A Mulher montada na besta é
uma mulher numa cidade construída sobre sete colinas, que reina sobre os reis da
terra. Será que uma declaração igual já foi feita em toda a história? João imediatamente aconselha a aceitação
pelo leitor desta revelação, com
“sabedoria”. Não nos atrevemos a negligenciar um esclarecimento. Ela merece
nossa atenção cuidadosa e em oração.
Aqui não temos uma linguagem
mística nem alegórica, mas uma nada
ambígua declaração em palavras claras: “A
mulher... é a grande cidade”. Não se justifica procurar uma outra
significação oculta. Mesmo que se tenham escrito livros e pregado sermões
insistindo em que “Mistério,
Babilônia” se refere aos Estados Unidos. Claramente não é este o caso, pois os
Estados Unidos são um país e não uma cidade. Poder-se-ia justificar referindo-se
aos Estados Unidos como a Sodoma, considerando-se a honra agora dada aos
homossexuais, mas não é definitivamente a Babilônia que João vê em sua visão. A
mulher é uma cidade.
Há certamente, outras
cidades, tais como o Rio de Janeiro, que também foram construídas sobre sete
colinas. Por conseguinte, João fornece pelo menos mais sete características para
limitar a identificação de Roma somente. Examinaremos cada uma em detalhes, nos
capítulos seguintes. Entretanto, como uma previsão do lugar para onde estamos
indo, vamos listá-los agora e os
discutiremos resumidamente. Como veremos, existe apenas uma cidade na terra, a qual, tanto na
perspectiva histórica como na contemporânea, passa em todos os testes dados por
João, inclusive em sua
identificação como a “Babilônia, Mistério”. Essa cidade é Roma, e mais
especificamente a Cidade do
Vaticano.
Babilônia é uma palavra em
código para Roma. Ela é usada dessa maneira seis vezes no último livro da Bíblia
(quatro das quais, nos capítulos 17 e 18) e obras extra-bíblicas como “Os
Oráculos de Sibélio” (5, 159F) , o Apocalipse de Baruque( ii, 1) e 4 Esdras
(3:1) .
Quanto ao “Mistério”, o nome
impresso na fronte da mulher, é uma perfeita designação da Cidade do Vaticano. O
mistério é todo o coração do Catolicismo Romano, das palavras “Mysterium Fide”
pronunciadas na suposta transformação do pão e do vinho em literais corpo e
sangue de Cristo às enigmáticas aparições de Maria ao redor do mundo. Cada
sacramento, do Batismo até a Extrema Unção, manifesta o poder que o fiel deve
acreditar ser exercido pelo padre, mas para o qual não há evidência alguma. O
novo Catecismo de Roma explica que a
liturgia “objetiva iniciar a alma no mistério de Cristo (isso é mitologia) e que
toda a liturgia da Igreja é um mistério”
A primeira coisa que nos
contam sobre a mulher é que ela é uma “meretriz” (Apocalipse 17:1), “com quem se prostituíram os reis da terra”
(verso 2) e que “e, com o vinho de sua devassidão, foi que se
embebedaram os que habitam na terra” (verso 3). Porque seria uma cidade
chamada de prostituta e praticaria fornicação com reis? Tal acusação jamais
poderia ser dirigida a Londres ou Moscou ou Paris - ou qualquer outra cidade
comum. Não faria sentido.
Fornicação e adultério são
usados na Bíblia tanto em sentido físico como espiritual. Sobre Jerusalém, Deus
diz: “Como se fez prostituta a cidade fiel” (Isaías 1:21). Israel, que Deus havia separado dos
outros povos, para ser santo para os Seus propósitos, havia entrado na
profanidade, alianças adúlteras com nações que adoravam deuses ao seu
redor. “... Porque adulterou, adorando pedras e árvores
(ídolos) (Jeremias 3:9) . “E com seus ídolos adulteraram” (Ezequiel
23:37) Todo o capítulo de Ezequiel 16 explica em detalhes o adultério espiritual de
Israel, tanto com as nações pagãs, como seus falsos deuses, como é feito em muitas passagens.
