William Marrion Branham

Parte 1: Seu começo e chamado

 
Por Let us Reason Ministries

Leia também a segunda parte deste artigo 

 
 

 

Existem alguns homens que tem afetado a Igreja nestes tempos modernos de tal maneira que depois de aproximadamente 40 anos ministros ainda se modelam a eles, e falam sobre eles de forma quase idolátrica. 

Nos chamados “círculos de cura” [ramo pentecostal onde a ênfase são os milagres de cura] William Branham é sempre mencionado como possivelmente o maior. Pode-se dizer que Branham era a luz no começo do túnel do movimento pentecostal de cura e cruzadas de milagres. Não é nenhuma maravilha que Oral Roberts, Copeland, Hinn e muitos outros tem o seu ministério como inspiração. 


“Dois dos primeiros e mais influentes evangelistas de cura da segunda metade do século 20 foram William M. Branham e Oral Roberts”. (THE HEALING AND LATTER RAIN MOVEMENT Richard Riss A survey of 20th-CENTURY REVIVAL MOVEMENTS in North America)

Branham era bem-vindo em muitas igrejas e pára-igrejas pentecostais como a Full Gospel Business Men's Fellowship [Comunhão do Evangelho Pleno de Homens de Negócios] que atingiu seu ápice de crescimento durante os anos 50. Em 1961 o editor de sua revista, chamada “Voice” disse: “a Bíblia diz que houve homens de Deus que foram profetas e videntes. Mas em todos os escritos sagrados nenhum deles teve um grande ministério como o de William Branham”.  (Discernment newsletter July/Aug 1998). 


Nesta primeira parte eu gostaria de mostrar o começo de sua vida, como ele recebeu seu “chamado” e o que este “chamado” atualmente faz. Muito pode ser dito de Branham em sua busca pela santidade e plenitude do Espírito na igreja. Há algumas coisas que podemos discernir neste tempo. A Palavra de Deus é o árbitro para aceitar ou rejeitar alguém que afirma não se importar com que tipo de sinais sobrenaturais toma partido. Há algumas coisas que devemos examinar cuidadosamente para compreender o que está ocorrendo e o que consequentemente influenciou este movimento.
 


William Marrion Branham nasceu em 16 de abril de 1909 em uma fazenda próximo a Birksville nas montanhas do Kentucky. Sua mãe tinha 15 anos de idade e seu pai 18. Ele foi o primeiro de uma prole de nove filhos. 

Branham de acordo com o que disse sua mãe veio ao mundo acompanhado por um sinal sobrenatural. Ele nasceu pouco antes do amanhecer quando uma pequena janela foi aberta na casa e uma luz surgiu na abertura. 

Sua família era muito pobre. Seu pai era madeireiro e sua primeira casa era uma cabana com piso de chão. No dia de seu nascimento depois de ser lavado, ele foi colocado nos braços de sua mãe pela parteira que então abriu a janela. (Não havia vidros nas janelas). Com o amanhecer, alguns raios de sol entraram no recinto e um halo de luz brilhou sobre sua cabeça (My Life Story, p.21). 

“Esta luz apareceu imediatamente após seu nascimento acima da sua cabeça e de sua mãe. Este halo tem sido visto por milhares de pessoas desde que foi fotografado em 1950 em Houston, Texas. Tem circulado atualmente como prova da presença de Deus e de Sua aprovação em relação a este homem. Seus pais não iam a igreja e também se casaram sem serem membros de igreja e não eram religiosos de todo modo”. (Footsprints On The Sands Of Time”). 


Branham é honesto quando diz que “seu pai estava longe de ser uma pessoa religiosa. Ele era um típico rapaz das montanhas que bebia constantemente, todo o tempo” (My Life story). 

Portanto, seus pais não seguiam ao Senhor. Quando tinha aproximadamente 3 anos, ele se recorda de ter visto um pássaro em uma arvore, “me virei para ouvir, e o pássaro voou para longe e uma voz disse: você vai passar uma grande parte de sua vida próximo a uma cidade chamada New Albany [que era distante 3 milhas – ou 4,8 quilômetros de onde ele tinha nascido] (How the Angel came to me, and his commission, p.59).
 

De acordo com suas próprias palavras: “a primeira coisa que eu posso me lembrar na vida é uma visão. Eu era dezoito meses mais velho...” (7 Consecutive Visions Concerning Endtime Events From 1933 to The End). 

É realmente incrível que ele possa se lembrar de coisas com um ano e meio de idade quando toda e qualquer criança sequer se lembra de coisas aos 3-5 anos de idade. Porque Deus daria a uma criança que não é crente tamanha visão panorâmica do fim dos tempos quando ela mal podia raciocinar ou até mesmo falar?
 


“Uma vez, eu estava chorando e imediatamente eu ouvi algo fazendo barulho como um redemoinho. Bem, aquilo ficou terrivelmente quieto e eu olhei em redor e vi, um pequeno redemoinho, eu acredito que se você o visse chamaria de um pequeno ciclone. Eu estava debaixo de uma conhecida e grande árvore branca, ... e ouvi esse barulho. ...E eu estava a pouca distância dele, e saí de debaixo dos ramos daquela grande árvore, e oh, meu Deus! Aquilo fez um rodopio retumbante e eu me virei e vi na metade do caminho até essa árvore outro redemoinho, indo em direção aquela árvore e ficando ao redor balançando as suas folhas. ... Então eu fiquei observando, e aquilo não parava. 

Normalmente isto dura por um momento então se vai, mas aquilo já estava durando dois minutos ou mais. Bem, eu comecei a me mover em direção ao caminho de volta, me virei e olhei novamente e quando fiz isto, uma voz humana, audível como a minha disse: “Você nunca deve beber, fumar ou contaminar seu corpo, de maneira nenhuma. Haverá um trabalho para você fazer quando for mais velho”. Aquilo me aterrorizou de tal modo que pensei que fosse morrer! ... Eu larguei os baldes que trazia e fui correndo mais rápido que podia, gritando a plenos pulmões até chegar em casa...”. 

