O "Movimento Para Crescimento de Igrejas"
 

Uma Análise da Estratégia "Dirigida por Propósitos", para Crescimento de Igrejas, de Rick Warren
 




DEPOIS DE PESSOALMENTE
cobrir o seminário "Construindo uma Igreja Dirigida por Propósitos", da Saddleback Community Church [Igreja da Comunidade de Saddleback], ocorrido no sul da Califórnia em janeiro passado [1998], tornou-se claro para mim que alguns dos líderes religiosos  de maior influência na atualidade, interpretam mal  e adulteram o verdadeiro propósito da igreja de hoje. Dr. Rick Warren, pastor da Saddleback Community Church [Igreja da Comunidade de Saddleback] e diretor dos "workshops" [*] "Construindo uma Igreja Dirigida por Propósitos", tem influenciado, durante a última década, milhares de igrejas que estão interessadas no "Movimento para Crescimento de Igrejas". Sem dúvida, cada igreja nos Estados Unidos tem que dar, ou já tem dado, uma resposta para as estratégias de construir uma superigreja. Tristemente, muitas já têm aderido e embarcado [nesse movimento]. A possibilidade de "poderoso crescimento" para igrejas que estão lutando com dificuldades, especialmente as igrejas tradicionais e fundamentalistas que crêem na Bíblia e pregam a Bíblia, é tremendamente atraente. Entretanto, é imperativo fazer esta pergunta: "O que, realmente, deve ser feito a fim de se conseguir 'poderosos crescimentos de igrejas?' " Temos que alertar sobre a resposta não bíblica que Rick Warren tem dado a esta pergunta.  [* "workshops" são eventos de ensinamento prático onde o conferencista ensina suas próprias experiências práticas].

O propósito deste relatório não é avisar ou desafiar as igrejas das denominações maiores e mais antigas, ou as igrejas evangélicas "a meio do caminho", a aceitarem os princípios da Bíblia que são contrários ao "movimento para crescimento de igrejas", e [assim] ganharem uma compreensão própria da real natureza da igreja. Não, esses grupos já estão  entregues a um processo de condescender [isto é, ceder ao erro]. Não é surpresa que a vasta maioria das igrejas liberais e neo-evangélicas de hoje, prontamente caem na "estratégia para crescimento de superigrejas", pois eles veementemente rejeitam a separação bíblica e há muito que adotaram teologias e ministérios que não insistem em batalhar pela Fé [o corpo de todas as doutrinas da Bíblia] ou pela inerrância das Escrituras. O conselho bíblico que daríamos a aquele que pode se encontrar em uma tal igreja é sair dela e seguir a liderança do Senhor, indo para uma igreja sólida, bíblica, que prega a Bíblia, que é separada e é militantemente fundamentalista.

O propósito deste relatório é, no entanto, exortar e encorajar aquelas igrejas que estão se esforçando para manter um testemunho forte e fundamentalista. Nossa responsabilidade é por igrejas que estão tentando permanecer fiéis ao Senhor, mas, através dos anos, têm experimentado pequeno ou nenhum crescimento, como um resultado da seu posicionamento pela verdade. É grande a tentação de incorporar algumas das técnicas do "modelo para poderoso crescimento de igrejas". Quem não quer alcançar mais pessoas, atrair grandes multidões ou ser mais efetivo em ministrar? No entanto, a pergunta que cada cristão crente na Bíblia e cada pastor fundamentalista deve se fazer é: "O que é que tem que ser sacrificado a fim de [uma igreja] ganhar mais membros e se tornar uma superigreja?" Após observar e avaliar o Seminário Saddleback, nós firmemente cremos que, se o modelo de "Igreja Dirigida por Propósitos" for seguido, então a fidelidade ao Senhor e à Sua Palavra terão que ser sacrificadas a fim de ganhar números. É importante notar, no entanto, que Warren não disse que uma igreja tem que ser enormemente grande a fim de ser vital e saudável; ao invés disso, ele crê que a saúde da igreja pode ser igualada a seu "poderoso crescimento".

Assim, quais são algumas das mudanças que têm que tomar lugar para que uma assembleia local adote a "estratégia para crescimento, do modelo de Saddleback"? Pelo nosso entendimento do plano que foi claramente detalhado no seminário, têm que ocorrer as seguintes coisas, para que se transforme uma igreja de estilo tradicional, de qualquer tamanho, numa igreja que possa se gabar de "poderoso crescimento":

Rick Warren começou o seminário revelando a vasta influência que sua mensagem tinha tido através de todo o mundo. Ele disse aos pastores e líderes de igrejas que estavam assistindo ao seminário: "Vocês estão se juntando a um grupo, hoje, de mais de 45.000 pastores e líderes de igrejas que têm assistido esta conferência nestes últimos poucos anos, provenientes de cerca de 42 países diferentes, e de cerca de 63 denominações diferentes. Temos um número de pessoas de diferentes países que voaram justamente hoje (para este único dia de conferência) vindos da Europa, da Ásia, da América do Sul." Para acentuar o caráter ecumênico do seminário, Warren mais tarde sugeriu: "Realmente, não tem importância a sua denominação, companheiros. Estamos todos no mesmo time se você ama Jesus."   

O livro de Warren The Purpose Driven Church [A Igreja Dirigida Por Propósitos] e as publicações a ele relacionados, do ministério de literatura de Saddleback, têm influenciado mais outras dezenas de milhares [de pessoas] que nunca compareceram a qualquer de seus seminários. Como Warren indicou em uma oração de encerramento, o impacto da experiência de Saddleback é extensivo, para dizer o mínimo: "Obrigado que há um movimento, um movimento "stealth" [de ação disfarçada e secreta], que está voando abaixo do alcance radar, que está mudando literalmente centenas, mesmo milhares de igrejas em redor do mundo." É necessário que o crente fiel de hoje desconfie de qualquer programa de "ação secreta" (camuflada, reservada) planejado para voar "abaixo do alcance do radar" a fim de evitar detecção. Já por muitos anos o "movimento para crescimento da  igreja" tem certamente voado para dentro de congregações, não sendo detectado por milhares de igrejas pelo mundo inteiro. O ataque-bombardeio deve ser detectado, o aviso tem que ser soado imediatamente!