Não somente o papa de Roma
afirma ser o vigário de Cristo, mas a Igreja que ele encabeça afirma ser a única
verdadeira e a noiva de Cristo. A noiva de Cristo, cuja esperança é se reunir ao noivo no céu, não pode ter
nenhuma ambição terrestre. Contudo, o Vaticano tem obsessão por empresas terrestres, como prova a
história, e em adição a esses objetivos que ela, exatamente como João previu em sua visão, tem se engajado em
relações adúlteras com os reis da terra. Esse fato é reconhecido até mesmo pelos
historiadores católicos.
O papa tem há muito exigido
o domínio sobre o mundo e seus povos. A bula do papa Gregório XI, de 1372, (In Coena Domini) exige o domínio total
sobre o mundo cristão, secular e
religioso, e excomungou todos os
que falharam em obedecer os papas e pagar-lhes seus impostos. In Coena foi depois confirmada pelos papas subseqüentes e em 1568 o papa Pio V afirmou que essa
permaneceria como lei eterna.
O papa Alexandre VI
(1492-1503) afirmava que toda terra ainda não descoberta pertencia ao Pontífice
Romano, para dela dispor como bem entendesse em o nome de Cristo, como seu
vigário. João II de Portugal foi convencido de que em sua Bula Pontifícia Romana
o papa havia concedido tudo que Colombo descobrira exclusivamente a ele e seu
país. Fernando e Isabel da Espanha, entretanto, pensava que o papa havia dado as
mesmas terra a eles. Em maio de 1493 Alexandre VI, nascido espanhol, emitiu três
bulas para resolver a disputa.
Nem podem os descendentes
dos Astecas, Incas e Mayas ter esquecido que os padres católicos romanos,
auxiliados pela espada
secular, deram aos seus ancestrais
a escolha da conversão (que sempre significa escravidão) ou a morte. Eles
fizeram tal protesto, quando João Paulo II, em recente visita à América Latina,
propôs elevar Junípero Serra (o principal do século 18 que mais forçou o
Catolicismo entre os índios) à santificação, que o papa teve de fazer a
cerimônia em segredo.
Cristo disse: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu
reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim...”. Os
papas, entretanto, têm lutado com exércitos e armadas em nome de Cristo para
construir um vasto império, que é muitíssimo deste mundo. E para aumentar o seu
império terrestre, eles têm repetidamente se comprometido em fornicação
espiritual com imperadores, reis e
príncipes. Afirmando ser a noiva de Cristo, a Igreja Católica Romana tem se
refestelado na cama com governantes
ímpios através de toda a história, e essa relação adúltera continua até hoje. A
fornicação espiritual será comentada com detalhes mais tarde.
Alguns podem objetar que é
Roma e não a pequena parte conhecida como Cidade do Vaticano, que está edificada sobre sete
colinas e que o Vaticano dificilmente
pode ser chamado uma “grande cidade”. Embora ambas as objeções sejam
verdadeiras, as palavras “Vaticano” e “Roma” são universalmente usadas sem
distinção. Exatamente como se alguém se referisse a Washington referindo-se
ao governo que dirige os Estados
Unidos, assim refere-se a Roma, designando a hierarquia que governa a Igreja Católica.
Tome-se por exemplo um
cartaz feito para a divulgação de
um encontro realizado em Novembro 15-18, 1993, em Washington D.C., da
Conferência Nacional dos Bispos Católicos. Protestando contra qualquer desvio
dos desejos do papa, ele dizia: “ROMA É O CAMINHO OU A ESTRADA”. Obviamente por
“Roma” entende-se o Vaticano. Esse é o uso comum. Roma e o Catolicismo estão tão
interligados, que a Igreja Católica é conhecida como Igreja Católica Romana ou simplesmente Igreja Romana.
A autoridade do papa se
estende até mesmo aos grandes territórios fora de Roma, adquiridos no século 18.
