III – Música Contemporânea – Instrumentos
Barulhentes E Múltiplos Tambores Da Bateria E Dança Como Atrativos Para Fazer A Igreja Crescer
Pr.
José Laérton Alves Ferreira
Pastor da Igreja Batista Regular Emanuel
Rua Espanha, 74 – Vila Peri – 60.721-110 – Fortaleza-Ce
Fone: 0**.85.292-6204
A contextualização da música chamada falsamente de “contemporânea”,
pois tem sua origem na antiquissima
música de invocação demoníaca indígina e africana, tem introduzido na Igreja a sensualidade,
o paganismo, o misticismo, a atividade maligna, que
através, dos rítmos, tambores (bateria), e danças têm
entronizado Satanás nas igrejas
mundanas, no lugar de Cristo – transformado o culto, aparentemente em
show, mas o que acontece em bem pior – a Igreja torna-se um templo de Satã.
O artigo abaixo foi transcrito da internet e traduzido pela irmã Valdenira Nunes
de M. Silva
Defensores
da Música Cristã Contemporânea às vezes negam que há uma conexão entre Vodu,
feitiçaria africana, e música Rock(* e Música Popular
Afro-LatinoAmericana). Steve Lawhead, em seu livro Rock Reconsidered,
cita Tony Palmer: "Que Rock e sua 'má e nociva batida' originaram-se com
os escravos africanos é uma noção racista e sem nenhum fundamento na
verdade" (Rock Reconsidered, pp. 55-60). Dan e Steve Peters
expressam a mesma insana cegueira na página 187 do livro deles What About
Christian Rock?
Tais
negações são absoluta e completa cegueira espiritual. Leonard Seidel, famoso
pianista de concertos e professor que também dá palestras sobre música, tem
pesquisado este tópico e desmascara a mentira do dizer que não há conexão entre
Vodu, paganismo africano, e música Rock(* e Música Popular
Afro-LatinoAmericana):
"Os incessantes poli-rítmos batidos nos tambores cilíndricos [pelos
nativos nas tribos africanas] são o catalisador do Rhythms-and-Blues, do
Rock-and-Roll(* e Música Popular Afro-LatinoAmericana) , e do
Metal-Pesado de hoje. É assombroso como as reações que contemporaneamente vemos
em concertos de Rock(* e Música Popular Afro-LatinoAmericana) são uma exata
cópia do que acontecia nas celebrações de Pinkster [festivais dos negros em New
York] ou em Place Congo [escravos negros dançando em New Orleans] durante o
Período Antebellum[1][1]. Qualquer
análise que negue este fato rouba das igrejas a percepção da [evidente] conexão
do [paganismo] africano com o movimento do Rock(* e da Música
Popular Afro-LatinoAmericana) do século 20.
"Em Stairway to
Heaven [Escadaria para o Céu], Davin Seay cita Robert Palmer em Rolling
Stone Illustrated History of Rock ‘N’ Roll [A História do Rock 'N' Roll
Ilustrada nos Rolling Stones]:‘Em um sentido muito real, Rock(* e Música
Popular Afro-LatinoAmericana) estava implícito na música dos
primeiros africanos trazidos para aAmérica do Norte (e América do
Sul e Central). E, implícito na música deles, estavam séculos de
acumulação de ritos, de rituais, e de inflamado [e grotesco] paganismo [culto a
ídolos, a animais, e a demônios]. A música destes primeiros escravos
brutalizados e animalizados, arrancados de culturas tão antigas quanto as
pirâmides, aquelas antiqüíssimas cantigas e fortes pisadas [das danças]
tribais, não meramente evocavam os espíritos dos deuses-demônios da floresta:
deram-lhes vida e imortalidade (Davin Seay, Stairway to Heaven, New
York: Ballantine Books, 1986, p. 11).
