“Porquanto,
não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria
justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus. Porque o fim da lei é Cristo para
justiça de todo aquele que crê.” (Rm 10:3-4).
Em muitos
automóveis, podemos ver a seguinte frase: “Reencarnação, uma questão de
JUSTIÇA!” Porém, veremos que o ensino sobre a “reencarnação” é, na verdade, uma
questão de INJUSTIÇA dos homens, para com o Criador.
Dentre as inúmeras falsas “religiões”, destacamos
algumas que crêem na falácia da “reencarnação”: Espiritismo, Budismo,
Hinduísmo, Cabala, Seicho-no-iê, Umbanda, Taoísmo, Confucionismo, Bramanismo,
Jainismo, Zoroastrismo, Xintoísmo, Islamismo esotérico (Surate II, 26 e Surate
XVII: 52 do Corão), Esoterismo, Eubiose, Gnose, Maçonaria, Xamanismo, Teosofia,
Igreja Messiânica Mundial, Fraternidade Rosacruz, Ordem dos Templários, Santo
Daime, Candomblé, etc.
O Pr. Calvin Gardner, nos esclarece que: “A origem desse ensino, como
muitos estudiosos pensam, vem dos Vedas dos Hindus (as escrituras dos hindus).
Pode ser que essas crenças também foram influenciadas pela filosofia dos
gregos, começando com Pitágoras (580-500 a.C.) e passando por Platão (428-348
a.C.). Há similaridades estranhas entre os ensinos dos gregos e dos hindus. Nas
duas formas, a perfeição final não vem da graça de Deus, através do
arrependimento dos pecados e fé em Cristo, mas por outros meios ou por outras
pessoas, que no final das coisas revela que essas crenças não vêm de Deus, pois
mostram outros salvadores”. [1]
Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, ensinou que “a reencarnação é a volta da alma ou
espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e
que nada tem de comum com o antigo”. Para os espíritas, é a única forma de Deus fazer a sua
justiça, levando o homem a muitas existências sucessivas, oferecendo um meio de
resgatar os seus erros, com o objetivo de atingir a perfeição”. [2]
Ao que tudo indica, a tal doutrina da “reencarnação” veio da mente
do próprio Kardec e não dos tais “espíritos”, como ele alegou. Interessante
observarmos que esta doutrina não é unânime entre os “espíritos”, nem entre os
“espíritas”. Vejamos esta citação: “Mas o grande problema para os espíritas,
confessado por Allan Kardec, é que não se pode identificar o ensino unânime dos
espíritos sobre a reencarnação. Diz ele: ‘Seria o caso, talvez, de examinar-se
porque todos os Espíritos não parecem de acordo sobre este ponto’. E mais: ‘De
todas as contradições que se observa nas comunicações dos Espíritos, uma das
mais chocantes é aquela relativa à reencarnação, como se explica que nem todos
os Espíritos a ensinam?’” (O livro dos espíritos. Allan Kardec – Obras
Completas. Opus Editora Ltda, p. 94, 2ª ed., 1985). [3]
A
Bíblia refuta a tola idéia da “reencarnação”, em várias passagens (2 Sm 12:22-23; Jó
7:9-10; Ec 12:7; Mt 13:38-43; Lc 23:43; Jo 1:19-21; Hb 9:27-28; Ap 20:11-15).
Em Hebreus 9:27, por exemplo, lemos que:
“... aos homens está ordenado
morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo”.
Lemos também que:
“Assim como a nuvem
se desfaz e passa, assim aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.
Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá” (Jó 7:9-10).
O que a
Bíblia ensina é a Ressurreição (Dn 12:2; Is 26:19; Os 6:2; Jo 5:28-29,
11:11-44; At 24:15; 1 Co 15:12-22; Ap 20:6), que é o retorno do morto ao
próprio corpo, implicando em uma só existência.
Enquanto
os espíritas dizem que a “reencarnação” é necessária para que o homem evolua,
rumo à perfeição, a Bíblia afirma que o mesmo é aperfeiçoado quando nasce de
novo (Jo 3:3, 5), arrependendo-se de seus pecados; ocasião em que recebe Jesus
Cristo como seu Senhor e Salvador:
“Porque com uma só oblação aperfeiçoou para
sempre os que são santificados” (Hb 10:14).
