As Escrituras de Deus condenam o espiritismo, espiritualismo, bruxaria, kardecismo, mesa branca,
umbanda, candomblé, macumba, xangô, quimbanda, vodu, bruxaria, magia, reencarnação, mediunidade,
toda comunicação ou tipo de contato e relacionamento com mortos e entidades
espirituais.
Um
Pequeno histórico
O Espiritismo
remonta aos tempos mais antigos da Humanidade. Dele tomamos conhecimento
através dos escritos da Bíblia, como advertência dos profetas de Deus
para que não nos envolvamos com esta prática, pois ela esta em confronto
com a Palavra de Deus. Os povos que adoravam a deuses estranhos e que não
seguiam aos ensinos dados por Deus, eram usuários deste costume. Foi para
que os adoradores do Verdadeiro Deus não se envolvessem com eles
que Moisés falou:
"Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não
aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações."
"Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou
a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem
feiticeiro;"
"Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador,
nem mágico, nem quem consulte os mortos;"
"Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por
estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de
ti." (Dt 18:9 a 12)
O espiritismo é uma
das heresias que mais cresce no mundo de hoje e está enraizada em quase
todas as religiões, principalmente naquelas relacionadas com a Nova Era.
O espiritismo é o mais antigo engano religioso que já surgiu. Porém, em
sua versão moderna, começou no século XIX, ou pouco antes. Houve um
avivamento, um recrudescimento ou um ressurgimento, com um fato que
aconteceu com certa família, na América do Norte, em Hydesville (Nova
Iorque), em 1848.
Esta família se
chamava Fox. O casal tinha duas filhas, Margarida (Margaret), de 14 anos,
e Catarina (Kate), de onze, que foram protagonista de uma fatos que deram
origem ao atual espiritismo.
Em meados de março
de 1848, começaram a ouvir-se golpes nas portas e objetos que se moviam
de um lugar para outro, sem auxílio de mãos, assustando as crianças. Às
vezes, a vibração era tamanha que sacudia as camas. Finalmente, na noite
de 21 de março de 1848, a jovem Kate desafiou o poder invisível e
repetiu o barulho como um estalar de dedos. O desafio foi aceito e cada
estalar de dedos era repetido, o que surpreendeu toda a família. Dessa
forma se estabeleceu contato com o mundo invisível, e a notícia
alastrou-se por outras partes, admitindo-se que tais espíritos eram dos
mortos.
Partindo desse
acontecimento, que recebeu ampla cobertura dos meios de comunicação da
época, propagou-se o espiritismo por toda a América do Norte e na
Inglaterra. Na época, outros países da Europa também foram visitados,
com sucesso, pelos espíritas norte-americanos. As irmãs Fox passaram à
História como as fundadoras do Espiritismo moderno.
Na França, o figura
máxima que deu força ao espiritismo é conhecida pelo nome de Allan
Kardec. Chamava-se Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em Lyon, em 3
de outubro de 1804. Era formado em letras e ciências, doutorando-se em
medicina. Estudou com Pestalozzi, de quem se tornou fiel discípulo e cujo
sistema educacional ajudou a propagar.
Rivail tomou
conhecimento de um algo extraordinário que acontecia no momento, e que
causava um grande alvoroço na sociedade francesa: o fenômeno das mesas
girantes e falantes, que afirmavam ser, um resultado da intervenção dos
espíritos. A princípio ele não acreditou e rejeitou esta idéia,
por considerá-la absurda. Porém, assistiu a uma reunião na casa da Sra.
Plainemaison, onde presenciou fenômenos que o impressionaram
profundamente, como ele próprio relatou depois.
Daí, foi um passo
para manter contato com os espíritos que o orientaram a escrever e
codificar seus ensinos. Dizia Kardec que havia recebido a missão de
pregar uma nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de 1856.
Um ano depois, publicou "O LIVRO DOS ESPÍRITOS", que contribuiu
para propagação desta "doutrina". Dotado de inteligência e
inigualável sagacidade escreveu outros livros que deram mais força ao
espiritismo: O Evangelho Segundo o Espiritismo, A Gênese, O Céu e o
Inferno, e, O Livro dos Médiuns. Foi ele o introdutor no espiritismo da
idéia da reencarnação. Fundou "A Revista Espírita", periódico
mensal editado em vários idiomas.
Rivail (Allan Kardec)
morreu em 1869.
Para aqueles que
desejarem conhecer um pouco mais sobre a história do espiritismo,
indicamos a leitura dos livros que citamos no final.