"Implicações tais como esta levam a uma investigação mais profunda e a
focalizarmos nos escravos que foram trazidos para as Ilhas do Caribe. Um dos
mais significativos livros publicados até hoje, sobre este assunto, é o estudo
feito por Maya Deren, para a Fundação Guggenheim, em 1953, concernente à
história das origens que os deuses-demônios do Haiti e os seus cultos têm nas
tribos africanas. O livro Divine Horseman -- The Living Gods of Haiti
[Cavaleiros Divinos -- Os Deuses-Demônios do Haiti, Vivos e Atuantes], lida
com a importação dos escravos para as Ilhas Caribenhas ([eles eram vendidos por
tribos caçadoras, geralmente muçulmanas, e eram oriundos] da costa Oeste da
África). Estes escravos foram tomados das mesmas tribos das quais os escravos
das Colônias [precursoras dos Estados Unidos] foram tomados: Senegaleses, Bambaras,
Arades, Congos, Kangas, Fons e Fulas. O primeiro carregamento de escravos para
o Haiti foi em 1510.
"Os escravos das Colônias trouxeram consigo a adoração aos seus
deuses-demônios, trouxeram as suas danças e suas batidas de tambores [ênfase adicionada].
Eileen Southern declara: ‘Não há dúvidas que Haiti foi o local central onde as
tradições religiosas africanas... sincretizaram com as crenças e práticas
Católicas para dar a luz o Vaudau (Vodu)[1][2]
... as cerimônias se centralizavam na adoração do deus-serpente Damballa
através do cantar, do dançar, e da possessão por espíritos’ (Eileen Southern,
The Music of Black Americans, New York: W.W. Horton, 1983, p.
139).
"A adoração deles era baseada em tambores e danças, e, enquanto
adoravam um deus (isto é, um demônio), a suprema experiência [que buscavam] era
ter seus corpos possuídos por aquele demônio. Os rituais eram grotescamente
sensualistas e sádicos. Uma vez firmemente estabelecida nas Ilhas Caribenhas, a
prática abriu caminho para a costa dos Estados Unidos, principalmente através
da cidade de New Orleans. Historicamente, escravos oriundos de São Domingos
foram trazidos aos Estados Unidos durante a revolução haitiana em 1804, mas
Vodu provavelmente existiu [nos USA] antes disto, porque o estado da Louisiana
tinha importado escravos das Índias Ocidentais em 1716, e a prática foi também
relatada em Missouri, Geórgia e Flórida.
"As danças de New Orleans tinham nomes honrando aos deuses-demônios Vodus
dos rituais de adoração. O Samba [ênfase adicionada]
tem seu nome homenageando o deus-demônio ‘Simbi,’ deus da sedução e da
fertilidade [nós chamaríamos de fornicação]. O Congado homenageia,
com seu nome, o demônio africano ‘Congo.’ O nome Mambo homenageia as
sacerdotisas Vodu que ofereciam sacrifícios aos demônios, durante os
rituais.
Sheldon Rodman, autor de Haiti, the Black Republic, descreve estas
danças e as relaciona com as danças de hoje. É interessante notar que, no álbum
de Rock de 1981, My Life in the Bush of Ghosts [Minha Vida na Mata dos
Espíritos], por Brian Eno e David Byrne, estes enaltecem-invocamos próprios
espíritos africanos do tenebroso passado do Rock). [D.W. Cloud -- Este álbum
incorporou tambores africanos com Rock eletrônico]
"A mais penetrante observação feita no livro de Maya Deren
refere-se aos batedores de tambores, aos ritmos, e à batida. 'De todos os
indivíduos relacionados à atividade ritual, é o batedor de tambores aquele cujo
papel pareceria quase análogo ao de um virtuoso [o excepcional solista, atração
de uma banda] ... tocar os tambores nos rituais haitianos exige mais
treinamento explícito [aulas] de destreza e requer mais o praticar do que
qualquer outra atividade ritual.'(Maya Deren, Divine Horseman--The Living
Gods of Haiti, New Paltz: McPherson & Co., 1953, p. 233).
"Ela observa que os dançarinos são forçados a saudar ou encurvar-se aos
batedores de tambores, antes que qualquer outra parte do ritual seja iniciada.
É óbvio que, sem os tambores, o ritual não pode se consubstanciar. Que chocante
paralelo com a moderna banda de Rock(* e Música Popular
Afro-LatinoAmericana) ! O conjunto de baterias está sempre
no centro do palco, usualmente elevado por detrás do cantor líder. Sem o
baterista (ou, em muitos casos, sem o ritmista da guitarra elétrica tipo baixo
ou contrabaixo), a banda de Rock(* e Música Popular
Afro-LatinoAmericana) cessaria de existir.