Em Cristo, somos regenerados, como lemos:
“Assim que,
se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis
que tudo se fez novo” (2 Co 5:17). Regeneração é a
mudança das disposições dominantes da alma (no mesmo corpo e existência em que vivemos):
“Não pelas obras de justiça que
houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da
regeneração e da renovação do Espírito Santo” (Tt 3:5). Lemos, ainda,
que: “... quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se
corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito da vossa
mente;
e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é
criado em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4:22-24).
A
Bíblia nos ensina que a salvação é mediante a graça, por meio da fé em Jesus
Cristo e não por obras:
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto
não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2:8-9). [Vide:
Mt 16:26; Rm 3:24-26, 28, 4:5, 5:1; Gl 3:11, 24; Tt 3:5-7].
O Pr. Calvin Gardner enfatiza que: “A graça de Deus é contrária à
reencarnação. O karma é intolerável. O que faz na vida ceifará em outra. Não há
exceções nem perdão. Por Cristo, há perdão, pois há uma imputação da condenação
dos pecados de todos que se arrependem e crêem com fé na pessoa de Cristo, e há
uma imputação da Sua justiça nestas (II Cor 5:21). Se por Cristo são pagos os
nossos pecados e por Ele há paz com Deus, não há lugar para uma doutrina
karmaica de reencarnação”. [4]
A conhecida Parábola sobre o Rico e Lázaro (Lc 16:19-31) prova a inexistência
de “outras vidas”, e revela que só há uma vida. A Bíblia nos ensina que, após a
morte, o destino das pessoas está selado, eternamente: uns para a perdição
eterna e outros para a salvação eterna, pois
“Quem crê nele não é condenado; mas
quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de
Deus” (Jo
3:18).
Os adeptos do Espiritismo são atraídos, em sua maioria, pelo fato de acharem
que a tal “religião” espírita (uma mistura de fé/ciência/religião/filosofia) é
“lógica”, pois responde às suas indagações. Aliás, eles adoram apelar para a
tal “lógica humana”, para provar suas teses.
A Bíblia, entretanto, diz que:
“... a sabedoria deste mundo é loucura
diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia” (1 Co 3:19). Como
sabemos,
“... a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para
nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1 Co 1:18).
Infelizmente, as vãs filosofias (e “religiões”) têm agradado a muitos (1 Co
1:17-31; Cl 2:8).
Vejamos
algumas perguntas “lógicas”, que foram retiradas de um site espírita, e suas
refutações bíblicas:
1) “Por que algumas pessoas já nascem defeituosas ou doentes e outras não?
Seria justo que Deus fizesse pessoas sofrerem, desde o nascimento, por algo que
elas não fizeram, ou pelo que outras pessoas fizeram?”
Certa
ocasião, Jesus e os discípulos viram um cego de nascença e Jesus deixou claro que
a cegueira não é nenhuma conseqüência de erros (pecados) de “vidas anteriores”.
Vejamos: “E
os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus
pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas
foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.” (Jo 9:2-3) [5]
O homem
foi criado perfeito, “reto”, à imagem e semelhança do seu Criador: “... Deus fez ao
homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias” (Ec 7:29). Os anjos
que caíram foram criados santos, mas
“... não guardaram o seu principado, mas
deixaram a sua própria habitação...” (Jd 6). Sobre satanás está escrito:
“Perfeito eras nos
teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em
ti”
(Ez 28:15).
Como se vê,
mesmo
tendo sido criado reto e perfeito, o homem (tal como satanás e alguns anjos)
preferiu a desobediência e o pecado. Com isto, vieram as doenças e a morte:
“Portanto, como por
um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte
passou a todos os homens por isso que todos pecaram”. Lemos, ainda:
“Porque, assim como
todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1 Co 15:22).
A origem de todo o mal que há na Terra é o pecado original (a desobediência, a
rebelião do homem contra seu Criador):
“E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo:
De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do
bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente
morrerás.” (Gn
2:16-17). Portanto, a culpa não foi de Deus, mas, da própria humanidade.
As conseqüências desta rebelião foram as doenças, a morte, as injustiças, as
desigualdades, etc.:
“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte,
assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Rm 5:12).
