Preliminarmente, queremos tecer algumas
considerações a respeito do tão propalado e comentado Grupo dos Doze (G-12), a
fim de que o leitor fique inteirado sobre a origem desse movimento. Na
qualidade de cristão sincero, não poderia deixar de abordar esse tema (I Co.
11.19). Também sabemos que é dever de todo cristão batalhar pela fé que uma vez
nos foi dada (Judas 3). É dever nosso, seja homem ou mulher salva por Jesus
Cristo, procurar mostrar a nossos irmãos, que têm uma fé pura e baseada na
Palavra de Deus, os ensinos e práticas antibíblicos que têm surgido em nosso
meio, sobretudo no que diz respeito às heresias proferidas pelos adeptos do
G-12, a partir de seu criador, o visionário e sonhador pastor colombiano César Castellanos
Dominguez, que vem. difundindo suas falsas visões pelo mundo todo.
Não é pretensão nossa descer a
detalhes, nem dizer com a profundidade que o caso requer – até porque já temos
livros na praça sobre o assunto - mas tão somente informar de maneira concisa o
que é o movimento e em que pilares se fundamenta o Modelo dos Doze.
Após a edição de nosso primeiro trabalho,
em junho/2000, continuamos pesquisando bem como nos atualizando com relação ao
assunto e, por isso, resolvemos reestruturá-lo e apresentá-lo aqui totalmente
revisto e atualizado. Minha preocupação não é com o crescimento numérico desse
movimento – até porque tem crescido às custas de crentes incautos de outras
denominações, que têm sido assediados por seus adeptos - mas com os
desvios teológicos que têm contaminado de forma decisiva diversos irmãos que se
dizem ser cristãos.
Em mais de trinta e quatro anos de
fé cristã, salvo pela graça e misericórdia de Deus, nunca vi tanta confusão
doutrinária no meio do povo de Deus em nosso país, como tenho visto nesses
últimos anos. O Brasil é um país místico, obcecado pelo sobrenatural.
Certamente esta é uma das razões por que seitas como Testemunhas de Jeová,
mormonismo, espiritismo e Nova Era têm proliferado tanto aqui. E justamente
agora, quando os cristãos deveriam unir-se para enfrentar a fase mais difícil
da Igreja, diante da iminente volta de Cristo e a conseqüente revolta de
satanás, surge um movimento desse, dizendo-se ser cristão, mas que está mais
para o judaísmo, espiritismo, etc., do que para o cristianismo. Muitas pessoas,
por não terem alicerce bíblico, embasamento das doutrinas do Evangelho,
portanto, têm sido enganadas, tendo passado a viver em escravidão espiritual.
Tendo aparência de cristão e não sendo como afirmam. Pois têm relegado o
sacrifício vicário de Cristo e adotado práticas totalmente em desacordo com o
que a Bíblia ensina. Julgam-se salvas por métodos e rituais criados por homens
e desprezam ou não dão valor à graça divina. Têm renegado a graça de Cristo,
adotando rituais da lei, que nada têm a ver com a dispensação em que vivemos.
Por se tratar de um movimento
herético, queremos apontar algumas referências bíblicas, que alertam a Igreja
do Deus Altíssimo sobre o que ocorrerá antes da volta de Cristo, para arrebatar
a Sua noiva, que O aguarda com grande expectativa:
Surgirão ventos de doutrinas (Ef. 4.14, Hb. 13.9, 2 Tm. 4.3-4);
Surgirão falsos cristos e falsos profetas (Mt. 24.24);
Devemos ter cuidado com os falsos profetas (Mt. 7.15);
Haverá apostasia (2 Ts. 2.3);
Alguns apostatarão da fé (I Tm. 4.1-2);
Não devemos mudar nosso entendimento (2 Ts. 2.2);
Devemos ficar firmes e guardar as tradições (2 Ts. 2.15);
Devemos permanecer naquilo que aprendemos (2 Tm. 3.14);
Devemos reter a Palavra, que é igual à doutrina (Tt 1.9);
Quem não permanecer na doutrina não é de Deus (2 Jo 9).
Ao ler os assuntos que colocamos em tela neste trabalho, lembre o leitor que
não estamos julgando, de forma nenhuma, a subjetividade de qualquer um e nem
tampouco a legitimidade da fé de quem quer que seja, mas por desencargo de
consciência, sentimo-nos impelidos a invocar a razão dos fatos.
Perdoe-me o leitor por se sentir constrangido ao tratar deste assunto, mas não
podemos confundir o bem com o mal, o certo com o errado, mesmo que haja algumas
vezes aparente semelhança. Até porque nós devemos lutar pela fé que nos foi
dada (Judas 3).
O G-12 foi criado pelo Pastor
Colombiano César Castellanos Dominguez, baseado em uma "Visão" que
Deus lhe teria dado. Isso ocorreu depois que ele conheceu a Igreja liderada
pelo Pastor David Yongg Cho, em Seul, na Coréia do Sul, cujo trabalho é feito
através de Igrejas com células (não é "em" e, sim, "com"
células), a exemplo dos Grupos Familiares, de Discipulados, existentes aqui no
Brasil.
Acontece, porém, que o Pastor César, conforme relata em seu livro "Sonha e
Ganharás o Mundo", teve essa "Visão" e transformou a sua Igreja
em Grupos de Doze, sendo ele próprio responsável por doze líderes, estes por
outros doze, cada um, e assim sucessivamente, numa progressão geométrica. Nesse
sistema o Pastor é, apenas e tão somente, um supervisor de líderes
(comentaremos melhor sobre o caso adiante) e não de um rebanho, de uma igreja,
portanto.
No Brasil o movimento baseado nesse
princípio está com o Pastor Renê Terra Nova (Ministério Internacional da
Restauração), ex-Pastor da Igreja Batista (Manaus-AM); com a Pastora Valnice Milhomens
(Igreja Nacional do Senhor Jesus), ex-membro, também, da Igreja Batista (São
Paulo-SP); e com o Pastor Robson Rodovalho (Comunidade Sara Nossa Terra), de
Brasília-DF. Recentemente também aderiu a esse movimento a Igreja Quadrangular,
além de outros líderes de somenos importância.
Segundo o Pastor César Castellanos, na "visão" Deus lhe teria dito:
"Sonha, sonha com uma grande Igreja, porque os sonhos são a linguagem
do meu espírito. A Igreja que hás de pastorear será tão numerosa quanto
as estrelas do céu e a areia do mar, que de multidão não se poderá
contar". Nessa mesma "visão"Deus teria lhe perguntado: que
Igreja gostarias de pastorear? De acordo com suas experiências, observou que os
que têm êxito são os que apreenderam a ter esperança, a "sonhar", a
projetar-se (seu livro citado pág. 20, 21 e 34).
César Castellanos ensina que, pela utilização dos sonhos, todos nós podemos
provocar transformações no mundo real, trazendo à realidade aquilo que
incubamos em nossas mentes. Ao afirmar que o "mundo é dos
sonhadores", ele coloca uma condição para que recebamos tudo de Deus:
atrever-nos a sonhar. Esta afirmação contrasta com o que a Bíblia diz: "e esta é a confiança que temos nEle, que, se pedirmos alguma
coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve" (I Jo 5:14). Não existe
absolutamente passagem alguma na Bíblia que se possa usar para endossar a
afirmação de que os sonhos são a linguagem do Espírito de Deus. Há uma gritante
diferença entre receber visões e sonhos de Deus e desenvolver os seus próprios.