"Ademais, a Senhorita Deren escreve que 'é sobre os batedores de tambores
que recai a responsabilidade de integrar os participantes em um coletivo
homogêneo. É a batida dos tambores que funde os cinqüenta ou mais participantes
em um único corpo, fazendo que se movam como um [um só ser], como se todos
estes corpos individuais tivessem se acorrentado ao fluir de um único pulsar –
um pulso que bate ... levando o corpo em uma [pulsante e alucinante ou] lenta
[e sensualíssima] ondulação (como a de uma serpente) e que começa nos ombros,
depois [desce] pela espinha dorsal, sobe pelas pernas e [explode] nos quadris'
(Deren, Divine Horseman, p. 235).
"Esta descrição é assombrosamente paralela ao que tem lugar em um moderno
concerto de Rock(* e Música Popular Afro-LatinoAmericana) . Basta que
observemos um vídeo dos participantes para sermos convencidos. As ações dariam
a um observador a impressão de que algum tipo de possessão [demoníaca] ocorreu.
No seu livro, a Senhorita Deren desce a alguns detalhes para descrever o objeto
inanimado do tambor como sendo sagrado, até mesmo ao ponto de sertratada como
vital à sobrevivência e assim vigiada e guardada por uma guarnição dos participantes[1][3] . 'São os tambores e a batida dos
tambores que são, em si, o som sagrado' (Deren, Divine Horseman, pp.
244-246).
"Pearl Primus, há muito tempo aclamada como uma das maiores experts em
dança Vodu, disse: 'Os batedores dos tambores mantêm terríveis pulsar e batida,
os quais muito facilmente tomam posse das sensibilidades dos adoradores.
Observadores dizem que estes tambores são (por si só)capazes de trazer uma
pessoa ao ponto onde é fácil para a deidade-demoníaca (Loa) ter possessão dos
seus corpos – a pessoa indefesa é açoitada por cada golpe do conjunto de
tambores, à medida que o batedor de tambores começa a 'bater a Loa
(deusa-demônio) para dentro de sua cabeça': a pessoa encolhe-se com cada uma
das batidas acentuadas[1][4] como se o cassetete do tambor
descesse sobre sua própria cabeça; a pessoa ricocheteia ao redor do local,
cegamente se agarrando aos braços estendidos para apoiá-la'(aula-palestra,
Mount Holyoke College, Holyoke, Massachusetts, Mary E. Wooley Hall, 1953).
"Não pode ser negado que há um forte relacionamento entre o que temos
descoberto no Vodu haitiano (Candomblé brasileiro)e a sua
contraparte na cidade de New Orleans e outras cidades do sul. também não
pode ser negado que o moderno movimento de Rock and Roll(* e Música Popular
Afro-LatinoAmericana) evolveu parcialmente de algumas das
danças acima descritas, progredindo através de um número de estágios: Rumba Dançante,
Rhythms-and-Blues, Rock-and-Roll, Disco, Metal-Pesado e Punk-Rock.É óbvio que
há outros elementos que compõem a evolução da música Rock; no entanto, eles não
são nosso tema aqui. Concernente a Disco, a Senhorita Southern diz: 'Os
insistentes ritmos pulsantes da música Disco empurraram as convencionais
melodia e harmonia para posições subalternas ... de uma maneira que lembra
descrições da recitação de Juba[1][5] para acompanhar as danças das
plantações do século dezenove' (Eileen Southern, The Music of Black
Americans, New York: Norton and Co., 1983, p. 507). ...
"Ruth Tooze e Beatrice Krone, no livro que escreveram, relatam que 'o
mesmo instinto por ritmos pulsantes que é encontrado nas canções dos negros é
levado para como [escolheram e] passaram a usar instrumentos musicais ...
banjos nas plantações e depois na cidade, onde adicionaram o pistão, o
clarinete e o trombone. Com seu inato talento para improvisar, um novo tipo de
música instrumental foi criada – nós o chamamos de Jazz' (Ruth Tooze, Beatrice
Krone, Literature and Music, Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1955, p.
