A Doutrina Calvinista

Uma Palavra inicial antes de começar o meu estudo. Não tenho como objetivo ferir, magoar colegas, provocar discussões partidárias e humanas, e sim expressar minha convicção bíblica e ajudar à igreja a qual Deus me confiou. II Timóteo 1:12 “... porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia”.

Primeiro quero expressar minha gratidão a Deus pela vida de Dave Hunt, seus excelentes livros dos quais destaco: QUE AMOR É ESTE? Creio ser seu principal legado deixado ao povo de Deus. Hoje, Hunt já está com o Senhor, portanto, o meu estudo devo em primeiro lugar a Bíblia Sagrada, que não me permitiu crer nessa doutrina, segundo devo a esse precioso livro;

Essa doutrina tem como pilar principal as Institutas de João Calvino e não a Bíblia que é a nossa única regra de fé e prática. “Calvinismo não flui da leitura da Bíblia, sempre é obtido por contágio vindo de outro calvinista, e é imposto por cima da Bíblia. Calvinismo é somente uma estrutura de crenças armadas e montadas de um modo extremamente impressionante, deslumbrando, atraindo, intimidando e parecendo ser o cúmulo da erudição”. (Site, solaescriptura-tt.org). A estrutura calvinista é em parte adotada infelizmente por muitos Batistas Regulares, que com grande estima se auto denominam de calvinistas, mesmo rejeitando as heresias do batismo infantil, regeneração batismal, o [a]milenarismo etc., que os reformados defendem. Simplesmente porque foram ensinados coercitivamente no curso de teologia em muitos de nossos seminários. Se alguém discordar do ensino calvinista (TULIP) logo é chamado de arminiano.  É interessante que entre os próprios que se denominam calvinistas, não há uma concordância, pois alguns dizem ser de quatro pontos. Já ouvi até alguém dizer que era de três pontos e meio. Não sou arminiano, a minha posição sempre foi a infalível Palavra de Deus, fui salvo pela graça de Deus mediante a fé no Salvador e Senhor Jesus Cristo. Concordo plenamente com o Tim LaHaye, que diz: “Sugerir que o misericordioso, longânimo, gracioso e amoroso Deus da Bíblia inventaria uma doutrina terrível como o calvinismo, querendo que acreditemos que é um ato de ‘graça’ selecionar somente certas pessoas para o céu e, por exclusão, outras para o inferno, chega perigosamente perto da blasfêmia”. (Comentário de Tim LaHaye, sobre o livro QUE AMOR É ESTE?);

Antes de adentrar à doutrina humana de Calvino, seria bom observar um pouco da sua história. Toda base doutrinária de Calvino advém de Agostinho, John Piper (defensor árduo do calvinismo), em um de seus livros diz que Agostinho foi a maior influência tanto sobre Calvino quanto sobre Lutero, que continuaram a reverenciá-lo e também suas doutrinas, mesmo depois que se separaram do catolicismo romano. Na mesma linha, Alvin L. Baker (defensor árduo do calvinismo), também relata: “dificilmente existe uma doutrina de Calvino que não leve as marcas da influência de Agostinho” (Santo Agostinho, A Treatment On the Soul and its Originis, Livro IV, p.16). Quem estuda a história eclesiástica, sabe muito bem, que o padre Agostinho, é pai de muitas heresias do catolicismo, dentre as quais somente quero destacar a salvação pelos sacramentos de uma igreja humanizada e institucionalizada. Também Agostinho foi perseguidor de crentes fiéis, sentenciando a morte de muitos donatistas. Quanto a João Calvino, esse também sentenciou a morte de muitos crentes fiéis à Palavra de Deus. “Calvino impôs o seu tipo de cristianismo sobre os cidadãos com açoitamento, prisões, banimentos e queima na estaca” (Walker, Orrganizer, p. 107, citado no Livro Que Amor é Este? Dave Hunt);

O calvinismo se baseia em cinco pontos que são defendidos através das institutas de Calvino, ainda que somente mais tarde eles foram elaborados. São conhecidos mundialmente através do acróstico em inglês TULIP. Vejamos a base soteriológica da doutrina de Calvino.

            1° “T” Significa depravação total: que o homem está completamente morto espiritualmente, incapaz de responder ao evangelho, apesar de ter capacidade de fazer outras escolhas morais. Base Ef 2:1; Cl 2:13. A confissão de fé de Westminster afirma: “O homem, por sua queda em estado de pecado, perdeu totalmente toda habilidade de desejar qualquer bem espiritual concernente a salvação”; Isto quer dizer, que o homem é totalmente inabilitado a entender e crer no evangelho;

            É lógico que a Bíblia fala da depravação humana, mas em nenhum lugar da Bíblia fala sobre inabilidade, ou incapacidade de crer. Fiquemos com a Palavra de Deus Atos 17:30 “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam”; Ezequiel 18: 23 e 33 “Desejaria Eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? Diz o Senhor Deus: Não desejo antes que se converta dos seus caminhos e viva? Porque não tenho prazer na morte do que morre, diz o Senhor Deus; convertei-vos, pois, e vivei”, João 3:16-17 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou seu filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele”; Marcos 16:16; Lucas 8:12; Atos 16:31; Romanos 1:16; 5:18; 11:32; II Coríntios 5:19; Gálatas 3:22; Efésios 2:8 Em lugar nenhum na Bíblia temos a sugestão de que os não regenerados são incapazes de crer, nem que a salvação precede a fé. É muito estranho o pecador ser salvo antes de crer. A Bíblia afirma que a obra de convencer o pecador depravado é do Espirito Santo João 16:8 E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. ”

            O maior problema do calvinismo é a negação do infinito amor de Deus por todos. Seria racional dizer que Deus ama aqueles que ele poderia salvar, mas não quer salvar? Ezequiel 33:11 “Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos...”.

