Doze Verdades Sobre Os Falsos Apóstolos




Por Antônio dos Passos Pereira



Em recente pesquisa sobre o movimento apostólico no Brasil, o Rev. Augustus Nicodemus Lopes afirmou que já existem mais de 12 mil apóstolos no país, reconhecidos nas últimas duas décadas. A grande questão é se os tais, de fato, são apóstolos nos termos apresentados pela Palavra de Deus. As Escrituras Sagradas, como nossa única fonte de autoridade dada à Igreja pelo próprio Deus, deve ser o instrumento por meio do qual podemos discernir o que é falso e verdadeiro. Somos, portanto, impelidos pelo Espírito Santo a mantermos nossas interpretações sempre submissas à Verdade de Deus, deixando que a própria Bíblia verse sobre o assunto, nos atendo apenas à exposição fiel daquilo que o Senhor revelou pelos seus santos profetas e apóstolos. Quanto ao tema proposto, antes de discorrermos propriamente sobre os falsos apóstolos, devemos conhecer o que a Bíblia ensina sobre os verdadeiros; e ela nos aponta claramente, tanto as credenciais de um apóstolo de Cristo como a abrangência de sua atuação na história da redenção. Vejamos, então, quais são as credenciais de um apóstolo.

 

Em primeiro lugar, um apóstolo de Cristo deve ter sido chamado e constituído APÓSTOLO pelo próprio Senhor Jesus. É o que se deve concluir dos dois trechos abaixo:
. «E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu DOZE DELES, a quem também deu o nome de apóstolos: Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote; E Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor» (Lc 6.13-16 – ACF)
. «Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus, Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos; E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho; Para o que FUI CONSTITUÍDO pregador, e APÓSTOLO, e doutor dos gentios» (2Tm 1.8-11 – ACF)

 

Em segundo lugar, um apóstolo de Cristo deve ter sido instruído pessoalmente pelo Senhor Jesus. Os doze, bem como Matias e Paulo foram orientados pelo próprio Mestre. Os primeiros, andando com Ele e testemunhando todas as coisas com seus próprios olhos; e Paulo, como um fora de tempo, segundo ele mesmo o descreve, recebendo revelações diretas do Senhor. Sobre a escolha de Matias,recomendo a leitura de um trecho do livro de Abraham Kuyper: A obra do Espírito Santo. Vejamos o que diz os versos abaixo:
. «O que era desde o princípio, o que OUVIMOS, o que vimos com os nossos olhos, o que TEMOS CONTEMPLADO, e as NOSSAS MÃOS tocaram da Palavra da vida (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo» (1Jo 1.1-3 – ACF)
. «Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens.  Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo» (Gl 1.11-12 – ACF)

 

Em terceiro lugar, um apóstolo de Cristo deve ter recebido autoridade para realizar sinais, milagres e prodígios em Seu nome. Os Evangelhos e o livro de Atos mostram claramente que o poder de operar milagres, sinais e prodígios em grandes proporções era prerrogativa apenas de Cristo e dos seus apóstolos, como nos indicam os versos a seguir:
. «E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos» (At 2.43 – ACF)
. «E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão» (At 5.12 – ACF)
. «Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas» (2Co 12.12 – ACF)



E por fim, um apóstolo de Cristo deve ter visto o Senhor Jesus vivo, morto e ressuscitado, bem como dado testemunho disto diante dos homens. E esta parece ser uma das mais relevantes dentre todas as credenciais de um apóstolo.
. «É necessário, pois, que, dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, Começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição» (At 1.21-22 – ACF)
(Leia sobre a escolha de Matias).
. «E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça» (At 4.33 – ACF)
. «Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus. Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo» (1Co 15.3-10 – ACF)


Além das credenciais acima expostas, uma verdade crucial e fundamental a respeito dos verdadeiros apóstolos de Cristo foi registrada pelo Apóstolo João no livro de Apocalipse:
. «E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.  E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro» (Ap 21.10-14 – ACF).

 Sobre o nome de Matias e Paulo leia o texto recomendado anteriormente.

Trata-se de uma revelação sobre à consumação dos tempos. Nela o Senhor mostrou os NOMES APENAS DOS DOZE APÓSTOLOS DO CORDEIROescritos nos fundamentos da cidade santa. Isto implica que nenhum outro nome foi escrito, senão os nomes dos doze verdadeiros apóstolos de Cristo. O que dizer dos que hoje ainda se intitulam apóstolos? Em que parte das Escrituras eles se encaixam para serem recebidos pela igreja como tais?

É possível que haja crentes verdadeiros que estejam em posição de falsos apóstolos? Certamente que sim. Por certo, por terem recebido falsos ensinos a este respeito e porque foram ou induzidos ou tentados a pensarem que tenham recebido de Deus tal vocação. No entanto, se verdadeiros crentes ou não, não deixam de ser falsos apóstolos. Infelizmente a maioria deles são ímpios, instrumentos de Satanás, movidos pelo e para o engano.