105).
"É irrefutável que música Rock and Roll(* e Música Popular
Afro-LatinoAmericana) deve algumas [nós diríamos, a maioria]
de suas raízes às tribos da África. Cada análise escrita sobre o assunto
reconhece que as raízes do Rock vêm das profundezas do 'Jazz' e do
'Rhythms-and-Blues.'Por causa do relacionamento entre a música Negro-Americana
e a música Africana, criaram um termo que é consideravelmente usado hoje,
'Música AfroAmericana' (Literature and Music, p. 102). Joseph Machlis
diz (em seu volumoso trabalho, The Enjoyment of Music [O Prazer da Música]:):
‘Jazz, numa definição sem teoria e sem refinamentos, mas que funciona
muitíssimo bem, é um idioma musical Afro-Americano cheio de improvisações. Faz
uso de elementos de ritmo + melodia + harmonia oriundos da África, e de
elementos de melodia + harmonia da tradição musical européia. A influência do
Jazz(e dos idiomas [musicais] Afro-Americanos que lhe são intimamente
associados) tem sido tão insidiosa e onipresente, que agora a maior parte da
nossa música popular é no idioma musical Afro-Americano, e elementos de Jazz
também têm permeado um bocadão da nossa música de concerto' (Joseph Machlis, The
Enjoyment of Music, New York: W. W. Norton, 1963, p. 597).
"Declarar que os paganismo e feitiçaria da África, através do Haiti, são
as únicas raízes da música Rock, seria enganar e ser menos que honesto. Um
cuidadoso estudo da música Rock revela-a ser mais complexa que isto; no
entanto, negar que existe uma conexão africana com os ritmos de Rock(* e Música
Popular Afro-LatinoAmericana) de nossos dias é ser igualmente
enganador e desonesto. Declarar que um certo ritmo ou batida é 'mau e nocivo'
não pode ser completamente provado. Mas o que é muitíssimo mais importante é a
revelação histórica de que atividade demoníaca tem sido observada em conexão
com rituais onde tambores e batidas rítmicas têm sido o catalisador. Que esta
possibilidade exista já deveria bastar como uma advertência, às igrejas, de que
Satanás pode e irá usar tudo que estiver em seu poder para fazer com que todos
adorem não a Deus mas a ele, para que, no devido tempo, o Diabo consuma seu mau
propósito e receba a glória" (Leonard J. Seidel, Face the Music:
Contemporary Church Music on Trial [Encare a Música: A Música Cristã
Contemporânea no Banco de Réus , 1988, p. 34-42).
A conexão entre Rock & Roll(* e Música Popular
Afro-LatinoAmericana) e Vodu (Candomblé brasileiro) tem
sido notada mesmo por músicos de Rock, descrentes. O baterista inglês de
sessões de Rock, Rocki (Kwasi Dzidzornu), que tem gravado com muitos grupos
famosos e para músicos tais quais os Rolling Stones, Spooky Tooth, e Ginger
Baker, percebeu que a música de Jimi Hendrix era similar à música Vodu. Note as
seguintes assombrosas declarações da biografia de Hendrix:
"Ele [Hendrix] tinha tido uma chance de ver Rocki e alguns outros músicos
africanos no cenário de Londres. Achou um prazer tocar ritmos contra seus
poli-rítmos. Eles gostavam de totalmente saírem [fora de si mesmos] para
[entrarem] dentro de outro tipo de espaço em que [nunca ou] raramente tivessem
antes estado ... O pai de Rocki era um sacerdote de Vodu e era, também, o
principal batedor de tambores em uma aldeia de Gana, África Ocidental. O nome
real de Rocki era Kwasi Dzidzornu. Uma das primeiras coisas que Rocki perguntou
a Jimi foi de onde ele tinha recebido aquele ritmo Vodu. Quando Jimi objetou,
Rocki foi em frente, explicando (em seu inglês tropeçante) que muitas das
'assinaturas rítmicas' que Jimi tocava na guitarra eram, muito freqüentemente,
os mesmos ritmos que seu pai tocava em cerimônias Vodu. A maneira com que Jimi
dançava aos ritmos que tocava faziam Rocki rememorar os ritmos que seu pai
tocava para OXUM [ênfase adicionada], o deus do trovão e dos raios. A cerimônia
é chamada de Vodushi. Quando criança na aldeia, Rocki entalhava em madeira representantes
dos seus deuses-demônios. Eles também representavam seus ancestrais. Estes eram
os deuses-demônios que eles adoravam. Eles vieram a tomar um bocadão de espaço
na casa de Jimi. Uma vez eles estavam congestionando e Jimi parou e, à
queima-roupa, perguntou a Rocki: 'Você se comunica com este deus-demônio, não
é?" Rocki disse: 'Sim, eu me comunico com este deus-demônio' " (David
Henderson, ‘Escuse Me While I Kiss the Sky [Desculpe-me, Enquanto Beijo Este
Firmamento], pp. 250,251).