“Porque, se pela
ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a
abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus
Cristo.
Pois
assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para
condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os
homens para justificação de vida.” (Rm 5:17-18).
Entretanto, mesmo que nós tenhamos herdado o pecado original de Adão
(e, com o pecado, a morte eterna), felizmente, em Jesus Cristo, recebemos a
vida eterna: “Porque
o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por
Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6:23),
“Porque assim como a morte veio por um
homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem”. (1 Co 15:21).
2) “E como explicar o caso de pessoas que, mesmo tendo sido boas durante toda
sua vida, são surpreendidas com doenças terríveis, que lhes causam terríveis
sofrimentos, ou ainda são vítimas de terríveis acidentes, enquanto outras
passam por toda a vida sem conhecer tal infortúnio? Poderíamos alegar azar de
uns e sorte de outros?”
Quanto às pessoas que foram “boas”, durante sua vida, a Bíblia diz que:
“Na verdade que não
há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque” (Ec 7:20).
Quanto às tragédias, lemos que:
“Tudo
sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao
justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como
ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que
teme o juramento.”
(Ec 9:2). [Vide: Ec 7:15, 8:14; Jó 21:17; etc.].
Conforme disse R. C. Sproul: "Não há pessoas inocentes no mundo!" (Vide: Gn 6:5-6; Gn
8:21; Jó 4.17; Jó 14:4; Sl 51:5; Sl 58:3; Pv 20:9; Ec 9:3; Jr 13:23; 17:9; Mc
7:21-23; Jo 15:5; Rm 3:10-18, 3:23, 5:12, 8:7-8; Ef 4:17-19; 2 Tm 2:25; Tt
1:15).
3) “Se houvesse apenas uma vida, e tivéssemos como objetivo atingir a chamada
‘Salvação’, por que então alguns nascem com mais condições para atingir esse
objetivo do que outros?”
As
Escrituras nos ensinam, claramente, a doutrina BÍBLICA da Eleição:
“Como também nos
elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e
irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção
por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Ef 1:4-5). [Vide: Mc 13:20; Jo 5:21,
40; Jo 6:37, 44, 65;
Rm 8:29-30, 11:7, 16:13; Cl 3:12; Tt 1:1; 1 Pe 1:2; Ap 17:14].
Deus é Soberano e, segundo Sua perfeita justiça,
“O Senhor fez todas
as coisas para atender aos seus próprios desígnios, até o ímpio para o dia do
mal”
(Pv 16:4), "E
todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele
opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar
a sua mão, e lhe diga: Que fazes?" (Dn 4:35).
Para quem acha Deus injusto, o apóstolo Paulo pergunta:
“Mas, ó homem, quem
és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou:
Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da
mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? (Rm 9:20-21).
4) “Uns nascem em famílias estruturadas, que lhes dá educação e bons exemplos
de moral e os encaminham para o bem... Outros nascem em famílias
desestruturadas, no meio à extrema miséria, sem nenhum tipo de referencial
moral, às vezes vítimas já cedo de violência, estupro e todos os tipos de
mazelas...”
Esta “lógica” espírita é totalmente ilógica! Ora, muitos nascem em
“berços de ouro” e cometem terríveis crimes, envolvem-se com drogas, etc.
Outros nascem na mesma condição e, por sua vez, são pessoas direitas, justas,
honestas, etc. Muitos nascem pobres e são cidadãos de conduta ilibada,
honestos, trabalhadores, etc. Outros nascem na mesma condição e seguem caminhos
errados.
Como se vê, a situação do nascimento, nada tem a ver com o futuro da pessoa e
pobreza não é sinal de maldição:
“Há alguns que se fazem de ricos, e não têm
coisa nenhuma, e outros que se fazem de pobres e têm muitas riquezas.” (Pv 13:7). [Vide:
Pv 22:1, 4; Ec 5:19].
Deus distribui a cada um (bens, dons, etc.), conforme Lhe apraz:
“Ouve tu então nos
céus, assento da tua habitação, e perdoa, e age, e dá a cada um conforme a
todos os seus caminhos, e segundo vires o seu coração, porque só tu conheces o
coração de todos os filhos dos homens” (1 Rs 8:39).