Este evangelho pervertido, como afirmou o Pr. David Wilkerson, busca
transformar homens em deuses. É-lhes dito: "seu destino está no poder da
mente (...), transforme seus sonhos em realidade usando o poder da mente".
Fique sabido de uma vez por todas que Deus não abdicará de Sua soberania em
favor do poder de nossas mentes, seja ele positivo ou negativo. Devemos buscar
a mente de Cristo, e Sua mente não é materialista; não se focaliza no sucesso
ou na riqueza. A mente de Cristo se focaliza na glória de Deus e na obediência
à Sua Palavra.
Foi assim que surgiu a "Visão" para implantar o Modelo dos Doze, o
conhecido G-12, com Igrejas em Células de multiplicação, resultado de um
visionário sonhador. Veja como ele se expressa: "Deus dá visões,
revelações e ‘sonhos’ àqueles que se submetem integralmente à sua vontade"
(SONHA e Ganharás o Mundo, pág. 33). Cremos, sim, nessa afirmativa, porém desde
que tudo seja de conformidade com a Palavra de Deus e não de acordo com desejos
e caprichos pessoais.
É, no mínimo, curioso o fato de o Pastor César Castellanos enfatizar tanto as
suas "Visões" dadas por Deus (?) e que o levaram a criar esse
movimento espiritual. Aliás, pelo que se sabe, todos os movimentos gnósticos e
seitas e heresias até agora surgidos sempre foram com base em "Visões e
Revelações", conforme afirmaram, dados por Deus. O que dizer de Joseph
Smith (fundador da Igreja dos Mórmons), Ellen G. White (Mãe da Igreja
Adventista), Kenneth Hagin (Teoria da Prosperidade), Peter Wagner (Guerra
Espiritual), David Berg (Os meninos de Deus), Marilyn Hickey (Maldição
Hereditária), Essek Willian Kenyon (Confissão Positiva) e outros mais.
Entendemos ser bastante ridículo e, até, antibíblico, dizer que "os sonhos
são a linguagem do Espírito de Deus". O Espírito Santo não nos traz
sonhos, traz-nos realidade e poder para proclamarmos o Evangelho de Cristo (At
1.8) e termos comunhão com Jesus Cristo (Jo 14.26). É o Espírito Santo quem nos
convence do pecado (Jo 16.18), revela-nos a verdade a respeito de Cristo (Jo
14.16-17), realiza o novo nascimento (Jo 3.5-6) e faz-nos membros do corpo do
Senhor Jesus (I Co 12.13).
Pelo que se vê, o Pastor César está envolvido numa redoma de vaidade, quer na
multidão de seus sonhos, quer nas suas muitas palavras (Ec 5-7).
Porém Deus disse: "Tenho ouvido o que dizem aqueles
profetas, profetizando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei. Até
quando sucederá isso no coração dos profetas que profetizam mentiras, e que são
só profetas do engano do seu próprio coração (Jr 23.25-26)?". Não é
demais relembrarmos que o último profeta desta era foi João Batista (Lc 16.16)
e foi Cristo quem disse. E se foi Cristo, Ele tem autoridade! E como vem esse
‘profeta’de última hora?
Lendo o livro do Pastor César, na pág. 88, deparamo-nos com a afirmação de que
Abraão, aos 99 anos, tinha muitas feridas não tratadas. Tal alegação não
procede e falta com a verdade ao proclamar tamanha aberração, distorcendo os
fatos bíblicos. O que a Bíblia nos revela é que Abraão foi obediente ao chamado
do Senhor e era homem de muita fé em Deus. Foi-nos o exemplo (Gn 12.4 e Rm4.12).
Para o Pastor César, somente após participar do "Encontro", cujo
assunto abordaremos mais adiante, é que o crente recebe a cura interior
e é liberto de qualquer maldição que tenha imperado em sua vida, bem
como experimenta o verdadeiro arrependimento e o novo nascimento.
O "Encontro", afirma ele, é mais importante do que os batismos na
água e no Espírito Santo e eqüivale a todo um ano de assistência fiel à Igreja
(livro citado, pág. 91). Sobre a chamada cura interior e maldição
também abordaremos adiante.
Ele afirma, ainda, que qualquer "rejeição" de uma pessoa que tenha
ocorrido durante a gravidez, na infância ou na adolescência, é o tema de maior
tratamento dispensado durante o "Encontro" e cortar todas as
maldições que venham por descendência e compreender com exatidão quem é Deus é
um dos temas principais. (pág. 92). Biblicamente não há respaldo para essas
heresias do colombiano. Se o tivesse, José, filho de Jacó, teria que ter
passado por um tratamento, promovido um "Encontro" para livrar-se de
tudo que passou nas mãos de seus irmãos, bem como quando esteve preso no Egito.
E o que dizer de Jó, que perdeu tudo o que possuía em um só dia, inclusive seus
filhos? O Apóstolo Paulo também precisaria desse "Encontro", para
quebrar as maldições, porque além de ter perseguido a Igreja de Cristo, também
consentiu na morte de Estêvão. Portanto, não há sustentação bíblica para tais
rituais.
É incrível o relato que o Pastor César faz na página 113, onde ele afirma que
para libertar uma mulher possuída pelo espírito de lesbianismo, teve que orar
por ela desde que se encontrava no ventre de sua mãe. Fez uma regressão em toda
a vida passada, a partir da concepção. Isto baseado, segundo ele, em Efésios
1.4. Ora! Ficamos abismados com essa narrativa! E nos perguntamos: o que tem a
ver a libertação da endemoniada com a passagem bíblica citada? Senão vejamos o
que a Bíblia nos diz no versículo citado: "como também nos elegeu nEle
antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante
dEle em caridade". Onde o Pastor César Castellanos aprendeu essa prática?
Baseada na Bíblia, certamente, não! Não há um só versículo que nos dê margem
para "regressão". Essa prática faz parte de sua visão pessoal,
fundamentada em técnicas psicoterápicas e espíritas. A palavra de Deus nos
mostra bem claro como o crente deve proceder nesses casos: Mateus 17.21 (oração
e jejum) e Marcos 16.17 (em nome de Jesus). Esta, sim, é a maneira correta e
bíblica de expulsarmos os demônios, e não fazendo levantamento da vida passada
da pessoa endemoniada. Simplesmente ele distorce a Palavra de Deus.
E as aberrações não ficam só no que já comentamos. Para ele o "Pastor
da Igreja é o Espírito Santo", enquanto que ele (o Pastor César)
"é apenas o colaborador" (livro citado, pág.107-108). Mas
que inversão de valores! A Bíblia Sagrada nos afirma que o Pastor é o "apascentador
do rebanho de Deus" (At 20.28) e responsável pela "pregação e
doutrina da Igreja" (II Tm 4.1-4), enquanto que o Espírito Santo é o que
habita em todo crente salvo (Jo 14.16-17 e I Co3.16) e adverte a Igreja contra
a apostasia (I Tm 4.1-2), além de outros atributos. Em lugar algum das sagradas
escrituras encontramos Jesus, os apóstolos, ou o próprio Deus dizendo que quem
pastoreia a Sua igreja seja o Espírito Santo. São homens, sim, escolhidos por
Ele (Deus) para tomar conta do rebanho dEle, apascentar os salvos por seu Filho
Jesus (Ef 4.11-12). Esse pastor gosta de inverter as coisas. E como gosta!
