A Mulher Embriagada com Sangue




         Os católicos que nos escrevem chamando-nos de mentirosa e outras coisas mais, dificilmente irão concordar em que Roma é a única cidade/estado do mundo a preencher todos os requisitos de cidade edificada sobre sete colinas, e que é a mulher montada na besta de Apocalipse, embriagada com o sangue dos mártires de Jesus, aquela que tem dominado sobre os reis da terra. Contudo, aqui temos uma pequena amostra dessa realidade que os católicos não podem enxergar, porque estão completamente cegos pelos sofismas de Roma.

A Roma pagã praticava os esportes de atirar aos leões, queimar ou, de outra maneira, matar milhares de cristãos e também muitos judeus.  Contudo,  a Roma “cristã” exterminou muitas vezes esse número, tanto de cristãos como de judeus. Além das vítimas da Inquisição, houve os Puritanos ingleses, os Huguenotes, os Albigenses, os Valdenses e outros cristãos que foram massacrados, torturados e queimados na estaca, às centenas de  milhares, simplesmente porque se recusaram a se alinhar com a Igreja Católica Romana, à sua corrupção e aos  seus dogmas e práticas heréticos. Por questão de consciência eles tentaram seguir os ensinamentos de Cristo independentes de Roma e por esse crime foram amaldiçoados, caçados, aprisionados, torturados e assassinados. A matanca ainda continua, so que sob o disfarce das guerras...

Por que iria Roma se desculpar ou mesmo admitir um holocausto de tantos séculos? Simplesmente porque ninguém exige que ela preste contas hoje. Os Protestantes já esqueceram as centenas de milhares de pessoas queimadas na estaca por abraçar o simples evangelho de Cristo e recusarem se dobrar diante da autoridade papal. Infelizmente, os Protestantes (que já não sabem protestar) estão agora abraçando Roma como cristã, enquanto ela insiste em que os “irmãos separados” se reconciliem com ela, mas claro que aceitando os seus termos imutáveis.

Muitos líderes evangélicos pretendem trabalhar com os Católicos Romanos para evangelizar o mundo. Eles não querem saber de nenhuma recordação “negativa”  dos milhões de pessoas torturadas e assassinadas pela Igreja à qual eles agora prestam honra, e esquecem também o fato de que Roma prega um falso evangelho de sacramentos e obras.

A Roma “cristã” exterminou milhões de judeus  - muito mais do que a Roma pagã jamais o fez. A Terra de Israel foi considerada  como propriedade da  Igreja Católica Romana, não dos judeus. Em 1096, o Papa Urbano II promoveu a primeira cruzada  para retomar Jerusalém dos Muçulmanos. Com a cruz em seus escudos e armas defensivas, os cruzados massacraram os judeus por toda a Europa em seu caminho até a Terra Santa. Praticamente,  o seu primeiro ato ao retomar Jerusalém  “para a Santa Madre” foi apinhar todos os judeus numa sinagoga e os incendiar. Esses fatos históricos não podem ser varridos para debaixo do tapete do ajuntamento ecumênico, como se jamais tivessem acontecido.

O Vaticano jamais poderia fugir de sua grande responsabilidade pelo Holocausto Nazista, o qual era inteiramente conhecido por Pio XII, apesar do seu silêncio completo durante toda a guerra sobre este  assunto de tamanha gravidade. O envolvimento do Catolicismo no Holocausto  será examinado mais tarde, numa série de artigos (já escritos) sobre Pio XII, Mussolini, Hitler e a II Guerra Mundial. Se o papa tivesse protestado, como os representantes das organizações judaicas  e as Forças Aliadas lhe pediram que o fizesse, ele teria condenado sua própria Igreja . Nesse caso, então o silêncio foi de ouro, o ouro dos nazistas, que o Vaticano iria abocanhar no devido tempo, caso Hitler perdesse a guerra, o que, realmente, aconteceu. O Vaticano sempre tem jogado dos dois lados e sempre tem se colocado ao lado da parte vencedora, em qualquer guerra ou revolução.   Isso porque sua moral é mais elástica do uma goma de mascar depois de usada, a qual serve apenas para ser posta de lado. Um dia Deus vai jogar na lata do lixo essa goma de mascar que o Diabo tem mastigado a seu bel prazer. Vamos dar uma amostra da atuação do “santo e infalível”  Pio XII na III Guerra Mundial.