Naquele tempo, com a ajuda de um documento deliberadamente fraudado, fabricado
pelos papas, conhecido como A Doação de
Constantino, o Papa Estêvão III convenceu Pepino, rei dos francos e pai de
Carlos Magno, de que os territórios recentemente tomados pelos Lombardos dos
Bizantinos realmente haviam sido doados ao papado pelo Imperador Constantino.
Pepino venceu os Lombardos e entregou
ao papa as chaves de umas 20 cidades (Ravena, Ancona, Bolonha, Ferrara,
Iesi, Gubbio, etc.), e a imensa nesga de terra a ele se juntou, ao longo da
costa Adriática.
Datado de 30 de março de
315, a Doação declarava que
Constantino havia doado essas terras, junto com Roma e o Palácio Laterano,
perpetuamente, aos papas. Em 1454
este documento foi comprovado como sendo uma fraude, por Lorenzo Valla, um adido
papal, e é assim considerado pelos historiadores até hoje. Ainda assim os
supostos papas infalíveis continuaram durante séculos a asseverar que A Doação era genuína e sobre essa base
justificam sua pompa, poder, e possessões. Essa fraude ainda é perpetuada por
uma inscrição no batistério da Igreja de São João Laterano em Roma, jamais tendo
sido corrigida.
Desse modo, o Estado Papal
foi literalmente roubado pelos papas dos seus legítimos proprietários. O papado
controlava e taxava esses territórios e extraía grande riqueza deles, até 1848.
Nesse tempo o papa, junto com os governantes da maior parte dos outros
territórios divididos da Itália,
foi obrigado a conceder aos seus súditos rebelados uma constituição. Em setembro
de 1860, com protestos furiosos, Pio IX perdeu todos os estados papais para o novo,
finalmente unido Reino da Itália, que ainda o deixou, no tempo do Concílio Vaticano
I, em 1870, no controle de Roma e seus arredores.
O caso é que, exatamente
como João previu em sua visão, uma entidade espiritual que afirmava ter uma
relação especial com Cristo e com Deus tornou-se identificada com uma cidade que
fora construída sobre sete colinas. Essa “mulher” praticou fornicação espiritual
com os governantes da terra e eventualmente reinou sobre eles. A Igreja Católica
Romana tem sido continuamente identificada como sendo essa cidade. Como “a mais
definida Enciclopédia Católica, desde o Concílio Vaticano II”, declara:
“... Daí por que o lugar central de Roma na vida da Igreja hoje e a significação
do título Igreja Católica Romana, a igreja que é universal, ainda era o ponto de
concentração do ministério do Bispo de Roma. Desde a fundação da Igreja aí por
S. Pedro, Roma tem sido o centro de toda a Cristandade” (7)
Continua...
A incrível
riqueza
desta mulher atraiu logo a atenção de João. Ela se vestia de “púrpura e escarlata, adornada de ouro, de
pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de
abominações e com as imundícias da sua prostituição” Apocalipse 17:4. As
cores púrpura e escarlate uma vez mais identificam a mulher tanto com a Roma
pagã como com a cristã. Eram essas
as cores dos Césares romanos, com as quais os soldados zombaram de Cristo como
Rei “Mateus 27:28 e João 19:2-3), e que o Vaticano tomou para si mesmo. As cores da mulher são ainda
literalmente as cores do clero romano. A mesma Enciclopédia Católica acima
mencionada declara:
Uma capa com uma longa
cauda e uma capa para cobrir os
ombros... (ela) era de lã púrpura para os bispos; para os cardeais era de seda
tingida de escarlate (para o
Advento, Quaresma e Sexta Feira Santae o conclave, lã púrpura); e lã tingida de
rosa para Gaudete e Domingos Laetare; e para o papa, era de veludo vermelho,
para as Matinas de natal, sarja de seda
vermelha em outras ocasiões.
Roupa até o calcanhar usada pelo clero católico como sua
vestimenta oficial... A cor para os bispos e outros prelados é púrpura, para os
cardeais é escarlate...”