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O
Conceito de Deus no Espiritismo
A doutrina espírita
acerca de Deus é ambígua, ora assumindo aspectos deístas, ora aspectos
panteístas, ora confundindo-se com a doutrina de Deus do Cristianismo
histórico. Os autores espíritas parecem não conseguir estabelecer um
consenso sobre esse assunto de vital importância. Até mesmos nas obras
de um único autor encontram-se contradições flagrantes.
Sobre as qualidades
de Deus, Allan Kardec define: "Deus é eterno, infinito, imutável,
imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom". (O
Livro dos Médiuns, cáp. I, 13)
Mas, depois, definindo a alma, nega sua imaterialidade, alegando que o
imaterial é o "nada", ao passo que a alma é alguma coisa.
Diante disto, será que o espiritismo acredita que Deus é nada?
A fim de explicar a
existência de Deus, Allan Kardec, se vale de argumentos clássicos do deísmo,
de que "não há efeito sem causa". De acordo com o conceito deísta,
Deus teria criado o universo e depois se retirado dele, deixando-o
entregue à ação das leis físicas que, desde então, governam, como se
o universo fosse um grande relógio.
No Capitulo II, item
19, de "A Gênese" (Allan Kardec), lemos que são atributos de
Deus: "Deus é, pois a suprema e soberana inteligência; é único,
eterno, imutável, imaterial, todo poderoso, soberanamente justo e bom,
infinito em todas as suas perfeições, e não pode ser outra coisa".
Esta conceituação concorda com o que o Cristianismo histórico reconhece
como alguns atributos divinos. Porém, o fato de uma determinada religião
ou seita ter pontos em comum com o Cristianismo bíblico não é
suficiente para lhe qualificar como cristã.
Embora o conceito
espírita de Deus tenha nuanças deístas e ao mesmo tempo uma certa
semelhança com a doutrina bíblica, é inegável que ela às vezes também
possui um forte sabor panteísta. Senão, vejamos o que León Denis
escreveu: "Deus é a grande alma universal, de que toda alma humana
é uma centelha, uma irradiação. Cada um de nós possui, em esta
latente, forças emanadas do divino foco." (Léon Denis, Cristianismo
e Espiritismo, 5a. ed., pág. 246). Conceito totalmente panteísta!
Em outro lugar,
Denis faz as seguintes assertivas acerca de Deus e sua relação com o
universo (conceitos também panteísta): "Deus é infinito e não
pode ser individualizado, isto é, separado do mundo, nem subsistir à
parte... [Deus é o] Deus imanente, sempre presente no seio das coisas
[sendo que] o Universo não é mais essa criação, essa obra tirada do
nada de que falam as religiões. É um organismo imenso animado de vida
eterna... o eu do Universo é Deus." (Léon Denis, Depois da Morte, pág.
114, 123, 124 e 349).
Entretanto a Palavra
de Deus (a Bíblia), refuta com veemência estes ensinos. Façamos um rápido
confronto doutrinário, em conformidade com a inspiração bíblica:
- Deus é um ser
pessoal:
"Ele é um ser individual, com autoconsciência e vontade, capaz
de sentir, escolher e ter um relacionamento recíproco com outros
seres pessoais e sociais." (Millard J. Erickson, Christian
Theology, Baker Book House, Grand Rapids, 1986, p. 269). Citaremos a
seguir algumas provas bíblicas da personalidade de Deus:
a) Ele fala:
"E disse Deus: Haja luz; e houve luz." (GN 1:3)
"HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras,
aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo
Filho,"
"A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o
mundo." (HB 1:1 e 2)
b) Ele tem emoções
(sentimentos):
Misericórdia: "Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo
e grande em benignidade."
"Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se
compadece daqueles que o temem." (SL 103:8 e 13)
Amor: "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é
amor." (1JO 4:8)
"E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está
derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi
dado." (RM 5:5)
c) Ele tem
vontade própria: "Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o
que lhe agradou." (SL 115:3)
- Deus é transcendente
e imanente e também distinto de sua criação:
A Bíblia mostra claramente que Deus não é um ser distante, que
teria criado o universo e depois se ausentado dele, como pensa o deísmo.
"Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do
homem, para fazer sair da terra o pão," (SL 104:14)
"Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva
desça sobre justos e injustos." (MT 5:45)
Pode-se ver, assim, que ele está presente na criação, tem interesse
nela e cuida dela, principalmente do homem, criado à sua imagem e
semelhança.