Este relatório identificará e analisará os programas sugeridos pelo modelo da Igreja Comunitária de Saddleback, e averiguará se este modelo é ou não consistente com o que a Bíblia diz concernente à natureza, propósito e estratégia da igreja. Embora a Igreja da Comunidade de Saddleback seja uma das maiores igrejas na América (comparável à Willow Creek Community Church [Igreja da Comunidade de Willow Creek], de Bill Hybel), o crente não tem que tomar um enfoque pragmático para [que veja] o [real, bíblico] crescimento da igreja. [Enfoque pragmático é: "Aquilo que funciona e dá certo é o que deve ser adotado, nem sequer nos importemos com tudo o que a Bíblia diz"]. Enquanto as estratégias contemporâneas de adoração e ministério empregadas por ambos, Warren e Hybel, pareçam ser um sucesso (de acordo com os padrões do mundo) e de fato atraem milhares de salvos e não salvos juntamente, os resultados não determinam o que é aceitável ao Senhor -- somente a Palavra de Deus revela se os métodos dos homens agradam a Deus. 

Um dos problemas primários com o enfoque de Saddleback é que todas as formas tradicionais e conservativas de música, de adoração e de decoro na igreja, são abolidas e subseqüentemente substituídas por novos métodos e estilos concebidos segundo o mundo. Os programas desta nova "superigreja" têm por alvo fazer o não salvo, ou "aquele que ainda está buscando", sentir-se confortável e entretido, e satisfazer suas necessidades temporais [como ele as percebe]. Alguns crentes são de opinião que qualquer método de adoração e evangelismo é apropriado se o perdido está sendo alcançado para Cristo. Assim, eles têm aceito uma visão pragmática da adoração e do evangelismo -- o fim justifica os meios; se dá resultados, tem que ser [fundamentalmente] certo. Mas crentes e pastores juntos têm que perguntar: "Será que é uma coisa relativa a maneira adequada pela qual o povo de Deus deve se aproximar do seu Senhor em adoração corporativa?

A meta da superigreja é atrair multidões de maneira que as pessoas, irão, eventualmente, ser salvas e trabalhadas para se tornarem membros da igreja. Além disso, o ministério central da igreja permite o abandono de todas as coisas "tradicionais" que de algum modo pareceriam ser ofensivas a "aquele que ainda está buscando", da vizinhança. Mas será que piedosos pastores e piedosos crentes devem moldar seus estilos de culto para o conforto de "aquele que ainda está buscando", não salvo? Ou poderia ser que Romanos 12:2 é pelo menos um pouco aplicável para a igreja de hoje?  A Palavra de Deus diz claramente "E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." O"modelo para crescimento de igrejas", de Saddleback, [portanto] de Rick Warren, parece contradizer totalmente esta porção das Escrituras.

Este relatório também fará referência ao modelo de Saddleback, como apresentado no "workshop", e discerne se Deus de fato tem ou não alguma coisa a dizer sobre a maneira como crentes deveriam adorar e ministrar. Da nossa perspectiva, que reconhecemos ser fundamentalista, cremos que a Bíblia tem alguma coisa a dizer sobre o estilo, tanto quanto sobre o conteúdo, do culto da igreja. As Escrituras ensinam muito claramente sobre o modo como o povo de Deus deve se aproximar do seu Deus, ensinam por meio de princípio e tipos do Velho Testamento, e também ensinam através de instruções apostólicas no Novo Testamento.

Antes de fazermos nossas observações com respeito às sessões que assistimos, é necessário chamarmos a atenção para o fato que Rick Warren foi treinado como um Batista do Sul [mãe da Convenção Batista Brasileira] e obviamente conhece a Bíblia extremamente bem. Ele é um indivíduo bem apessoado e é um habilidoso comunicador de suas idéias. Warren mencionou que quando desenvolveu estes conceitos, enquanto ele era um jovem no seminário, ninguém lhe prestou atenção. No entanto, agora que a estratégia obviamente funciona, ele tem uma audiência muito grande e entusiasta. Não se pode deixar de saborear sua apresentação, mesmo quando o sabor que permanece [depois de tudo] é muito menos prazeroso à medida que mais cuidadosa consideração é dada ao que foi realmente dito ou deixado implícito. Muitas de suas sugestões foram de fato úteis, mas a ênfase principal do "modelo para crescimento", de sua igreja, é certamente questionável à luz da Palavra de Deus.

Warren encorajou os freqüentadores de seu seminário a olharem para a Igreja de Saddleback como um modelo [a lhes ser servir de paradigma] para seus respectivos ministérios, e a usarem muito ou pouco de sua estratégia, quanto eles considerassem conveniente. Ele também disse, porém, que, a menos que os principais aspectos do programa fossem incorporados (o estilo contemporâneo e exclusivamente positivo do conteúdo da mensagem, da música ,e do programa) então o crescimento resultante seria alguma coisa bem menos do que poderoso.

Os planos de Warren para motivar as pessoas, desenhar uma estrutura organizacional para o ministério, e desenvolver uma estratégia de marketing para construir uma superigreja, são muito semelhantes aos que alguém ouviria em um seminário secular de treinamento em administração. De fato, durante um intervalo, isto foi mesmo mencionado em uma conversação envolvendo executivos de grandes corporações, os quais estavam também presentes. As mesmas técnicas que são usadas para construir a base de suporte para um negócio podem também ser usadas para construir a clientela de um ministério. Qual é a chave? Tem-se que oferecer um produto que satisfará as necessidades (reais ou segundo eles percebem) do público consumidor. Para a Igreja da Comunidade de Saddleback, isto significou que eles tiveram que determinar, através de uma pesquisa de mercado, quais eram as necessidades da comunidade de Saddleback de modo amplo, e então tiveram que providenciar programas na igreja para satisfazer aquelas necessidades. Como um resultado da pesquisa de mercado, foi definido o perfil de um "Mauricinho de Saddleback", ou o perfil de um "ainda buscando uma igreja", não salvo; e os estilo e programas da igreja foram então redefinidos para satisfazer as necessidades de tais pessoas [segundo elas as percebiam]. Por isso, os ministérios (grupos de suporte e grupos de interesse especial, ou de comunhão recreacional, etc.) e o estilo e o conteúdo do culto para "aqueles ainda buscando" tiveram por alvo fazer o "Mauricinho de Saddleback" sentir-se confortável, ajudado e encorajado.