Bem, eu disse tudo isso a minha mãe e ela riu de mim. Eu estava histérico. Ela chamou um médico e ele disse: “bem, ele está um pouco nervoso, isto é tudo que posso dizer”. Então ela me colocou na cama. E desde esse dia, nunca mais passei perto daquela árvore novamente. Eu estava aterrorizado. Eu ia pelo outro lado no jardim, porque eu pensava que havia um homem nesta árvore e ele falaria comigo, com uma voz profunda. (William Branham, My Life Story (Edmonton: End Time Message Tabernacle pgs. 14-15). Quando ele tinha por volta de sete anos, o vento estava assobiando pelas árvores e uma voz veio do meio delas dizendo: “Nunca beba, fume ou manche seu corpo de qualquer modo, por que eu tenho uma grande obra para você quando for mais velho” (My life Story, p.24). 

Ascetismo é renunciar a coisas da carne, de qualquer vício. Os ascéticos podem adotar dietas ultra rigorosas, adotar severos regimes de vida e negar a si próprios todo tipo de conforto. Esta voz estava o mandando fazer justamente isto. Muitas seitas forçam a santidade e moralidade em seus adeptos. O único modo que temos para testar os espíritos é dividir corretamente a Palavra da Verdade. 

O que é interessante nisso tudo é que este anjo nunca falou a ele sobre o Evangelho. Ele diz: “Eu tenho uma grande obra”, não Deus, nem sequer menciona o Senhor Jesus Cristo. Esta voz não está apontando para Cristo, mas o mandando fazer algo que pode ser feito por qualquer religião. 


“Algum tempo atrás ele começou a ter uma tão grande fome por Deus, que foi até um velho abrigo de madeira e tentou orar. Subitamente apareceu uma luz na forma de cruz e uma voz falando a ele em um idioma que ele não pode entender. Ele disse: “Senhor, se é você, por favor, volte e fale novamente”. A luz reapareceu no abrigo três vezes. Então ele sabia que tinha se encontrado com Deus”. 

Uma cruz iluminada é muito conveniente. Interessante que cruzes iluminadas são mostradas por todo o mundo, entre todas as religiões e aderentes da nova era. É impossível que isto seja considerado um sinal de Deus, a menos que alguém deseje aceitar estátuas que choram também. 

“Ele sabia que alguma coisa tinha acontecido consigo e como orou uma segunda vez aquilo apareceu novamente – a LUZ na forma de uma cruz”. 

Em suas próprias palavras: “então pareceu para mim que tinha sido levantado um milhão de libras [ou 453.592 kg]de minha alma”. 

Algo o tomou e ele experimentou um sentimento esquisito que nunca havia sentido antes. Segundo ele disse o que sentiu era como chuva caindo sobre seu corpo. Ele então soube que Deus o havia perdoado de seus pecados e obatizado com o Espírito Santo. Isto parece contradizer outra história ocorrida em um hospital onde havia se convertido bem como não reconhecendo o batismo do Espírito que recebeu mais tarde dos unicistas pentecostais.(“Eles começaram a falar sobre o batismo do Espírito Santo e Jesus e eu não sabia sobre o que eles estavam falando”). (My life story p.35-40). 

Observe que não há evangelho proclamado tal como uma cruz iluminada em uma experiência. Branham foi convertido por volta dos anos 20 e casou-se com Hope Brumbach. Sua conversão foi o resultado de uma série de visões ocorridas durante e após um período de sua vida marcado por enfermidades (Acts of the Prophet, pp.40-43). 

Ele tornou-se então um pregador itinerante com uma igreja batista missionária. Ele afirmava que aquela voz de infância o seguiu pelo resto de sua vida e era a voz que controlava seu ministério de cura (descobrimos mais tarde que essa voz era um “anjo”). Branham tinha recebido duas revelações, a primeira ocorreu anos mais tarde em um rio e a segunda ao receber sua “comissão”. 

Era 11 de junho de 1933, um verão quente, tarde de domingo. Quase 4000 pessoas tinham sido reunidas para testemunhar um batismo a ser conduzido pelo jovem Branham. Enquanto batizava convertidos no rio Ohio, aquela voz falou novamente: neste momento uma flamejante estrela veio descendo rodopiando dos céus com o som como de um vento impetuoso e foi ouvido por todos os presentes. Ela pairou acima do lado direito do profeta”. 

“Eu estava batizando no rio Ohio meus primeiros convertidos... e então um redemoinho veio dos céus e veio aquela luz, brilhando para baixo... 

E ficou suspensa à direita de onde eu estava. Uma voz saiu dessa luz dizendo: “como João o batista foi enviado para ser o precursor da primeira vinda de Cristo, você será o precursor da mensagem da segunda vinda de Cristo”.  Fiquei como morto. Eu então voltei para a margem e todas as pessoas que ali estavam... me perguntavam: “o que significa essa luz?”. 

Testemunhas disseram: “um grande grupo de pessoas de cor da igreja batista Gileade e da igreja Lone Star que estavam lá ao ouvirem o que ele disse ficaram atemorizadas” (William Branham, How the Angel Came to Me, and His Commission ( End Time Message Tabernacle) p. 18). 


No começo de seu ministério como um batista, ele teve contato com os pentecostais “Jesus Only” [Somente Jesus]. Esta seita rompeu com o tradicional movimento pentecostal negando a doutrina da Trindade. Ele participou de uma de suas convenções nacionais e foi convidado para pregar. 

Aqui ele conta como encontrou os “unicistas pentecostais”: “eu estava voltando do lago e vi carros que tinham dizeres “Jesus Only” em suas traseiras”. Ele os seguiu até uma igreja e se achou no meio dos pentecostais. Eles começaram a falar sobre o batismo do Espírito Santo e de Jesus e não se entendia nada do que eles estavam falando. Então eles começaram a falar em línguas. Eles chamaram todos os pregadores para a plataforma e ele estava entre os 200 e se introduziu no meio daqueles pregadores unicistas. Eles escolheram um homem negro de idade avançada para pregar e ele ficou impressionado com seu sermão sobre o céu. O espírito tomou o homem e ele pulava e se debatia sobre seus calcanhares e disse que ali não era um lugar suficiente para ele pregar. 