Transcendência: "Mas, na verdade, habitaria Deus na
terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam
conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado." (1RS
8:27)
Imanência: "Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de
modo que eu não o veja? diz o SENHOR. Porventura não encho eu os céus
e a terra? diz o SENHOR." (JR 23:24)
"ASSIM diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo
dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do
meu descanso?" (IS 66:1)
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Cristo
no Espiritismo
Para falarmos na
Divindade de Jesus Cristo, temos de falar também no assunto da Trindade,
pois estas teses são básicas do Cristianismo bíblico e histórico e
fazem parte do fundamento doutrinário que o distingue de todas as demais
religiões e também da maioria das seitas pseudo-cristãs. O espiritismo,
em geral, através de suas autoridades exponenciais, negam tanto a
Trindade, quanto a Divindade de Jesus. Isto porque, em sua tentativa de
oferecer ao homem um sistema religioso de auto-salvação, isto é, em que
ele se salva por seus próprios méritos, excluem e negam a existência do
Deus trino. Entretanto, a revelação bíblica aponta para a
impossibilidade de o homem efetuar sua própria salvação, e mostra como
o próprio Deus se encarnou para tornar possível ao homem o acesso ao seu
Criador. No próximo item examinaremos a doutrina da salvação, do
ponto de vista bíblico, em confronto com plano de salvação do
espiritismo.
Grande parte dos
escritores espíritas assumem uma posição frontalmente contrária à
crença da Trindade. Para eles, Deus é um ser monopessoal, existindo em
forma de uma só pessoa, o Pai, e negam que o Filho seja Deus e até
rejeitam a existência do Espírito Santo como ser pessoal. O Jornal
Espírita de março de 1953 respondendo à pergunta sobre se há mais
de uma pessoa em Deus, declara o seguinte: "Não; a razão nos diz
que Deus é um ser único, indivisível; que o Pai celeste é um só para
todos os filhos do Universo". (Jornal Espírita, Rio de
Janeiro, março 1953, p. 4)
A Bíblia, a Palavra
de Deus, revela-nos um Deus trino, isto é um Deus eternamente subsistente
em três pessoas, iguais entre si em natureza, essência e poder.
Muitos usam as
passagens seguintes para dizer que Deus é um só, ou seja, uma unidade
absoluta:
- "Ouve, Israel, o
SENHOR nosso Deus é o único SENHOR." (DT 6:4)
- "Vós sois as
minhas testemunhas, diz o SENHOR, e meu servo, a quem escolhi; para
que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que
antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá."
(IS 43:10)
- "Eu sou o SENHOR, e
não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que
tu não me conheças;" (IS 45:5)
"Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que
fora de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro."
(IS 45:6)
Essas
passagens bíblicas afirmam claramente a unidade de Deus e demonstram que
a natureza divina é indivisível. Poderíamos acrescentar outras
passagens para reforçar esse aspecto da natureza de Deus. Entretanto,
devemos levar em consideração que muitas vezes as Escrituras,
principalmente no Antigo Testamento, apresentam determinadas realidades
como sendo constituídas de uma unidade composta.
Por exemplo: o casamento. A Bíblia diz que "deixa o homem pai e mãe,
e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gn 2:24).
É evidente que a unidade constituída por marido e mulher é uma unidade
composta e não uma unidade simples ou absoluta. Da mesma forma, pode-se
dizer que há no Antigo Testamento muitas evidências de que a unidade de
Deus é uma unidade composta, como é indicado por muitas passagens, que
revelam uma pluralidade de pessoas na Divindade. No Novo Testamento, por
sua vez, a doutrina da Trindade é apresentada com clareza. (Para melhor
compreensão, ver "A
TRINDADE")
O espiritismo não só
nega a Divindade de Jesus, assim como defende a tese de que seu corpo não
era real, de carne e ossos, mas fluídico, dando apenas a impressão de
real.
Léon Denis,
seguindo a mesma linha de pensamento de Kardec, segundo a qual Jesus teria
sido mero homem e elevado à categoria de Deus por seus seguidores. Diz
ele:
- "Com o quarto
Evangelho e Justino Mártir, a crença cristã efetua a evolução que
consiste em substituir a idéia de um homem honrado, tornado divino, a
de um ser divino que se tornou homem. Depois da proclamação da
divindade de Cristo, no século IV, depois da introdução, no sistema
eclesiástico, do dogma da Trindade, no século VII, muitas passagens
do Novo Testamento foram modificadas, a fim de que exprimissem as
novas doutrinas."
Assim se expressa
Roustaing quanto à natureza do corpo de Jesus:
- "A presença de
Jesus entre vós, durante todo aquele lapso de tempo, foi, com relação
a vós outros, uma aparição espírita, visto que, pelas
suas condições fluídicas, completamente fora dos moldes da
vossa organização, seu corpo era harmônico com a vossa esfera, a
fim de lhe ser possível manter-se longo tempo sobre a
Terra no desempenho da missão com que a ela baixara."
