O Que a Igreja Católica Romana Ensina Sobre a Salvação

(título original: What The Roman Catholic Church Teaches About Salvation)


David Cloud




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Por causa do Movimento Ecumênico, um crescente número de católicos tornou-se familiarizado com a terminologia bíblica sobre a salvação. Alguns têm sido treinados para responder, afirmativamente, à pergunta;“Você é salvo?”, “Você nasceu de novo?”
O problema é que eles não querem dizer com isso o mesmo que a Bíblia diz. A doutrina da salvação de Roma não é o verdadeiro evangelho da salvação completa e correta, através da fé pessoal em Cristo. É um evangelho de obras, algumas vezes sob o disfarce da graça.



A DOUTRINA DA IGREJA CATÓLICA ROMANA PODE SER RESUMIDA CONFORME SEGUE:



1. Roma ensina que Cristo, tendo comprado a redenção  pelo Seu sangue e morte, entregou-a à ICAR para ser distribuída aos homens através dos sacramentos.


O evangelho de Roma centraliza-se na ICAR, no papa e nos sacramentos. Conquanto o Catolicismo ensine que Cristo morreu na cruz para adquirir a salvação do homem, ele não se satisfaz simplesmente convidando o homem para receber esta salvação pela fé, diretamente no Cristo ressurreto. 
Considerem as seguintes citações do Concílio Vaticano II:

Pois o Filho Unigênito de Deus... ganhou um tesouro para a Igreja militante ... Ele o confiou ao bem-aventurado Pedro, o portador da chave do Céu, e aos seus sucessores, os quais são os vigários de Cristo na terra, para que eles possam distribuí-lo aos fiéis, para a salvação deles.
Eles podem aplicá-lo com misericórdia a causas razoáveis, a todos os que tiverem se arrependido e confessado os seus pecados.  Algumas vezes eles podem remir completamente, mas, outras vezes, apenas parcialmente, o castigo temporal devido ao pecado, de um modo geral ou de modos especiais (conforme a visão do Senhor) pelos méritos da Bendita Mãe de Deus e de todos os eleitos. ... são  conhecidos para serem acrescentados a este tesouro’(Vatican II, Constituição sobre a Liturgia Sagrada, Constituição Apostólica sobre a Revisão de Indulgências, capítulo 4, 7, p.80).

Pois é somente através da Igreja Católica, a qual é o auxílio universal à salvação, que a plenitude dos meios de salvação pode ser obtida. Somente ao colégio apostólico, do qual Pedro é a cabeça, nós cremos que nosso Senhor confiou as bênçãos da Nova Aliança, a fim de estabelecer na terra o único corpo de Cristo, ao qual devem ser incorporados todos os que, de algum modo, pertencem ao povo de Deus”. (Vaticano II, Decreto sobre o Ecumenismo, cap. 1, 3, p. 415).
 


2.O plano de salvação de Roma tem vários passos


O Primeiro Passo é o Batismo.  De acordo com Roma, a salvação começa com o batismo. Pode ser o batismo infantil, aos que nasceram em lares católicos, ou o batismo adulto para os que chegaram à ICAR, mais tarde. De qualquer maneira, a ICAR ensina que pelo batismo uma pessoas pode receber a vida espiritual.
Pelo sacramento do batismo, sempre que for conferido da maneira que o Senhor determinou, e recebido com apropriadas disposições da alma, o homem se torna verdadeiramente incorporado ao Cristo crucificado e glorificado e é renascido para compartilhar a vida divina”  (Vatican II, Decree on Ecumenism, chap. 3, II, 22, p. 427).

Os passos seguintes são os outros sacramentos da igreja.

Após o batismo, uma pessoa é considerada como sendo nascida de novo e ser parte da Igreja. É dito que a nova vida deve ser norteada e mantida viva através da confirmação, da Missa, da Penitência e dos Sacramentos católicos.

“Exatamente como foi enviado pelo Pai, Ele também enviou os apóstolos ... para que eles pudessem pregar o evangelho a toda criatura e proclamar que o Filho de Deus, pela Sua morte e ressurreição, nos libertou do poder de Satanás e da morte, e nos conduziu ao Reino do Seu Pai. Mas Ele também quis que a obra da salvação que Ele pregou DEVERIA SER EXERCIDA ATRAVÉS DO SACRIFÍCIO E DOS SACRAMENTOS, em torno da qual toda a vida litúrgica (ritualista) se movimenta”. (Vatican II, Constitution on the Sacred Liturgy, Chap. 1, I, 5, 6, pp. 23-24).