Roma tem praticado o mal a
fim de acumular sua riqueza, pois a “taça de ouro” está cheia de “abominações”.
Muita da riqueza da Igreja Católica Romana foi adquirida através do confisco das
propriedades das pobres vítimas da Inquisição. Até mesmo os mortos eram exumados
para sofrer julgamento e suas
propriedades eram confiscadas dos seus herdeiros pela Igreja. Um historiador
escreve:
As punições da Inquisição
não acabavam quando as vítimas eram reduzidas a cinzas ou fechadas nas masmorras
da Inquisição. Seus parentes eram reduzidos à miséria pela lei de que todas as
suas possessões eram confiscadas. O sistema oferecia oportunidades ilimitadas
para saques...
A maior parte da riqueza de
Roma tem sido adquirida através da venda de salvação. Incontáveis bilhões de
dólares lhe têm sido pagos pelos
que julgam estar comprando o céu, no plano de salvação deles e de seus entes amados. A prática continua hoje em
dia - mormente quando o catolicismo
está no controle, obviamente menos aqui nos Estados Unidos. Nenhum engano
ou abominação maior poderia ser
perpetrada. Quando o Cardeal Cajetan, estudioso dominicano do século 16, se
queixou da venda de perdões e
indulgências, a hierarquia da Igreja ficou indignada e o acusou de querer
“tornar Roma um deserto inabitado, reduzir o papado à impotência, privar o
papa...de fontes pecuniárias indispensáveis ao desempenho do seu ofício”
Em adição a tais perversões
do evangelho, que têm levado centenas de milhões à perdição, existem ainda mais
as abominações das corruptas práticas bancárias, provenientes de dinheiro de
drogas, negociações de seguros fraudulentos, negócios com a Máfia (fartamente
documentados na polícia e registros da corte), as quais o Vaticano e seus
representantes têm empregado
amplamente. Nino Lo Bello, ex-correspondente do Business Week em Roma e chefe do escritório em Roma do New York Journal of Commerce escreve que o Vaticano é de
tal modo aliado à Máfia na Itália,
que “muitas pessoa crêem que a Sicília ... é nada menos que o
sustentáculo do Vaticano”
Cristo e seus discípulos
viveram em pobreza. Ele disse aos seus discípulos para não acumular tesouros
sobre a terra, mas no céu. A Igreja Católica Romana tem desobedecido este
mandamento e acumulado uma pletora de riquezas sem igual, das quais “o Pontífice
Romano é o supremo administrador e mordomo...”. Não existe igreja nem cidade
alguma que seja uma entidade, uma instituição religiosa passada ou presente que já tenha pelo menos se aproximado da
riqueza da Igreja Católica Romana. Um recente artigo de jornal descreveu apenas
uma fração desse tesouro numa localidade:
O fabuloso tesouro de
Lourdes (França), cuja existência
foi mantida em segredo pela Igreja Católica, por 120 anos, foi desvendado ...
Rumores têm circulado durante décadas sobre uma coleção de cálices de ouro sem
preço, crucifixos cravejados de diamantes (uma pálida amostra da cruz sangrenta
na qual Cristo morreu), prata e pedras preciosas doados por peregrinos
agradecidos.
Após uma observação
indiscreta por seus homens de imprensa esta semana, as autoridades da Igreja
concordam em revelar parte da
coleção ... (algumas) caixas abarrotadas foram abertas e revelaram 59 cálices de
ouro, além de anéis, crucifixos, estatuas e broches de ouro maciço, muitos deles
incrustados de pedras preciosas. Quase escondida no meio de outros
tesouros, está a Coroa de Nossa
Senhora de Lourdes, feita por um joalheiro francês em 1876 e cravejada de
diamantes.
As autoridades da Igreja
dizem que é impossível avaliar a coleção. “Não tenho idéia alguma”, diz o Padre
Pierre-Marie Charriez, diretor de Patrimônio e Santuário . “É de valor
inestimável”. ...
