Religião mais
antiga existente no Japão. Originalmente, o xintoísmo não tinha nome,
doutrinas ou dogmas. Era um conjunto de ritos e mitos que explicavam a
origem do mundo, do Japão e da família imperial. Os protagonistas desses
mitos eram os Kamis, segundo ensinam, eram deuses
ou energias divinas que habitam todas as coisas e sucedem-se por gerações,
desde a criação do mundo. Receberam o nome de
Xintoísmo (caminho dos deuses) para distinguir-se
do Budismo e do Confucionismo, religiões originárias da China.
Segundo os mitos do
Xintoísmo, os deuses criaram o Japão e o seu povo. Até os meados do ano
1900, os japoneses adoravam o imperador, como um descendente direto de
Amaterasu-Omikami, a deusa do sol e mais importante divindade da
religião. Em 1868, o governo japonês, instituiu o Xintoísmo como religião
oficial do país. Porém, depois da derrota japonesa na II Guerra Mundial
(1939-1945), o imperador Hiroíto renunciou ao caráter divino
atribuído à realeza, e a nova Constituição do país passou a defender a
liberdade de religião. Contudo, 90% da população japonesa é xintoísta, e
os que pertencem a outra religião, permanecem oferecendo sacrifícios
devocionais aos deuses e celebrando suas cerimônias e rituais. O símbolo
do Xintoísmo é um porta de madeira, chamada de
Tori. Todas as entradas dos santuários xintoístas
possuem este Tori, que consiste de duas colunas ligadas por duas vigas. As
colunas reprentam os alicerces que sustentam o céu, enquanto as vigas
simbolizam a terra.
Apesar
de não ter uma filosofia elaborada, o Xinstoísmo enfatiza os valores
morais e rituais para seus adeptos. Tanto o Budismo, como o Confucionismo
foram de grande influência para as bases da religião. As imagens de Buda
foram introduzidas nos santuários e templos, e as cerimônias fúnebres
budistas são realizadas até o dia de hoje. No ano 1550, os espanhóis e
portugueses, introduziram o Cristianismo no Japão, o que representa menos
de 1% da população japonesa.
Uma
margem de três milhões de pessoas praticam o Xintoísmo tradicional. O
número de santuários por todo o país é grandíssimo. Desde um jardim, um
templo, uma gruta e até em casa, as pessoas eregem santuários para as
divindades. Os adeptos fazem orações e oferecem sacrifícios de bolos e
flores aos Kamis. Em certas ocasiões, os sacerdotes realizam rituais de
purificação e renovação denominado de matsuri. O
culto xintoísta é realizado no templo dos Kamis locais, feito de madeira
e, segundo a tradição, reconstruído a cada vinte anos. Nas festas
religiosas, uma estátua do Kami ou um emblema que o simboliza é
transportado pelas ruas em um andor, chamado de mikoshi.
As
crenças, orações e rituais xintoístas foram transmitidas oralmente e
copiladas em três volumes, denominados de: Kojiki,
concluído em 712 d.C.; Nihongi, concluído em 720 d.C.; e o
Yengishiki, concluído no século X. Atualmente, mais de 100
milhões de japoneses têm contato com alguma das treze principais seitas
xintoístas. Existem mais de 185 mil sacerdotes e cerca de 80 mil
santuários.
Deus: Cremos em um só
Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e
o Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.
Jesus: Cremos no
nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua
ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos
céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.
Espírito
Santo: Cremos no Espírito
Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o
homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no
Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar
em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28; At
2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.
Homem:
Cremos na na
criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na
sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que
vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e
morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da
posição primática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto
espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is
59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.
Bíblia: Cremos na
inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé
para a vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.
Pecado:
Cremos na
pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente
através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de
Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9.
Céu e Inferno:
Cremos no juízo
vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser
humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os
fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap
21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.
Salvação: Cremos no perdão
dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da
alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm
10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.
Rev. Eronides da Silva
Escrito pelo Rev. Eronides da Silva, postado em : http://www.sepoangol.org/eron.htm , donde copiamos
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.