Ele ficou espantado: “se esse ancião fez isso tudo, o que faria se fosse comigo?” então ele começou a perguntar ao Senhor “ajude-me a conhecer tudo sobre isto”. No dia seguinte para sua surpresa e espanto, foi chamado para pregar e falar sobre Lucas 16 e o inferno; o povo ficou impressionado. 


Ele se aproximou dos reavivalistas e foi convidado a ir a um encontro deles no Texas. Ele foi para casa em êxtase falar disso para sua esposa. Ela respondeu: “eles não são santos, eles são meros agitadores”. Ele disse a ela o que tinha visto e ela respondeu que dissesse estas coisas a sua congregação. A mãe de sua esposa, a senhora Brumbach, uma batista, ficou consternada com a influência que ele estava recebendo e disse para: “não arrastar a minha filha para uma bobagem como essa!” Branham obedeceu por um tempo e disse refletindo sobre isto: “foi o pior engano que eu já cometi nesta vida”. (W.M. Branham, My life story, p.35-40). 


Branham inicialmente estava incomodado pelas muitas visitações e repetidamente pedia a Deus que as interrompesse. Por toda a sua vida ele tinha visto essas aparições e tinha transes sobre coisas que iriam acontecer. Isto o incomodava. Todos lhe diziam que isto era errado, que era coisa do diabo. Mas não importava o quanto ele orasse para que as visões parassem de vir, pois elas ainda vinham. Isso o aborrecia sobremodo e ele não tinha conhecimento do que as Escrituras falavam sobre isso. 

Ele se sentia como um prisioneiro, embora dissesse: “Eu amo o Senhor Jesus”. Tornando-se o que conhecemos hoje como deprimido, ele considerou fazer o que a voz dizia para ele não fazer.  Toda vez que tentava fumar ou beber ele ouvia o som peculiar do vento rodopiando e sentia a presença de um ser invisível. Ficando cada vez mais frustrado e nervoso ele tentou se afastar deste modo de vida, mas não conseguiu. 


A morte era uma constante em sua vida, o qual acreditava que era o resultado de sua desobediência. Um de seus irmãos, Edward, o segundo em idade, ficou muito doente e morreu. Ele dizia que cada vez que resistia a Deus antes de sua conversão, tragédias ou algum tipo de tristezas vinham a ele. Sua esposa tinha contraído uma infecção pulmonar e uma tempestade resultou na inundação do lugar onde seu pai morava e seus dois filhos tinham contraído pneumonia, sua esposa morrera um mês depois do aniversário de três anos de casamento. 

Angustiado pela morte da esposa, sua filha Sharon Rose seguiria o mesmo destino. Ajoelhado na beira da cama, ele orava: “Senhor, o que eu devo fazer? Eu não tenho pregado o Evangelho nas ruas? Não se ponha contra mim, Senhor. Eu nunca chamei as pessoas de “lixo”. Perdoe-me Senhor. Não leve minha filha”. (isto foi em referência aos unicistas pentecostais que os pais de sua esposa lhe disseram para ficar afastada). 

“Ele então disse que um grande lenço negro desceu sobre ele e então pode entender que Deus recusou sua oração” (Footprints on the Sands of Time). 

A esposa e a filha de Branham morreram em 1937 de meningite. Ele achava que isto tinha acontecido por não ter continuado em comunhão com os pentecostais e não ter feito a vontade de Deus (Acts of the Prophet, p. 47). 


Certamente o dom de Branham não floresceria em uma atmosfera Batista. O “anjo” o levou a outros lugares. A questão que vem a mente é que tipo de Deus (ou anjo) puniria outras pessoas que não estão envolvidas com a enganação. 

Podemos ver o efeito do que isto fez nele. 

Branham ficou tão desesperado que tentou o suicídio. Ele disse: “Senhor, eu não posso mais continuar, estou morrendo. Estou atormentado demais”. Levei a arma até a cabeça, apontei para minha cabeça ajoelhado naquele quarto escuro e disse: Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome, venha o Teu Reino, seja feita a Tua vontade”, apertei o gatilho mais forte que eu pude, mas a arma não disparou!”. E eu pensei, “Oh Deus, porque está me fazendo em pedaços? O que tenho feito? Você sequer me deixa morrer”. E eu joguei a arma ao chão, ela disparou e o tiro atravessou o quarto. E eu disse, "Deus, por que eu não posso morrer e me livrar disto? Eu não posso ir mais adiante. Você tem que fazer algo por mim”. (Footprints on the Sands of Time”). 


Ele não estava seguro do que aconteceria a seguir, mas pensava que dormiria e se acordaria no céu e se encontraria com sua esposa e filha, teria uma mansão e estaria convicto de que tudo estaria bem. E assim podemos traçar a sua volta para a fonte do engano pentecostal, para criar um enredo que multidões afirmam crer e ter experiências hoje. 

Branham é responsável por numerosas aberrações que tem levado milhares de pessoas para as mesmas obscuras experiências que ele teve. 

Por alguns anos após a morte de sua primeira esposa ele permaneceu só, mas sentiu que devia casar-se novamente. Ele conheceu Meda Broy, com quem se casaria aos 32 anos; ela tinha 22. Seu filho, Billy Paul tinha seis anos nesta ocasião. O ministério de cura de William M. Branham começou em 1946. 

No dia 7 de maio daquele ano, de acordo com o próprio Branham, um anjo o visitou e ele recebeu o seu “ofício”, de uma voz audível de um espírito desencarnado. 

Nesta época a voz apareceu a ele em forma corpórea e lhe concedeu a comissão para curar. 

Branham nessa época trabalhava como guarda. 