Como temos chamado sua atenção, há proponentes de música "Rock
Cristão" que etiquetam de "racista" o que expusemos [acima]. No
entanto, na biografia de Hendrix (a qual NÃO foi escrita por um crente), vemos
que o filho (descrente) de um real sacerdote do Vodu vê uma conexão entre a
música do estrela do Rock, Jimi Hendrix, e Vodu idólatra. O baterista Rocki, um
negro, seria um racista por fazer tais observações? Estas suas observações não
podem ser convenientemente postas de lado como furioso delírio de um
fundamentalista bíblico!
O
bem-conhecido artista do Rock, Peter Gabriel, não tem dúvidas de que há uma
conexão africana direta, com o Rock & Roll(* e Música Popular
Afro-LatinoAmericana) :
"Há coisas, como o ritmo de Bo Diddley, que, batida-por-batida, tenho
ouvido em padrões Congoleses. Parte do que nós [americanos] consideramos ser a
herança do Rock and Roll que criamos, originou-se na África. Ponto
final"(Peter Gabriel, citado por Timothy White, em Rock Lives, p.
720).
Little Richard, um dos pais da música Rock, também tem testificado desta
conexão:
"Minha verdadeira crença a respeito de Rock 'n' Roll(* e Música
Popular Afro-LatinoAmericana) – e tem havido um bocado de frases
atribuídas a mim ao longo dos anos – é esta: creio hoje que este tipo de
musica é demoníaca. ... uma porção de tipos de batidas na música têm sido
tomadas do vodu(Candomblé brasileiro), isto é, dos
tambores do vodu. Se você estudar música em ritmos, como eu o tenho feito,
verá que isto é verdade ... Creio que este tipo de música está empurrando as pessoas
para longe de Cristo. É contagioso[1][6]"
(Little Richard, citado por Charles White, The Life and Times of Little
Richard, p. 197).
Suponho
que seria fácil um proponente de música Rock Cristão desconsiderar o testemunho
de Little Richard, talvez por causa da sua estranha personalidade e do seu
relacionamento com o cristianismo parecer ser do tipo "hoje aceso, amanhã
apagado". Mas responda-me isto: os defensores do Rock Cristão sabem mais
do caráter do Rock and Roll do que um homem como Little Richard, que foi um dos
seus criadores?
Os
Rolling Stones e outros grupos de Rock & Roll têm gravado cerimônias de
tambores ocultistas (tribais e do Vodu) e incorporaram [elementos das mesmas]
dentro das suas músicas Rock. Em 1981, por exemplo, Brian Eno e David Byrne
gravaram My Life in the Bush of Ghosts [Minha Vida na Mata dos Espíritos].
Música
não é neutra. Há música que encoraja a atividade demoníaca, e há música que
encoraja a atividade do Espírito Santo. Há música que ministra ao lado carnal
do homem, e há música que ministra ao lado espiritual do homem. Música Rock(*
e Música Popular Afro-LatinoAmericana) sempre tem sido associada com
o carnal e o demoníaco. Rock(* e Música Popular
Afro-LatinoAmericana) não tem nenhum lugar legítimo na vida e ministérios
cristãos.
"Não
podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser
participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.Ou provocaremos o
Senhor? Somos nós mais fortes do que ele? (1Cor 10:21-22).
Traduzido (* e adaptado para o Brasil)por Valdenira
Nunes de M.Silva, , mar/2000.