Obviamente, alguns são cépticos quanto aos novos enfoques de Rick Warren para o crescimento da igreja, e Warren está certamente acautelado contra tais indivíduos. Ele empregou técnicas efetivas para desarmar seus críticos, primeiramente metralhando um "espantalho de palha" representando um exemplo exagerado da posição dos críticos, ou usando curtos slogans humorísticos para  evitar e contornar a crítica antes mesmo que sua própria proposição fosse feita. Por exemplo, ele defendeu que os tradicionais hinos e acompanhamentos musicais deviam ser substituídos por canções de "rock cristão contemporâneo" e por bandas de acompanhamento que enfatizavam a batida mais forte admirada pelos descrentes, apresentando as seguintes razões:



1) Primeiro, Warren deixou bem claro que música barulhenta, selvagemente estridente e com uma batida compelente, é o tipo de música que os residentes de Saddleback escutam, tanto fora como dentro da igreja:

Agora, na Igreja de Saddleback, nós não nos envergonhamos nem pedimos desculpas por sermos contemporâneos... Eu passei adiante um cartão de três por cinco polegadas para cada pessoa na igreja e disse: "Escreva nele as letras do prefixo da estação de rádio que você escuta." Eu nem mesmo estava perguntando a descrentes. Eu estava perguntando ao povo na igreja, "Que tipo de música você escuta?" Quando eu recebi de volta as respostas, eu não tive uma só pessoa que dissesse, "Eu escuto música de órgão". Nenhuma. Não tive uma só pessoa que dissesse, "Eu escuto grandes corais, no rádio." Ninguém. De fato, [o total das respostas] foi de 96-97% de estilos pop [que podem ser classificados como] adultos, contemporâneos, ou, [pelo menos] meio da estrada. Não era o rock heavy metal, mas era alguma coisa com uma batida como a que você escuta na maioria dos comerciais que se tem hoje na televisão. Então, fizemos uma decisão estratégica que nós somos uma igreja que não se envergonha nem pede desculpas por ser contemporânea [inclusive] quando à música. E logo após fazermos esta decisão e pararmos de tentar agradar todo mundo, Saddleback explodiu em crescimento. Agora, serei honesto com você, nós somos barulhentos. Somos realmente, realmente barulhentos em um culto de fim de semana... E digo mais, "Não vamos baixar o volume." Agora, a razão é porque os baby boomers {*} querem sentir a música [nas entranhas], não somente ouvi-la. Bem, eu posso dar a você duas dúzias de igrejas realmente boas e a uma distância confortável para você ir de carro até elas, igrejas [cujos pastores] são meus amigos (nós mesmo costumamos nos reunir em pequenos grupos), e essas igrejas não são tão barulhentas quanto nós. [Se vocês não apreciam o nosso muito barulho], vão para essas outras igrejas. Por que cada igreja tem que ter o mesmo [tipo de] música?...  Pessoas podem descobrir que Deus ama variedade! {* os "baby boomers" são a geração da explosão populacional das décadas de 50 e 60, que foi a mocidade rebelde da década de 70, e já estava rica e refinada durante o explosivo crescimento das igrejas tipo Saddleback e Willow Creek, na década de 80}

O alicerce final [e o resultado final] desta filosofia é este: O que é popular na comunidade, qualquer estilo de música que agrade ao "Mauricinho de Saddleback," tem que ser a música da igreja. Os líderes das igrejas [que assistiam o workshop] poderiam tentar misturar o contemporâneo com o tradicional no mesmo culto, ou mesmo em cultos separados, mas Warren disse que fazer assim seria "como beijar sua irmã. Você pode fazê-lo, mas quem teria prazer em fazê-lo?" Sua declaração conclusiva, humorística, inteligentemente serve para desviar a atenção para longe do cerne do que está em questão -- permitir ao mundo determinar o tipo de música que é apropriada à casa do Senhor.  



2) Segundo, Warren igualou o insistir sobre o uso de música tradicional na igreja, ao pecado da idolatria. Ele disse: 

Vejam companheiros, insistir que toda boa música veio da Europa de 200 anos atrás é racismo tenuemente disfarçado, se você quer ser honesto sobre o assunto. É elitismo cultural dizer que toda  a boa música foi escrita 200 anos atrás, na Europa... Agora, por 2000 anos, o Espírito Santo tem usado todos os tipos de música. E insistir que um estilo particular de música é mais sagrado do que outro, há uma palavra para isto. Isto se chama idolatria. Idolatria. 

Esta declaração é um exemplo [dos truque] de Warren, de [metralhar] um espantalho de palha  [ao invés de enfrentar o ral problema de ser contrário à Bíblia e à piedade], pois o uso de hinos do século dezoito não é o assunto em foco. A questão é se a música concebida para apelar à carne deve ser usada na igreja. Muita música excelente e [realmente] adorativa, escrita neste presente século [XX], está sendo usada, hoje, nas igrejas de crentes bíblicos. A questão aqui, é o estilo, não o século em que as músicas foram escritas. As palavras ou mensagens não são aquilo que põem o lugar "balançando" ("rocking") nas noites de sábado ou manhãs de domingos; é o arranjo e a orquestração.