“A Igreja ela mesma é
pobre”, insiste o Padre Charriez. O “Vaticano ele mesmo é pobre”. {O tesouro aqui descrito é apenas parte
do que se encontra guardado na localidade, na pequena cidade de Lourdes, na
França!
Quanto mais profundamente
entramos na história da Igreja Católica Romana e suas práticas correntes, mais
impressionados ficamos com a interessante exatidão da visão recebida por
João, séculos antes que ela se
tornasse uma lamentável realidade. A atenção de João é despertada para o título
ousadamente colocado sobre a fronte da mulher: “Mistério, Babilônia a Grande, a Mãe das Meretrizes e Abominações sobre a
Terra (Apocalipse 17:5). Infelizmente, porém, a Igreja Católica Romana se adapta à descrição “mãe das meretrizes e
abominações” exatamente como também se adapta a outras. Isto se deve em grande
parte à exigência anti-bíblica de que seus sacerdotes sejam celibatários.
O grande apóstolo Paulo era
um celibatário e recomendou essa vida a outros que desejassem se devotar
inteiramente ao serviço de Cristo. Ele, porém, não fez disso uma condição para a liderança como a Igreja Católica tem feito, impondo, assim, um
fardo desnaturado sobre todo o
clero, o qual muito poucos conseguem suportar. Pelo contrário, ele escreveu que
o bispo deveria ser “marido de uma só
mulher” (1Timóteo 3:2), fazendo as
mesmas exigências para os oficiais.
(Tito 1:5-6).
A história está repleta de
dizeres que zombam do falso clamor da Igreja sobre o celibato e revelou sua
verdade: “o eremita mais santo tem sua
prostituta” e “Roma tem mais
prostitutas do que qualquer outra
cidade porque tem a maioria dos celibatários”, são exemplos. Pio II declarou
que Roma era “a única cidade cheia de
bastardos” (filhos de papas e cardeais). O historiador católico e ex-jesuíta
Peter da Rosa escreve:
Os papas tinham garotas com
15 anos de idade, eram culpados de incesto e perversões sexuais de toda sorte,
tinham inumeráveis filhos, eram assassinados em atos de adultério (por maridos
ciumentos que os encontravam na cama com suas esposas) ... Daí a velha frase
católica, por que ser mais santo do que o papa?
Em seguida João nota que a
mulher está embriagada - e não com bebida alcoólica. Ela está embriagada com “o sangue dos santos e com o sangue das
testemunhas de Jesus...” (apocalipse 17:6). O quadro é horrível. Não são
apenas suas mãos que estão tintas de sangue, mas está embriagada com ele. O assassinato de
inocentes que por amor à consciência não concordariam com suas exigências
totalitárias tanto a refrescaram e excitaram, que ela está em êxtase.
Logo pensamos nas
Inquisições (Romana, Medieval e Espanhola) que durante séculos prenderam a
Europa em suas garras terríveis. Em sua História da Inquisição, Canon Llorente,
que foi o secretário da Inquisição em Madri de 1790 a 1792, e tinha acesso aos
arquivos de todos os tribunais, calculou que somente na Espanha o número de
condenados excedeu a 3 milhões, com cerca de 300.000 queimados na estaca. Um
historiador católico comenta sobre os acontecimentos que conduziram à supressão
da Inquisição Espanhola em 1809:
Quando Napoleão conquistou a
Espanha em 1808, um oficial polonês do seu exército, Coronel Lemanouski,
registrou que os Dominicanos (a cargo da Inquisição) se trancaram em seu mosteiro em Madri.
Quando as tropas de Lemanouski
forçaram a entrada, os inquisidores negaram a existência de quaisquer câmaras de
tortura.
A abominação mais hedionda
de todas era o sistema de tortura. A narração de suas operações a sangue frio
faz-nos estremecer diante da
capacidade de seres humanos em matéria de crueldade. E eram decretadas e
reguladas pelos papas que afirmavam representar Cristo na terra...