Como vimos, a tal “lógica” espírita não passa de um conjunto de divagações
humanas, conjecturas e vãs filosofias.
A Bíblia nega, veementemente, qualquer afirmação de existência de outras vidas.
A doutrina da “reencarnação” é, na verdade, uma grande questão de INJUSTIÇA dos
homens para com o seu Criador, que, em total demonstração de amor e misericórdia,
entregou Seu Filho Unigênito, para morrer por nós.
Ora, não é à JUSTIÇA de Deus que devemos apelar, mas à Sua MISERICÓRDIA. Graças
à misericórdia divina é que somos salvos (a partir do momento em que
depositamos nossa fé em Jesus Cristo), pois:
"As misericórdias do Senhor são
a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3:22).
Mas, para a doutrina espírita, Jesus Cristo seria
apenas um espírito elevado, evoluído, o melhor médium que jamais viveu.
Eles não O consideram Deus. Entretanto, a Bíblia nos ensina:
“E, sem dúvida alguma,
grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi
justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo,
recebido acima na glória” (1 Tm 3:16).
O próprio Jesus Cristo afirmou, diversas vezes, que Ele é Deus:
“Eu e o Pai somos
um”
(Jo 10:30); “...
Quem me vê a mim vê o Pai (Jo 14:9b);
“... Eu sou o
caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14:6). [grifos
meus]. Vejamos esta citação:
“Ele não é apenas “um caminho”, mas o ÚNICO. Isso neutraliza as
afirmações dos líderes religiosos de todos os tempos, confirmando a
exclusividade de Cristo como Salvador. Realmente, não existe outro meio de se
chegar a Deus, a não ser pelo reconhecimento da morte vicária de Cristo. O
primeiro acontecimento, após Sua morte, foi o véu do Templo se rasgando, a fim
de permitir livre acesso a Deus e estabelecer uma Nova Aliança, na qual os
pecadores têm livre acesso ao Pai, sem a necessidade de outro mediador que não
seja Cristo.
Ele é a Verdade porque representa total segurança e confiabilidade no
que diz e realiza, tendo feito tudo que o Pai O incumbiu de realizar, sendo a
própria Verdade encarnada (João 1:1-14).
Ele é a Vida por ser capaz de dar vida até a quem já morreu,
como no caso de Lázaro, da filha de Jairo e do filho da viúva de Naim. Ele é
Auto-existente, como o Pai (João 5:16) e com a Sua morte e ressurreição Ele Se
tornou a fonte da vida eterna para todos os que Nele crêem (João 3:16). “Pois,
assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho
vivifica aqueles que quer”. (João 5:21).
Quando Ele usava a frase “EU SOU”, conforme a revelação de Deus em
Êxodo, estava confirmando a Sua Divindade e comprovando que Ele, de fato, era o
Messias prometido a Israel, anunciado pelos profetas do V.T.” [6] [negritos
meus]
Infelizmente, muitas “religiões” inventam outros meios para a
“salvação”, à sua própria maneira, enganando muitos que pensam estar no caminho
certo: “Mas
os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo
enganados”
(2 Tm 3:13).
Ora, Jesus Cristo morreu naquela infame cruz, cumprindo todo o propósito de
Deus, pagando o preço exigido para a remissão dos pecados e tudo isto para nos
propiciar a salvação, através de um sacrifício perfeito e definitivo:
“Ao qual Deus propôs
para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela
remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus”. (Rm 3:25)
Deus é tão misericordioso que
“... prova o seu amor para conosco, em que
Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8). O que Ele
podia fazer para salvar o homem, já foi feito, pois
“... Deus amou o
mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).
ESTA É A MAIS PERFEITA DEMONSTRAÇÃO DE AMOR, JUSTIÇA E MISERICÓRDIA!
Apesar disto, o ser humano quer comparar seus padrões falíveis de justiça (que
são contaminados pelo pecado e, portanto, imperfeitos) com o justo padrão de
Deus: “Mas
todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da
imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um
vento nos arrebatam.”
(Is 64:6).
A
perfeita justiça divina exigiu a morte de um Justo (Jesus Cristo), para possibilitar
a salvação dos pecadores, pois:
“... sem derramamento de sangue não há
remissão”
(Hb 9:22).