Warren clama que a Bíblia não diz nada a respeito de estilo de música, somente [fala a respeito de] seu conteúdo. Mas se os não salvos e os salvos são identicamente atraídos a uma igreja pelo seu estilo de música, então como pode uma tal reação (a qual é obviamente baseada sobre um apelo carnal) possivelmente comunicar uma mensagem que edificará o homem espiritual [que Deus gerou no nosso] interior? Pode uma reação da carne produzir um efeito verdadeiramente espiritual no homem interior?  Estude Gálatas 5:16-26 e veja se não há, aqui, uma contradição de forças em operação. Reverência no louvar a Deus nunca apelará ao pecaminoso, mas, certamente, preparará o crente para adorar Deus "na beleza da santidade" (1Crô 16:29) e a receber "com mansidão a enxertada palavra" (Tia 1:21).

16 Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. 17 Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. 18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. 19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, 20 Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, 21 Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. 22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. 23 Contra estas coisas não há lei. 24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. 25 Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito. 26 Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros. (Gálatas 5:16-26)



3) Terceiro, a suposta justificação bíblica de Warren por usar música contemporânea é dolorosamente deficiente. Warren disse à sua audiência:

A Bíblia diz em Salmos 40:3 "E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no Senhor." Notem o paralelo ou a correlação entre música, adoração e evangelismo. É dito: "Eles, então, confiarão no Senhor." Agora, há uma palavra que gostaria que você circulasse nesta frase; é a palavra N-O-V-O. As mesmas canções velhas e cansadas não vão alcançar ninguém... mas uma nova canção diz: "Deus está fazendo alguma coisa nova em nosso meio."

Querido leitor, a quem o salmista está se referindo quando ele usa o termo "novo"? Antes de tudo, lembre-se que Warren disse que a Bíblia não tem absolutamente nada a dizer sobre o estilo de música ou de adoração; assim, de acordo com a sua própria lógica, este versículo não pode possivelmente se referir a uma contemporânea, "nova" melodia, nem à lírica [palavras] "da atualidade". Não, Davi está falando sobre a nova canção que nasce no interior e jorra para fora de cada um dos santos redimidos de Deus. O Espírito Santo toca o coração do crente para responder, através da música, de um modo que o não salvo nunca pode experimentar, muito menos desejar; esta canção espiritual não é alguma coisa que o descrente "possa entrar, participar, e fazer."  Se o Senhor deve ser adorado "em espírito e em verdade" (Joã 4:24), então somente aqueles que têm sido lavados no Sangue [do Cordeiro] podem verdadeiramente cantar esta "nova" canção. Warren sugere que os não salvos são afugentados pelos "tempos dourados," as "explosões do passado," como ele se refere aos velhos hinos. Quando um crente pára a fim de pensar sobre isto, a aversão do descrente por hinos é compreensível. Obviamente, as canções de adoração e louvor ao Senhor somente são atrativas para o espírito do homem regenerado (Rom 8:16), porque o foco está sobre o Senhor, não na carne do homem. Se crentes não podem ver uma dicotomia irreconciliável entre música carnal e espiritual, então aconselha-se mais estudo sobre a santidade de Deus.

[O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. (Romanos 8:16)]

O que será que Warren diz a respeito daqueles, na igreja, que se opõem à mudança do conservativo para o contemporâneo, feita a fim de trazer multidões? Warren declarou, em termos que não deixam dúvidas, que aqueles velhotes corajosos teriam que sair [da igreja]: 

Estejam desejosos de deixar pessoas saírem da igreja. Eu lhes falei antes sobre o fato de que pessoas estarão deixando a igreja não importa o que você faça . Mas quando você define a visão, você está escolhendo quem sai. Você diz: "Mas Rick, sim, eles são os pilares da igreja." Agora, você sabe o que os pilares são. Pilares são as pessoas que seguram as coisas [e impedem o progresso] ...  E, em sua igreja, você pode ter que ter algumas abençoadas subtrações antes que você tenha quaisquer reais adições.

Quão terrivelmente triste! Temos ouvido de muitos queridos, piedosos, santos [irmãos], mais velhos (e, também, alguns crentes novos que têm discernimento) que estão com grande dor de coração sobre o que aconteceu com suas igrejas após os seus líderes freqüentarem os seminários de Saddleback. Invariavelmente, estes santos, agora considerados descartáveis, têm uma maturidade espiritual e uma alerteza à verdade bíblica que são óbvias. Todavia, ao invés da igreja deles reconhecer quão apropriado e que bênção é ter tais crentes no corpo local de Cristo (veja Tit 2:1-15), eles são rudemente varridos para o lado, são ditos para virem somente ao culto "mais tradicional" do meio da semana, ou são francamente ditos para se mudarem e encontrarem uma outra igreja. Porque Warren tem residência fixada na área do sul da Califórnia, ele mencionou que freqüentemente encaminha outros (quer visitantes ou discordantes) para igrejas tais como a "Catedral de Cristal" (de  Robert Schuller) ou como "a Igreja sobre o Caminho" (de Jack Hayford).

1 ¶ Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. 2 Os velhos, que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, no amor, e na paciência; 3 As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; 4 Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, 5 A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada. ... 12 Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, 13 Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo; ... (Tito 2:1-15)



Sem dúvida Warren tem sido criticado pelos líderes denominacionais que recuam agastados à sua forte sugestão de que "rótulos" denominacionais devem ser abolidos" (isto explica [os nomes adotados pelas igrejas do"movimento para crescimento de igrejas"]: Saddleback Community Church, the People's Church, Willow Creek Community Church, etc.). Isto é comum aos esforços ecumênicos que minimizam diferenças doutrinárias. Warren sente que termos tais como Batista, Batista Bíblico, Presbiteriano, etc. podem indevidamente ofender alguns, ou desnecessariamente estreitar o grupo daqueles que visitariam [a igreja]: 

Aquelas coisas que desagradam e fazem tropeçar os sem igreja, determinam nossa estratégia... Nós descobrimos que rótulo denominacional desagrada e faz tropeçar a muitos. Eu sai. Eu fui de porta em porta e perguntei: "O que você pensa de quando eu digo 'Batista do Sul'?" Eles disseram: "Você não gostaria de saber."... Por isto, nós escolhemos um nome neutro. Por que? Bem, não foi uma decisão teológica, [nem] uma contemporização. Foi uma estratégica decisão evangelística, porque desejávamos nos estender [na direção de "aqueles que ainda estão buscando"].