Em 1936 o Bispo Berning havia falado com o Fuehrer durante quase uma hora. Hitler mandou dizer ao seu senhorio (Pio XII) que não havia diferença fundamental entre o Nazismo e  a Igreja Católica. Não tinha a Igreja que o interrogava considerado os judeus como parasitas e os trancado em guetos?  E concluiu : “Estou apenas fazendo o que a Igreja tem feito por quinze séculos, somente com mais eficiência”. Sendo ele próprio um católico romano, disse a Berning que “admirava e pretendia promover o Cristianismo”...  à sua maneira...

Existe, certamente, outra razão pela qual a Igreja Católica Romana não tem se desculpado nem se arrependido  de tantos crimes. Como poderia? A execução dos hereges (inclusive dos Judeus) foi decretada pelos papas “infalíveis”. A própria Igreja Católica afirma ser infalível, portanto suas doutrinas não poderiam estar erradas. E quem não erra não precisa pedir desculpas!

A mulher que reina sobre os reis da terra

No Livro de Apocalipse,  o anjo revela a João que a mulher “é a grande cidade que domina sobre os reis da terra” Apocalipse 17:18. Sim, e novamente apenas uma: a Cidade do Vaticano. Os papas coroaram e depuseram reis e imperadores, exigindo obediência, amedrontando-os com excomunhão. No tempo do Primeiro Concílio Vaticano,  em 1869, J. H. Ignaz von Dollinger, professor (católico) de História da Igreja em Munique, preveniu que o Papa Pio IX forçaria o Concílio a fazer um dogma infalível fora  “daquela teoria favorita dos papas - que eles podiam forçar reis e magistrados  com excomunhão e suas conseqüências, para prosseguir com suas sentenças de confisco, prisão e morte...”. Ele relembrou seus companheiros católicos romanos de algumas das más conseqüências da autoridade política papal:

Quando, por exemplo, (o Papa) Martinho IV colocou o Rei Pedro de Aragão sob excomunhão e interdição, prometendo em seguida indulgências de todos os pecados  àqueles que o guerreassem e o (tirano) Carlos (I de Nápoles) foi  lutar contra Pedro, e finalmente declarou seu reinado falso, isso custou aos dois reis da França e Aragão suas vidas e ao francês a perda de seu exército...”

O Papa Clemente IV, em 1265, depois de vender milhões de italianos do Sul a Carlos de Anjou, em troca de um tributo anual de oitocentas onças de ouro, declarou que ele seria excomungado se o primeiro pagamento  fosse efetuado além do termo declarado e que na segunda negligência a nação inteira incorreria em interdição... E por aí a fora...

Embora o papa JP2 ja não tenha mais o poder de fazer tais exigências brutais, sua Igreja ainda retém os dogmas que o autorizam a fazer isso. E os efeitos práticos do seu poder não são menores do que os dos seus predecessores, embora exercitados bem por  trás dos bastidores, atraves de suas ordens religiosas. O Vaticano é a única cidade que troca embaixadores com as nações e ele o faz com os países mais importantes da terra. Os embaixadores vêm ao Vaticano, a partir de todos os países importantes, inclusive dos Estados Unidos,  não por mera cortesia, mas porque o papa é hoje o governante mais importante da terra. Até mesmo o Presidente Clinton viajou até Denver, em Agosto de 1993, para saudar o papa. Ele se dirigiu a JP2 como um subalterno, chamando-o de “Santo Padre” e “Sua  Santidade”. Porque o papa governa todos os "reis da terra".

É verdade que embaixadores de nações vieram a Washington  D.C., a Paris ou a Londres, mas somente porque o governo nacional tem sua capital lá. Nem Washington, Paris, Londres ou qualquer outra cidade enviaram embaixadores a outros países. Só a Cidade do Vaticano  faz isso.  Ao contrário de qualquer outra cidade na terra, o Vaticano é reconhecido como Estado soberano, com os seus próprios direitos, separado e distinto da nação da Itália que o rodeia. Não existe outra cidade na história em que isso tenha acontecido e continue acontecendo.