O Culto
Psicodélico Produzido Por Música
Contemporânea Ou Contextualizada
Por isto é por natureza pragmática, relativista,
mundana, portanto, anti-bíblica
[Pentecostais, Neo-pentecostais, Neo-evangelícos e igrejas em geral
neo-liberais]
[Da apostila, contextualização autêntica – Pr. Laerton]
Culto com ênfase na Experiência e
Sentimento Religioso [melhor dizer, apostasia
sentimentalóide]
Culto
Psicodélico - Onde as emoções
reinam absolutas e embotam o intelecto;
- O Culto Bíblico é primeiramente RACIONAL – Rm 12.1,2; I Co 14.15,33,40
2) Culto que marginaliza a Bíblia
- A Bíblia é usada não como texto mais como pretexto ou excitante das
experiências emocionais e místicas; De fato, a autentica pregação do evangelho,
ou substituída, uma pregação demagógica e mercenária, onde os aspectos radicais
do evangelho são tirados. Em muitos casos a pregação é trocas pelos múltiplos
testemunhos de curas, prosperidade, exocismos etc.; Além, do alongamento quase
interminável de cânticos, e apresentações especiais;
3) Culto místico - onde a fé é algo mais a ser sentido do que entendido.
No misticismo
perde-se o vínculo com o racional e consciente [aquilo que pode ser
explicado e verbalizado] e afunda-se no inconsciente
em busca do êxtase ou percepção
sobrenatural, direta e experimental de Deus.
à Isto não só
leva ao fanatismo e superstição, como faz o místico valorizar cada
vez menos a Bíblia, como única fonte de revelação divina. Sua busca psicótica
(insana) por sinais, poderes
miraculosos e novas revelações contemporâneas, faz da Bíblia um livro obsoleto. A Bíblia é trocada pelo profeta
de plantão, ou pela pessoa que alega Ter comunicação sobrenatural direta com
Deus, a viva voz.
à A Bíblia
condena o misticismo ou a tentativa de buscar Deus usando apenas os sentimentos
ou sentidos como guia: “E digo, e testifico no Senhor para que não andeis mais como andam também os outros
gentios, na vaidade do seu sentido,
entenebrecidos no entendimento...” (Ef. 4.17-18) - ou seja, o misticismo é coisas para descrente, e não para crentes
genuínos.
4) Culto do Descontrole emocional
- As emoções literalmente explodem em gritos,
choro, tremores, suspiros, quedas, delírios e em alguns
casos, em histeria coletiva. Este descontrole é condenado
em I Co 14.32,33.
5) Culto aeróbico ou Culto
do Corpo – Onde o corpo vestido de acordo com a moda sensual do mundo,
balança solto em coreografias nunca imaginadas para um templo cristão. O movimento
é liberado em danças e ginásticas rítmicas e psicodélicas de grande estimulo místico e sensual, na
realidade, tudo passa a ser regido pelo
compasso da carne e não do Espírito. O
resultado disto tudo é lastimável. O pai de um ex-professor meu [missionário
americano], cujo pai era partidário deste tipo de culto místico, já havia se
divorciado pela terceira ou Quarta vez;
O culto Bíblico deve ser uma manifestação do espírito e não do corpo – Jo
4.23-24
“cantando de coração”à Fala de uma devoção interior – Ef. 5.19
O corpo deve ser “esmurrado” e não estimulado carnalmente – I Co 9.27; Gl. 6.17
5)
Culto Psicológico [falsamente dito espiritual] - Onde tentam
numa imitação
barata e falida da terapia de grupo mundana, e pelo soltar-se do corpo
e da mente - trazer extravasamento emocional e psicológico, além de satisfação
e saúde psicológica, porém o resultado é patológico ou instalador de enfermidades
espirituais – A adorador é levado a imaginar que deve sempre está se sentido
bem, vitorioso, e animado
– quando a vida com Cristo é
fraqueza fortalecida pela graça. No reino da graça não há lugar para o super
crente, mas somente para o crente humilde e sincero, que espera confiadamente
em Deus, sem ter de lhe exigir ou cobrar nada -
àA saúde e força
espiritual do crente não deve ser derivada do efeito psicológico exercito pela
explosão emocional de um grupo.