Interessantemente, Warren cuidadosamente introduziu em sua apresentação o fato de que os tradicionalistas Batistas do Sul evidentemente sorriem em aprovação à sua abordagem. Note o que ele disse concernente a sua reunião com muitos notáveis dos Batistas do Sul. 

Uma vez por ano, os pastores das vinte e cinco maiores igrejas Batista do Sul se reúnem, e nós ficamos em um hotel por dois ou três dias, e tão somente conversamos, sobre nossas igrejas. Todas estas igrejas estão com freqüência [média anual] pelo menos de 2000. E estes [pastores reunidos] são pessoas tais como  Adrian Rodgers e Charles Stanley e Ed Young e todos os tipos de colegas que você tenha ouvido ou nunca tenha ouvido dele... Nós estávamos sentados em um salão juntos com todas estas pessoas, e eles disseram: "Rick, tome um par de horas e nos fale sobre Saddleback. O que está havendo?" Sentado logo abaixo e o mais próximo de mim -- eu estava um pouco nervoso sobre isto -- estava Dr. W. A. Criswell...  Por duas horas eu fiquei apenas dizendo o que estava acontecendo em Saddleback. E aqui está  W. A. Criswell em seus setenta e poucos anos [de idade], tomando notas tão rápido quanto podia, escrevendo coisas, escrevendo coisas. E eu saí dali, e comecei a chorar. Eu estava tão humilhado por aquela experiência, e eu compreendi porque ele era um grande homem. Ele nunca tinha parado de aprender.

Warren não fez este relato meramente para expressar sua humildade, mas sim para autenticar a sua "estratégia para crescimento de igreja", [e ele fez isto] através de revelar que os experts respeitados, os "gigantes denominacionais", aceitavam seus métodos. Ademais, foi uma insinuação sutil para a sua audiência que, se até mesmo W. A. Criswell sentiu que precisava aprender de Warren sobre como ministrar e como fazer crescer uma superigreja, então certamente cada um do 3500 líderes de igrejas, que estavam assistindo o seminário, também necessitavam tomar notas entusiástica e minuciosamente. Rick Warren tornou expressamente conhecido que se alguém deseja crescimento, "poderoso crescimento", então ele tem de fazer isto do modo de "Saddleback"; mas se aquela pessoa decide continuar no modo tradicional e conservativo, o seu ministério e igreja irão murchar na videira.

A "estratégia de marketing para crescimento da igreja" tem tido um grande impacto sobre as igrejas deste país e ao redor do mundo, e ela terá uma presença ainda mais ampla nos dias por vir. Qual é a igreja que não deseja crescer -- dramaticamente e poderosamente!? Neste artigo, nós não estamos tentando questionar os motivos daqueles que concebem e daqueles que adotam "poderosos métodos para crescimento da igreja". São os métodos em si próprios que nós condenamos. Warren disse candidamente:  

A cultura dominante entre os "sem igreja" determina qual será o nosso estilo. Nós estamos posicionados no sul da Califórnia. Nós estamos somente umas poucas milhas de distância da praia, portanto nós temos um estilo posicionado no sul da Califórnia... Não importa qual seja o estilo que você escolha, você será criticado. OK? Então a questão chave é "Quem é que você está tentando impressionar?" As populações "sem igreja" são as que determinam os nossos objetivos.

Será que nós devemos procurar impressionar o mundo? Será que é o mundo que deve determinar a estratégia da igreja? Cristo advertiu que o mundo odiaria a igreja, não a admiraria (Joã 15:18). A Palavra, não o mundo, é que deve determinar a estratégia da igreja.

[Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. (João 15:18)]

Muito embora Warren provavelmente protestaria sobre esta observação, os fatos continuam os mesmos -- a mensagem, não apenas os métodos, dramaticamente mudam quando se emprega a estratégia de "igrejas dirigidas por propósitos". A Bíblia ordena que o "inteiro conselho de Deus" seja pregado na igreja; aquilo necessariamente inclui pregar os [textos] negativos tanto quanto os positivos, e inclui ter um ministério de púlpito que obedece ao chamado de Deus para equipar os santos para saírem e entrarem no mundo e serem "embaixadores por Cristo" alcançando os perdidos na comunidade. Uma "mensagem que faz se sentir bem", apelando identicamente aos santos e a "aqueles que ainda estão buscando", não cumpre o mandamento de Deus para "batalhar pela Fé que uma vez foi dada aos santos" [Jud 1:3] , "redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina." [2Ti 4:2] e "acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores" [Mat 7:15]. Onde será que é dito, na Bíblia, que o ministério da igreja é satisfazer as necessidades psicológicas e emocionais, e as relações  interpessoais dos perdidos? Uma tal filosofia não pode ser encontrada na Palavra de Deus. 

O culto da igreja tradicional tem se esforçado para equipar os santos para servirem e testemunharem, e tem se esforçado pa encorajar um espírito de reverência no louvor e na adoração ao Senhor. Cremos que há uma justificativa bíblica para tais propósito e "estilo" de adoração. Warren diz que, se alguém deseja um "poderoso crescimento", tem que escolher entre as igrejas tradicionais ou as igrejas que são amigáveis ao usuário e contemporâneas e inventivas, como a Igreja da Comunidade de Saddleback. Nossa preocupação é que milhares [de pessoas] estão, na verdade, optando pelo último tipo de igreja, e cremos que a Bíblia nos dá algumas razões pelas quais aquela escolha é errada.  

Uma citação do livro  All Truth God's Truth? (Toda Verdade é a Verdade de Deus?), de John Moffat, parece ser particularmente adequada à estratégia de Saddleback de conceber um culto da igreja segundo o contexto mundano contemporâneo: 

Posso imaginar Nadabe e Abihu falando antes do culto de adoração matinal no deserto. Um diz ao outro: "Todo fogo é fogo de Deus. Deus fez todos os fogos; portanto todos são dele". Ou enquanto Moisés estava lá em cima no Monte Sinai, os filhos de Israel teriam dito a Arão: "Toda adoração a um [qualquer] deus é adoração ao Deus [verdadeiro]". Estas analogias têm o mesmo som enganador de parecerem lógicas à primeira vista, mas elas estão cheias da mesma ambigüidade e engano como a expressão "toda verdade é a verdade de Deus".