Diz ainda o Pastor César que o que "ele mais tem estudado na Bíblia"
é a vida de Jesus Cristo (livro citado, pág. 103-104). Não nos parece
verdadeira esta afirmativa. Onde ele encontrou no Novo Testamento Jesus ou seus
apóstolos ensinando sobre maldição hereditária, quebra de maldição e regressões
desde a vida intra-uterina? Onde ele encontrou Jesus ensinando que a pessoa que
O recebesse como Senhor e Salvador fosse participar de um "Encontro",
a fim de nascer de novo? Foram as "Visões" que lhe revelaram? Aliás,
impossível acreditar.
Porém, os devaneios do Pr. César, que para ele foram palavras de Deus que lhe
foram dirigidas, não ficaram no que já relatamos. Conta ele em seu livro retromencionado,
na pág. 83, que "ganhávamos e ganhávamos multidões de uma forma sem
precedentes na Colômbia, mas muitos deles não ficavam na igreja. Em várias
oportunidades encontrei-me com alguns dos convertidos em diferentes lugares,
que me diziam: ‘Pastor, eu conheci o Senhor na missão, mas estou congregando em
tal igreja’. Eu dizia: ‘Amém, glória a Deus, esta alma não se perdeu, está
sendo edificada!’. No entanto, chegou o dia em que Deus chamou minha atenção,
dizendo-me: ‘Estás errado: essa alma Eu a trouxe à tua igreja; se tivesse
querido mandá-la a outra igreja tê-lo-ia feito. Enviei-a para ti para que cuides
dela e espero que me respondas’." Para quem conhece Deus e a Sua
Palavra, cremos que aqui não cabe qualquer comentário sobre o relato do pastor
colombiano. Primeiro porque Deus não faz acepção de pessoas, nem de igreja,
porque para Ele há uma só Igreja, nem tampouco igreja nenhuma pertence a esse
ou àquele pastor. A Igreja é do Senhor Jesus Cristo e não uma exclusiva para o
pastor César Castellanos.
Como afirmamos inicialmente, o movimento nasceu na Colômbia; no Brasil tem como
um de seus braços fortes a Igreja Nacional, que é pastoreada por Valnice Milhomens.
Esta escreveu o seu mais recente livro intitulado "Plano Estratégico
para Redenção da Nação". Nele, ela descreveu com riqueza de detalhes o
que é a "Igreja em Células" adotada por ela em nosso país, e como funciona
o Modelo dos 12. Quer dizer que o plano para redenção do Brasil e do mundo não
é de Deus, em Cristo, mas o do G-12?
Abordaremos a seguir os princípios
básicos adotados pelo movimento, que norteiam seus ensinos e práticas diárias
de todos os seus adeptos. Julgamos, assim, estar contribuindo para esclarecer o
leitor, principalmente o público evangélico, a respeito do movimento G-12.
Enfatizamos mais uma vez que a Igreja é em Células e não com
Células (pág. 60 do livro supracitado). A diferença é que na "Igreja com
células", estas estão intimamente ligadas à igreja, trabalhando para a
Igreja e têm todo o apoio pastoral da Igreja, enquanto que na "Igreja em
células", na forma adotada pelo G-12, estas são autônomas, independentes e
funcionam como verdadeiras igrejas.
Nesse sistema de ‘Igrejas em Células’:
Os crentes cuidam uns dos outros (não há pastor, mas um líder) nas
células;
A Igreja tem dois componentes básicos: a celebração e as células;
A Celebração é a reunião no Templo (observe o leitor que não é chamado de
culto, mas celebração);
A Célula (em casas), porém, é a mais importante;
Na Célula são recolhidos os dízimos e as ofertas e celebram até a Santa
Ceia;
Na Célula pode fazer o batismo em águas, desde que a pessoa não tenha
condições físicas para ir ao Encontro, onde são batizados os seus membros;
Pelo que se vê, o trabalho nas casas, onde as células reúnem-se, está acima de
todo e qualquer trabalho realizado no Templo. Ao contrário do que ocorre nas
demais Igrejas, que possuem ‘grupos familiares’, de ‘discipulado’, etc (e não
as conhecidas células do G-12), que desenvolvem trabalhos de aprendizado da
Palavra de Deus, e que estão totalmente ligadas e dependentes de suas matrizes,
sejam templos centrais ou congregações.
Na Igreja em Células, nesse modelo, seus membros participam da Igreja unindo-se
às células. Nelas os crentes são responsáveis uns pelos outros. (pág. 63). A
Bíblia nos ensina que quem vela (cuida) dos crentes é o anjo (pastor) da
Igreja, e não essa cumplicidade pregada pelo G-12.
Segundo afirma a "Pastora" Valnice, "um Pastor não pode discipular
mais do que doze pessoas. Se isso fosse possível, Jesus o teria
feito". E continua: "Ele (o Pastor) não pode cuidar bem de uma
Igreja com mais de cem membros". Por isso é que "o
pastoreio e discipulado acontecem no contexto da célula" (pág. 63).Mas
que absurdo! Trataremos do assunto mais adiante.
No modelo dos Doze, o descrente, após sua decisão para Cristo, vai para a
célula (e não para a Igreja), onde permanece por dois meses até participar do
"Encontro" (pág. 85). Assim, o novo convertido, após um ano de sua
decisão, torna-se um Líder de Célula (Pastor?) e começa então a formar seu
grupo de doze (pág. 86).
Após a decisão, o novo crente deve (pág. 87):
Fazer um mapeamento espiritual, onde lhe dá uma visão de sua jornada
espiritual até então. Esse mapeamento está mais para o ‘mapa do
zodíaco’, utilizado pelos espíritas e os astrólogos, do que para pessoas que se
dizem cristãs;
Receber treinamento sobre novos relacionamentos, incluindo princípios
básicos da vida cristã;
Integrar-se à célula como seu membro;
Fazer o pré-encontro, composto de quatro palestras semanais, para então poder
habilitar-se a fazer o "Encontro";
Participar do "Encontro", que é um retiro espiritual de três dias,
onde recebe ministração de arrependimento, perdão, quebra de maldições,
libertação, cura interior, batismos no Espírito Santo e nas águas, bem como a
"visão da Igreja";
Participar do "Pós-Encontro", que consiste em quatro palestras
semanais, a fim de consolidar o que aprendeu no "Encontro".
Durante o "Encontro" (ou Desencontro?) todos ficam em absoluto
silêncio, sem se comunicar com ninguém (apenas durante as refeições é que podem
se comunicar, mas mesmo assim nada deve ser comentado sobre o que está
ocorrendo). Trata-se de prática chamada de "nobre silêncio", que há
muitos séculos (mais de 400 anos) antes de Cristo já era praticada por Buda.
Hinos são cantados por repetidas vezes e sempre há uma música de fundo sem
letra durante todos os trabalhos. Desta forma é feita uma verdadeira
"lavagem cerebral" nas pessoas. São técnicas psicoterápicas, em que
há até catarse. Um ato teatral é encenado, para que todos entendam o sofrimento
na cruz, o quanto Cristo sofreu por nós. Há uma apelação muito forte para o
emocional. Lidam com a emoção e o sentimento das pessoas.