Não queremos aqui
negar que Cristo veio em plena humanidade, pois Bíblia afirma reiterada
vezes a plena humanidade do Filho de Deus. O apóstolo João condenou os
ensinos gnósticos de sua época, que entre outros ensinos negavam que
Jesus tivesse vindo em carne, dizendo que o seu corpo humano era mera aparência.
Diz o apóstolo:
- "AMADOS, não
creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus,
porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo."
(1JO 4:1)
"Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que
confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;" (1JO 4:2)
Quanto ao corpo de
Jesus, vejamos o que o relato bíblico nos diz:
- "Vede as minhas mãos
e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito
não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." (LC 24:39)
Embora o corpo
ressuscitado de Jesus tivesse propriedades extraordinárias, como a
capacidade de materializar-se e desmaterializar-se:
- "Abriram-se-lhes
então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes." (LC
24:31)
"E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no
meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco." (LC 24:36)
Tinha também a
propriedade de entrar em ambientes fechados:
- "Chegada, pois, a
tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os
discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e
pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco." (JO 20:19)
Apesar das características
acima, seu corpo era constituído de carne e ossos: "Vede as minhas mãos
e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não
tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." (LC 24:39)
Embora não seja
nossa intenção nos aprofundarmos num estudo sobre a humanidade de Jesus,
acrescento que Cristo experimentou sentimentos e necessidades humanos não
pecaminosos, como:
- Cansaço: "E
estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho,
assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta."
(JO 4:6)
- Sede: "Depois,
sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a
Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede." (JO 19:28)
- Fome: "E,
tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;"
(MT 4:2)
Quanto a
divindade de Cristo, o testemunho das Escrituras é plenamente
reconhecido. Tanto os espíritas quanto os Testemunhas de Jeová, negam a
divindade de Cristo. Para uma melhor compreensão do assunto, convido-o a
ler: A
TRINDADE.
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Plano
de Salvação do Espiritismo
O espiritismo ensina
que o homem, através de sucessivas reencarnações, pelos seus próprios
esforços e pela prática das boas obras vai aprimorando-se a si mesmo,
sem necessidade do sacrifício vicário de Jesus Cristo. A Bíblia nos diz
que a nossa salvação é obra divina; o espiritismo diz que é esforço
humano. A Bíblia diz que o sofrimento de Cristo visa a nossa expiação;
o espiritismo diz que Jesus foi mero espírito adiantado, que nos serve
apenas de exemplo. A Bíblia diz que o sangue de Cristo nos purifica de
todo pecado e que o Espírito Santo nos ensina toda a verdade; o
espiritismo, ignora a Trindade Divina, reduz toda a expiação à obra dos
"espíritos" - os espíritos dos mortos, que nos orientam e
aconselham, e o espírito de Cristo, que, tendo alcançado um nível
superior, não obstante se encarnou para servir como exemplo.
Diz-nos Kardec,
sobre a graça: "... se fosse um dom de Deus, não daria merecimento
a quem a possuísse. O espiritismo é mais explícito, porque ensina que
quem a possui a adquiriu pelos próprios esforços em suas sucessivas
existências, emancipando-se pouco a pouco das suas imperfeições."
(Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução, IV, XVII)
Que contradição
com as Escrituras! Deus não nos salva com base em quaisquer méritos
pessoais nossos, mas unicamente por sua graça: "Porque todos
pecaram e destituídos estão da glória de Deus;"
"Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção
que há em Cristo Jesus." (RM 3:23 e 24)
O ensino espírita
segundo o qual "Fora da caridade não há salvação"
identifica a salvação com a prática de boas obras. Entretanto, as boas
obras não salvam, nem ajudam ninguém a salvar-se. Paulo afirma em Efésios:
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem
de vós, é dom de Deus."
"Não vem das obras, para que ninguém se glorie;" (EF 2:8 e
9)
Ele declara que fomos criados em Cristo para as boas obras: "Porque
somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais
Deus preparou para que andássemos nelas." (EF 2:10). Portanto, não
somos salvos pelas obras, mas para as boas obras.
As boas obras são o
resultado da nossa fé em Cristo, pois quando nos tornamos novas
criaturas, mediante a fé nele, abandonamos as práticas más e nos
voltamos para a prática do bem. "Assim que, se alguém está em
Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se
fez novo." (2CO 5:17)
Logo, as boas obras são a manifestação do amor que a pessoa tem a Deus.