Só do Vaticano se  poderia dizer que é a cidade que reina sobre os reis da terra. A frase “a influência mundial de Washington” não significa a influência de uma cidade, mas dos Estados Unidos, cuja capital lá se encontra. Quando, porém, se fala da influência do Vaticano ao redor do mundo, é exatamente o que isso significa - a Cidade do Vaticano e o poder mundial do Catolicismo Romano e do seu líder, o papa. O Vaticano é absoluta e inexplicavelmente único neste sentido.


 

A Reconstrução de Babilônia
 

         Alguns sugerem que o Vaticano se mudará para a Babilônia, no Iraque, quando ela for reconstruída. Mas por que o faria? O Vaticano tem preenchido a visão de João de sua localização em Roma durante os últimos quinze séculos.  Além do mais, já mostramos a conexão com  a antiga Babilônia, a qual o Vaticano tem mantido através de toda a história, no Cristianismo paganizado que ela tem promulgado. Quanto à antiga Babilônia, ela nem existia durante os últimos 2.300 anos  “para reinar sobre os reis da terra’. A Babilônia estava em ruínas, enquanto a Roma pagã,  e depois a Roma católica, a nova Babilônia, estava realmente reinando sobre os reis da terra, o que, alias,  continua fazendo.

Um historiador do século XVIII contou 95 papas que afirmavam ter o poder divino para depor reis e imperadores. O historiador Walter James escreveu que o Papa Inocêncio III (1185-1216)  “tinha toda a Europa em sua rede”. Gregório IX (1227-1241) trovejava que o papa era o senhor e mestre de todos e de tudo.  O historiador R. W. Southern declarou: Durante todo o período medieval havia em Roma uma única autoridade temporal e espiritual (o papado), exercitando poderes que no fim excederam os que jamais haviam existido sob as garras do imperador romano. Os imperadores romanos jamais tiveram um poder tao absoluto.

Que os papas reinaram sobre os reis é um incontestável fato histórico, e pode ser facilmente documentado. Por causa disso, tão horríveis abominações foram cometidas, conforme João previu, o que é indiscutível. O Papa Nicolau I (858-867) declarou: “Só nós (os papas) temos o poder de prender e soltar, de absolver Nero e condená-lo, e os Cristãos não podem, sob pena de excomunhão, executar outro julgamento senão o nosso, o qual é infalível”. Ao mandar que um rei destrua um outro, Nicolau I escreveu:

“Nós o ordenamos, em nome da religião, a invadir seus estados, queimar suas cidades, e massacrar seu povo...”

A informação qualificativa que João nos dá sob inspiração do Espírito Santo, para identificar a mulher, que é uma cidade,  é específica, conclusiva e irrefutável. Não existe outra cidade sobre a terra, no passado ou no presente, que preencha todos esses critérios, exceto a Roma católica e agora a Cidade do Vaticano. Esta inescapável conclusão se tornará cada vez mais clara, à medida em que procedermos à revelação dos fatos.

Agora o papa JP2 tem se intrometido nos assuntos de Israel com os palestinos, na certa visando a parte do leão, na hora de repartir o bolo. A Igreja de Roma tem acalentado durante muito seculos o sonho de se transferir para Jerusalem e para isso tem passado por cima de tudo e de todos, promovendo rebelioes, conflitos, guerras e causado muito sofrimento a humanidade. Ela tem quase certeza de que é a herdeira infalível e absoluta do cristianismo primitivo e, por isso, deseja instalar-se em Jerusalém, a fim de “provar” a sua legitimidade como Igreja fundada por Jesus Cristo. Contudo, isso jamais acontecerá, porque o proprio Anticristo vai dar um basta nos abusos dessa Igreja, que vai colocá-lo no poder, usando todo a sua força religiosa, política e econômica. Antes do Anticristo se voltar contra os Judeus, já terá se voltado contra a instituicao religiosa que o colocou no trono do Vaticano (exatamente como as prostitutas costumavam fazer no passado, colocando seus papas favoritos no “trono de Pedro”) e destruirá essa mulher de Apocalipse 17, para realizar o cumprimento da profecia de Apocalipse 18. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas...

 

 

Mary Schultze

 Dados colhidos no livro

 “A Mulher Montada na Besta”, de Dave Hunt.






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