Pelo que se vê, observa-se que o novo convertido é levado a seguir múltiplos
rituais, alguns bons e até dignos de observações, porém outros sem qualquer
fundamento bíblico, a exemplo do que é chamado de "pré-encontro" e de
"Encontro". Cremos no que está escrito na Bíblia, que o pecador é
perdoado, liberto de todo o seu passado mal e perverso, no momento em que
aceita a Jesus Cristo com sinceridade, arrependendo-se e se convertendo ao
Evangelho do Reino. Vejamos o que o Apóstolo Pedro nos disse em Atos 3.19:
arrependei-vos, pois, e convertei-vos para que sejam "apagados os vossos
pecados". Compare ainda Jo 3.16, Rm 8.1, Jo 1.12-13, Cl 2.13-14, Gl 3.13,
Hb 8.12 e 10.17-18. Portanto, não vemos razão alguma para participar desse
Encontro. Aliás, o Pastor César também comenta em seu livro (Pág. 91) que
somente após o "Encontro" é que o crente recebe a cura interior e é
libertado de qualquer maldição que tenha imperado em sua vida. O que equivale
dizer que a Palavra de Deus, o Evangelho, o Sangue de Cristo, não foi
suficiente para retirar do crente tudo o que havia contra ele, no dia em que
aceitou o Senhor Jesus como Salvador?!
No Modelo dos Doze, todo crente recebe treinamento durante um ano para ser
Líder (Pastor?) de Célula e de Doze (pág. 88), onde:
O treinando recebe o ensino para ser "sensível" ao Espírito Santo,
bem como ensinar a outros através dos dons espirituais, ministrando cura e
libertação;
Todos os líderes de células têm que formar seus Grupos de Doze e estes, também,
devem ser treinados para se tornarem igualmente líderes de células.
Como se pode perceber, por esse modelo o Líder de Célula é um super crente,
que tem todos os dons ministeriais e todos são aptos a pastorear. Ora, as
Escrituras ensinam que Deus deu "uns" – não são todos, portanto –
para Apóstolos, outros para Profetas, outros para Evangelistas e outros para
Pastores e Doutores (Ef 4.11). E como é que vem um movimento desse fazendo de
todos os seus adeptos pastores, vez que cada um deles deve liderar um grupo de
doze, e que limitação é essa, visto que o grupo não pode ultrapassar doze
pessoas? Não, não é isso o que ocorre com a Igreja de Cristo, senão vejamos o
seu início: no pentecostes quase três mil pessoas se converteram (At 2.41).
Posteriormente, quase cinco mil também abraçaram o Evangelho (At 4.4). Depois
já não se podia contar os novos crentes, pois eram "multidões" que
aceitavam a Cristo (At 5.14). Desta forma, os apóstolos eram ‘pastores’de
incontáveis crentes e não de apenas um grupo ou grupos de doze pessoas!
Afirma a Pastora Valnice, na pág. 99 de seu livro, que o Senhor está fazendo
uma "virada na unção ministerial". E continua: "a
unção não vai estar somente em um homem, e sim, numa equipe. A
visão dos doze é uma visão de romper esquemas". Relata, também na pág.
10: "É preciso romper as velhas estruturas…ficamos absolutamente
convencidos de que a Igreja em Células ou nas casas, sem deixar as grandes
celebrações de todo corpo no Templo, era caminho de volta, no que concerne à
estrutura". Assim, esse movimento deixa de lado toda a estrutura
eclesiástica da Igreja, como ela é atualmente em todas as denominações
evangélicas, e passa a existir de forma desestruturada. É bom que se diga,
inclusive, que até seminários são condenados por seu criador. É tanto que a Pr.
César Castellanos, ao criar esse movimento, acabou com os que existiam em sua
igreja, alegando ser desnecessário o preparo do Líder em uma escola
convencional, mas que após um ano, apenas, de treinamento na ‘escola de
líderes’seria suficiente para prepará-lo.
Pelo que se observa e compreende, o modelo é para todo o crente (Líder de
Célula) ser um Pastor e nada de um só Pastor para o rebanho (Igreja). E o
Pastor César Castellanos afirma textualmente em seu livro retrocitado: "há
necessidade de inovar de forma radical e contínua. Toda a visão implica em
inovação. Estar disposto a romper com os moldes tradicionais, faz parte do
risco" (pág. 48). Ainda: "a lista de mudanças é quase
infinita... tudo porque decidimos por em prática o poder da inovação, romper os
velhos moldes. Definitivamente devemos ser criativos, o mundo é daqueles que
inovam." (pág. 52). Acrescenta ainda o Pastor César ao falar sobre o
nome de sua Igreja (Missão Carismática Internacional): "...parecia-nos
estratégico não colocar nenhum termo que associasse com o evangélico, para que
não produzisse rejeição, ou apatia, e a estratégia funcionou" (pág.
51).
Diante das "inovações", "rompimento dos modelos
tradicionais", "virada na unção ministerial" e assim por diante,
na visão dos Doze, cada pessoa do grupo (Célula) tem a capacidade de pastorear
doze crentes. Estes também têm a condição de pastorear outros doze.
Pelo que se vê, todos têm a unção (e a capacidade) e a chamada de Deus para ser
Pastores, nessa visão. Essa filosofia vai de encontro ao que o Senhor Jesus
Cristo ensinou sobre os diferentes talentos que são concedidos aos crentes. Nem
todos têm a mesma capacidade, portanto. Compare Mateus 25.15, onde Cristo
afirmou textualmente: ‘e a um deu cinco talentos, e a outro
dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade’. Deus deu
"uns" – não são todos, portanto – para algumas funções
ministeriais (Ef 4.11-12), visando ao aperfeiçoamento dos santos e à edificação
do corpo de Cristo (Igreja), e não apenas para um grupo de "doze
pessoas".
Vamos tratar sobre o "Encontro" (ou Desencontro?), que consiste num
retiro de três dias e que, conforme a "Visão", assim como ocorreu com
o Apóstolo Paulo (At 9.1-9) que passou três dias separado de seu contexto
familiar e cultural, também todos precisam, após dois meses da entrega a
Cristo, participar. Era preocupação do Pastor César Castellanos a retenção
"dos frutos", permanência dos novos convertidos na Igreja, já que nem
todos os que abraçavam o Evangelho permaneciam na Igreja. Daí por que julga que
somente através desses Encontros é que podem continuar sendo crentes (Plano
Estratégico para a Redenção da Nação, pág. 111, 118, 120 e 121).
Ao que nos parece, data venia, há um certo desconhecimento quanto ao
assunto ventilado. Como sabemos, nem todos os que crêem na Palavra de Deus
permanecem nela. Foi o próprio Jesus que nos afirmou através da parábola do
semeador (Mt 13.1-9 e 19-23). No exemplo citado pelo Mestre, entendemos que
apenas 25% (a semente que caiu em terra fértil) permanece e dá fruto. As demais
sementes (três, ou seja, 75%) que caíram em solo pedregoso, entre os espinhos e
à beira da estrada, não permaneceram, se desviaram, deixaram o evangelho
(observe que todas creram na Palavra de Deus, porém não permaneceram!) Muitos
são chamados, porém poucos são os escolhidos (Mt 22.14). E como é que vem esse
‘profeta’de última hora querendo fazer com que, os que participam de seus
‘encontros’ todos permaneçam na igreja?!. Portanto, essa premissa é falsa e não
encontra amparo na Palavra de Deus. Os que defendem esse preceito que nos
convençam do contrário!.