Eis como ele explicou sua experiência: “eu tinha vindo almoçar quando um amigo chegou e pediu para ir a Madison com ele naquela tarde... eu disse a ele que era impossível, pois tinha que fazer uma ronda, e enquanto caminhava ao redor da casa sobre a sombra de uma árvore, parecia que o topo dela havia de desprendido... alguma coisa tinha caído daquela árvore com um grande ímpeto... minha esposa saiu de casa amedrontada perguntando o que havia acontecido. Tentando me manter calmo eu me sentei e disse a ela que depois de todos esses vinte anos de ser cônscio destas estranhas coisas, havia chegado o momento de eu ter que descobrir toda a verdade. A crise tinha chegado! Eu disse a ela e ao meu filho adeus e os avisei que se eu não voltasse em alguns dias, provavelmente eu não voltaria mais... Ele foi a caverna que tinha visitado quando era garoto, “todos nós temos um lugar para ir quando estamos atormentados”. Eu fui a uma pequena caverna que as autoridades não tinham encontrado ainda e entrei nela. Eu fiquei lá por dois ou três dias. Atravessei com dificuldade um córrego subi uma montanha; e atravessando a vegetação das árvores entrei na caverna - (William Branham, “What Hearest Thou, Elijah?” April 12, 1959). Ao longo daquela noite, por volta de onze horas, eu desisti de orar e sentei-me quando observei uma luz que se aproximava, piscando no recinto. Pensando que alguém estava vindo com uma lanterna, olhei por uma abertura, mas não havia ninguém e quando me virei a luz tinha se espalhado pelo chão, ocupando todo o espaço. Assim sendo, eu sei que isto parece muito estranho para você, como o é para mim também. Como a luz se espalhou, eu fiquei excitado e me se sentei, mas olhei para cima e havia uma grande estrela suspensa. Ainda que não tivesse cinco pontos como uma estrela, olhando um pouco mais parecia como uma bola de fogo ou luz brilhando sobre o chão. Então escutei os passos de alguém cruzando o recinto de um lado para o outro, o qual me assustou novamente, [como se alguém estivesse vindo em direção a mim agora], vindo através da luz, eu vi os passos de um homem vindo em direção a mim, como naturalmente você caminharia em minha direção. Apareceu um homem que parecia ter duzentas libras de peso [ou 90,71 kg] vestindo um manto branco. Ele tinha uma face serena, sem barba, longos cabelos negros caindo sobre seus ombros, de uma tez bronzeada, com uma aparência muito agradável, e vinha se aproximando cada vez mais perto, seus olhos prendiam a atenção dos meus. Percebendo o quanto eu estava amedrontado, ele começou a falar: “não tenha medo, eu sou enviado do Deus Todo-Poderoso para dizer a você que sua singular existência e seu mal compreendido modo de vida foram indicativos de que Deus enviou você para receber um dom de cura divina para as pessoas do mundo. SE VOCÊ FOR SINCERO E PUDER PERSUADIR AS PESSOAS A ACREDITAREM EM VOCÊ, NADA RESISTIRÁ A SUA ORAÇÃO, NEM MESMO CÂNCER”. Ele me disse muitas coisas que eu não tenho espaço para registrar aqui, ele me disse que eu seria capaz de detectar doenças pelas vibrações na minha mão. Ele então foi embora, mas o vi muitas vezes desde então, ele apareceu a mim possivelmente uma ou duas vezes no espaço de seis meses e falou comigo novamente. Algumas vezes ele apareceu visivelmente na presença de outras pessoas. Eu não sabia quem ele era. Eu apenas sabia que ele era o mensageiro de Deus para mim” (William Branham “A Man Sent By God”). 


As histórias são difíceis de encaixar em uma sequência coerente e saber quando que ocorreram e dão a impressão de que as vezes há conflitos de como as vezes são ditas; algumas vezes é nos dito que ele era 2, 3 e 7 anos mais velho. Além disso, observe que a mensagem é para acreditar nele, não aponta para Deus ou para Sua Palavra. 

Isto é sutil, mas não deve ser omitido. Ele também foi enviado para operar cura divina, mas Jesus nunca enviou alguém para isto, Ele enviou homens para pregar o Evangelho. Onde está escrito que o requerimento para operar milagres é a sinceridade? Com todas as visitações ele ainda se amedrontava com quem ele deveria acreditar. Por quê?

Mesmo que o anjo tenha dito “não tenha medo” um grande medo o tomava durante estas aparições. 


Também encontramos outras coisas que aconteciam durante seus testemunhos: “Eu pensava, “Ó Deus, porque você faz isto comigo?” Eu disse “Pai, você sabe que eu amo você. Você sabe que eu amo você! E eu-eu-eu [gaguejando]não quero ser possuído pelo demônio. Eu não quero que essas coisas aconteçam comigo”. Por favor Deus, nunca permita que estas coisas aconteçam, não mais”. 

E-e a direita de onde eu estava havia uma-uma luz no chão e pensei: bem, onde está isto? Bem, isto não poderia estar vindo...”. Olhei em redor. E estava sobre mim, era a mesma luz, a direita de onde eu estava, como se estivesse caindo. Circulando como um fogo, tipo uma esmeralda colorida. Olhei aquilo e pensei: “o que é isso?”Estava apavorado. Eu ouvi alguém vindo, [Branham imita alguém caminhando] apenas caminhando, e estava descalço. E eu vi os pés de um homem que vinha em minha direção. O recinto estava escuro, mas onde eu estava tudo brilhava. E quando Ele entrou no recinto, pude observá-lo com mais cuidado... ele tinha umas 200 libras [ou 90,71 kg]. Tinha as mãos vincadas como estas. Agora, eu tinha visto em um redemoinho, eu ouvi falar comigo, e parecia ser uma forma de luz, mas a primeira vez eu sempre via a imagem disto. Ele veio em direção a mim, muito perto, meus sinceros amigos, eu...eu... pensei que meu coração fosse parar... 

Causa me paralisa mesmo depois de centenas e centenas de visitações, quando Ele se aproxima de mim. Isto às vezes me faz até mesmo... desmaiar quase completamente, muitas vezes então fico tão fraco ao deixar a plataforma. Se eu ficar muito tempo, eu fico completamente esgotado. Eu o tenho comigo por horas, sem nem mesmo saber onde estou. E eu não posso explicar isto. ... 

Assim eu estava sentando lá e olhando para Ele.. Ele estava olhando para mim, da mesma maneira agradável de outras vezes. Mas Ele tinha uma voz profunda, e disse, “não tenha medo. Fui enviado do Deus Todo-poderoso”. E quando ele falou, percebi que aquela voz era a mesma voz que falou comigo quando eu era menino. 