A Bíblia nos mostra
claramente que todo o problema do homem é motivado pelo pecado, pois
"todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3:23).
Deus ama os pecadores, porém o pecado separa o homem de Deus:
"EIS que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não
possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir."
"Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso
Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos
ouça." (IS 59:1 e 2)
O homem nada pode fazer para alcançar justificação diante de Deus. O
sofrimento e as boas obras, como apregoa o espiritismo, jamais serão
suficientes para vencer a distância que o separa de Deus, pois, como
expressou o profeta Isaías, "... todos nós somos como o imundo,
e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós
murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos
arrebatam." (IS 64:6)
O estado do homem é
profundamente desesperador, porém não irremediável, "Porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (JO
3:16)
Jesus Cristo veio ao mundo com objetivo específico de "dar a sua
vida em resgate de muitos" (Mc 10:45)
Cristo se ofereceu a
si mesmo a Deus pelos nossos pecados, para que possamos obter a salvação:
"Porque também
Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para
levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo
Espírito;" (1 Pe 3:18)
"Levando ele
mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos
para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas
fostes sarados." (1 Pe 2:24)
Que contraste com o
que ensina o espiritismo! Vejamos o que escreveu Léon Denis ao negar o
valor do sacrifício de Cristo em nosso lugar:
- "Não; a missão do
Cristo não era resgatar com o seu sangue os crimes da humanidade. O
sangue, mesmo de um Deus, não seria capaz de resgatar ninguém.
Cada qual deve resgatar-se a si mesmo, resgatar-se da ignorância e do
mal. Nada de exterior a nós poderia fazê-lo. É o que os espíritos,
aos milhares afirmam em todos os pontos do mundo".
Percebe-se aqui uma
contundente tentativa de negar o valor da obra expiatória de Cristo na
cruz. Ao dizer que o sangue, "mesmo de um Deus", não poderia
resgatar ninguém, Denis está implicitamente, mais uma vez, negando a
divindade de Jesus, a qual, como vimos, é afirmada pelas Escrituras.
O conceito espírita
de salvação é aquele que a Bíblia chama de "outro
evangelho". Ele é tão contrário ao caminho da salvação de Deus
que a Escritura o colocou sob a maldição divina:
"Maravilho-me
de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de
Cristo para outro evangelho qual não é outro, mas há alguns que vos
inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós
mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos
tenho anunciado, seja anátema." (GL 1:6 a 8).
A salvação vem
unicamente pela graça (favor imerecido) de Deus e não por qualquer coisa
que a pessoa possa fazer para ganhar o favor de Deus, ou pela sua retidão
pessoal. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto
não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se
glorie". (Ef 2:8 e 9).
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A
Bíblia no Espiritismo
O espiritismo nega
textualmente a inspiração divina da Bíblia, ensina que o registro bíblico
não deve ser tomado literalmente.
Eis o que Kardec diz
a respeito das Escrituras:
A Bíblia contém
evidentemente narrativas que a razão desenvolvida pela ciência, não
poderia aceitar hoje em dia; igualmente, contém fatos que parecem
estranhos e repugnantes, porque se ligam a costumes que não são
adotados... A ciência, levando suas investigações até a
entranhas da terra, e à profundeza dos céus, tem pois demonstrado de
modo irrecusável os erros da Gênese mosaica tomada à letra, e a
impossibilidade material de que as coisas se hajam passado tal com estão
relatadas textualmente... Incontestavelmente, Deus, que é todo
verdade, não pode induzir os homens ao erro, nem consciente, nem
inconscientemente, pois então não seria Deus. E, pois, se os fatos
contradizem as palavras que a ele são atribuídas, necessário se
torna concluir, logicamente, que ele não as pronunciou, ou que elas
foram tomadas em sentido diverso... Acerca desse ponto capital, ela [a
ciência] pôde, pois, completar a Gênese e Moisés, e retificar suas
partes defeituosas." (Allan Kardec, A Gênese, IV, 6, 7, 8 e 11).
Léon Denis, outra
autoridade do espiritismo, assim se expressa sobre o valor da Bíblia;
"... não
poderia a Bíblia ser considerada "a palavra de Deus" nem
uma revelação sobrenatural. O que se deve nela ver é uma compilação
de narrativas históricas ou legendárias, de ensinamentos sublimes,
de par com pormenores às vezes triviais". (Léon Denis,
Cristianismo e Espiritismo, FEB, São Paulo, s.d., 7a. ed., pág.
267).