6) Culto fabricador de
espiritualidade sintética - O que conseguem é causar ilusão coletiva - criar uma espiritualidade
emocional fantasiosa – não real, onde mesmo alguém em pecado pode participar do
louvor animadamente, pois a ênfase não é racional, não passa pela consciência.
à
É
um culto
visceral, onde o som da batida forte das bateria e dos mais
diversos tambores, junto com o balanço do corpo, faz alguns adoradores se sentirem com a consciência aliviada, e
outros que exploram o lado místico sintam-se super poderosas e dotadas de grande autoridade sobre as outras
pessoas, outras ainda, estimuladas nas regiões chamadas neuróticas do cérebro,
falam uma confusão silábica, enganosamente chamada de “dom de falar línguas
estranhas”.
Culto existencialista – Marcado pela
tensão entre a Satisfação aqui-agora e a insatisfação vinda quando o novo sofre
o desgaste da rotina - onde a busca pelo sentir-se sempre bem gera
ansiedade e procura constante de renovação do culto e das novidades
estimulantes – ainda, nesta busca frenética e desnorteante, quase tudo é válido, desde que feito em nome
de Jesus;
Culto Contextualista – Incorpora os
mais diversos elementos da cultura mundana, chegando as raias do absurdo – Por exemplo:
Ritmos
mundanos que são conhecidamente alienantes, provocadores de
sensualidade e descontrole emocional, tais como: Rock in Roll, Samba,
Timbalada, Regae, Forró, Frevo, etc.
Criação
de blocos de carnaval evangélico,
com direito a samba enredo, coreografia carnavalesca, fantasias, etc. – Isto
com a falsa desculpa de evangelizar o pecador no seu contexto, no seu ambiente
numa linguagem relevante que fale a ele. – Esta desculpa é antibíblica e
absurda. Se não vejamos. É imaginar, que alguém que caiu num profundo buraco
cheio de lama e fezes, do qual não pode sair, mas que só me escutará e me
deixará ajudá-lo depois que eu caia também na fossa com ele. É ridículo. A
chamada sabedoria humana dos pastores e líderes modernos, não passa de loucura
para Deus e objeto de ridículo no mundo.
Culto-clube social – Onde o papel e
interesses sociais determinam os freqüentadores –
Igrejas
Neo-evangélicas Aburguesadas. Características de seus membros:
Brancos em sua maioria; classe média; economicamente estáveis; boa educação;
Bom poder aquisitivo; Fácil acesso aos bens de consumo e diversões mundanas
(Clubes; Teatros, cinemas, viagens de turismo, bebidas sociais, etc. ..) – Eles
são: Funcionários Públicos; Profissionais Liberais; Empresários. à Todos querendo
o céu e o mundo – Exigem novas formas de culto onde se possa está em paz com
Deus, sem restringi-los de gozar as benesses que o mundo tem a oferecer e que eles podem comprar. A opção
preferencial pelos ricos é nítida.
Igrejas
Neo-pentecostais (em geral as matrizes) – As mesmas características
acima;
Igreja
Neo-evangélicas, Pentecostais e Neo-pentecostais da periferia das capitais –
Mistura de pretos, pardos e brancos, em sua maioria, empregados de baixo
salários, baixo poder aquisitivo, poucos com nível de faculdade. – Buscam nas
experiências místicas, nos poderes e milagres, a superação da sua condição de
excluídos da sociedade [pobres]. – Querem poder, cura e prosperidade, querem
status espiritual e social. – Para isto, fazem votos, correntes, e todo tipo de
negociata com Deus, só que Deus não topa.
Culto
antropológico-Sincretista- Ecumênico – Embora falem muito do Espírito
Santo, de culto como encontro com Deus, na realidade, a prioridade é dada ao homem,
suas ansiedades, suas necessidades, o que pode lhe agradar ou ofender a sua sensibilidade cultural e psicológica. De
modo que, tenta-se a quase qualquer preço reduzir ao máximo qualquer choque traumático
com as culturas sociais e religiosas vigentes.