O próprio Jesus Cristo, quando agonizava na cruz, reconheceu a perfeita JUSTIÇA
divina, como nos mostra S. Charnock: “Nem todos os vasos do juízo já
derramados ou por derramar sobre o mundo ímpio, nem a chama ardente da
consciência do pecador, nem a sentença irrevogável pronunciada contra os
demônios rebeldes, nem o gemido das criaturas condenadas demonstram o ódio de
Deus ao Seu Filho. Nunca a santidade divina parece mais bela e mais amorável do
que na hora em que o semblante do Salvador ficou por demais desfigurado em meio
aos estertores da Sua agonia mortal. Ele próprio o reconhece no Salmo 22.
Quando o Senhor afastou dEle o Seu risonho rosto e Lhe fincou no coração aguda
faca, provocando Seu terrível brado,
“Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste?” (Sl 22:1). Ele adora esta perfeição –
“Porém tu és santo” (vs. 3).” [7]
As
pessoas se esquecem que Deus, além de Justo (Jó 4:17; Sl 19:9; 116:5; 119:62,
75, 137: 129:4; 145:17; Is 45:21; Jr 11:20; Dn 9:14; Sf 3:5; Jo 17:25; Ap 16:5),
também tem outros atributos, quais sejam: Ele é Perfeito (Dt 18:13; Jó 37:16;
Mt 5:48), Soberano (Is 46:10; Dn 4:35; Sl 115:3, 135:6; Ec 3:14), Santo (Êx
15:11; Sl 30:4, 145:17; Is 6:3; Hc 1:13; Ap 15:4), um fogo consumidor (Êx
24:17; Dt 9:3; Is 30:27, 30; Hb 12:29), etc.
Só mesmo uma pessoa sem conhecimento bíblico exigiria a JUSTIÇA divina, pois,
por este atributo seríamos condenados. A Bíblia nos mostra que já nascemos
condenados, visto que “...
Não há um justo, nem um sequer” (Rm 3:10),
“porque todos pecaram e destituídos
estão da glória de Deus” (Rm 3:23).
O homem natural (não regenerado) anda
“... segundo o curso deste mundo, segundo o
príncipe das potestades do ar” (Ef 2:2), é por natureza filho da ira (Ef
2:3), “...
não tendo esperança, e sem Deus no mundo” (Ef 2:12b).
O ser humano já nasce morto em ofensas e pecados (Jó 15:14; Ef 2:1, 5, 5:14; Cl
2:13), sendo um sério candidato ao lago de fogo, se não nascer de novo, pela fé
em Jesus Cristo; pois,
“... aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino
de Deus” (Jo
3:3b).
Somente com o novo nascimento, tornamo-nos justos diante de Deus, em virtude do
sacrifício vicário de Cristo, conforme lemos:
“Sendo justificados gratuitamente
pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:24).
“Àquele que não
conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de
Deus”
(2Co 5:21). [Vide: Rm 5:12; Ef 2:1, 5, 5:14; Cl 2:13].
Os espíritas usam textos isolados das Escrituras,
quando lhes convém (para dar um “ar cristão” aos seus ensinamentos), tirando-os
do contexto, distorcendo-os ao seu bel prazer, etc. Porém, quando a Bíblia é
contrária aos seus ensinos, eles a descartam, como o fazem as demais seitas.
Eles chegam ao absurdo de dizer que João Batista foi a “reencarnação” de Elias,
mesmo tendo o próprio João Batista negado tal heresia, veementemente. Vejamos:
“E este
é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e
levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?... E perguntaram-lhe:
Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou... ” (João
1:19, 21).
Quando
o anjo do Senhor apareceu a Zacarias (pai de João Batista), disse-lhe que João
iria diante do Senhor “no
espírito e virtude de Elias” (Lc 1:17). Os espíritas conseguem “ver”,
nesta passagem, a “prova” de que João era o mesmo espírito de Elias. Mas,
vejamos que a Bíblia não diz que João iria “com” o espírito de Elias, mas “no”
espírito de Elias. Isto faz uma grande diferença!
Na 2 Rs 2:15, lemos:
“... O espírito de Elias repousa sobre
Eliseu”.