Rick Warren fez a declaração: "Eu  não penso que Deus dá a menor atenção ao nosso estilo de adoração, desde que ela seja em espírito e em verdade." Será que ele está correto? Os termos espírito e verdade têm primeiro de ser definidos em um contexto bíblico. Quando adorando ao Senhor, o espírito do homem deve ser movido somente pelo Espírito Santo de Deus (não pela carne humana); ademais, adoração deve ser em verdade, o que significa que ela somente pode ser definida de acordo com aquilo que a santa Palavra de Deus diz (não por aquilo que o homem diz). A Bíblia diz que adoração deve ser praticada em santidade e reverência -- e estas qualidades de "estilo" não são subjetivas!  Se os métodos de adoração fossem totalmente relativos ao indivíduo, então a demonstração de "espírito" e "verdade" em adoração não significaria absolutamente nada -- não haveria nenhuma maneira de distinguir a igreja das instituições sociais do mundo não regenerado. Não, a Bíblia diz que o povo de Deus tem que ser santo, como Ele é Santo. Tem que ser um "povo peculiar" [Tit 2:14; 1Pe 2:9] "uma luz colocada sobre a montanha" [Mat 5:14]; eles são notavelmente diferentes do mundo. Assim, a declaração de Warren não é correta. Deus verdadeiramente se interessa a respeito do "estilo" e da metodologia, na adoração. Nossa adoração deve ser moldada segundo a semelhança do próprio Cristo, e deve ser [prestada] de acordo com os princípios dispostos na eterna, inalterável Palavra da Verdade. 

1 Crônicas 16:29 diz: "Tributai ao SENHOR a glória de seu nome; trazei presentes, e vinde perante ele; adorai ao SENHOR na beleza da sua santidade."  É "santidade" subjetiva ao indivíduo? Absolutamente não -- somente Deus é santo, portanto, as características de santidade são encontradas no Senhor, não no homem. Muitos exemplos e declarações diretas na Palavra de Deus guiam o crente (em sua adoração e em seu testemunho) para longe desta presente época má. As qualificações são invariavelmente diferentes daquelas do mundo, portanto, verdadeira adoração inclui tanto reverência quanto separação do estilo mundano.

Note a contraparte [do texto acima, mas agora] no Novo Testamento, correspondente ao povo de Deus na [dispensação da] Igreja:  1Ti 6:11-14 diz:

11 Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. 12 Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas. 13 ¶ Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão, 14 Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo; (1 Timóteo 6:11-14)

1Pe 1:13-19 e  1Pe 2:5,9 provêem os crentes da dispensação da igreja com ainda mais mandamentos que têm de ser considerados quando estivermos definindo propósitos: 

13 ¶ Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo; 14 Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância {NOTA: NÃO estilizando vosso corrente andar, segundo vosso andar mundano, anterior à salvação}; 15 Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; 16 Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. 17 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação, 18 Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, (1 Pedro 1:13-19)

Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. (1 Pedro 2:5)

Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; (1 Pedro 2:9)

Quem é que compõe a igreja local? A igreja deve se reunir no Dia do Senhor, o primeiro dia da semana; no Novo Testamento, encontramos que a igreja local  consistia de crentes que se reuniam para adoração, comunhão e instrução e edificação. 1Co 3:16-17 nos diz que a igreja é o templo de Deus. Quando crentes se ajuntam como uma igreja local, eles têm de ver a si mesmos como um local de habitação de Deus e têm de compreender que este é um local onde o homem e Deus se encontram para comunhão. O corpo local de crentes, a igreja, é o templo do Deus todo santo.

[16 ¶ Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? 17 Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo. (1 Coríntios 3:16-17)]

Efésios 4:11-12 claramente mostra que Deus deu aos líderes individuais da igreja local (pastores e mestres) dons especiais para um propósito particular -- "11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, 12 Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo". A igreja local não é uma organização que é ordenada por Deus para se conformar ao mundo de modo a alcançar o perdido. Não, o propósito da igreja local é adorar a Deus, crescer em Sua graça e conhecimento, e treinar os crentes individuais na Palavra, de modo que eles possam melhor alcançar os perdidos para virem a Cristo, e de modo que eles possam ser um testemunho ao mundo. Os crentes [como indivíduos e coletivamente] têm que ser diferentes do mundo -- moldados segundo Cristo -- não imitando ou se conformando ao mundo.

Um dos mais reveladores slogans usados por Warren para mostrar o que tem de ocorrer em qualquer igreja para que crescimento resulte, é este: "Nunca confunda o método com a mensagem. A mensagem tem que nunca mudar, mas os métodos têm que mudar!" Será verdade que a Igreja da Comunidade de Saddleback não tem mudado sua proclamação aos milhares que se ajuntam debaixo de seu púlpito? Que tal a Igreja da Comunidade de Willow Creek  e outros ministérios contemporâneos de "poderoso crescimento"? Não, estas mega-igrejas têm verdadeiramente mudado a mensagem -- têm se desviado significantemente do mandato bíblico concernente à declaração de todo o conselho de Deus a ser proclamado pelos anciãos/pastores da igreja fiel do Novo Testamento. Claramente, a mensagem tem mudado, e as próprias palavra de Warren o provam:

Leia as Escrituras a partir de uma tradução mais moderna. E, à medida que você lê aquela Escritura, compreenda que você está tentando escolher Escrituras agradáveis e atrativas, especialmente às pessoas do baby boom. E tente achar Escrituras que, especificamente, relatem os benefícios que Cristo pode trazer para a vida da pessoa. Eles nunca ouviram as Escrituras antes, portanto tente escolher Escrituras positivas, que falam a respeito dos benefícios de Cristo... você deseja escolher Escrituras que são muito positivas.