Dizer que Paulo foi separado por três dias para ficar longe de seus familiares
e de sua cultura é desconhecer onde ele se encontrava. Todos sabemos que o
Apóstolo estava a caminho de Damasco e, portanto, já estava separado do
convívio familiar. O Encontro dele nada tem a ver com o "Encontro"
patrocinado pelos da "Visão" da Colômbia. Esse raciocínio não
procede. O encontro que Paulo teve com Deus foi aquele que todos nós
experimentamos quando aceitamos a Cristo, quando nos arrependemos, nos
convertemos e passamos a ter uma nova vida (Jo 5.24, Rm 10.8-11 e II Co 5.17).
Nos "Encontros" são abordados vários temas, várias ministrações.
Dentre muitas outras, fazemos referências às seguintes:
Arrependimento: é explicado o
"genuíno arrependimento", é quando o crente declara detalhadamente os
seus pecados, chora, urra (o termo é esse mesmo), "sente dor" por ter
ofendido a Deus (Pág. 118 do Plano Estratégico). Dizem que o verdadeiro
arrependimento só se dá quando da participação do novo convertido ao Encontro.
Refutação – Quanta aberração existe! Quer dizer que o crente não foi
perdoado por Deus no dia em que aceitou a Cristo? Jesus nos disse que quem ouve
a Sua Palavra e crê naquEle (Deus) que O enviou tem a vida eterna (Jo
5.24). Assim, cremos que a salvação é instantânea, não há a necessidade de
marcar um "Encontro" para termos que nos arrepender de novo. Se o
genuíno arrependimento só se dá nesse "Encontro", conforme a
"Visão" do G-12, como ficaria a situação da pessoa que morresse antes
de participar desse "ritual"? Não, não cremos assim! O ladrão na
cruz, o mordomo da Etiópia, Zaqueu, Cornélio, dentre muitos outros exemplos
bíblicos, todos foram salvos na hora em que se encontraram com Cristo. Compare
Cl 2.14, Hb 8.12 e 10.17-18, Tt 3.4-7, etc. Em Atos 2.38-43 vemos quase 3.000
pessoas sendo salvas por Cristo e o foram quando o Espírito Santo as
convenceram através do pronunciamento do Apóstolo Pedro. Foi um arrependimento
verdadeiro e sincero. Nada de ‘encontro’ nos moldes promovidos pelo Grupo dos
Doze. O mesmo aconteceu comigo e com os crentes em geral, salvos pela graça de
Deus. Fomos salvos no momento em que ouvimos a Palavra de Deus, nos convencemos
de que éramos pecadores e por isso nos arrependemos e passamos a ser novas
criaturas. Não precisamos participar de "Encontros"para nos tornarmos
salvos, graças a Deus.
Quebra de Maldições: são ensinadas as causas das maldições e o
Espírito Santo (?) mostra as maldições e como quebrá-las (Pág. 119). São
ministradas as bases bíblicas (?) sobre maldição hereditária e analisados os
pecados familiares; os crentes são levados ao arrependimento por identificação
– em lugar de seus pais (Pág. 137). Para tanto precisam perdoar seus
antepassados, ou seja, pais, avós, etc., a fim de que suas maldições sejam
quebradas.
Refutação – Concentrados principalmente no Antigo Testamento, criam uma
nova doutrina a partir destes textos – Êxodo 20.5 e 34.7; Deuteronômio 5.9 -
desconhecendo completamente o significado bíblico de bênção e maldição. Confundem
maldição com efeitos do pecado. É óbvio que uma criança que vive sob a
influência diária de uma família corrompida, certamente terá grande
probabilidade de tornar-se adulta com os mesmos vícios, erros e metida nas
mesmas iniqüidades de seus pais, avós, tios, etc. Isso não é maldição. Isso são
conseqüências do pecado. Confundem maldição com traumas pessoais. Pessoas que
sofreram um grande choque emocional ou que se sentem envergonhadas por alguma
deficiência, podem ser pessoas reprimidas e problemáticas. É um prato cheio
para alguém dizer que tal pessoa está amaldiçoada quando, na realidade, o que a
pessoa necessita é de gente que lhe valorize, que lhe transmita força moral e
espiritual e não de "profetas" que lhe venham colocar um problema a
mais em sua mente. Confundem maldição com questões genéticas. De problemas
hereditários (que obviamente não são maldições) ou genéticos o mundo está
repleto. Porém daí dizer que isto é maldição é um absurdo inqualificável.
Quanta ignorância e prática antibíblica! Tudo quanto existia contra nós Cristo
já pagou na cruz, desde o instante em que O aceitamos e nos convertemos a Ele (Hb7.25,
8.12; Cl 2.14; Jo 1.12-13). Tudo aquilo que era contra nós, Cristo já perdoou
cravando na cruz a cédula (dívida) que nos era contrária (Cl 2.13-14). O
filho não leva o pecado do pai, nem este o do filho (Ez 18.1-4, 19-22, 26-28 e
30-32 e Mq 7.18-19). E o que dizer de uma pessoa que não conheceu nem o pai nem
a mãe (órfão). Como é que ficaria a sua situação? Já que não vai poder romper
com as maldições de seus pais, à vista de não saber que tipos de maldições seus
pais eram portadores. Ensinar que um cristão tem que romper com maldições ou
pacto dos antepassados, pedindo perdão por eles é minimizar o poder de Deus
quando de sua conversão. A Bíblia Sagrada nos diz que toda desobediência é
amaldiçoada (Nm 23.7,8; Sl 109.17; Dt. 11.26-28; Gl 3.10) e que Jesus Cristo já
nos abençoou (Ef 1.3) e que nenhuma condenação (maldição) há para os que estão
em Cristo Jesus (Rm. 8.1). Não há maldição para os que são filhos da
obediência (Lc 11.28; Tg. 1.25). Jesus se fez maldição por nós. O que
dizer, então, dos filhos dos reis de Judá que tinham pais bons e eram maus, ou
tinham pais maus e eram bons? Por fim, nos diz a Palavra de Deus (Pv 26.2)
que maldição sem causa não virá. E ainda: a maldição do Senhor habita na
casa do ímpio, mas a habitação do justo (salvo por Jesus Cristo) Ele abençoará
(Pv 3.33) E a causa maior chama-se pecado. Enfim, os textos citados (Êx
20.5; 34.7 e Dt 5.9) referem-se àqueles que aborrecem a Deus, que se desviam de
Deus e vão seguir a outros deuses. Em outras palavras, a maldição de que se
trata é para os idólatras e não para quem tem Deus como o único Deus verdadeiro
e o seu Filho Jesus Cristo como único e bastante Salvador. O gedozistas
confundem ‘maldição’ com ‘obras da carne’, de que falou o apóstolo Paulo em sua
carta aos Gálatas no capítulo 5 e versículos 19 a 21.
Libertação: ocasião em que todos escrevem num papel todo o seu passado,
fazendo uma lista de seus pecados e, todos cantando e ‘dançando’ jogam no fogo
esses papéis. Assim, sentem que foram totalmente libertados (pág. 119 e 137).