OS SETE SACRAMENTOS SÃO OS MEIOS NECESSÁRIOS ESTABELECIDOS POR CRISTO, ATRAVÉS DOS QUAIS A SUA GRAÇA REDENTORA, SANTIFICANTE E DOADORA DA VIDA É CONCEDIDA ÀS ALMAS DOS INDIVÍDUOS. Vós deveis centralizar a vida nos sacramentos estabelecidos por Cristo, se quiserdes salvar a vossa alma.  ... Os sacramentos são a fonte da vossa vida real, a vida divina que vos unirá a Deus, neste mundo, e na eternidade. Que não venhais a pensar que podeis prosseguir sem os sacramentos. Sem eles vossa alma morrerá. ... SE DE MODO ALGUM RECEBERDES OS SACRAMENTOS, NÃO RECEBEREIS A GRAÇA.
Se não os receberdes apropriadamente, isto é, se os receberdes raramente e com pouca devoção,  recebereis menos graça (L.G. Lovasik, The Eucharist in Catholic Life, pp. 14,15).

Então, vemos que o plano da  ICAR é fé em Cristo, MAIS batismo, MAIS continuar nos sacramentos.



3.Roma ensina que a salvação é pela graça de Deus através de Cristo e é recebida pela fé. Mas ela nega que a Salvação seja SOMENTE pela graça e SOMENTE pela Fé.



A declaração seguinte é feita por um moderno sacerdote romano, bem conhecido pela sua ênfase sobre a necessidade da fé pessoal no exercício dos sacramentos; contudo, ele tem o cuidado de dizer que os sacramentos são tão necessários quanto a fé.   

Nos últimos anos, a Igreja tem sempre e sempre reiterado que somos salvos pela fé e os sacramentos de fé.  AMBOS SÃO NECESSÁRIOS”.(J.D. Crichton, Christian Celebration: The Sacraments, p. 65).

A Igreja Católica redefine a graça.
Quando um sacerdote católico romano fala da salvação através da fé em Jesus Cristo, ele não quer dizer a graça imerecida e gratuita pela qual um crente pecador é eterna e completamente salvo do pecado.   Por “graça” a ICAR significa a ajuda de Deus para viver uma vida reta.

Considerem as seguintes citações do Vaticano II:

Todos os filhos da Igreja deveriam, contudo, lembrar-se  de que a sua exaltada condição resulta, não dos seus próprios méritos, mas da graça de Cristo. Se eles não responderem em pensamento, em palavra e em obras àquela graça, então não apenas não serão salvos, mas serão mais severamente julgados”. (Vaticano II, Dogmatic Constitution on the Church, chap. 2, 14, p. 337).

Este é um tipo estranho de graça. É uma graça que não resulta numa certeza eterna, mas apenas na POSSIBILIDADE de satisfazer as exigências de Deus. É uma mistura sutil de graça mais obras, a qual é condenada em Gálatas 1:6-8.





A RESPOSTA DA BÍBLIA À DOUTRINA DA SALVAÇÃO DE ROMA


 
1. A salvação sacramental é oposta aos exemplos de salvação no Livro de Atos (Atos 10:43: 11:16- 14: 15:9- 16:30-31). As almas eram salvas nas igrejas primitivas, de uma vez por todas, ao colocarem sua fé em Jesus Cristo. Sua salvação não era um processo de sacramentalismo.

2. A salvação sacramental é oposta ao ensino do Livro de Romanos. Este livro é escrito expressamente para revelar o meio de salvação. (Romanos 1:15-17).

Considerem Romanos 3:21- 4:4 11:6. Observem na última referência que Deus diz que é impossível misturar graça e obras para a salvação. Somos salvos pela graça ou somos salvos pelas obras; não pode haver uma mistura de ambas, conforme a ICAR ensina!

3. A salvação sacramental também é oposta ao Evangelho de João, o qual foi escrito expressamente para conduzir os homens à vida eterna em Cristo. (João 20:31).

Os doze primeiros capítulos de João descrevem o ministério de Jesus ao mundo dos homens perdidos. Nestes capítulos, é mostrada, com inerrante ênfase, que a vida e a salvação eternas são recebidas pela fé em Jesus Cristo e somente pela fé em Cristo. Crer é a palavra chave nestes capítulos. Ver João 1: 3:16-18, 5: 6:28- 7:38- 8: 9:35- 11:25- 12:36-37. Observem que em todos estes versos é dito que a salvação é obtida através da fé em Cristo e não existe um lampejo sequer de sacramentalismo.

4. A salvação sacramental é oposta ao evangelho, na 1 Coríntios 15:1-4. Aqui, Paulo resume o evangelho que ele prega, o qual é a fé na morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Ponto. Nada de sacramentalismo. Nada de sacerdotes, nada de igreja, nada de obras, nada de sacramentos.