Escolher exclusivamente "textos positivos" para pregar no Dia do Senhor (ou nas noites de sábado para aquelas igrejas que desejam fazer os cultos mais "convenientes") e usar exclusivamente "textos positivos" para definir os propósitos da igreja (dos 41 "versos que se relacionam com os propósitos da igreja" listados na apostila do seminário, nenhum foi incluído que lidasse com insistência sobre advertir, doutrinar, etc.; nenhum foi tirado de Atos 20, nem de Romanos 16, nem de 1 & 2 Timóteo, nem de Tito, nem de 2 Pedro, nem de Judas e nem de Apocalipse) resulta em uma muito clara deficiência na mensagem de uma pessoa. Textos vitalmente importantes, lidando especificamente com a doutrina, com a mensagem, e com o ministério da igreja, têm de ser ignorados para se manter a pregação exclusivamente positiva. Na realidade a mensagem muda! 

Note a seguinte citação, retirada de um revelador artigo intitulado "Does Theology Still Matter?" ("Teologia Ainda Interessa?"), escrito por Gary L. W. Johnson, no livro The Coming Evangelical Crisis (A Crise Evangélica Que Está Por Vir):

Embora a maioria dos que, hoje em dia, professam ser evangélicos aceite que teologia, em um certo sentido, importa, uma recente pesquisa [publicada] em Christianity Today [uma revista] revela que isto é mais dito só de lábios do que qualquer outra coisa. De acordo com esta pesquisa... teologia, em qualquer sentido da palavra, é realmente não muito importante para as mesmas pessoas para as quais ela devia ser mais importante: aquelas nos bancos e nos púlpitos das igrejas. Ambos os grupos colocaram conhecimento teológico em último lugar em termos de prioridades pastorais.... Nós estamos tristemente experimentando, em uma escala muito grande, um subjetivismo que deixa ser vista sua fraca posição sobre a verdade objetiva e a realidade do Cristianismo, [e deixa ser vista] através da sua negligência ou mesmo renúncia ao seu distintivo caráter objetivo.... Os homens... desejam ter uma Cristandade sem credos. "Credos", gritam eles, "são coisas divisivas; fora com eles!"... Aonde isto está nos levando? Uma Cristandade sem doutrina não é uma Cristandade de forma nenhuma.  (Moody Press, 1996, pp. 58, 66, 67)

O que é que a Bíblia diz a respeito do propósito do culto de adoração da igreja, e o que é que o pastor fiel tem de pregar à "multidão" (como Warren a chama) que se reúne cada domingo? Sem dúvida, os líderes da Igreja de Saddleback  seriam rápidos para apontar que há quatro classes de Educação Cristã disponíveis à congregação, para lidar com doutrina. No entanto, a Bíblia é clara que doutrina deve ser fielmente proclamada no Dia do Senhor através do ministério de púlpito dos pastores/anciãos. Prover treinamento opcional, à parte  da instrução dada a partir do púlpito, não pode pôr de lado nem substituir o que Deus planejou para o culto público da igreja ser. 

O seminário de Saddleback disse que exclusivamente textos positivos da Bíblia deveriam ser usados a partir do púlpito; mas a Palavra de Deus diz algo bastante diferente. O apóstolo Paulo tinha diretivas muito incisivas para os anciãos da igreja de Éfeso com respeito ao ministério deles, e o mesmo é essencial para hoje. Atos 20:20-31 diz: 

20 Como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas, 21 Testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo. 22 E agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer, 23 Senão o que o Espírito Santo de cidade em cidade me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações. 24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. 25 E agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o reino de Deus, não vereis mais o meu rosto. 26 Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos. 27 Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. 28 Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. 29 Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; 30 E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. 31 Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós. (Atos 20:20-31)

Foram as instruções do apóstolo negativas? Sim, mas, certamente, também necessárias! Muitos dos deveres que o Senhor requer dos fiéis pastores e mestres são encontrados em textos que são "desprezados" pela apostila de Saddleback. Seja qual fosse o texto que poderia parecer ser negativo, ele era obviamente passado por cima [ou totalmente omitido]. Outro tal texto é  Tit 1:3-11:

3 Mas a seu tempo manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador; 4 A Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: Graça, misericórdia, e paz da parte de Deus Pai, e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador. 5 ¶ Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei: 6 ¶ Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes. 7 Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; 8 Mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante; 9 Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes. 10 Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão, 11 Aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância. (Tito 1:3-11)

2Ti 3:16-4:5 dá instruções adicionais com respeito ao propósito da igreja; este texto foi também ignorado pela "estratégia de Saddleback para "poderoso crescimento [de igrejas]":

16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; 17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. 1 ¶ Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, 2 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. 3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; 4 E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. 5 Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. (2 Timóteo 3:16-4:5)

Está você identificado com uma igreja que é liderada por fiéis sub-pastores [*] que estão dedicados a obedecer estes mandamentos [da Bíblia]? Estão eles desejando batalhar pela Fé e advertir seu povo -- a partir do púlpito? Ou adotam mensagens "exclusivamente positivas"? Nós temos que nos erguer juntos somente com aqueles que estão desejosos de obedecer estes essenciais para um ministério fiel. [* "sub-pastores" do sumo pastor de cada igreja, Cristo]

A estratégia de Saddleback é, novamente, planejar o culto para "aqueles que ainda estão buscando", planejar os programas e os ministérios de suporte da igreja com vistas a atraírem os não salvos da comunidade. De acordo com esta estratégia, "aquele que ainda está buscando" tem de chegar a desejar vir à igreja; portanto, os cultos têm que ser concebidos de tal maneira que ele se sinta confortável, entretido, e encontre as respostas para seus problemas (da maneira que ele os percebe). Warren ensina que o ministério da igreja tem de ser estilizado seguindo aquelas coisas com as quais os não salvos estão acostumados -- não importa se aqueles estilos incluem a linguagem usada, a música executada, a veste descuidada e esportiva usada, ou mesmo a mensagem proclamada a partir do púlpito. O caráter, o estilo e os interesses contemporâneos da comunidade não regenerada são o que determinam o caráter, a aparência e o conteúdo dos cultos de fim de semana.