Eu sabia que era ele. Então ele disse, "Seu nascimento singular e vida mal-compreendida foram para indicar que você irá por todo o mundo e orará pelas pessoas doentes”. E disse, "E embora o que eles têm... se você conseguir que as pessoas acreditem em você, e for sincero quando orar, nada resistirá as suas orações, nem mesmo câncer". 

E Ele disse, "Como ao profeta Moisés foram dados dois dons... sinais para provar o seu ministério, assim a você será dado dois também”. 

Ele disse, "Um deles será que você tomará a pessoa que você está rezando pela mão, com sua mão esquerda e a direita dela, e disse, "então ficará em silêncio, e haverá um efeito físico que acontecerá em seu corpo. Então você rezará. E se partir, a doença foi embora da pessoas. Se não partir, somente peça uma bênção e vá embora”. [foi dito: este sinal se manifestaria quando ele segurasse a mão de qualquer pessoa que tivesse alguma doença a mão ficaria inchada e teria diferentes nuances de cor através do que ele saberia os nomes das doenças. Se houvesse outras doenças além das que se conheciam, o Espírito o faria saber através de revelação qual era (em adição)]. 

Ele disse: “e a próxima coisa será, se eles não ouvirem, eles ouvirão isto. Então acontecerá que você saberá o verdadeiro segredo de seu coração”. “Isto eles ouvirão”. Ele disse: “você nasceu neste mundo para um propósito”. ”(William Branham, How the Angel Came to Me, and His Commission (voice of God recordings) Jan.17, 1955 , pp. 73-75). 

Observe o medo e a reação em relação a este ser que concede tais poderes. Branham claramente identifica a voz como de um anjo em literalmente centenas de visitações. O que Paulo disse sobre um anjo com outro evangelho? Isto tudo soa muito similar com o começo do mormonismo. Observe que ele disse que estava paralisado exatamente como Joseph Smith disse que acontecera com ele quando viu um anjo de luz: “eu fui tomado por um poder que veio sobre mim...” ele estava pronto para entrar em desespero e se entregar a destruição... o poder de algum ser do mundo invisível que tinha tais extraordinários poderes que eu nunca tinha sentido antes... eu vi um pilar de luz exatamente em cima de minha cabeça” (Joseph Smiths History.1:16). 

Enquanto todas as similaridades não são encontradas nas histórias de Branham neste encontro em particular, sua experiências certamente tem paralelos com a de Joseph Smith. Ambos chegaram as mesmas conclusões, que a Igreja tinha apostatado e que nenhuma denominação era a correta, que Deus as tinha rejeitado. Isto fica claro nos escritos de Branham, que ele conversou e foi recebedor de poderes de um anjo de luz.
 


No domingo seguinte, no primeiro desafio de Branham, uma mulher com câncer foi trazida a sua presença. Tal como o anjo dissera, ele teve uma visão e orou pela mulher. Ela então foi curada. Sua fama se espalhou por toda a parte (Acts of the Prophet, p. 80). Desta época em diante, o anjo acompanharia Branham dia e noite durante suas ministrações. 


Durante o culto de domingo à noite, em que primeiro falou do que tinha acontecido, ele recebeu um telegrama de um amigo, Robert Daugherty, requisitando que ele orasse por sua filha que estava doente em St. Louis. Branham foi a St. Louis e orou por ela e pela sua melhora. Ele voltou para a igreja de Daugherty para conduzir um culto de cura de 14 a 25 de junho de 1946. Sua reputação se espalhou por toda a Igreja Pentecostal Unida dos Estados Unidos sendo até convidado a participar de um culto de reavivamento no Bible Hour Tabernacle in Jonesboro, Arkansas, pastoreado por Rex Humbard's, ou mais conhecido como “pai Humbard”. Branham disse que ressuscitou um homem morto em um desses encontros. Estima-se que em torno de 25000 pessoas participaram deste evento vindas de 28 estados da federação. De lá Branham foi levado de cidade em cidade, atraindo grandes multidões (20th-CENTURY REVIVAL MOVEMENTS, p.106, R. Riss). 


Branham se lembra de quando era jovem, por duas vezes astrólogos o procuraram tentando lhe explicar que ele nascera sob um sinal. Disseram que possuía “um dom”, embora não dizendo qual era. Um deles (uma mulher) lhe disse que uma luz o seguia. Ela era capaz de dar a data exata de nascimento até mesmo o horário em que aconteceu. Ela disse que os planetas se cruzaram novamente como eles fizeram no tempo do nascimento de Cristo. “Ele enviou outro dom a terra”. E disse que você no cruzamento deste tempo... esta é a razão que eu sei sobre isto”. (Footprints on the Sands of Time, p.78). 


Branham conta uma história sobre como as pessoas afirmavam que suas experiências eram demoníacas. Quando ele perguntava ao anjo sobre isto o anjo lhe explicava que eles disseram o mesmo sobre Jesus, “quando o ministério do Senhor Jesus Cristo começou, era dito que Ele era de belzebu, o diabo, mas o diabo disse que ele era o filho de Deus... quando Paulo e Barnabé quando estavam pregando, era dito que eles estavam virando o mundo de cabeça para baixo, que eles estavam possuídos por demônios, que eles eram demônios. E a jovem com espírito de adivinhação reconheceu que Paulo e Barnabé eram homens de Deus... não importa se são “adivinhadores, pessoas possessas por demônios” (How the Angel came to me, and his Commission p.79). 

Primeiro de tudo, não vamos a pessoas possuídas por demônios para ouvir a verdade ou fazer verificação de nossa doutrina ou ministério. 

Nem foi dito no começo do ministério de Jesus, isto foi dito pelo menos na metade do seu caminho (Mt12). 

Segundo, é impossível que um anjo de Deus fosse usado para consolar alguém que está questionando a fonte de seu poder sobrenatural.





Em 1950 Branham tirou uma foto que até hoje é tida como prova da autenticidade de seu ministério:

 

Ele considerou que era o mesmo “pilar de luz” que estava com ele na ocasião de seu nascimento. Branham ao ser perguntado sobre essa luz que o acompanhava disse: “ela é o que você pensar”. 