Os remanescentes de algumas
das câmaras de horror permanecem na Europa e podem ser visitados hoje. Elas
permanecem como memorial para os
zelosos seguidores dos dogmas católicos romanos, os quais permanecem com força
total ainda hoje e para uma Igreja que afirma ser infalível e até os dias atuais
justifica tais barbaridades. São também memoriais da espantosa exatidão da visão
de João em Apocalipse 17. Em um livro publicado na Espanha em 1909, Emelio
Martinez escreve:
A
esses 3 milhões de vítimas (documentados por Llorente), deveriam ser
acrescentados milhares e milhares de Judeus e Mouros deportados de suas terras
natais... Em apenas um ano, 1481, e
apenas em Sevilha, o Santo ofício (da Inquisição) queimou 2.000 pessoas . Os
ossos e retratos de outros 2.000
... E outros 16.000 foram condenados a variadas sentenças.
A Roma pagã praticava os
esportes de atirar aos leões, queimar ou de outra maneira matar milhares de
cristãos e não poucos judeus. Ainda
assim a Roma “cristã” exterminou muitas vezes esse número, tanto de cristãos
como de judeus. Além das vítimas da Inquisição, houve os Huguenotes, Albigenses,
Valdenses e outros cristãos que foram massacrados, torturados e queimados na
estaca às centenas de milhares,
simplesmente porque se recusaram a se alinhar com a Igreja Católica Romana e sua corrupção e aos seus dogmas e práticas heréticos. Por
questão de consciência eles tentaram seguir os ensinamentos de Cristo
independentes de Roma e por esse crime foram amaldiçoados, caçados,
aprisionados, torturados e assassinados.
A Roma “cristã” exterminou
judeus aos milhares - muito mais do
que a Roma pagã jamais o fez. A Terra de Israel foi considerada como propriedade da Igreja Católica Romana, não dos judeus.
Em 1096, o Papa Urbano II promoveu a primeira cruzada para retomar Jerusalém dos Muçulmanos.
Com a cruz em seus escudos e armas defensivas, os cruzados massacraram os judeus
por toda a Europa em seu caminho até a Terra Santa. Praticamente, o seu primeiro ato ao retomar
Jerusalém “para a Santa Madre” foi
apinhar todos os judeus numa sinagoga e os incendiar. Esses fatos históricos não
podem ser varridos para debaixo do tapete do ajuntamento ecumênico, como se
jamais tivessem acontecido.
Nem pode o Vaticano fugir da
grande responsabilidade pelo Holocausto Nazista, o qual era inteiramente
conhecido por Pio XII, apesar do seu silêncio completo durante toda a guerra
sobre um dos assuntos mais importantes. (22) O envolvimento do Catolicismo no
Holocausto será examinado mais
tarde. Se o papa tivesse protestado, como os representantes das organizações
judaicas e as Forças Aliadas lhe
pediram que o fizesse, ele teria condenado sua própria Igreja . Os fatos são
inescapáveis:
Em 1936 o Bispo Berning
havia falado com o Fuehrer por quase uma hora. Hitler assegurou ao seu senhorio
que não havia diferença fundamental entre o Nacional Socialismo e a Igreja Católica. Não tinha a Igreja
que o interrogava considerado os judeus como parasitas e os trancado em guetos?
“Estou apenas fazendo”, ele
se gabou, “o que a Igreja tem feito por quinze séculos, somente com mais
eficiência”. Sendo ele próprio católico , disse a Berning que “admirava e
pretendia promover o Cristianismo”.
Finalmente, o anjo revela a
João que a mulher “é a grande cidade
que domina sobre os reis da terra”
Apocalipse 17:18. Sim, e novamente apenas uma: a Cidade do Vaticano. Os papas
coroaram e depuseram reis e imperadores, exigindo obediência, amedrontando-os
com excomunhão. No tempo do Primeiro Concílio Vaticano, em 1869, J. H. Ignaz von Dollinger,
professor de História da Igreja em Munique preveniu que o Papa Pio IX forçaria o
Concílio a fazer um dogma infalível fora
“daquela teoria favorita dos papas
- que eles podiam forçar reis e magistrados com excomunhão e suas conseqüências,
para prosseguir com suas sentenças de confisco, prisão e morte...”. Ele
relembrou seus companheiros católicos romanos de algumas das más conseqüências
da autoridade política papal:
Quando, por exemplo, (o
Papa) Martinho IV colocou o Rei Pedro de Aragão sob excomunhão e interdição...
