Zodíaco, horóscopo, astrologia
A palavra significa círculo de animais ou, devido ao fato do zodíaco ocidental conter não apenas animais mas também a imagem de uma mulher, um aguadeiro e duas crianças, talvez a melhor forma de traduzir o vocábulo seria a constelação de seres vivos. Embora já se saiba há muitos e muitos anos que é a Terra que gira em torno do Sol e não vice-versa, a astrologia se desenvolveu desde um ponto de vista geocêntrico. Por isso chamou-se enclítica à trajetória aparente que o Sol, a Lua e planetas descrevem em redor da Terra. Uma vez que a Terra está inclinada cerca de 23o , essa trajetória aparenta ser também inclinada e além disso, se alarga mais ou menos 8o para cada lado de modo a formar-se o chamado cinturão zodiacal. É justamente essa faixa imaginária o caminho pelo qual os planetas e as duas luminárias se movem. A eclíptica é dividida em doze partes rigorosamente iguais, cada uma delas representando um signo com trinta graus. Os doze signos da astrologia ocidental por ordem de aparecimento na eclíptica são Áries , Touro , Gêmeos , Câncer , Leão , Virgem , Libra , Escorpião , Sagitário , Capricórnio , Aquário e Peixes . O ano astrológico se inicia quando o Sol, por volta de 21 de março cruza o Equador Celeste, que é a projeção do Equador Terrestre no espaço, ingressando no signo de Áries, situado a zero graus da eclíptica. Os signos têm o mesmo nome das constelações, mas atualmente, devido à lentidão com que a Terra realiza a rotação sobre seu eixo, fenômeno conhecido como a precessão dos equinócios, os signos e as constelações não coincidem mais. Há aproximadamente 4.000 anos, quando o Sol estava numa determinada constelação se encontrava também no signo homônimo. Hoje, afirmar que o Sol se encontra, por exemplo, no signo de Áries, equivale dizer que se encontra na Constelação de Peixes. É por esse motivo que atualmente existem dois tipos de Astrologia no ocidente, uma chamada de Sideral, que fornece a posição de um planeta por constelação e a Tropical, que dá a sua posição por signo, esta última, por ser a mais comumente empregada é à que nos referimos aqui.
Os pontos resultantes da interseção da enclítica com o Equador Celeste são denominados de Equinócios, que são em número de dois, o de Outono e o de Primavera. O primeiro deles acontece quando o Sol ingressa no signo de Libra, dando início no hemisfério norte ao outono. O segundo se inicia com o Sol em Áries, justamente no início da primavera. Equinócio significa igual e por isso, nesse período, os dias têm duração igual à da noite. Os Solstícios ocorrem quando o Sol chega aos trópicos, variando sua localização na eclíptica entre o ponto mais alto ou mais baixo. A luminária nesse período, dá a impressão de permanecer parada antes de iniciar novamente seu movimento de aproximação do equador. O Solstício de Inverno que coincide com a chegada da estação homônima no hemisfério norte ocorre quando o Sol chega a zero graus de Capricórnio. Nessa época, as noites são mais longas que os dias. O Solstício de Verão, é claro, coincide com a estação mais quente do ano, também no hemisfério norte, local de nascimento da Astrologia, e nessa ocasião, os dias são mais longos que as noites. Os signos podem ser classificados quanto à triplicidade ou elementos, quanto à quadruplicidade, quanto à polaridade e finalmente quanto a seu campo de atuação, sendo divididos entre individuais e sociais. Na primeira classificação utilizou-se os nomes e a simbologia dos quatro elementos, água, terra, ar e fogo, que correspondem respectivamente aos planos emocional, material, mental e espiritual, para agrupar os signos de acordo com seu temperamento, modo de percepção e características comuns.
Assim, Áries, Leão e Sagitário são considerados signos de fogo; Touro, Virgem e Capricórnio de Terra; Gêmeos, Libra e Aquário de Ar; e finalmente, Câncer, Escorpião e Peixes, de Água. A segunda classificação diz respeito ao tipo de comportamento, ao modo peculiar de cada signo operar na vida. A tais predicados são dados o nome de Cardeais, Fixos e mutáveis. Os signos cardeais, correspondem aos quatro pontos cardeais da bússola: Áries a leste, Libra a oeste, Câncer a norte e capricórnio a sul. Cada signo cardeal é responsável pelo início de uma nova estação e por isso seus atributos são iniciativa, independência, ambição e entusiasmo. Os signos fixos, ou seja, Touro, Leão, Escorpião e Aquário, têm a capacidade de estabilizar o que foi realizado e correspondem ao mês intermediário de cada estação. Os signos mutáveis alteram aquilo que foi estabilizado e por isso são considerados adaptáveis, sutis e flexíveis. Correspondem à Gêmeos, Virgem, Sagitário, Peixes. Ptolomeu já classificava os signos em masculinos e femininos, que nesse caso não conotam qualquer nível de sexualidade, mas sim se referem a um estágio relativo à espiritualidade.
Os signos masculinos apresentam movimento de dentro para fora, exteriorizam-se e os femininos são receptivos, atraem para si e por tanto, interiorizam-se, são subjetivos. Os signos masculinos ou positivos e femininos ou negativos não são opostos, mas antes complementam-se; um não luta contra o outro mas sim representa sua contraparte. Os signos positivos e negativos intercalam-se, de modo que Áries é positivo, Touro, feminino, Gêmeos é masculino, Câncer é feminino, e assim por diante.
Pode-se ainda agrupar os seis primeiros signos zodiacais de Áries a Virgem, denominando-os de Individuais, pois representam as atividades da esfera pessoal, e os seis últimos de Libra à Peixes, de sociais, porque dizem respeito à atividades de cunho social e / ou universal.
Embora o Sol e a Lua sejam luminares, a Astrologia, com o intuito de simplificação a eles se refere também como planetas, juntamente a Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, lembrando que a ordem aqui representada, excetuando-se a lua, diz respeito à distância dos planetas ao Sol. Assim, Mercúrio é o planeta mais próximo do astro rei e Plutão o mais afastado. Cada planeta tem a sua própria velocidade e por isso, atravessam o zodíaco em tempos diferentes. O Sol leva aproximadamente um mês para atravessar um signo e um ano para percorrer a enclítica e passar por todos os signos do zodíaco. Já a Lua, gasta cerca de dois dias e meio em cada signo e um pouco menos de vinte e oito dias para todo o ciclo zodiacal. Mercúrio sempre se encontra no mesmo signo, no signo anterior ou posterior ao Sol, devido à sua grande proximidade com o astro, levando oitenta e oito dias para completar uma órbita em torno do Sol. Vênus leva 224 dias e meio para realizar uma órbita em torno do Sol. Para cruzar todo o zodíaco, Marte leva praticamente dois anos, Júpiter tarda aproximadamente doze anos, cerca de um signo por ano, Saturno de 28 a 30 anos, Urano 84 anos, Netuno 165 anos e Plutão 248 anos. Cada signo tem um planeta regente, isto é, um planeta cujas características se harmonizam com os atributos de cada signo e por isso mesmo, exercendo sobre ele uma influência poderosa.
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