Refutação: trata-se de pura invencionice, criação humana, sem nenhuma
eficácia. Não é isso o que nos ensina a Palavra de Deus. Pelo contrário, quando
o pecador aceita a Cristo recebe instantaneamente o perdão de todos os seus
pecados. Todo o seu passado ficou para trás (Jo 8.32 e 36, Rm 6.18,
II Co 5.17, Fl 3.13 e Cl 2.13-14). Havendo conversão, havendo, portanto,
salvação, há libertação total. Toda pessoa convertida e que está em Cristo
foi liberta do império das trevas e transportada para o reino do Filho do seu
amor (Cl 1.13-14). A conversão implica sair das trevas para a luz, e ser
convertido do poder de satanás ao poder de Deus (At 26.18).
Cura interior: todos os encontristas são levados ao arrependimento, por
aceitar feridas e abrigar a amargura, ressentimentos, mágoas, iras e maus
ressentimentos em relação às pessoas. Para tanto é ministrada a ‘cura’, levando
as pessoas a visualizarem mentalmente a sua formação "desde a concepção"
até a ocasião do Encontro (regressão), lidando com a rejeição, traumas e
pecados (pág. 138). É nesse momento em que todos os encontristas "precisam
liberar perdão às pessoas envolvidas em cada fase (da infância à fase adulta),
e até mesmo a Deus. Libera perdão a pai, mãe, irmãos, familiares
e a Deus" (Manual do Encontro, pág. 100/101, Pr. Renê Terra Nova).
Refutação – Mas que absurdo, liberar perdão até a Deus? Parece
inacreditável, mas é isto mesmo que está sendo ensinado: que devemos perdoar a
Deus. Trata-se de uma aberração herética de tal gravidade que dispensa qualquer
comentário bíblico. Simplesmente negam o absolutismo e a soberania de Deus,
convertendo em dissolução a graça de nosso Deus (Jd 4). Nada contra a cura
interior em si. Ela é importante e saudável. Porém temos restrições quanto ao
método empregado pelos gedozistas. É inaceitável a catarse utilizada na busca
da cura interior. É prática antibíblica. É prática psicoterápica e não um meio
espiritual de libertação. Por que nós vamos ter que voltar ao nosso passado,
desde a concepção, passando pela infância, a adolescência, fase adulta, até
àquele "Encontro" para podermos nos livrar de tudo o que nos
aconteceu durante a nossa vida pregressa? Não tem sustentação bíblica. Compare
Pv 11.8, II Co 5.17 e Fl 3.13, além de Jo 8.32 e 36. Para o crente o passado
não mais existe, ficou no esquecimento, somos novas criaturas, passamos a ter
nova vida no presente pelo poder transformador da palavra de Deus e
projetamos o futuro alicerçado no amor e na santidade, que é um processo
contínuo e dinâmico, diário, até chegarmos a varão perfeito (Ef 4.13, Fl.
3.13-14). Nos diz a Palavra de Deus que a ansiedade no coração do homem o
abate (Pv 12.25), porém nos diz a mesma Palavra que o justo é
libertado da angústia (Pv 11.8); que Deus conserva em paz aquele
cuja mente está nEle (Is 26.13); a verdade nos libertando através de
Cristo, estamos livres (Jo 8.32 e 36). É Deus que sara e liga as feridas (Sl
147.3). Se quisermos cura interior sigamos o que nos diz I Pe 5.6:
"Lançando sobre Ele toda vossa ansiedade porque Ele tem cuidado de
vós." E o salmista nos disse: "Lança os teus cuidados sobre o Senhor
e Ele te susterá" (Sl 55.22). Esta é a receita para a cura interior e
não perdoando a antepassados, inclusive a Deus, e fazendo regressão!
Durante o Encontro seus participantes fazem duplas, quando então uma das duas
pessoas passa a narrar o que aconteceu em sua vida passada, como sejam, seus
traumas, frustrações e pecados cometidos, devendo a que está ouvindo permanecer
em silêncio, até que seu companheiro ‘desabafe’tudo que tem dentro de si.
Terminada essa maratona, os papéis se invertem e o que estava ouvindo o lamento
do outro vai adotar idêntico procedimento. Ou seja, a dupla confessa seus
pecados mutuamente. Não vemos sustentação bíblica para isso. Até por que de que
adianta confessar pecados a uma pessoa que nada tem a ver com o que aconteceu!
Somente a Cristo devemos confessar nossos pecados para que sejam perdoados. E
só devemos confessar nossas ofensas a outrem e pedir o seu perdão, quando essa
tiver sido ofendida por nós ou o inverso, termos sido ofendidos por ela.
Quanta gente pelo Brasil afora tem adoecido após ter participado desses
Encontros! Temos conhecimentos e testemunhos de pessoas que ficaram descompensadas
emocionalmente em João Pessoa (PB), Manaus (AM), Brasília (DF), São Paulo (SP),
entre outros. Só para exemplificar, citamos o caso de uma jovem de Brasília que
precisou medicar-se, ficando internada por várias semanas e, seu pai, que não é
evangélico, exigiu do pastor da igreja, onde ela fez o ‘encontro’, o custeio de
todas as despesas realizadas com sua filha. E a Igreja viu-se obrigada a pagar
tudo, sob pena de ser acionada judicialmente.
Para o modelo dos doze, "quando alguém prega a palavra, ministra cura
interior, quebra maldições, ministra o batismo no Espírito, vão ter ‘pessoas
curadas’, não vai haver pecado na Igreja, não vai haver imoralidade,
não vai haver fofocas nem murmurações. É uma Igreja sadia" (pág.
123).
O que acha o leitor sobre a afirmativa acima? Que Igreja santa, não é verdade?
Afirmamos à luz da Palavra de Deus, que perfeição só alcançaremos no Céu.
Enquanto estivermos aqui na terra, toda e qualquer Igreja (as mais diversas
denominações) terá problemas, enfrentará situações adversas, e até escândalos poderão
haver. Aliás, serão inevitáveis, porque foi o próprio Jesus quem disse (Lc
17.1). Sempre haverá joio semeado no meio do trigo. Cremos, sim, numa Igreja
sadia, porém trata-se da Igreja invisível e constituída por cristãos das mais
diversas Igrejas genuinamente evangélicas. E somente o Senhor Deus conhece essa
Igreja invisível.
Sintetizamos abaixo os princípios básicos que norteiam o Movimento dos Doze
(G-12), de acordo com os seus criadores, cujos pensamentos estão contidos nos
livros Sonha e Ganharás o Mundo, do Pastor César Castellanos Dominguez,
e Plano Estratégico para Redenção da Nação, da Pastora Valnice Milhomens
Coelho:
Jesus confiou-nos a missão de fazer discípulos e não membros de igreja;
A única Igreja certa é a do G-12, ou seja, em Células;
Todo novo convertido deve ser conduzido a uma Célula (não é a uma Igreja), onde
deve ser acompanhado por um Líder de Célula e, ao fim de dois meses, participar
do "Encontro", quando então se dá o novo nascimento;
Os Pastores apenas supervisionam as Células;
Visão dos Doze: virada na unção ministerial. Unção em uma equipe e não somente
numa só pessoa. É para romper esquemas. Todos têm capacidade para pastorear;
O que se presta a Deus no Templo é uma celebração e não um Culto. Porém nos diz
o Apóstolo Paulo que devemos prestar a Deus é um culto (Rm 12.1) e não uma
celebração. Ressalte-se, entretanto, que o culto não deixa de ser uma
celebração, porém a celebração do G-12 é um trabalho totalmente diferente (com
danças, assobios, gritos, etc, etc.) daquele que conhecemos e prestamos a Deus.