Passemos então, às doze verdades a respeito desses falsos apóstolos. Considerando que o chamado “ministério apostólico” no Brasil, chegou trazendo novos ensinos e novas revelações – incluindo aquele referente à “restauração do ministério apostólico”, aqueles que assim procedem devem ser vistos também como falsos mestres e falsos profetas. Em nenhum lugar das Escrituras encontramos base para tal ensino. Vejamos o que a Bíblia diz sobre eles:





1. Falsos apóstolos não são estranhos de fora, mas se levantam entre o povo de Deus. Não se enganem eles surgem entre os salvos, de onde menos se espera. Estão na igreja visível e, em geral, em cargos de liderança, gozam de relativa autoridade sobre a igreja e até conseguem enganar a muitos, fazendo-se reconhecidos como líderes de grande credibilidade, mas não passando de falsos profetas e falsos mestres. A este respeito o Apóstolo Pedro nos advertiu:
«E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição» (2Pe 2.1 – ACF)

 

2. Falsos apóstolos são autodeclarados. Eles se levantam diante do povo de Deus asseverando terem recebido de Deus tal vocação ou usando a autoridade de outros apóstolos, também autodeclarados, para que sejam recebidos pela igreja de Deus como tais. Apocalipse registra casos semelhantes na igreja de Éfeso; homens maus que se dizem apóstolos sem de fato o serem. Vejam as palavras do Senhor Jesus à Igreja:
«Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos» (Ap 2.2 – ACF)

«O grande problema dos cristãos que fazem parte dos ministérios desses líderes é que foram ensinados, sob ameaça de maldição, a não colocarem esses homens à prova, sob o argumento de que não se pode tocar “no ungido do Senhor».

 

3. Falsos apóstolos são bons imitadores dos verdadeiros apóstolos. Estes tais têm a capacidade de, por suas obras fraudulentas, convencerem pessoas de que são apóstolos como os verdadeiros apóstolos de Cristo. São imitadores baratos, instrumentos de engano, que muitas vezes enganam até a si mesmos. O Apóstolo Paulo denuncia estes falsos apóstolos em uma de suas cartas aos coríntios:
«Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.  E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz» (2Co 11.13-14 – ACF)
«Aqueles que os seguem não tem a coragem de submetê-los ao crivo bíblico das credenciais apostólicas»

 

4. Falsos apóstolos reivindicam para si sinais do apostolado verdadeiro. De alguma forma falsos apóstolos conseguem demonstrar por meio de enganos alguns sinais das credenciais dos verdadeiros apóstolos e se apresentam diante da Igreja, e até mesmo do próprio Deus, esperando que seus sinais sejam aceitos e cridos como verdadeiros. A esse respeito o Senhor Jesus alertou:
«Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome?e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade» (Mt 7.21-23 – ACF)

«Se estes tais não são recebidos por Cristo, ainda que tenham sinais, também não devem ser recebidos pela igreja»

 

5. Falsos apóstolos gloriam-se de serem “iguais” aos verdadeiros. Movidos pelo auto-engano e pelo desejo de terem o maior número de pessoas os seguindo, acreditando e afirmando terem o poder e a vocação dados aos apóstolos, os falsos se gloriam de serem como os verdadeiros, apresentando-se deste modo e exigindo que sejam tratados como tais. Veja o que nos disse o Apóstolo Paulo sobre eles:
«Como a verdade de Cristo está em mim, esta glória não me será impedida nas regiões da Acaia.  Por quê? Porque não vos amo? Deus o sabe.
Mas o que eu faço o farei, para cortar ocasião aos que buscam ocasião, a fim de que, naquilo em que se gloriam, sejam achados assim como nós» (2Co 11.10-12 – ACF)

 

6. Falsos apóstolos tem aparência de manifestações de poder. Uma das características dos falsos apóstolos é a capacidade de atrair pessoas pelo anúncio e pela realização de “sinais” de poder, em geral sem chances de comprovação. O fato é que eles impressionam, cativam e escravizam seus seguidores pregando uma necessidade de experimentar o “poder” de Deus. O próprio Senhor Jesus avisou aos seus discípulos que estes tais apareceriam e enganariam a muitos com seus “sinais de poder”:
«Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos» (Mt 24.24 – ACF)

 

7. Falsos apóstolos são eficazes na arte de disfarçar suas mentiras e enganos. Eles são dissimulados, apresentam-se cheios de promessas vazias, portando-se de tal modo que suas mentiras não podem ser facilmente descobertas. Seus seguidores ficam tão extasiados com suas promessas que perdem a capacidade de julgar tudo antes de reter qualquer coisa. Como não são preparados para identificar falsidades, dão crédito às mentiras como se fossem verdades. Foi também o Senhor Jesus quem nos alertou sobre isso:
«Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores» (Mt 7.15 – ACF)