“Eu acredito que isto é o mesmo pilar de fogo que guiou os filhos de Israel do Egito a Palestina. Eu acredito que é o mesmo Anjo de Luz que veio a prisão para São Pedro e o tocou, o tirando de lá abrindo as portas e o colocando fora de lá e o pondo na luz. E acredito que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Amém” Ele é o mesmo Jesus que foi ontem. Ele será para sempre o mesmo Jesus”. (William Branham, How the Angel Came to Me, and His Commission, p.88 (voice of God recordings) Jan. 17, 1955). 


Se entendi direito ele declara que este é o anjo que livrou a Pedro da prisão e que este é o próprio Jesus o poder de Deus que está dentro dele. Duas vezes nas reuniões de Branham fotos revelaram um halo sobre sua cabeça. Tal como as pinturas que mostram Jesus e os apóstolos. Imagens de uma luz circulando sobre a cabeça de alguém não é prova de que eles sejam enviados de Deus, porém isto parece ser suficiente para seus seguidores.   

“E enquanto eu estou falando sobre isto, aquela mesma luz que está naquele quadro está... não está a dois pés de onde eu estou agora mesmo parado. … Eu não posso ver isto com meu-meus olhos, mas eu sei que está aqui. Eu sei que está entrando agora mesmo dentro de mim. Oh! Se você pudesse saber a diferença quando o poder do Deus Todo-poderoso me toma” (ibid. p.88). 


De acordo com Branham, o anjo lhe disse que teria a capacidade de detectar doenças pela vibração que sentiria em sua mão direita. Ele afirmava sentir calor em sua mão quando tocava partes do corpo afetadas com moléstias. 

A I Coríntios 12:11 declara que o Espírito Santo distribui os dons, não um anjo, Deus não é um anjo, embora Branham estivesse confuso e chamasse o anjo de Senhor. O mesmo anjo o levou a todo tipo de heresias incluindo proclamar a si próprio o anjo de Apocalipse 3:14 e 10:7 que veio do céu e até mesmo a batizar pessoas em seu próprio nome
. 

Na Bíblia não há registro de Jesus fazendo milagres através da assistência de qualquer anjo. Ele disse que podia chamar 10 legiões de anjos à terra, mas não fez. Ele foi confortado pelos anjos, mas os milagres que fez eram por ser Ele filho de Deus e através do poder do Espírito Santo. Nem sequer há registro no livro de Atos dos Apóstolos deles terem feito qualquer cura através de um anjo, eles fizeram tudo o que está escrito pelo poder do Espírito Santo. Porque Branham teve um anjo quando outros profetas bíblicos ou apóstolos na história não tiveram necessidade de um para acompanhar a obra de Deus? 

Para confirmar isto, Kurt Koch escreveu que enquanto conduzia cultos de cura, Branham frequentemente caía em transe durante o qual seu anjo operava através dele. Perguntado uma vez se as curas eram feitas pelo Espírito Santo, Branham respondeu: “não, meu anjo é quem faz” (Kurt Koch, 'Occult Bondage and Deliverance', p.50, 1972). 

Ele não podia fazer nada sem o seu anjo estar presente! Quando ele mostrava que era capaz de curar. Isto é como ser um canal e tendo um espírito guia (os nomes dos anjos nunca foram divulgados porque ele nunca os conheceu). 

Branham disse: “eu estou convencido que o mesmo anjo que veio na forma de homem e falou com Abraão em sua tenda, ainda conhecendo os pensamentos no coração de Sara, é o mesmo anjo que está aqui esta noite” (CONVINCED THAN CONCERNED, June 10, 1962). 


Ele também acreditava que este anjo tinha carne em sua constituição: “agora, encontramos, o Deus em todas as eras está em carne aqui. Vocês vêem?” (isto é verdade? A Bíblia diz que Deus é espírito, não é humano. Ele se tornou humano, mas isto não endossa a idéia de que Ele SEMPRE teve esta constituição). 

Ele pode se convencer pelo que disse e ouviu, mas a Bíblia diz outra coisa. Branham acreditava que quem ele chamava de anjo era Jesus que visitou Abraão. Foi ele quem fez as aparições para seus encontros e predestinou Abraão para seu ministério. O Anjo do Senhor não apareceu mais desde que o filho se encarnou. 

Jesus ressuscitou em um corpo e não fez nenhuma nova vinda até a terra antes da segunda vinda. 

Porém Branham disse: “o anjo do Senhor que veio a mim não é o Senhor Jesus. Não parecia com ele na mesma visão. Pois na visão que tive, o Senhor Jesus era um homem pequeno” (Footprints on the sands of Time, p.60). 

Ele ainda afirmou: “é o mesmo pilar de fogo que guiou os filhos de Israel do Egito a Palestina... é Jesus Cristo”...(How the Angel Came to Me, and His Commission,p.88.). 


O Anjo (mensageiro) do Senhor que falou com Abraão (e Moisés) era o Senhor Jesus, ele é chamado Yahweh em Gênesis 22:1-16. Abraão encontrou o anjo do Senhor que pediu a ele que sacrificasse seu filho nós encontramos identificando a si mesmo como o versículo 16 e diz: E disse: “Por mim mesmo jurei, diz o SENHOR”. 

Em Êxodo 3:2, o anjo do Senhor apareceu a ele em uma sarça ardente (versículo 6). Este anjo identifica a si mesmo como o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. 

Nos versículos 14-16 ele chama a Si mesmo de Eu Sou o que Sou. Juízes 2:1-5: E subiu o anjo do SENHOR de Gilgal a Boquim, e disse: Do Egito vos fiz subir, e vos trouxe à terra que a vossos pais tinha jurado e disse: Nunca invalidarei a minha aliança convosco. (veja também Gn 16:7-13; 32:24-30; Juízes 13:2-3; Zc 3:1-2) Foi Deus quem fez a aliança que libertou Israel. 