A preocupação maior, o alvo principal e o objetivo a ser perseguido dentro do
Modelo dos Doze, é procurar reter o fruto, ou seja, o crente permanecer na
Célula; fazer a Igreja crescer quantitativamente, às custas de inovações e
rituais tirados do judaísmo, do espiritismo, do catolicismo romano e, porque
não dizer, até de seitas orientais;
O verdadeiro encontro da pessoa com Cristo só se dá nos chamados
"Encontros";
O "Encontro" vale mais do que um ano de assistência efetiva à Igreja;
O "Encontro" é mais importante do que o batismo nas águas e o batismo
no Espírito Santo;
Todos têm capacidade para ser líderes (Pastores). É bastante seguir a
"Escada do Sucesso" e, após um ano de treinamento, estarão aptos a
ser líderes de Doze.
Refrão do Movimento: "O encontro é tremendo". Porém sabemos que
tremendo só Deus, este é mesmo ‘tremendo’ (I Cr16.25, Sl. 111.9). Deus é que
deve ser extremamente tremendo (Sl 89.7) e não um "Encontro" sem base
bíblica.
O G-12 guarda o Sábado com pequenas diferenças em relação aos adventistas. E o
dia para eles termina às 18 horas e não às 24 horas. Isto porque, segundo
afirmam, o dia no início da criação terminava à tarde, na "virada do
dia", quando Deus ia ter o encontro diário com Adão.
Eles acham que estão sendo injustiçados e mal compreendidos pelas demais
igrejas. Entendem que estão passando o que Assembleia de Deus suportou por
várias décadas. Mas que diferença! As Assembleias de Deus sofreram
discriminação por defender o poder pentecostal que é bíblico e que já é aceito
por todas ou quase todas as denominações, enquanto que as Igrejas integrantes
do G-12 pregam e disseminam heresias que não têm sustentação bíblica.
Formação de trenzinhos com pequenas bandeiras levantadas pelas mãos, pelo
meio do Templo. Essa atitude está mais para brincadeira de estudantes
em suas escolas, do que para um povo que se diz ser cristão;
O púlpito se transforma num palco de danças, após o encerramento das
celebrações. Dizem que assim procedem porque tanto Davi como Miriam
também dançaram. Porém esquecem-se de que houve motivos fortes para que eles
assim procedessem. O primeiro dançou pela recuperação da Arca do Senhor, que
estava em mãos de uma nação inimiga. Miriam o fez pelo grande milagre que Deus
operara, quando dividiu o mar vermelho em duas partes e o povo atravessou em
solo seco. E há de se observar, também, que foram fatos isolados - apenas duas
vezes – e mesmo assim nenhum deles dois dançou no Templo do Senhor. A Casa de
Deus merece respeito e é lugar de adoração e não de dançarinos;
É carregada uma tocha, pelo meio do Templo, a fim de que todos a toquem,
e possam, assim, ser abençoados. Parece até uma brincadeira!. Nada há
de espiritual nesse gesto, nem amparo bíblico; meninice, apenas;
Unção com óleo para todos serem ungidos e receberem a benção de Deus,
podendo até levar para ungir suas casas. Mas que aberração! Haja vista
o que está contido no Novo Testamento, que o óleo serve apenas para ungir os
doentes (Mc 6.3 e Tg 5.14). Mas eles utilizam o óleo até para impedir que navio
não navegue por caminhos já traçados, como aconteceu por ocasião das
comemorações dos quinhentos anos de descobrimento do Brasil. Pois aconteceu,
sim senhor. Simplesmente os adeptos do G-12 foram para o alto mar, em Salvador,
e derramaram várias latas de ‘óleo ungido’, a fim de que o navio que o governo
brasileiro havia construído, para fazer o percurso da capital baiana até Porto
Seguro, não chegasse ao seu destino. Sabemos que realmente a embarcação
‘quebrou’duas vezes, não tendo feito a viagem programada, mas temos a
informação – e a imprensa divulgou para todo o país – que o fracasso deveu-se a
falhas ocorridas na construção do barco, imperícia técnica de seus
construtores. Não foi, portanto, o ato praticado por eles que a embarcação não
chegou ao seu destino.
Oração do cai-cai, ocasião em que oram pelas pessoas e estas caem por
terra. No Novo Testamento não tem fatos desta espécie. Há casos em que
as pessoas caíram ao ouvirem a voz de Deus. Os primeiros foram os oficiais e
fariseus que procuravam Jesus para o prender (Jo. 18.3-6) e quando Paulo viu o
resplendor de Cristo (At. 9.3-4). Há o caso dos discípulos Pedro, Tiago e João,
quando da transfiguração de Jesus Cristo. Ao ouvirem a voz de Deus, em que
reafirmou ser Cristo o Seu filho, Eles caíram sobre seus rostos em terra (Mt.
17:5-7). Em Ap.1.13, 16-17 João caiu, porém estava em espírito quando de seu
arrebatamento ao céu, ou seja, caiu em espírito e não em corpo físico. Os casos
citados no Velho Testamento (Dn.10.5-6 e Ez. 1.28, 3.23 e 43.3) referem-se a
profetas diante de seres celestiais e não de pobres mortais. Curioso é que em
todos estes casos, os personagens caíram com o rosto em terra, para frente,
portanto, enquanto que os do G-12 e seguidores de Benny Hinn sempre caem para
trás, o que é muito estranho (É bíblico? Não encontramos respaldo nas
Escrituras Sagradas). Ponderamos também que eles caem e, ao levantarem-se,
continuam do mesmo jeito que caíram, nada se lhes acrescentou espiritualmente
falando. No máximo ficam em estado de êxtase e nada mais;
Baseados em Atos 18.18, os homens das Igrejas do G-12 estão rapando suas
cabeças (e deixando a barba crescer), em forma de voto, a exemplo do que o
Apóstolo Paulo fez. Eles querem tornar-se nazireus, porém devem
entender que no nazireado os homens primeiro deixavam os cabelos crescerem e,
após o término do voto, é que rapavam suas cabeças, conforme podemos observar o
que está contido no capítulo 6 do livro de Números. Porém, esquecem que os
próprios Apóstolos ensinaram que nós, os gentios, que cremos, não devemos
observar tal prática. Dizem que adotam essa prática como forma de sacrifício.
Mas será que o sacrifício feito por Cristo não nos foi suficiente? Que Deus
tenha Misericórdia! Os gedozistas desconhecem o que está contido em Atos
21.21-25, principalmente o que está escrito no último versículo, que assim diz:
"todavia, quanto aos que crêem dos gentios, já nós havemos escrito e
achado por bem que nada disto observem [rapar a cabeça];
mas que só se guardem do que é sacrificado aos ídolos, e do sangue, e do
sufocado e da prostituição" (edição João Ferreira de Almeida, revista e
corrigida e Antigua Versión de Casiodoro de Reina, de 1569, revisada por
Cipriano de Valera em 1602 e otras revisiones, em 1862, 1909 e 1960, além de
outras edições por nós consultadas). É de bom alvitre que se diga também, que até
as mulheres desse movimento estão rapando suas cabeças. Uma delas
afirmou-me que tal prática é para passar para Deus a ‘sua glória’ (a glória
dela), como forma de voto, objetivando obter a ‘redenção’ do Senhor para a sua
família. Mas indagamos: que glória o homem ou a mulher tem para dar a Deus?!