Assim, o
espiritismo, através de suas maiores autoridades, nega a revelação
divina encontrada nas Escrituras, relegando-as ao nível de uma mera
compilação de fatos históricos e lendários. É curioso, entretanto,
que querendo dizer-se cristão, o espiritismo freqüentemente lance mão
das Escrituras, citando-as com profusão quando lhe convém.
Isto significa que
para os espíritas não faz diferença se a Bíblia é ou não a Palavra
de Deus - desde que possam usá-la quando desejam dar à sua crença uma
aparência cristã, ou seja, citando passagens isoladas que parecem dar
apoio à teorias espíritas. Quando, porém, o ensino claro das Escrituras
refuta essas mesmas teorias, dizem então que elas não são a inerrante
Palavra de Deus pela qual devemos testar o que cremos.
Portanto, o
espiritismo não é uma religião cristã, pois nega a inspiração do
Livro que é a base do cristianismo, assim como os seus ensinos. Com o que
concorda o escritor espírita Carlos Imbassy, quando escreveu:
"O
espiritismo não é um ramo do Cristianismo como as demais seitas
cristãs. Não assenta seus princípios nas Escrituras... a nossa base
é o ensino dos espíritos, daí o nome - Espiritismo." (Carlos
Imbassy, À Margem do Espiritismo, p. 126)
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Conclusão
Pelo exposto, diante
das evidências da Palavra de Deus, sigamos os seus ensinos, pois ela,
positiva e enfaticamente, condena o espiritismo e proscreve-o em todas as
suas formas, tanto antigas como modernas.
Não poderíamos
concluir nosso trabalho, sem informar a verdadeira identidade dos espíritos
do espiritismo.
Não resta dúvida que seres espirituais fazem suas aparições e
manifestam seus poderes nas sessões espíritas. O que desejamos saber é
quem são esses seres desencarnados, que vêm ao nosso mundo por convite
especial ou invocação dos médiuns.
Podem os mortos
comunicarem-se com os vivos?
Para responder a
esta e as perguntas que se seguem, apenas as Sagradas Escrituras, a revelação
máxima da vontade de Deus, esclarecem com autoridade essa questão,
dando-nos a verdadeira e plena satisfação de ter encontrado a resposta.
Gostaria que você
lesse no evangelho, no livro de Lucas, a parábola do rico e Lázaro, que
se encontra no capitulo 16, versículos de 19 a 31. Nesta passagem vemos
claramente que os mortos não podem e não tem permissão para se
comunicarem com os vivos. Demos ênfase ao versículo 26: "E, além
disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que
quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá
passar para cá." (LC 16:26)
Não encontramos em
nenhum lugar das Escrituras um só indicio de que o homem, em seu estado
atual, possa ter qualquer tipo de relação com os espíritos dos mortos.
Pelo contrário, como vimos, o Senhor tem "as chaves da morte e do
inferno" (Apocalipse 1:18) e somente Ele tem poder para fazer
sair dali os espíritos, o que fará nas duas únicas ocasiões, ou seja,
na primeira ressurreição para os santos (1 Ts 4:16) e na ressurreição
do juízo para os perversos (João 5:29). Enquanto aguardamos esse evento,
o espíritos dos crentes que já morreram está com o Senhor, "ausente
deste corpo e presente com o Senhor" (2 Coríntios 5:8); eles
partiram para estar com Cristo (Filipenses 1:23), mas os espíritos dos
perversos estão "em prisão"
(I Pedro 3:19), motivo pelo qual não têm a liberdade de sair quando são
"chamados".
Se não resta dúvida
que no espiritismo entra-se em contato com poderes sobrenaturais, com espíritos
e forças extra-humanas e extraterrenas, capazes de manifestações
surpreendentes, e se esses espíritos, segundo os ensinos das Escrituras,
não pertencem aos mortos, então quem são eles? Qual é a sua história?
Qual a sua missão? Onde habitam?
Quem são eles?
A Bíblia nos fala
de seres espirituais, invisíveis aos homens, que algumas vezes se
materializam e exercem poderes sobrenaturais. Tais forças espirituais
compõem de duas classes: a de seres bons, chamados de anjos, a quem Deus
usa para proteção e auxílio ao homem, e a de seres maus, que assim se
tornaram porque voluntariamente se afastaram do plano original de Deus e
tomaram parte num movimento de rebelião contra o governo de Deus.
Os anjos são seres
espirituais criados por Deus, conforme está escrito: "Porque nele
foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e
invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam
potestades. Tudo foi criado por ele e para ele." (CL 1:16)
Mais ainda, as
Escrituras afirmam que os anjos são uma ordem de seres mais elevada do
que os homens:
"Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra
o coroaste." (SL 8:5)
Qual a sua missão?