8. Falsos apóstolos tem aparência de piedade. As pessoas gostam de líderes com aparência de espiritualidade. Aparência de piedade é um meio eficaz de promover o engano e cativar pessoas, especialmente àqueles que aprendem sem reter a verdade. Os falsos apóstolos tem aparência de piedade, mas seu caráter é contraditório:
«Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativasmulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade»(2Tm 3.5-7 – ACF)



9. Falsos apóstolos são eficazes no uso das palavras. Palavras são o principal instrumento dos falsos apóstolos. Palavras bonitas e lisonjeiras, porém enganosas, são eficazmente usadas para atrair as multidões. Em geral as igrejas desses pretensos apóstolos são cheias. Cheias de pessoas esperando ouvir seus sermões centrados no homem e carregados de palavras cuidadosamente colocadas como iscas aos corações ingênuos. Um linguajar espiritualizado, um evangeliquês místico e “palavras de ordem” que os fazem parecer conectados ao céu. É o Apóstolo Paulo que de novo adverte a igreja sobre esse perigo:
«E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples» (Rm 16.17-18 – ACF)

 

10. Falsos apóstolos são convincentes. Além de palavras serem bonitas, eles possuem estratégias e métodos convincentes. Associados às suas performances e promessas de manifestação de poder, conseguem enganar facilmente pessoas crédulas. Foi o próprio Senhor Jesus quem disse que, se isso fosse possível, até os eleitos seriam enganados por eles.
«Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos» (Mt 24.24 – ACF)

 

11. Falsos apóstolos são sutis na introdução de falsos ensinos. Não podemos nos enganar, acreditando que falsos apóstolos chegam com ensinos descaradamente absurdos. Em geral eles aparecem com ensinos atrativos, sutilmente conquistando a confiança do povo e lançando suas heresias nocivas no meio da igreja. Chega sim um momento que eles começam a ensinar descaradamente doutrinas absurdas, mas o povo já está tão cativo, que as recebe sem questionar, especialmente sendo ensinadas que“discípulos não questionam, discípulos obedecem”.
. «E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição» (2Pe 2.1 – ACF)
. «Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade» (2Tm 3.5-7 – ACF)

 

12. Falsos apóstolos dizem o que o povo quer ouvir. Como o povo está ávido por ouvir o que desejam, torna-se fácil aos falsos profetas enganá-lo trabalhando em cima de seus anseios. Os ministérios desses homens e mulheres são voltados aos anseios humanos, não para a glória de Deus. O profeta Jeremias já alertava o povo de Deus a esse respeito no Antigo Testamento, quando falsos profetas diziam ao povo o que o povo queria ouvir. Diziam: "Deus disse" quando Deus na verdade não disse nada:
«Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhos, que sonhais; Porque eles vos profetizam falsamente em meu nome; não os enviei, diz o SENHOR» (Jr 29-8-9 – ACF)




. Diante do exposto, todos nós temos uma postura a tomar como forma de proteger a igreja de Cristo contra os danos dos falsos apóstolos:

«Aos verdadeiros pastores e mestres, cabe o dever de ensinar fielmente a verdade, alertar os crentes do erro, preveni-los dos perigos, e conduzi-los de forma que venham a crescer na graça e no conhecimento do Senhor; orando sempre para que sejam cheios do espírito de sabedoria e entendimento, tendo iluminados os olhos do coração, para que permaneçam firmem na graça e na fé em Cristo Jesus».


A todos os crentes, cabe o dever de conhecer as Escrituras, vivendo em obediência na verdade e sondando sempre os corações e consciências para que não se deixem enganar por sutilezas; orando sempre para que si lhes abram os olhos e tenham discernimento para afastarem dos ensinos dos falsos apóstolos.

Aos verdadeiros crentes que se constituíram falsos apóstolos, cabe o urgente dever de se arrependerem de seus falsos caminhos, voltando-se para Deus, buscando graça e misericórdia em tempo oportuno; orando com humildade e temor para que o Senhor os livre do auto-engano e os previna de fazer tropeçar um daqueles a quem o Senhor ama.

«Quanto aos falsos apóstolos, cujos corações são movidos pela impiedade, sejam os tais guardados para o dia do juízo. Deus não terá misericórdia deles». 



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Notas:

[1] LOPES, Nicodemus Augustos. Apostolado no Brasil. Voltemos ao Evangelho, disponível em . Acesso em 02 de Maio de 2014.

[2] KUYPER, Abraham. A Obra do Espírito Santo. São Paulo: Cultura Cristã, 2010. pp. 185-189.

[3] Idem.

[4] Idem.



 

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Todas citações bíblicas foram traduzidas para a tradução (ACF) – ALMEIDA CORRIGIDA FIEL – (SBTB)

Fonte: Blog do autor






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