Quem somos nós? Pó e cinza e nada mais. Ainda que fizéssemos tudo o que Cristo
quer que façamos, ainda assim seríamos considerados como servos inúteis.
Diz-nos a Bíblia que nossa justiça é considerada como ‘trapo’ diante de Deus. É
Ele, Deus, que tem glória para nos oferecer e não nós, pobres mortais! Ademais,
nos afirma a sua Palavra que é desonroso para a mulher cortar o seu cabelo
(quanto mais rapar!) – I Co 11.15- e como é que Deus iria se agradar duma
glória (glória?) dessa?!. Digamos como o Apóstolo Paulo: nós não temos tal
costume, nem as Igrejas de Deus (I Co 11.16). Se fôssemos considerar como sendo
um sacrifício, segundo eles afirmam, o nosso irmão Davi assim se expressou:
‘porque te não comprazes em sacrifícios, senão eu os daria. Os sacrifícios
para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito
não desprezarás, ó Deus!’ (Sl 51.16-17). O sacrifício que Deus requer de nós
todos são: a) louvor, a prática do bem e a mútua cooperação (Hb 13.15-16); b) o
culto racional que prestamos a Ele (Rm 12.1); c) o que se dá a quem precisa (Fl
4.18) e os sacrifícios espirituais (não materiais, não físicos – estes Deus não
quer mais!) agradáveis através de Jesus Cristo (I Pe 2.5).É para ‘redenção’ de
alguém? Perguntamos: a redenção de Cristo não foi suficiente, não? Simplesmente
é um absurdo o que estão fazendo!
Afirmamos que a Igreja em Células, (repetimos, não é com Células), baseada na
"Visão" do Grupo dos Doze (G-12), abre mão de todos os princípios
regimentais de sustentação da Igreja como organização, eliminando pontos de
doutrinas e princípios de liturgia e sistema de governo eclesiástico.
Dizem que somente eles é que são detentores da ‘unção’de Deus, do Espírito de
Deus. Chamam-na de "nova unção". Será que dá para entender? Não
encontrei na Bíblia nada que denotasse essa afirmativa. Até porque a unção de
Deus não envelhece, não fica velha. Por que então nova unção?
Sabemos que as aberrações, as contradições e as discrepâncias que vêm
proliferando no contexto cristão hodierno têm se constituído afronta àqueles
que lutam e se esforçam pelo cumprimento da verdade e da coerência (Rm 15.4 e
II Tm 3.16-17).
É certo que não devemos ser juízes de ninguém, mas, por outro lado, não devemos
ser tolos e facilmente enganados. A Visão de Deus para o mundo é Cristo e não a
de Castellanos!
O aspecto mais perigoso da falsa doutrina é que se apresenta como verdadeira.
Aparece como uma medida corretiva, pretendendo restabelecer a verdadeira
doutrina, É propagada por aqueles que têm convicção de ter recebido uma nova
revelação ou uma interpretação melhor da verdade já estabelecida. Em quaisquer
dos casos, tais pessoas convencem-se de estar certas e de que todas as outras
estão totalmente erradas. Dizem que somente ‘agora’, a partir do dia em que
abraçaram a "visão" é que encontraram a verdade, em que pese muitos
deles já se dizerem crentes há cinco, dez, vinte anos ou mais. Desconhecem todo
o seu passado como cristãos (entendemos que não o eram uma vez que somente
‘agora’ é que dizem ter encontrado a verdade, estarem na verdade). Soubemos na
Venezuela, onde estivemos no final do ano de 2000, que os templos da Missão
Carismática Internacional, do pastor César Castellanos, são comuns à Igreja
Católica da Colômbia, ou seja, os locais que são utilizados pela igreja daquele
pastor, também são usados pelos padres daquele país. Assim, num determinado dia
pode haver uma celebração do G-12 e num outro uma missa da igreja católica.
Puro ecumenismo, portanto.
Concluindo, dizemos que os defensores das doutrinas e práticas antibíblicas do
G-12 andam ensinando doutrinas que são mandamentos de homens (Mc7.7). Fiquemos
com o que a Palavra de Deus nos diz: "Mas ainda que nós mesmos ou um
anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já
anunciamos, seja anátema - maldito" (Gl 1.8). Vejamos ainda
o que o Apóstolo Paulo nos diz em II Co 11.3-4: "Mas temo que, assim como
a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte
corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se
recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não
abraçastes, com razão o sofrereis".
Deixamos o julgamento a cargo do leitor. Que Deus nos abençoe e nos guarde pelo
seu poder, preservados pelo precioso Sangue de Jesus Cristo, protegidos pelo
Seu Santo Espírito.
MANOEL BASÍLIO - Diácono da Igreja Assembleia de Deus, Presidente de Os Gideões
Internacionais no Brasil, Campo Campina Grande Norte, Bacharel em Administração
de Empresas e Funcionário Aposentado do Banco do Brasil.
Fones: (83) 321.1326, 342.1544 e 8801-8082
E-Mail: m.basilio@uol.com.br
FONTES DE PESQUISA
Bíblias de Estudo: Pentecostal; Vida; Thompson; de Genebra;
Plenitude, Apologética, Bíblia de Esboços e La Santa Bíblia de Las Sociedades
Bíblicas Unidas.
O novo Comentário da Bíblia
F. Davidson, A. M. Stibb e E. F. Kevan
(Editado em português pelo Rev. Russel P. Shedd.)
Redimidos da Miséria, da Enfermidade e da Morte;
Pr. Kenneth Hagin
Plano Estratégico para Redenção da nação;
Pra. Valnice Milhomens
Sonha e Ganharás o Mundo;
Pr. César Castellanos Domiguez
LIDERAZGO DE ÉXITO ATRAVÉS DE LOS 12
Santa Fé de Bogotá – Editorial Villit, 1999;
Super Crentes - Pr. Paulo Romeiro
Evangélicos em Crise - Pr. Paulo Romeiro
O que está por trás do G-12? - Pr. Paulo César Lima
Encontro, G-12 e Igreja em Células - Pr. Ulisses Horta Simões
O Evangelho da Nova Era - Pr. Ricardo Gondim
Maldição Hereditária - Caren Green
Teologia do Novo Testamento - Hans Gopeld
Quebra de Maldição - Pr. Paulo César Lima
O Progresso da Apostasia - Pr. Raimundo de Oliveira
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearlman
Oficina de Cura Interior – Como Praticar e Receber: Pr. Fábio
Damasceno
Cristianismo em Crise - Pr. Hank Hanegraaft
Defesa da Fé (Revista) - ICP (Instituto de Pesquisas Religiosas)
Manual do Encontro (Apostila) - Pr. Renê Terra Nova
Jornais: Carta Aberta (Curitiba - PR), Mensageiro da Paz (Rio
de Janeiro - RJ), Jornal Hoje (Belo Horizonte - MG), Paixão pelas
Almas (RJ) e Desafio das Seitas (Petrópolis – RJ)
Avaliação Bíblica e Psicológica sobre o G-12 (apostila) - Pr.
Euclides Luiz Ferreira (Brasília – DF)
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.