Pr. Airton Evangelista da Costa
"As imagens dos querubins na arca do concerto não eram adoradas
(Êx 25.18). Não eram padroeiras dos hebreus, não intercediam por
eles, nem eram a recordação de alguém
que eles amavam. Eram ornamentos e simbolizavam a presença de
Deus (Dt 10.1-3; 2 Cr 5.10; Hb 9.4-5)" (Bíblia Apologética).
Acrescento: Os querubins não eram carregados em procissão; o
povo não cantava louvores a eles; não eram coroados; não eram
iluminados por meio de velas; não eram tocados e beijados; não
eram reproduzidos para serem guardados em casa, em redoma, no
pescoço, e colocados nas praças e em lugar de destaque; não
havia fábricas de querubins com fins lucrativos; não eram
colocados nas sinagogas. Mais: a igreja primitiva não precisou
usar querubins nem qualquer tipo de imagens. O mesmo raciocínio
serve para a serpente de metal, edificada no deserto. Foi
destruída exatamente quando o povo se inclinava a adorá-la. "Ele
[rei Ezequias] tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou
abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que
Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe
queimavam incenso, e lhe chamaram de Neustã [hebraico: pedaço de
bronze]" (2 Reis 18.4). Não houve outro que confiasse tanto no
Senhor Deus... “Assim foi o Senhor com ele" (18.5-6). Podemos
dizer que quanto mais o rei Ezequias destruía imagens, mais
demonstrava confiança no Senhor e mais o Senhor era com ele.
As figuras do Antigo Testamento eram sombras das coisas futuras
(Cl 2.17), mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens
futuros, por um maior e mais perfeito
tabernáculo... Entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma
eterna redenção. Porque Cristo não entrou num santuário feito
por mãos, figura do verdadeiro...” (Hb 9.6-24).
Portanto, as imagens devem ser queimadas, quebradas, feitas em
pedaços e totalmente destruídas, porque para nada servem. Servem
apenas para fomentar uma idolatria destruidora, que afasta o
homem de Deus e o faz confiar mais em pedaços de pau, de
mármore, pedra, gesso do que no Senhor.
A proibição de Êxodo 20.4-5: “Não farás PARA TI imagens de
escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus...
Não te encurvarás a elas nem as servirás” – inclui, de forma bem
clara, as imagens de pessoas falecidas, dos anjos e da Trindade.
“Para ti” significa para adoração particular. Por isso, a
Palavra acrescenta que não devemos nos prostrar (“não te
encurvarás”, isto é, não fazer gestos de reverência, tirar o
chapéu, inclinar o corpo, ajoelhar-se). Encurvar-se ou
ajoelhar-se é a mais visível manifestação de adoração. É a
adoração interior, do coração, que se exterioriza.
Em diversas praças das capitais brasileiras, há imagens
esculpidas de homens públicos ou de feitos históricos. Deus não
as proíbe, exceto se forem adoradas como deuses.
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Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
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