Branham conheceu Gordon Lindsey, um jovem pastor da Assembleia de Deus no Oregon. Mais adiante, Lindsay tornou-se seu administrador (1947). Gordon Lindsay conseguiu para Branham uma série de encontros em Vancouver, Canadá, durante o final de 1947. No primeiro dia de sua campanha, W. J. Ern Baxter juntou-se ao time de Branham. De acordo com Gordon Lindsay, 70.000 pessoas participaram da campanha de quarenta dias, vindas de quatro cidades da região. Os encontros eram “inter-evangelicais” e se caracterizavam por muitas horas de oração pelos doentes e pela manifestação de poderes sobrenaturais de cura. Os encontros em Vancouver tiveram a participação de alguns pastores e professores de North Battleford, Saskatchewan, que ao voltarem se tornaram a faísca que deu início ao controverso movimento “Latter Rain” [ou chuva serôdia]. O qual rapidamente se espalhou pelo mundo, enfatizando o colocar de mãos, ambos para concessão dos dons miraculosos do Espírito e para profecias pessoais” (20th-CENTURY REVIVAL MOVEMENTS R. Riss, p. 106). 


Branham ensinava que a chuva serôdia  de Joel 2:23 era a identificação do neopentecostalismo de seu tempo. 

Ele dizia que a promessa de Deus em restaurar o que o gafanhoto, a locusta, o pulgão e a lagarta  tinham comido seria a “restauração” da Igreja do denominacionalismo, que era a marca da besta no livro de Apocalipse. 


Todas as denominações segundo ele tinham “a marca da besta”. Branham abertamente pregava a visão não trinitariana dos pentecostais unicistas. Ele disse que “todo o pecado que havia na Terra tinha sido causado por uma mulher... a criatura mais vil da Terra” ”(The Spoken Word, Vol. 3 No's. 12, 13, 14; Branham; Spoken Word Publications, Jeffersonville, Ind. 1976; pp. 81-82. Quoted in The Man and His Message, p. 41). 


Branham começou como um batista e então mudou totalmente para se tornar um pentecostal unicista. 

Ainda que ele negasse isso, sua visão da natureza de Deus, sendo “somente Jesus” e sua postura contra a Trindade era basicamente a mesma. 

Para seu crédito ele pregava contra a salvação pelo batismo que os unicistas defendiam, mas insistia que deveria ser somente no nome de Jesus. 

Essa doutrina ele trouxe de uma das primeiras heresias da era cristã, o sabelianismo. 

A igreja primitiva lutou muito contra os que negavam que Deus se apresentava em três pessoas distintas. Assim sua representação de Jesus não era correta. 

Por volta dos anos 60 Branham se separou da maioria dos evangelistas de cura. O começo disto pode ser possivelmente traçado (26,27 de junho de 1956) para sua “advertência” dada para o Full Gospel Businessmen's Movement no qual eles foram indiferentes. 

ELIAS JÁ VEIO, mas não era Branham 


“O profeta Elias dos últimos dias”: os seguidores de Branham afirmam que ele operou como um modelo especial, como um profeta singular dos últimos dias que anunciaria a volta de Cristo. 

Em 1963 ele se declarou o mensageiro dos últimos dias, endossado com o espírito de Elias, como profetizado por Malaquias 4 e Apocalipse 11:3. Isto tinha sido falado a ele pelo anjo anteriormente. 

  

Esta declaração afastou Branham da maioria de seus apoiadores da principal linha do pentecostalismo. Sua tentativa de recuperar todo o apoio que desfrutava foi interrompido pela sua morte em um acidente de carro dois anos depois. 

Branham acreditava mesmo ser o profeta Elias, outras pessoas também acreditavam ser ele o profeta Elias que havia de vir antes da segunda vinda de Cristo. 

Falando de si mesmo, Branham disse: “...foi prometido a nós um retorno deste espírito (Elias) justamente antes do fim dos tempos. Ele não iniciaria uma nova igreja, porque não há mais eras da igreja para vir... porque a era da igreja de Laodicéia é a última, e o mensageiro do sétimo Anjo,... é ele que irá revelar, pelo Espírito Santo todas essas coisas misteriosas... observe. Esta última mensagem da última era da igreja não é uma reforma, é um PROFETA! (The Seven Seals, pp. 144, 45. p.13). 

“Veja, imediatamente depois da vinda DESTE ELIAS, a terra será purificada do ódio e a maldade reduzida a cinzas. É claro que isto NÃO aconteceu no tempo de João (o Elias de sua época)...”.  (THE MESSAGE TO THE LAODICEAN AGE, p.13). 

  

Branham profetizou sobre o fim como sendo o Elias que havia de vir: “uma vez mais este espírito voltará sobre outro homem pouco antes de Jesus voltar, ele será um profeta. Ele demonstrará ser isto por Deus. Desde Jesus, que por Si mesmo, na carne não fez tal coisa, na carne não estará aqui para justificá-lo, (como Ele fez com João) será feito pelo Espírito Santo então seu ministério será marcado por grande e fenomenal manifestação. Como um profeta, toda revelação será demonstrada, por toda revelação que vier a acontecer”. 

  

Os seguidores de Branham acreditam que devemos aceitar o mensageiro, mas a Bíblia nunca diz isto, mesmo sobre João, o batista. Muitos foram convertidos a Cristo depois de João ter sido martirizado sem mesmo ouvirem sua mensagem de arrependimento. 

Se realmente precisamos de um profeta para o fim desta era, então a Igreja tem falhado em seu papel por quase 2000 anos. Deus deu pastores e professores bem como dons para a edificação da Igreja. Em nenhuma parte das Escrituras é nos dito que devemos ir atrás de um profeta como Branham ensinou. 

“Agora, eu sou apenas seu irmão, pela graça de Deus. Mas quando o Anjo do Senhor desce, torna-se então a voz de Deus para você... mas eu sou a voz de Deus para você... Agora, veja, eu não posso dizer nada de mim mesmo. Mas o que ele me mostra” (Footprints On The Sands Of Time, p.214). O “anjo” disse a Branham que ele receberia dois dons e que ele restauraria a verdade Bíblica. 

Branham foi um falso Elias 


Em Malaquias 3:1 lemos: “Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos”. 

Malaquias fala do mensageiro que irá preparar o caminho para o Senhor. Este é João o batista que é profetizado em Isaías 40:3-4: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. Todo o vale será exaltado, e todo o monte e todo o outeiro será abatido; e o que é torcido se endireitará, e o que é áspero se aplainará”. 