Sabemos existir duas
categoria de anjos: os bons e aqueles que se tornaram maus.
Os bons tem como
missão sempre beneficiar o homem. São chamados na Bíblia "espíritos
ministradores" ou mensageiros." Deus os envia para socorrer a
humanidade em diferentes circunstâncias da vida.
Anjos tem agido de
modo maravilhoso em diferentes ocasiões, algumas vezes assumindo a forma
humana, a fim de proteger a crianças e adultos. As Escrituras contem
muitas histórias de tais ocasiões.
É bastante conhecida esta passagem que afirma esta realidade:
"O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os
livra." (SL 34:7)
Falando dos "pequeninos" Jesus nos diz sobre os anjos de guarda
destes: "Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos
digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está
nos céus." (MT 18:10)
Também é bastante
conhecido o relato do acontecido com Daniel: "O meu Deus enviou o seu
anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano." (DN
6:22)
Então, se os espíritos
não são os mortos que voltam, podem ser os anjos bons? A resposta é
definitivamente Não, pela simples razão de que os espíritos que
aparecem nas sessões são impostores. Afirmam ser os espíritos de seres
humanos mortos, e em dizendo isto proferem uma falsidade. Consequentemente,
não podem ser anjos de Deus. Os anjos, como Deus, não mentem. O próprio
espiritismo admite que alguns dos espíritos são mentirosos. Allan Kardec
assevera que "os espíritos enganadores não tem escrúpulos em
se abrigarem sob nomes que tomam emprestado, para fazerem aceitar suas
utopias". (O Evangelho Segundo o Espiritismo, IDE, Introdução II,
p. 12) Mais adiante ele nos diz: "O espiritismo vem revelar uma outra
categoria bem mais perigosa de falsos Cristos e de falsos profetas, que se
encontram, não entre os homens, mas entre os desencarnados: a dos espíritos
enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo-sábios que da Terra,
passaram para a erradicidade, e se adornam com nomes veneráveis para
procurar, graças à máscara com a qual se cobrem, recomendar idéias,
freqüentemente, as mais bizarras e as mais absurdas." (Idem, cáp.
XXI, pág. 261).
Segundo as
Escrituras, não somente alguns dos espíritos são mentirosos, como
afirma Kardec, mas todos o são, porque mantém a falsidade e procuram
passar por quem não são.
A única coisa que
nos resta é identificar tais espíritos com as potências do mal, as
quais Paulo chama "hostes espirituais da maldade". Mas de onde vêm?
Quem as criou? Pode um Deus perfeito e perfeitamente bom criar seres vis e
enganadores?
Qual é a sua
história? (A
origem do mal)
Segundo o
espiritismo, "O mal, sendo o resultado das imperfeições do homem, e
o homem, sendo criado por Deus, Deus, dir-se-á, se não criou o mal, pelo
menos a causa do mal; se houvesse feito o homem perfeito, o mal não
existiria". (Allan Kardec, A Gênese, cáp. III, item 9). Em outras
palavras, diz o espiritismo que Deus, que Deus, "se não criou o mal,
pelo menos (criou) a causa do mal". No parágrafo seguinte desta citação
encontramos: "Se o homem tivesse sido criado perfeito, seria levado
fatalmente, ao bem". Se Deus tivesse criado o homem perfeito,
consequentemente, ele seria igual a Deus, seriam Deuses em potencial e não
homens.
Diz-nos o relato bíblico
que o homem foi criado "à sua imagem, conforme a sua semelhança"
(Ver Gn 1:26 e 27). Deu também ao homem livre arbítrio. ou seja, a
capacidade de resolução que depende só da vontade. Colocou a teste sua
obediência quando disse: " De toda a árvore do jardim comerás
livremente,"
"Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás;
porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (GN 2:16 e
17). Bem sabemos o final desta história. O homem desobedeceu a Deus e
começou toda a sua desgraça. (Ver Gn 3)
Esta foi a história
do pecado, a origem do pecado entre os homens. E a origem do mal? Onde
teve seu princípio? Foi com a queda do homem? Certamente que não. Sua
origem se deu muito antes da criação do homem.
Deus jamais criou um
diabo ou demônios. Mas criou seres perfeitos e bons, com pode de livre
escolha:
"Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte
santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas." (EZ
28:14)
"Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até
que se achou iniqüidade em ti." (EZ 28:15)
"Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a
tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos
reis te pus, para que olhem para ti." (EZ 28:17)
Deus criou um ser de
exaltada beleza, de absoluta perfeição, de maravilhoso poder. Mas a
inveja, o orgulho e a ambição egoística corromperam a sua santidade.