à
Para
isto, tomaram de empréstimo a dança
e os tambores e bateria, das bandas de Rock
in Roll, dos clubes noturnos e
das religiões espíritas (Xangô,
Candomblé, Umbanda etc.; O misticismo
das religiões orientais (Hindus e
Budistas); Ênfase cada vez menor em
Doutrinas distintivas absolutas, ou seja, evitam tomar posições firmes na
área de doutrina, para poder mudar quando quiserem ou fazer conchavos
ecumênicos sem ter muitas explicações a dar ou passar por constrangimentos;
Culto
do Marketing - Todo um marketing, ou pesquisa de campo para
saber o que melhor agrada ao cliente-membro são feitos, tudo para
que o culto seja agradável ao povão, de modo, que o templo, seja literalmente
um “clubão”, com direito a
tudo que tem de mais moderno, em termos de massageamento psicológico do eu,
levantamento neurolingüístico da auto-estima, show pirotécnico, recreação e
lazer não muito longe dos padrões do mundo, etc.
Culto
Espetáculo-Show – O pastor deixar de ser o pregador, para ser o animador
de espetáculo, a platéia se transforma num grande circo, ou casa
de show, onde artistas bem pagos se apresentam com testemunhos , bandas
e conjuntos de música gospel que tecnicamente rivalizam com os honestos
cantores do mundo (digo honesto, porque sabem o mal que seus e ritmos e músicas
fazem, e não tentam travestí-los de cristianismo ) e músicas criadoras de
excitação de massas. O ambiente, o programa, a pregação açucarada, o ofertório,
e o apelo, são montados para produzir os efeitos psicológicos previamente
arquitetados. Do ponto de vista humano, tudo parece muito gostoso e agradável,
tanto que seduz e arrebanha grandes multidões. São igrejas superlotadas,
capazes de levantar grandes somas de dinheiro em um só culto, mas o povo não se
queixa da extorsão religiosa, afinal, pagaram para Ter um show que lhes
agradasse, foi o tiveram, portanto, não têm do que reclamar.
[1][2] No Brasil, este terrível sincretismo centrou-se
na Bahia, resultando no Candomblé ( e na Umbanda, Quimbanda, Xangô, etc. )
Todos os ritmos ditos baianos são diabólicos:Aché-Bahia, Xangô, Samba, Lambada,
Carimbó, etc.
[2][3] A frase do original é "even to the
place of being ‘fed food’ and guarded by those attending". Não encontramos a gíria "fed food" em
nenhum dicionário. Nenhum de 3 americanos que consultamos a conhecia. Mas
cremos que se refere à comida que o governo federal envia em ocasiões de fome
devido a alguma catástrofe, e que é vista como preciosa e indispensável à
sobrevivência, portanto tem que ser guardada por uma guarnição de soldados,
para evitar que seja saqueada, com risco para a sobrevivência de todos.
[2][4] Nos ritmos de origem européia os compassos fortes
são os ímpares, nos ritmos sexuais-e-de-feitiçaria de origem africana, são os
pares: um-DOIS-três-QUATRO,um-DOIS-três-QUATRO, ...
[3][5] "Juba: uma dança dos negros das plantações
do sul dos USA, acompanhada de complexamente ritmadas batidas das palmas das mãos
e tapas nos joelhos e coxas". Webster's New Collegiate
Dictionary, 1977.
[4][6] Este tipo de música, além de ser tremendamente
contagiosa, é diabolicamente traiçoeira, sutilmente engana crentes tolos,
incautos, desavisados, simplórios, ou carnais, que a estão trazendo para dentro
das igrejas destes tempos de Laodicéia, semelhantes aos dias de Noé,
semelhantes aos dias dos juízes (onde cada um fazia o que parecia bem às suas
fuças, sem procurar agradar a Deus mas sim às próprias preferências carnais),
dias de " Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará a fé na
terra?"!...
"Is There a Connection Between Rock Music and Voodoo?" by
David W. Cloud, used by permission. Copyright 1998, Way of Life Literature,
1701 Harns Rd., Oak Harbor, WA 98277.
"HÁ UMA CONEXÃO
ENTRE ROCK(*) E VODU OU PAGANISMO AFRICANO?", David W. Cloud, usado com
permissao. Copyright 1998, Way of Life Literature, 1701 Harns Rd, Oak Harbor, WA
98277
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.