A Bíblia diz que “Elias” JÁ VEIO, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista. (Mt. 17:12-13). 

E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro? 

E, respondendo ele, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e todas as coisas restaurará; e, como está escrito do Filho do homem, que ele deva padecer muito e ser aviltado. 

Digo-vos, porém, que ELIAS JÁ VEIO, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como dele está escrito. (Marcos 9:11-13) 

Como está escrito nos profetas: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti. Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas. (Marcos 1:2-4). 

Isso já foi cumprido. 

 

Se traçarmos um paralelo entre Branham e João o batista que cumpriu o ministério de Elias não há como comparar, João o batista veio no espírito de Elias e nunca profetizou ou deu palavras de conhecimento, ou tinha visões ou fez algum milagre (Jo 10:41). Jesus disse que ele era o Elias que havia de vir e Mateus 11:11 diz: “Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista”. 

Portanto, Branham não pode ser maior nem mesmo igual. 
 

Os pais de Branham não eram crentes, nem os sinais que eles disseram terem visto foram autênticos. Kurt Koch escreveu: “… os pais de Branham acreditavam em adivinhação e ele foi tomado pelo ocultismo desde a infância” (Kurt Koch, Between Christ and Satan p. 150, 1962). 
 

Elias e João eram judeus, os pais de João o batista eram pessoas piedosas, seu pai era sacerdote (Lucas 1:5-22). 
 

Os pais de Branham não eram nem mesmo crentes. 

 

João o batista não lutou contra a vontade de Deus, mas Branham fez isto por muitos anos. 
 

Branham nunca foi Elias, pois todos os profetas foram da nação judaica.   
 

Jesus disse que João foi o maior profeta e ele foi enviado para Israel, Branham não foi. 
 

João era cheio do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe e obedecia ao Senhor.
 

Não há comparação com Branham que dizia haver uma luz pairando sobre sua cabeça e ele lutando contra o Espírito Santo. 


  

Branham não teve o Espírito de Elias, ele disse “não condene o pecador; tenha misericórdia dele. O deixe prosseguir e fumar o seu cigarro, deixe beber o seu licor, deixe fazer a sua festa. Isso é o prazer dele. Não o culpe. Quando volta para casa cansado, ele quer um pouco de prazer. O que você tem que fazer é viver uma vida religiosa que você pode provar a ele que o Evangelho tem dez mil vezes mais coisas para ele do que as que ele tem agora. (William Branham excerpt from Enticing Spirits, July 24, 1955, at the Branham Tabernacle in Jeffersonville, Indiana, U.S.A). 

Mas o que fez João o Batista com Herodes?  Ele pregou para ele se arrepender, e isto se tornou a verdadeira razão de sua cabeça ter sido cortada. Lucas 3:19-20: “Sendo, porém, o tetrarca Herodes repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e por todas as maldades que Herodes tinha feito, Acrescentou a todas as outras ainda esta, a de encerrar João num cárcere”. 

Mateus 14:3-4: “E Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, apartado; e, sabendo-o o povo, seguiu-o a pé desde as cidades.E, Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos”. 

Branham uma vez falando de Moisés disse sobre o seu golpear na rocha, "ele golpeou novamente, disse, "Vocês rebeldes! Nós temos que tirar sua água desta pedra?" Você vê o que Deus fez? A água veio, mas disse, "Venha aqui Moisés". Foi o fim disto, veja. Você tem que atentar para essas coisas, assim você… faz com os dons divinos." (How the angel came to me p.67). Verdadeiramente, a pessoa tem que atentar como eles usam o nome de Deus de forma bem conveniente. 
 

Branham morreu em 1965 depois que seu carro foi atingido por um motorista bêbado. Por muitos dias após sua morte vários ministros bem conhecidos do movimento Latter Rain oraram sobre seu corpo na tentativa de ressuscitá-lo, mas não conseguiram. Assim terminou o ministério do Elias moderno. Sua ovação nacional foi interrompida pela sua morte em um acidente de carro. 
 

Branham foi ferido na cabeça em uma colisão quando viajava para o Arizona, e faleceu seis dias depois [no dia 24 de dezembro de 1965]. Muitos dos seus seguidores acreditavam que ele verdadeiramente tinha vindo no espírito de Elias; alguns até acreditavam que ele foi Deus, nascido de uma virgem, e ficaram na expectativa que ele ressuscitasse em três dias. (David E. Harrell, Jr., All Things Are Possible (Bloomington, IN: Indiana University Press, 1976), p. 161) 

  

Crentes não esperam por algum apóstolo ser ressuscitado dos mortos. O que estavam pensando os Branhamitas? Isto pode ser visto como alguma torção cruel dos fatos, Deus os julgando por sua divinização ou outro sinal como o seu nascimento. Branhamitas buscam qualquer coisa que podem para comprovar seu ministério se por números, datas ou sinais sobrenaturais (como luzes) ou eventos. 

  

Isto é novamente um paralelo difícil de estabelecer entre ele e João o Batista. Ele foi morto por um bêbado. João o  Batista foi morto por Herodes de quem que ele constantemente falava contra a sua relação adúltera. 

Quanto ao mais, Branham permanece como um enigma. Pode parecer obscuro se em certos momentos era Deus operando, mas em outros era óbvio que não. Quando se olha para a totalidade de seus ensinos fica difícil ser favorável às reivindicações feitas por um homem que foi guiado por um anjo (quem ele pensava ser Jesus) em tantas falsas doutrinas. Assim os Branhamitas reivindicam que ele nunca falhou em suas profecias. Eles têm uma de duas escolhas: se eles não podem enfrentar o fato que ele falhou em profecia (ou palavras de conhecimento) então ele falhou certamente em ensinar a verdade. Fazendo dele um falso professor o que o torna um falso profeta. 

De qualquer modo Branham não pode ser aceito como representante de Deus, ele certamente não foi Elias.
 

Leia também a segunda parte deste artigo 

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Traduzido por Edimilson de Deus Teixeira

Fonte: Let us Reason Ministries

 






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