Os seguintes comentários de Rick Warren revelam a justificativa "bíblica" de Saddleback para fazer com que a igreja seja "amigável ao usuário" para o não salvo: 

Agora, a estratégia de evangelismo de Paulo foi esta: 1Co 9 [*] - "Para o judeu eu me tornei como que um judeu, para ganhar os judeus. Da mesma maneira com os gentios, eu me tornei como que um gentio, para ganhar os gentios. Eu me tornei todas as coisas para todos os homens, para que eu possa salvar alguns deles, por qualquer meio possível". Ele [Paulo] está dizendo: "Adapte-se à situação na qual Deus lhe colocou." Hoje, ele teria dito "Quando estiver no sul da Califórnia, se torne como um californiano do sul para alcançar os californianos do sul.  [*NOTA DA TRADUTORA: Não encontramos nada exatamente igual à citação de Warren, parece uma seleção de algumas das palavras em 1Cor 9:19-23, e não sabemos em que Bíblia]

Demos uma olhada mais aproximada nesta porção de Escritura encontrada em 1Co 9. Primeiro, o apóstolo não está definindo neste texto o propósito e caráter do cultos de adoração da igreja local. Ao invés disso, este discurso é um testemunho pessoal de Paulo (um missionário com mentalidade evangelística) de quanto ele toma a mensagem de Cristo para os perdidos nas suas respectivas comunidades, culturas, e circunstâncias. Segundo, o "ajuntar-se dos santos" no primeiro dia da semana, domingo, era com o propósito de serem edificados na fé, de assistir à "leitura [das Escrituras], para exortação [o mandamento para continuar na verdade de Deus], para doutrina [o ensinamento de todo o conselho de Deus]" -- 1Ti 4:13.

 As epístolas transbordam de instruções dadas aos anciãos das igrejas e àqueles, tais como Timóteo e Tito, "... para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda estão faltando, ... " (Tit 1:5). Esta instrução apostólica tinha a ver com que o crente devia crer e como ele tinha de "comportar-se a si mesmo na casa de Deus, o qual é a igreja do Deus vivo, o pilar e fundamento da verdade." (1Ti 3:15). Warren sugerir que o propósito da igreja é prover um terreno comum para  "aquele que ainda está buscando", e é o apresentar a ele textos bíblicos exclusivamente positivos e que falem às suas "necessidades" inter-pessoais, psicológicas e emocionais, é absolutamente ridículo! O pastor deve pregar a Palavra - toda ela - ou ele deixa de ser "o pilar e o fundamento da verdade"! 

O propósito de 1 Coríntios 9 não é definir o culto de adoração da igreja, mas, ao contrário, é detalhar o resoluto propósito e as piedosas motivações do apóstolo Paulo para levar o Evangelho de Jesus Cristo a todos, judeus e gentios, escravos ou livres, sem acepção de posição social ou cultural ou étnica, que o perdido pudesse ter. Paulo não tinha nenhum grupo como alvo! Todos necessitavam ser salvos, e ele dedicou a si mesmo para sair e encontrar os perdidos em suas situações, mas nunca às custas de ser qualquer outra coisa menos que aquilo que Deus o chamou para ser, e isto foi para ser "santo, mesmo como eu [Deus] sou santo." 2Co 5:14-21 confirma o propósito evangelístico e não egoísta de Paulo. 

14 Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. 15 E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 16 ¶ Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos deste modo. 17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 18 E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; 19 Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. 20 De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. 21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fóssemos feitos justiça de Deus. 

Paulo estava desejando ser um servo de todos, de modo que ele pudesse apresentar Cristo a todos, não importam as suas posições em vida  (vv. 19, 20). Ele saiu, ele não estilizou um culto para "aquele que ainda está buscando", para atrair enganosamente os descrentes para virem e entrarem [no culto]. O andar do crente deve ser distintamente diferente daquele do mundo, não deve espelhar o andar do mundo (Efé 2:1-3).

[1 ¶ E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, 2 Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. 3 Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.] [Note que todos os verbos estão no tempo passado, não presente: andastes, andávamos, éramos]


Não, Paulo não se tornou como o não salvo quanto ao seu estilo de vida, nem falou aos seus desejos de modo a satisfazer as suas "necessidades" da carne! Ele ainda estava ministrando "sob a lei de Cristo" (v. 21) e conservou o seu corpo sob o controle do Espírito Santo de Deus (vv. 24-27). A diferença foi que ele estava desejando ser "um servo" para fazer tudo o que ele pudesse fazer, para ganhar a atenção e ser ouvido. Nenhum [pregador] estava sob qualquer restrição educacional ou social. Nenhum [pregador] estava fora dos limites devido às suas diferenças culturais ou étnicas. Para os filósofos no Monte de Marte, Paulo usou a idolatria e superstições deles  como um trampolim para lhes falar do "Deus desconhecido" que eles ignorantemente adoravam; ele pregou a eles Cristo crucificado e ressuscitado (Atos 17:22-34). O testemunho do Evangelho na cidade pagã de Éfeso não resultou na igreja sendo moldada segundo a cultura predominante da comunidade -- o templo de Diana. Não, a proclamação de Cristo arruinou os negócios dos ímpios, e vidas mudadas resultaram em uma cultura mudada, não em uma igreja mudada (Ato 19:21ss).  Outro exemplo deste desejo de subjugar liberdade pessoal de modo tal a ganhar o perdido é encontrado no conselho dado pelos apóstolos em Jerusalém em Atos 15. Mesmo os gentios convertidos vivendo entre judeus não salvos deviam estar "debaixo da lei" no sentido que eles não deveriam comer aquilo que seria ofensivo aos judeus que eles estavam tentando alcançar com o Evangelho (Atos 15:25-29). "Estilo" de ministério não é o assunto daqui [desses versos].

A igreja deve evangelizar de uma tal maneira que o propósito bíblico para a igreja não seja contemporizado. A estratégia de Saddleback é deficiente e perigosa.






Autor: Dennis Costella;
Publicado em ©FOUNDATION Magazine, March-April 1998;
Copiado do site da Fundamental Evangelistic Association;

Traduzido por Valdenira N.M.S., fev.2003.
 




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