Porém, Elias tinha acabado de ser arrebatado aos céus, num redemoinho (sem
morrer). Assim, os dois não eram a mesma pessoa, pois eram contemporâneos, não
tendo como Eliseu ser a “reencarnação” de Elias (conforme entendem os
espíritas)!
Outro fato a ser considerado é que, segundo a doutrina espírita, o espírito do
morto, ao se manifestar aos vivos, apresenta-se no último corpo em que viveu
aqui na Terra. Na
questão 150 do Livro dos Espíritos, lê-se que a alma “tem um fluído que lhe é
próprio, colhido na atmosfera de seu planeta, e que representa a aparência
de sua última reencarnação”. [grifos meus]
Ora, a Bíblia nos mostra que Elias não morreu, mas
foi arrebatado aos céus:
“E sucedeu que, indo eles
andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um
do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho” (2 Rs
2:11). Então, se Elias não morreu, não poderia ter “reencarnado”, como crêem os
espíritas!
Lemos,
também, que, em certa ocasião, Jesus Cristo Se dirigiu a um alto monte, levando
consigo a Pedro, Tiago e João (Mt 17:1) e, ao Se transfigurar diante deles,
“... eis que lhes
apareceram Moisés e Elias, falando com ele” (Mt 17:3).
Como se vê, quem apareceu juntamente com Moisés foi “Elias” e não João Batista,
sendo que este já havia morrido (Mt 14:10; Lc 9:9, 28:31). Portanto, se João
Batista fosse a “reencarnação” de Elias, era João (conforme a doutrina espírita)
que deveria ter aparecido no Monte da Transfiguração e não Elias.
Em Malaquias 4:5, lemos:
“Eis que
eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do
Senhor”. Também, com base nesta passagem, os espíritas alegam que João
Batista foi a “reencarnação” de Elias, que voltou no N.T. Porém, João Batista
veio, com qualidades semelhantes às de Elias, e cumpriu seu ministério (Lc 1:15-17),
conforme a passagem de Malaquias 4:5. [8]
De qualquer forma, no Livro do Apocalipse vemos que Elias retornará (juntamente
com Moisés, sendo eles “as duas testemunhas”), apenas no período da Grande
Tribulação (tal como foi visto pelos discípulos, no Monte da Transfiguração),
para anunciar o evangelho a todas as nações, antes que venha o fim:
“E darei
poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta
dias, vestidas de saco” (Ap 11:3).
Como
se vê, jamais devemos usar textos das Escrituras fora do contexto. Isto é
pretexto para heresias. Portanto:
“... sempre seja Deus verdadeiro, e todo o
homem mentiroso...”
(Rm 3:4a)
A Bíblia contém toda a revelação de Deus aos homens. Mas, infelizmente, muitos
preferem cometer uma grande INJUSTIÇA para com o Criador, crendo em falácias,
tais como a que diz que a “reencarnação é uma questão de justiça”.
Eles, também, são INJUSTOS para com o Senhor, ao consultarem os “mortos”, o que
é, terminantemente, proibido por Deus. O Senhor advertiu Israel:
“Quando, pois, vos
disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que
chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos
vivos consultar-se-á aos mortos?” (Is 8:19). Infelizmente, muitas pessoas, ao
perderem entes queridos, vão aos médiuns à procura dos “espíritos
familiares”...
Agindo em desobediência às ordenanças divinas, eles são enganados por demônios:
“Mas
o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (1Tm 4:1) e
permanecem em caminhos de morte (apesar da aparência de caridade):
“Há um caminho que
ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Pv 14:12).
Os espíritas deveriam ouvir o que disse Allan Kardec: "No
cristianismo encontram-se todas as verdades" (O Evangelho Segundo o
Espiritismo, cap. VI, item 5).
Por
fim, vejamos o que disse Jesus Cristo:
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais
ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; e não quereis vir
a mim para terdes vida” (Jo 5:39-40). [grifos meus].
Humberto Fontes (humbertoetania@globo.com)
Outubro/2008
NOTAS:
[1] Reencarnação.