No Antigo
Testamento, encontra-se registrada a triste história daquele que uma vez
fora o ser mais exaltado do universo:
"Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como
foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!"
"E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas
de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei,
aos lados do norte."
"Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo."
(IS 14:12 a 14)
A soberba e a ambição
o corromperam. Quis ser semelhante a Deus. Ao iniciar a rebelião contra
Deus, foi aviltado e expulso de sua magnífica morada, arrastando, em sua
queda, importante contingente da hoste celestial que conseguira enganar.
O capítulo 12 de
Apocalipse menciona uma grande batalho no Céu. Aí João, o revelador,
fala da visão que Deus lhe deu:
"E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o
dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;"
"Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus."
"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o
Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra,
e os seus anjos foram lançados com ele." (AP 12:7 a 9)
Na sua queda, o
diabo, satanás, a antiga serpente, aquele que fora Lúcifer (filho da
alva), arrastou a terça parte dos anjos com ele:
"E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e
lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de
dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho." (AP
12:4)
São eles que estão
por trás do espiritismo, o diabo e seus anjos caídos!
Onde habitam?
Deixemos que a
Palavra de Deus responda:
"E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o
dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;"
"Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus."
"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o
Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na
terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (AP 12:7 a 9)
Conclusão
As forças
misteriosas que produzem as estranhas manifestações sobrenaturais nas
sessões se distinguem por três características, e a Bíblia as atribui
a Satanás e seus anjos - os demônios:
- São seres espirituais
invisíveis, e só ocasionalmente se materializam, numa forma
enganadora.
- São mentirosos,
impostores, pois se declaram espíritos de mortos, ao passo que a Bíblia
afirma que os mortos não podem comunicar-se com os vivos e
vice-versa.
Jesus Declara a
respeito de Satanás: "Não há verdade nele; quando fala mentira,
fala do que lhe é próprio; pois é mentiroso, e pai da mentira". (Jo
8:44)
Desde que lançado fora do Céu com os seus anjos, o principal objetivo de
sua existência tem sido enganar, seduzir, impelir os homens para a ruína,
e opor-se a toda verdade com respeito a sua própria natureza e a natureza
de Deus. Os espíritos nas sessões mostram-se impostores porque declaram
falsa identidade.
- São inteligências
poderosas e capazes de realizar coisas impossíveis ao homem.
Investigações científicas têm provado que as manifestações espíritas
são inexplicáveis na moldura de leis naturais conhecidas, e devem
ser incluídas entre os fenômenos chamados em linguagem religiosa
"milagres".
Dizem as Escrituras
que Satanás e seus espíritos malignos agem "com todo o poder, e
sinais e prodígios de mentira". O apóstolo João disse: "E faz
grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à
vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi
permitido que fizesse." (AP 13:13 e 14)
Jesus advertiu a
todos os cristãos: "Porque surgirão falsos cristos e falsos
profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível
fora, enganariam até os escolhidos." (MT 24:24)
Muito embora
tenhamos a mais sincera consideração pelos que ativamente promovem o
espiritismo, sentimo-nos obrigados a afirmar, com a autoridade da Bíblia,
que o espiritismo tem origem satânica, e sua prática não somente engana
os homens, afastado-os do único caminho da salvação mediante o
evangelho (que aponta para Jesus Cristo e seu sacrifício vicário), mas
freqüentemente perturba a alma, confunde as faculdades mentais e
precipita o ser humano numa escravizante dependência dos espíritos,
levando à desorientação e ao desespero.
É por isto que a Bíblia
condena o espiritismo.
Volta
ao início
Bibliografia:
1. Forças Misteriosas Que Atuam Sobre a Mente
Humana, Fernando Chaij, Casa Pub.Brasileira.
2. Grandes Verdades Sobre o Espiritismo,
Reginaldo Pires Moreira, JUERP.
3. O Império das Seitas, Walter Martin,
Editora Betânia.
4. Desmascarando as Seitas, Natanael Rinaldi e
Paulo Romeiro, Casa Publ. das Assemb. de Deus.
5. Seitas e Heresias, Raimundo F. de Oliveira,
Casa Publ. das Assemb. de Deus.
Copiado do CPR - Centro de Pesquisas Religiosas, http://www.virtualand.net/cpr/espirita.htm,
autor anônimo
(retorne a http://solascriptura-tt.org/
Seitas/
retorne a http://
solascriptura-tt.org/
)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.