5. A salvação sacramental é contrária ao resumo do evangelho de Efésios 2:8-10. Esta passagem ensina que a salvação é um dom gratuito da graça de Deus e que as obras seguem como evidência; Isso coloca tudo numa ordem e perspectiva apropriadas. É pela vontade de Deus que os homens vivem vidas piedosas, mas uma vida piedosa não é um meio de salvação.

6. A salvação sacramental é oposta ao resumo do evangelho em Tito 3:4-8. Esta passagem também ensina que a salvação é um dom gratuito da graça de Deus e que as obras seguem como evidência e produto da graça.

Esta é a verdadeira salvação bíblica. A vida eterna, o perdão dos pecados, a justificação e o Espírito Santo são recebidos quando um indivíduo reconhece a sua pecaminosidade, arrepende-se do seu pecado e confia em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Somente depois disso é que a pessoa pode praticar qualquer boa obra, a fim de agradar a Deus. Obras e cerimônias, tais como o Batismo e a Ceia do Senhor, nada têm a ver, em si mesmas, com o perdão dos pecados, a vida eterna, o novo nascimento ou tornar-se filho de Deus. Em vez disso, a obediência a Deus segue após a salvação, exatamente como a vida segue após o nascimento natural.  Primeiro, devemos receber a nova vida através da fé pessoal em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Depois, tendo vida, o crente regenerado serve ao seu Senhor.
 



PERGUNTAS A FAZER A UMA PESSOA QUE AFIRME SER UM CATÓLICO ROMANO SALVO


Por Alex O. Dunlap


 
Ocasionalmente, um crente [ingênuo] que somente pensa bem de tudo e de todos imagina que conhece um “católico romano salvo”. Convidamos tal crente [que somente pensa bem de tudo e de todos] para nos apresentar ao seu amigo, a fim de podermos, em sua presença, fazer estas perguntas ao católico romano. Suas respostas irão determinar, facilmente, que ela não é realmente salva, no sentido bíblico. O novo enfoque de comodação usado pela Igreja católica, nestes dias de apostasia ecumênica, é usar as mesmas expressões dos crentes fundamentalistas.  O amor cristão não é demonstrado ao permitir que estas pessoas acreditem que estão salvas, quando não estão. O amor cristão é demonstrado quando se torna claro o verdadeiro evangelho, de modo que a pessoa “religiosa, mas perdida”, possa descobrir a sua condição não salva e a sua necessidade de um Salvador. Ela deve receber o Cristo da Bíblia, não um falso [Cristo], como o das igrejas Romana, Grega e outras. O apóstolo Paulo disse que estava livre do sangue dos homens, porque não lhes havia sonegado toda a verdade. Que o mesmo aconteça a todo genuína testemunha de Jesus Cristo! Vejamos as perguntas:

1. Quando você foi convertido?

2. Como você foi convertido?

3. A que, ou a quem, você foi convertido?

4. Em que você crê agora e não acreditava, antes da sua conversão?

5. O que significa “ser salvo”!

6. Sob quais promessas da Escritura você embasa a sua salvação?

7. O que significa nascer de novo?

8. Hoje você tem certeza de que, se morrer amanhã, ou em qualquer tempo no futuro, imediatamente após a morte você irá para o Céu?  

9. O que você acha do Purgatório?

10. O que você acha da Missa?

11. Você assiste a Missa?

12. Você acredita que algum pecador que não confia em Cristo pode ter a sua alma salva se morrer sem confiar que somente Jesus Cristo para dar salvação à sua alma e perdoar os seus pecados?

13. Você acredita que Maria e os santos católicos romanos podem responder suas orações e ajudá-lo a chegar ao Céu?

14.Como você acredita que o sacrifício do sangue de Jesus Cristo é aplicado à sua alma?

15. Você disse ao seu sacerdote que já foi salvo?

16. Você acredita que ainda irá para o Céu, se abandonar a ICAR, receber o batismo do crente e se juntar a uma igreja fundamentalista bíblica, em vez de permanecer numa Igreja Católica?

17. Quando e onde você pretende fazer isso?

Quando perguntas como estas forem discutidas em detalhes, ficará evidente se a pessoa está confiando em obras, méritos, batismo, confirmação, sacramentos, ou algo, ALÉM DE OU MAIS QUE Jesus Cristo, e não em Cristo SOMENTE. A ela, portanto, pode ser mostrada a diferença entre a sua forma não bíblica de salvação e a fé salvadora da Bíblia.




David Cloud/Mary Schultze
18/12/2013.


 

 


 

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