Prometendo em seguida indulgências de todos os pecados àqueles que o guerreassem e o (tirano)
Carlos (I de Nápoles) foi contra
Pedro, e finalmente declarou seu reinado falso... o que custou aos dois reis da
França e Aragão suas vidas e ao francês a perda de seu exército...”
O Papa Clemente IV, em 1265,
depois de vender milhões de italianos do Sul a Carlos de Anjou, em troca de um
tributo anual de oitocentas onças de ouro, declarou que ele seria excomungado se
o primeiro pagamento fosse efetuado
além do termo declarado e que na segunda negligência a nação inteira incorreria
em interdição...
Embora João Paulo II não tenha mais o poder de fazer tais
exigências brutais atualmente, sua Igreja ainda retém os dogmas que o autorizam
a fazer isso. E os efeitos práticos de seu poder não são menores do que os dos
seus predecessores, embora exercitados bem por trás da cena.. O Vaticano é a única
cidade que troca embaixadores com as nações e ele o faz com os países mais
importantes da terra. Os embaixadores vêm ao Vaticano de todos os países
importantes, inclusive dos Estados Unidos,
não por mera cortesia, mas porque o papa é hoje o governante mais
importante da terra. Até mesmo o Presidente Clinton viajou até Denver em Agosto
de 1993 para saudar o papa. Ele se dirigiu a ele como o “Santo Padre” e
“Sua Santidade”.
Sim, embaixadores de nações
vieram a Washington D.C., a Paris
ou a Londres, mas só porque o governo nacional tem sua capital lá. Nem
Washington, Paris, Londres ou qualquer outra cidade enviaram embaixadores a
outros países. Só a Cidade do Vaticano
faz isso. Ao contrário de
qualquer outra cidade na terra o Vaticano é reconhecido como estado soberano com
seus próprios direitos, separado e distinto da nação da Itália que o rodeia. Não
existe outra cidade na história em
que isso tenha acontecido e esse ainda é o caso hoje.
Alguns sugerem que o Vaticano se mudará para a Babilônia, no Iraque,
quando ela for reconstruída. Mas por que o faria? O Vaticano tem preenchido a
visão de João de sua localização em Roma durante os últimos quinze séculos. Além do mais, já mostramos a conexão
com a antiga Babilônia, a qual o
Vaticano tem mantido através de toda a história no Cristianismo paganizado que
ela tem promulgado. Quanto à antiga Babilônia, ela nem existia durante os
últimos 2.300 anos “para reinar
sobre os reis da terra’. A Babilônia estava em ruínas, enquanto a Roma pagã e
depois a Roma católica, a nova Babilônia, estava realmente reinando sobre os
reis da terra.
Que os papas reinaram sobre
os reis é um incontestável fato histórico, o qual documentaremos inteiramente,
mais tarde. Por causa disso, tão horríveis abominações foram cometidas, conforme
João previu, é indiscutível. O Papa Nicolau I (858-867) declarou: “Só nós (os papas) temos o poder de
prender e soltar, de absolver Nero e condená-lo, e os Cristãos não podem, sob pena de excomunhão, executar
outro julgamento senão o nosso, o qual é infalível”. Ao mandar que um rei
destrua um outro, Nicolau escreveu:
Nós o ordenamos, em nome da
religião, a invadir seus estados, queimar suas cidades, e massacrar seu
povo...
Capítulo 6 do livro
Traduzido por
Mary Schultze
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
(retorne a http://solascriptura-tt.org/Seitas/
Romanismo/
(retorne a http://solascriptura-tt.org/
Seitas/
retorne a http://
solascriptura-tt.org/
)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.