Como o islamismo está hoje ganhando cada vez
mais espaço nas manchetes da mídia secular e cristã, eu gostaria de dar uma
olhada em algumas perguntas bastante freqüentes sobre o islamismo.
Quando você tenta conversar com qualquer muçulmano sobre os fatos do islamismo, quase com certeza ele dizer a você que nós cultuamos o mesmo Deus, mas usando diferentes nomes e maneiras. Infelizmente, muitos cristãos, especialmente no ocidente, acreditam nisso. Mas, a verdade é que de fato nós não cultuamos o mesmo Deus. Permita-me explicar-lhe esta verdade com mais detalhes.
O Alá do islamismo não é o Pai. Ninguém ousa ter um relacionamento pessoal com ele, falar com ele, e amá-lo, como mencionei em meu artigo de outubro. Mas, Jesus ensinou a orar ao "Pai nosso que está no céu" (Mateus 6.9).
Há muitas outras diferenças entre Alá e o
nosso Pai celestial. Queridos cristãos, os muçulmanos precisam de Deus Pai, Deus
Filho e Deus Espírito Santo.
Antes de podermos responder a esta pergunta,
precisamos primeiro dar uma olhada nas definições de islamismo e muçulmano.
Islamismo é uma palavra árabe que originalmente se referia a um atributo de
masculinidade e descrevia alguém que tivesse agido com heroísmo e bravura na
batalha. Segundo o Dr. M. Bravmann em sua obra The Spiritual Background of Early
Islam (Histórico Espiritual do Islamismo dos Primeiros Dias), islamismo é "um
conceito secular, denotando uma virtude sublime aos olhos do árabe primitivo;
desafio à morte, heroísmo; morrer na batalha".
Nos dias de Maomé, um muçulmano era alguém
que lutava com outra pessoa e a dominava. Hoje, muçulmano é alguém que se
submete a Alá e islamismo significa submissão a Alá.
Portanto, a resposta à pergunta é sim; de
acordo com estas definições, o islamismo já existia.
Apesar do muçulmano, na média, crer que o
islamismo, Alá e o Alcorão são conceitos revelados do céu a Maomé, através do
anjo Gabriel, a resposta é sim. O islamismo, Alá e grande parte do Alcorão já
existiam antes de Maomé. O pai de Maomé chamava-se Abed Alá, que significa
"escravo de Alá".
A Enciclopédia do Islamismo nos fala que os
árabes pré-islâmicos conheciam Alá como uma das divindades de Meca. Também já
existia em Meca a pedra negra, por causa da qual as pessoas peregrinavam para
Meca. Os peregrinos beijavam a pedra, prestando culto a Alá por meio dela.
Segundo a Enciclopédia Chamber’s, "a comunidade onde Maomé foi criado era pagã,
com diferentes localidades que tinham os seus próprios deuses, freqüentemente
representados por pedras. Em muitos lugares haviam santuários para onde eram
feitas peregrinações. Meca possuía um dos mais importantes, a Kaaba, onde foi
colocada a pedra negra, há muito tempo um objeto de adoração.
Alá era o deus lua. Até hoje os muçulmanos
usam a forma do quarto crescente sobre as suas mesquitas. Nenhum muçulmano
consegue dar uma boa explicação para isso. Na Arábia havia uma deusa feminina
que era a deusa sol e um deus masculino que era o deus lua. Diz-se que eles se
casaram e deram à luz três deusas chamadas "as filhas de Alá", cujos nomes eram
Al Lat, Al Uzza e Manat. Alá, suas filhas e a deusa sol eram conhecidos como os
deuses supremos. Alá, Allat, Al Oza e Akhbar eram alguns dos deuses
pagãos.
No chamado muçulmano para a oração, os
muezzin clamam "Allah u Akbar", que significa Alá e Akbar. Os muçulmanos afirmam
que não estão orando a Alá e Akbar, mas dizendo "Alá é grande".
No começo, Maomé deixava os seus seguidores
prestarem culto a Alá, o altíssimo, e pedirem a intercessão de Allat e Al Oza e
Mannat. Depois que conseguiu se tornar militarmente forte e bem armado, ele lhes
ordenou que somente a Alá prestassem culto.
Os muçulmanos vivem a sua fé de acordo com seis "pilares".
Queridos irmãos e irmãs, insisto para que orem para que Jesus Cristo possa manifestar-se aos muçulmanos e para que eles dobrem os joelhos para o nosso Pai celestial, "que deseja que todos os homens sejam salvos cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2.4).
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.