PERGUNTA de RRRR:
Cristo dá liberdade para que os JUDEUS convertidos guardem ALGUNS simbolismos
VOLUNTARIAMENTE.
Por exemplo: a Bíblia permite que os judeu convertidos guardem, de livre
consciência, o sábado e as comidas. Eu penso que a igreja deve discernir os
dilemas e impedir os verdadeiramente anti-bíblicos, como:
- Tocar de costas para a congregação, por considerar os ministros de musica
"levitas de Deus".
É ERRADO, NÃO PODE. NÃO EXISTEM MAIS SACERDOTES LEVITAS.
- Usar o Shofar, para liberar unção ou invocar a presença divina.
É ERRADO, NÃO PODE. A PRESENÇA DE DEUS É INVOCADA COM ORAÇÃO, EM NOME DE CRISTO.
- Observar TODAS as festas Judaicas.
PODE, com restrições. Não se fazendo sacrifícios de nenhuma ordem, está tudo
bem.
- Usar o Kipá e o Talit, que são as vestimentas que os judeus praticantes usam
para ir a sinagoga.
PODE, desde que o judeu convertido veja essas vestimentas como tão somente um
sinal de respeito.
- Usar excessivamente símbolos judaicos tais como, a bandeira de Israel, o
Menorah ou a Estrela de Davi.
PODE, desde que não lhes preste culto.
- O judeu convertido NÃO PODERÁ USAR EM HIPÓTESE ALGUMA escritos "suplementares"
a Bíblia: tais como o Talmude, os escritos de Maimônides, etc.
Acho que cada caso é um caso. Agora, não faz sentido os gentios como nós
adotarmos esses costumes, uma vez que não temos raízes judaicas ou herança
natural com Israel.
RESPOSTA de Hélio:
Caro irmão RRRR:
Sempre, entre uma dispensação e a seguinte, há um período de transição ou de
parciais superposições. Por exemplo, entre a D. da Consciência e a D. do Governo
Humano, houve o período de tempo em que Noé esteve dentro da arca, boiando sobre
as águas do dilúvio. Esse período é um pouco nebuloso, podem ter havido
elementos da dispensação anterior, e da posterior. Outro exemplo: entre a D. da
Promessa e a D. da Lei, houve os 430 anos em que os Israelitas estiveram no
Egito. Novamente, esse período é um pouco nebuloso, podem ter havido elementos
da dispensação anterior, e da posterior.
A D. da Lei terminou no dia em que Cristo entrou em Jerusalém
montado sobre um jumentinho. A D. das Assembleias Locais começou com a
formação da primeira igreja (itinerante, andando pelos caminhos, fundada por
Cristo e formada pelos apóstolos e discípulos que o acompanhavam, depois
do Dia de Pentecostes fixou-se em Jerusalém). Mas houve uma transição ou superposição, Israel
continuou existindo mas agora em paralelo com as igrejas, até o ano 70 d.C., quando houve a
destruição de Jerusalém pelo general Tito e houve a dispersão mundial dos
judeus. Tais décadas de transição foram um período difícil de entender, um período de transição. Havia as
assembleias locais, mas ainda havia Israel. Dentro de cada igreja, havia crentes
de origem gentílica e havia crentes de origem judaica, e estes, se o
quisessem, se ainda tivessem fracas consciências afetáveis por lembranças do
passado que deveriam esquecer, podiam se abster de
certos alimentos, embora Cristo e Paulo tivessem dito que isso não era
necessário, e podiam guardar o Sábado no sétimo dia da semana, embora Paulo
tenha dito que isso não era necessário e que era pecado tentar induzir outros
a isso. (A propósito, o período de DONS exclusivos dos 83 apóstolos e
discípulos, particularmente o dom de falar idiomas estrangeiros sem os ter
aprendido, foram para esse período até a Diáspora do ano 70 d.C. Isto não nega
que Deus, dentro de Sua soberania, pode responder orações de todo e qualquer de
Seus servos, o que é diferente de uma pessoa ter um DOM exclusivo dos 83. Deus
não cessou, os milagres não são impossíveis, somente cessaram os DONS e os
apóstolos).
Bem, em tais dias de transição, era admissível tudo que você diz: um JUDEU de
nascimento, circuncidado ao 8o. dia, devotíssimo na sinagoga, etc., depois era
convertido ao cristianismo e, se fosse fraco de consciência, era admissível
que ele ainda guardasse certas leis cerimoniais dos judeus, desde que
A) se
tornasse membro de uma igreja cristã "padrão" (sem judaizantes!) e
B) não
procurasse influenciar ninguém para agir tão fracamente como ele.
Os judeus messiânicos de hoje são TOTALMENTE contrários a isto:
a) Talvez, no início do movimento dos Judeus Messiânicos, no século XX, em
Israel, havia judeus que aparentemente se converteram ao cristianismo mas, por
fraqueza, quiseram manter uma identidade nacional, quiseram não ferir os judeus
ao redor deles, etc. Mas os judeus messiânicos de que ouvi falar e que vivem
aqui em João Pessoa e em Campina Grande, não têm mesmo 1/4 de sangue judaico,
nunca foram circuncidados, nunca tinham aprendido 1 palavra de Hebraico, nunca
tinham nem sequer passado pela frente de uma sinagoga, etc. Amigos de todo o
mundo me dizem coisas semelhantes de suas cidades. Portanto, tenho fortes
evidências de que o movimento de Judeus Messiânicos, tomado em sua totalidade,
tem 99,9% de seus seguidores de pessoas que não são judeus de nascimento, não foram
circuncidados ao 8o.
dia, não aprenderam hebraico como sua primeira linguagem, não foram ardorosos
membros de uma sinagoga e adeptos do judaísmo de hoje (aliás, todo judaísmo de
hoje é falso e
inaceitável a Deus, todos os judeus não convertidos estão indo a caminho do
inferno, se não se converterem e receberem Cristo, passando a serem caçados como
inimigos, pelos judeus: os verdadeiros judeus creram e receberam Cristo e
abandonaram totalmente o judaísmo). Todos os Judeus Messiânicos que eu e meus
amigos conhecemos são meros e tolos brasileiros, americanos, etc., todos eles
grosseira e ridiculamente tentando fingir que são judeus, não sei se dá mais
vontade de rir disso do que de chorar com pena deles ...
b) não se tornam membros de uma igreja cristã "padrão" (sem nenhuma sombra de
judaizantes).
c) procuram ferventemente impor suas visões a todos, consideram-se superiores,
são divisivos e proselitistas (esforçam-se mais em dividir igrejas e roubar
membros delas, do que em ganhar as almas dos perdidos).
Hélio.
Acréscimo por Rodrigo da Silva Barros:
Caro irmão Hélio:
Nesse caso que você mencionou, sem dúvida é pecado
mesmo. Convertido que nunca foi judeu não tem desculpa de preservar uma
identidade nacional que nunca teve. Na verdade, isso tem nome: é
misticismo. Quanto a falsidade da atual religião judaica, isso é
verdade; pois, desde quando o Pentateuco autoriza o Talmulde (que, além de tudo,
é horrendamente blasfemo contra Cristo)? Desde quando o Antigo Testamento
autoriza Maimônides? Oras, eles são tão inspirados quanto Ellen White, Alan
Kardec e Joseph Smith, não é verdade?
Rodrigo.
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.