Respostas
do Pr. Calvin Gardner, disponível em:
http://www.solascriptura-tt.org/Seitas/Reencarnacao-CGardner.htm
[2] a) Reencarnação: Foi João Batista a Reencarnação de Elias? Autor:
Cícero, disponível em:
http://www.cicero.com.br (Site: Espiritismo
X Cristianismo)
b)
DIFICULDADES DO
ESPIRITISMO KARDECISTA – VII - João Batista e Elias - Autor: Pr. Airton
Evangelista da Costa, disponível em:
http://www.solascriptura-tt.org/Seitas/Espiritismo-FoiJBatistaReencarnacaoElias-AirtonECosta.htm
[3] Reencarnação e
Justiça, autor: Pb. Paulo Cristiano, ICP – Instituto Cristão de Pesquisas,
disponível em:
http://www.icp.com.br/61materia2.asp
[4] Pr. Calvin Gardner,
artigo citado.
[5] POR
QUE UNS NASCEM... Cegos, aleijados, retardados, pobres e outros não? Autor: Pb.
Paulo Cristiano, CACP – Centro Apologético Cristão de Pesquisas, disponível em:
http://www.cacp.org.br/espiritismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=191&menu=5&submenu=1
[6] Jesus Se
identificou como Deus?
Excerto do texto “Did Jesus Identify Himself
as God?” Let
Us Reason Org., traduzido por: Mary Schultze, disponível em:
http://www.cpr.org.br/Mary.htm
[7] Livro:
“Os Atributos de Deus”, autor: A. W. Pink, Ed. PES, pág. 61.
[8]
APOCALIPSE CAPÍTULO
11, autor: Dr.
Peter S. Ruckman, disponível em:
http://asverdades.vilabol.uol.com.br/apocalipse11.htm
ESTUDOS
COMPLEMENTARES:
a) O plano simples de
Deus para a sua salvação - Folheto evangelístico, disponível em:
http://www.scribd.com/doc/6301730/O-Plano-Simples-de-Deus-Para-a-Sua-Salvacao
b) O Espiritismo à Luz
das Escrituras, autor: Walter Andrade Campelo, disponível em:
http://www.luz.eti.br/es_espiritismo.html
c) O QUE É O KARDECISMO, autores: Pr. Joaquim de Andrade e Pr. Paulo
Romeiro, disponível em:
http://www.creiabrasil.com/kardec.php
d) ESPIRITISMO, A MAIOR SABOTAGEM DA VERDADE, ICP - Instituto Cristão de
Pesquisas, disponível em:
http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=350
e) “O Espiritismo” segundo o Evangelho, pesquisadora: Klênea Souza do
Amaral Costa, disponível em:
http://www.solascriptura-tt.org/Seitas/EspiritismoSegundoEvangelho-KleneaC.htm
f) Diferentes graus de castigo e de recompensa, autor: Pr. Airton
Evangelista da Costa, disponível em:
www.palavradaverdade.com
g) ("Teria o Concílio de Constantinopla em 553 D.C, suprimido a
doutrina da reencarnação?") O Concílio, Orígenes e a Reencarnação, autor:
Prof. João Flávio Martinez, CACP, disponível em:
http://www.cacp.org.br/espiritismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=206&cont=1&menu=5&submenu=1
h) A Bíblia e a Reencarnação, autor:
M. Martins, disponível em:
http://www.chamada.com.br/mensagens/reencarnacao.html
i) Espiritismo à Luz das Escrituras, autores: Hélio e Valdenira de
Menezes Silva, disponível em:
http://www.solascriptura-tt.org/Seitas/EspiritismoALuzEscrituras-HelioNira.htm
j) Espiritismo, autor: Rev. Ézio Martins de Lima, disponível em:
http://www.solascriptura-tt.org/Seitas/Espiritismo-EzioLima.htm
k) Espiritismo Kardecista [Científico, De Mesa, Mesa Branca], disponível
em:
http://www.solascriptura-tt.org/Seitas/EspiritismoKardecista-SiteGomorra.htm
l) O Espiritismo, autor anônimo, disponível em:
http://www.solascriptura-tt.org/Seitas/Espiritismo-PlanetaEv.htm
m) Merece crédito o "Evangelho segundo o Espiritismo
Kardecista"? Copiado do CPR - Centro de Pesquisas Religiosas, disponível
em:
http://www.solascriptura-tt.org/Seitas/MereceCreditoOEspiritismo-CPR.htm
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.