Beza, após a morte do seu mestre João Calvino, desenvolveu a doutrina da
“expiação limitada”, contrária ao que Calvino cria. Expiação limitada significa
dizer que Cristo não morreu por todos os homens, mas somente pelos
eleitos, como que complementando os outros pontos de Calvino. Para sustentar
esta teologia de Beza, Edwin Palmer sugeriu que a palavra “todos não são
todos”. Ora, Calvino em seu comentário sobre Gálatas escreveu: “Não é pouca coisa ver
perecendo as almas que foram COMPRADAS pelo sangue de Cristo”!! “E a primeira coisa em
que devemos prestar atenção é que, enquanto estamos sem Cristo e separados
dele, nada do que ele sofreu e fez pela salvação do gênero humano é de
beneficio para nós”!!!
Calvino
também cria que Cristo morreu por “todos”, mas a morte d’Ele só tem efeito
salvador na vida do individuo se n’Ele crê. Ainda, para dar sustentação a este
argumento da limitação, ensinam que Deus ama somente os eleitos, mas odeia
todos os demais. Desprezam o fato de que DEUS é amor, e o escrito de João 3:16.
Semelhante ao deus do Alcorão que NÃO AMA os não crentes, quem pratica o mal, o
orgulhoso, os transgressores, os pródigos, os traidores, deus é inimigo dos não
crentes. Todas as pessoas sobre as quais a Bíblia diz que Deus as amou tanto
que ele enviou seu Filho para morrer por eles. Assim na concepção islâmica,
Deus não é todo-amoroso. Seu amor é parcial e precisa ser merecido. Assim como
o Alá do Alcorão, o Deus dos pseudos-calvinistas odeia os não eleitos da mesma
forma que “odiou” a Esaú. A crença na expiação limitada nunca surgiu através de
um exame detido das Escrituras, razão pela qual eles não possuem quase nenhuma
fonte de apoio acerca disso, exceto alguns versículos que nem de longe
favorecem a visão limitada da expiação. Se a expiação limitada é verdadeira,
ela passou despercebida pela Bíblia, por todos os Pais da igreja, por Lutero e
até pelo próprio Calvino. Até que Beza, sucessor de Calvino, percebeu que
limitar a extensão da expiação era totalmente necessário para dar sentido e
ligação às demais crenças com nome de calvinistas. Foi um trabalho árduo o
arranjo e explicações de textos que claramente apontam para a expiação
universal, mas infelizmente, foi onde eles tiveram que chegar para assumir as
consequências de uma doutrina que começa errada, e que termina pior ainda.
Deveriam ser chamados: Bezaitas, e reconhecidos como pseudo calvinistas. Como
resultado das interpretações maliciosas e manipuladas, o “mundo” não é mundo, o
“todos” não é todos, o “querer” não é querer, o “redimir” não é redimir, o
“destruir” não é destruir e a palavra alguns” que poderia ser usada, não existia
no vocabulário de Paulo, e de outros escritores inspirados pelo Espírito
Santo. (considerações e textos extraídos do estudo Expiação: limitada ou
ilimitada? da CACP)
Boletim 19.02.2017 da
Igreja Batista Conservadora E Fundamentalista
em Jardim Das Rosas, SãoPaulo -SP,
Pr. Sérgio Ackel
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em http://BibliaLTT.org, com ou sem notas.
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