal Peor

·        Om: o deus sol dos egípcios ou Osíris

2.1. Refutação: Is 42:8; Sl 115:3,4,.


3. Jesus Cristo

·        Um fundador de religião igual a Krishna, Maomé, Pitágoras, etc.

·        Pregou a mensagem da verdade única: todos somos filhos de Deus e Deus é o Pai de todos

·        Seu nome é eliminado nas orações e leituras das Escrituras na loja (Ex.: I Pe 2:5; II Ts 3:6; 3:12)

·        É proibida toda discussão sobre ele nas atividades da loja.

3.1. Refutação:

·        Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem (Jo 1:1;14; Is. 7:14; Mt 1:21-23)

·        O próprio Jesus ensinou que devemos orar em seu nome (Jo 14:13,14)

·        A maçonaria se envergonha do nome de Jesus. Este nos mandou pregar o Evangelho e todas as pessoas e disse que se alguém se envergonhar dele, ele também se envergonhará de tal pessoa (Mt 28:19; Mc 16:15; Mt 10:32,33)


4. A Ceia Mística

·        Realizada na quinta-feira da semana santa

·        Participantes: os "irmãos" de 18º a 33º grau

·        Forma da sua realização:

·        Palavras proferidas : "Comei e dai de comer aos que tem fome" e "bebei e dai de beber aos que tem sede".

4.1. Refutação: Mt 26:26-28; I Co 11:23-26.


5.Salvação pelas obras

·        Objetivo da maçonaria: "Cavar masmorras ao vício e levantar templos à virtude".

·        O profano e a cerimônia de iniciação.

·        O uso do avental e seus significados (pureza de vida e conduta, de coração e consciência).

5.1. Refutação: Ef 2:8-9; Rm 3:23-24; 11:6; Gl 5:4; cf. Rm 10:1-3.


6. O patrono

·        São João Batista e o Evangelista, João Marcos e João da Escócia.



V. Conclusão:

Não é possível ser cristão e maçom ao mesmo tempo. Existem pelo menos três razões pelas quais o cristão não deve tornar-se maçom, ou, em sendo, renunciar à maçonaria:

1. Mordomia do tempo.

2. Mau exemplo (causar escândalo aos irmãos).

3. Os ensinos antibíblicos da maçonaria.


VI. Apêndice


1. O juramento

"Eu, _______________________, juro e prometo, de minha livre vontade, pela minha honra e pela minha fé (...) nunca revelar qualquer dos mistérios da Maçonaria... Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado... sendo declarado sacrilégio para com Deus (...) " (ênfase acrescentada)

1.1. Objeções a esse juramento

·        O juramento é proibido por Jesus (Mt 5:30; confira Tg 5:12)

·        Nosso corpo pertence a Deus e não pode ser entregue a uma sociedade secreta de caráter mundano (I Co 6:19-20)

·        Esse juramento estabelece uma sociedade/fraternidade indissolúvel de crentes com fiéis (II Co 6:14-17)

·        Até mesmo no Antigo Testamento já se proibia a promessa de guardar segredos que ainda se ignora (Lv 5:4)


2. Blasfêmia:

Os maçons apropriam-se em seus rituais de títulos e ofícios que pertencem exclusivamente a Deus: Eu sou o que sou, Emanuel, Jeová e Adonai.

Trata-se, evidentemente, de blasfêmia, que a Palavra de Deus condena (Êx 20:7)


3. Os Landmarks

São considerados como as antigas leis que regem a Maçonaria universal, três deles são fundamentais:

1. A paternidade universal de Deus.

2. A fraternidade universal dos homens.


3. A crença na imortalidade da alma.

[por isto querem dizer que Deus, sendo Pai de todos, salvará todos seus filhos, nenhum sofrerá eterna-consciente-terrivelmente]

3.1. Refutação:

A Bíblia ensina que Deus criou todas as criaturas (Gn 1:26;27), porém afirma que o privilégio de ser seu filho é reservado apenas que aceitam a Jesus Cristo como Salvador (Jo 1:12; Gl 4:4-6; Rm 8:14-16)


4. A Maçonaria e a Igreja

No princípio da obra evangélica no Brasil, a maçonaria apoiou mediante sua força política econômica, a implantação de alguns grupos protestantes, como os batistas e os presbiterianos no país. Esse apoio ajudou os pioneiros protestantes a conquistarem um espaço numa cultura predominantemente romanista. Significa isto, entretanto, que o apoio da maçonaria teria sido indispensável ao sucesso das igrejas protestantes, ou poderia Deus ter usado outros meios como seus instrumentos? A Bíblia está repleta de exemplos de como Deus utilizou pessoas incrédulas para o cumprimento de seus propósitos em relação ao seu povo. (Is 45:1-4; Jr 25:9; 27:6-8).

 



Pr. Joaquim de Andrade,
Vice-presidente da AGIR (Agência de Informações Religiosas), Pastor da Igreja Pedra Viva em Vila Mariana, São Paulo e Diretor da Escola Teológica Pedra Viva.

E-Mail: joaquimherege@uol.com.br

http://www.uol.com.br/bibliaworld/igreja/estudos/seit015.htm





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