(sátira)
Como já dissemos em artigo anterior, JP2 faleceu vítima de um derrame cerebral
e foi bater na porta do céu. Aqui em baixo, os cardeais e arcebispos se
agitavam para dar-lhe um sepultamento internacionalmente pomposo, com todos os
chefes e governantes do mundo se fazendo presentes para homenagear o ilustre
falecido, e alguns dos cardeais, inclusive um brasileiro, já de olho na vaga do
trono papal. Enquanto isso, lá na porta do céu Wojtyla batia mansamente,
aguardando que Pedro o “primeiro papa” do catolicismo, sobre quem teria sido
fundada a Igreja de Roma, aparecesse para lhe dar as boas vindas.
Logo em seguida, Pedro apareceu, consultou o livro de registro
celestial e, depois de uma longa discussão com Wojtyla, remeteu-o, via Sedex,
para o inferno, onde Satã o aguardava, com a regozijo e ansiedade.
Conhecendo de antemão a sorte que o esperava naquele reino infernal
e eterno, Wojtyla chegou lá muito humilde, sem vestígio algum de sua glória
terrena.
Satã o recebeu de braços abertos e foi logo se gloriando de ter
mais um papa ali, para ir se juntar aos quase 300, que haviam lhe prestado
tanto serviço no trono do Vaticano. Já ia mandar que um par de demônios
pavorosos levassem o hóspede “para o seu próprio lugar”, um apartamento
aquecido a mais de 10.000 graus (onde se encontravam Judas e alguns papas
especiais, como Inocêncio III, Alexandre VI, e Pio XII), quando resolveu tirar
um dedinho de prosa com esse papa, que havia se tornado o homem mais importante
do mundo, na era da informática. Aliás, Satã só não ficou totalmente
esquecido nas duas últimas décadas do século 20 porque as igrejas satanistas e neo-pentecostais
passaram a dar-lhe muito IBOPE e, desse modo, ele continuou na pauta mundial.
Olhando para Wojtyla, arqueado sob o peso dos seus 80 anos, 3/4 dos
quais foram dedicados à Igreja de Roma, Satã perguntou-lhe se sabia exatamente
porque estava ali no inferno. Wojtyla respondeu que não. Foi então que Satã
passou a mostrar-lhe o porquê daquele destino eternal, que ele considerava um
prêmio, usando as palavras de um teólogo cristão que mora em Johanesburgo:
1. Você obteve muitas vantagens durante o seu papado, as quais jamais
pôde recusar, pois adorava receber os aplausos do mundo.
2. Como todo prelado católico (e também alguns pastores evangélicos
liberais), você era quase agnóstico ou ateu e só fingia crer no meu
inimigo Jesus Cristo, a fim de enganar os católicos.
3. Você incrementou a idolatria, principalmente a mariolatria, a fim de
colocar sob os pés da suposta “mãe de Deus” todos os governantes do mundo, para
que estes pudessem ficar cegos de entendimento e fazer tudo o que a “nossa”
Igreja ordenasse.
4. Você rezava e mandava rezar milhares de missas pelas almas dos
falecidos, sabendo que nenhuma delas poderia retirar alguém do purgatório,
lugar mitológico inventado pelos clérigos de “nossa” Igreja, com o único
objetivo de tirar dinheiro dos analfabetos bíblicos e encher os cofres do
“nosso” Vaticano.
5. Você promovia e praticava a “hostiolatria”, garantindo que Jesus, meu
grande inimigo, estava presente naquela bolachinha de trigo em corpo, sangue
alma e divindade. Isso era bom demais para mim e agora posso premiar você,
dentro de minhas possibilidades.
6. Você canonizou aquelas duas crianças que a “nossa” Igreja
usou para a farsa de Fátima, as quais haviam sido assassinadas por inanição e
desidratação, com a desculpa de “jejuar” pelos pecadores. E você sabia muito
bem que a “nossa” Igreja fez isso apenas temendo que, quando crescessem, essas
duas crianças encarassem a realidade dos fatos e abrissem a boca para falar a
verdade. Nossa querida mitomaníaca Lúcia, discípula perfeita do “papai (da
mentira) aqui”, em breve estará chegando para se juntar a todos nós.
7. Você propalava sempre que “fora da Igreja de Roma não há salvação”,
sabendo que nenhum padre, bispo, arcebispo, cardeal ou papa é salvo e,
portanto, jamais pode dar uma coisa que não possui e que somente o meu inimigo
Jesus Cristo pode dar. Isso merece um prêmio muito especial...
8. Você e todos os hierarcas de “nossa” Igreja jamais serviram ao meu
inimigo, mesmo porque foram educados na filosofia de Platão e de outros
filósofos gregos e usaram sempre aquela bíblia alexandrina, a “Vulgata”, tão a
meu gosto, carreando, desse modo, milhões de almas para encher este meu paraíso
infernal.
9. Você pregava a paz o tempo inteiro, fazendo o mesmo que o seu
antecessor, Pio XII, fazia (enquanto por baixo do pano promovia a ocupação da
Áustria, da Checoslováquia, da Polônia e de outros países, a fim de satisfazer
a sede de poder do seu boneco paranóico, Adolfo Hitler), para engodar os
governantes mundiais. De parceria com a CIA, você fez média com a Rússia e os
países comunistas, a fim de derrubar o comunismo, pelo que se tornou o homem
mais poderoso do mundo.
10. Você, através da subtileza e do engano religioso,
tentou fazer com que todos os credos do mundo se tornassem subservientes à
“nossa” Igreja. Você é o papa do Ecumenismo iniciado por um dos que
estão aqui, o Joãozinho 23, do qual o Paulinho 6, foi o continuador, e essa
obra tão meritória tem me agradado muito.
Estabelecer definitivamente o Ecumenismo, que aquela linguaruda batista
batizou, ironicamente, de “Eucomomesmo”, foi a glória máxima de sua
carreira, um alvo por demais estonteante para um simples humano, que fingia o
tempo inteiro acreditar cegamente em todos os dogmas de “nossa” Igreja! Que
maravilha ser exaltado por todos os líderes do mundo com títulos como “Santo
Padre”, “Sumo Pontífice” e “Sua Santidade”, enfim, alcançar toda essa glória
humana, hem?
Ainda bem que você jamais gostou de ler a Bíblia legítima e, portanto,
nunca aprendeu o caminho de salvação exclusivamente pela graça da fé em meu
inimigo Jesus Cristo, perdendo, assim, a chance de ir para o céu. Mesmo porque
o céu é um lugar maçante, onde só se ouve música celestial, onde se fazem
orações ao Deus Trino e nunca se tem o direito de ouvir um rock de boa
qualidade, tocado por um daqueles conjuntos infernais, cujos líderes já estão
aqui a meu serviço. Seja bem vindo, Wojtyla, a casa é sua...
Mary Schultze – novembro 2000.
Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida
Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até
a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente
deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753),
fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e
finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).
(retorne a http://solascriptura-tt.org/Seitas/ Romanismo/
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