            2° “U” Significa eleição incondicional: que Deus decidiu, não sobre qualquer base, mas simplesmente por sua vontade salvar alguns, os preordenados (predestinados), e permitir que todos os outros vão para o inferno, mesmo embora Ele pudesse salvar toda a humanidade se Ele desejasse. Os Cânones de Dort afirmam: O imutável propósito de Deus, pelo qual, antes da fundação do mundo, ele tem por mera graça e segundo o seu beneplácito de sua própria vontade, escolhido dentre toda raça humana, um certo número de pessoas para a redenção em Cristo”. Que Amor É Este? pg 337, Dave HuntTudo pelo decreto eterno de Deus. Ele graciosamente abranda o coração dos eleitos, não importa o quão obstinados eles sejam, e os inclinam a crer, enquanto deixa os não eleitos em seu justo juízo de sua própria impiedade e teimosia. Essa frase “eleição incondicional” não é encontrada na Bíblia. O que acabamos de mostrar é o ensino do calvinismo. Vejamos agora o que nos diz a Bíblia que é a nossa regra de fé e prática;

            A Bíblia ensina que há, sim, uma condição para salvação: FÉ, CRER (crer tudo que a Bíblia diz, particularmente tudo sobre o Cristo, recebendo-O como o único, total e definitivo Salvador pessoal, Senhor (dono e controlador) e Deus: I Timóteo 2:3-4 “Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade”. Os calvinistas não concordam como lidar com essa clara declaração do desejo de Deus que todos os pecadores fossem salvos por Jesus Cristo. São muitos os argumentos para a frase “todos os homens”. Alguns dizem: Todas as classes, outros que é somente a vontade desejada por Deus e não sua vontade decretiva, outros ainda vão adiante dizendo ser alguns de todos. Nesse texto os calvinistas se embaraçam com argumentos falaciosos. É bem interessante que C. H. Spurgeon, que é tão citado pelos calvinistas, quando pregando sobre o texto acima referido, no Púlpito do Tabernáculo Metropolitano em Londres, nos diz o seguinte: “E então? Tentaremos substituir por outro sentido que o texto apresenta com tanta clareza? Nem pensar! Vocês, muitos de vocês, conhecem bem o método geral pelo qual nossos velhos amigos calvinistas tratam esse texto. “Todos os homens”, dizem eles -  “isto é, alguns homens”, como se o Espírito Santo não fosse capaz de dizer “alguns homens”, se quisesse dizer alguns homens. [...]   O Espírito Santo por meio do apóstolo, escreveu “todos os homens” e, inquestionavelmente, Ele quis dizer todos os homens. [...] Há pouco estive lendo a exposição de um habilidoso doutor que explica o texto acabando com ele, ele aplica a pólvora gramatical ao texto”. (Spurgeon Versus Hipercalvinismo, p.171-172, Iain H. Murray, PES). Como abordei na introdução, essa doutrina antibíblica é imposta como uma grade por cima da Bíblia, com uma estrutura de crenças, armada a distorcer a Palavra de Deus. Vejamos ainda outros textos. João 1:16 “... Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. 5:24 “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna...”. Tito 4:4 “Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens” I João 2:2 “E Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo mundo”. Apocalipse 22:17 “... E quem tem sede venha, e quem quiser, tome de graça da água da vida”. Teria ainda muitos textos para contrapor a eleição incondicional.

3° “L” significa expiação limitada: que os eleitos são os únicos por quem Cristo morreu em pagamento da pena pelos seus pecados, e que a morte Dele não é eficaz para qualquer outra pessoa, mas, nem foi pretendido que fosse. É também conhecida por “redenção particular” ou “redenção definida”. (Se Deus quisesse, Jesus salvaria todos sem exceção), mas que a expiação foi limitada na medida que foi destinada para alguns desde a eternidade e não para todos, como afirma com tanta clareza a Palavra de Deus. Um dos defensores dessa doutrina na atualidade é o John MacArthur, Jr. Ao comentar sobre João 3:16, que fala do amor de Deus por toda a humanidade, ele distorce alegando que a Bíblia “usou um tom universal” (Mundo), “tanto que Ele pode convidar todos os homens, em geral, para participar da vida, e que Ele pode cortar toda desculpa dos incrédulos”. ( John MacArthur, Jr., The Loe of God, pg 195. Citado por Dave Hunt no livro Que Amor É Este?) A expiação limitada deturpa a morte sacrificial de nosso Senhor Jesus por todos os pecadores. Aliás, dizer que Cristo morreu por todos os pecadores, que Deus ama a todos os pecadores, são frases carregadas de “heresias” para os autênticos calvinistas, aqueles que são chamados de calvinistas de cinco pontos. Veja como eles contradizem a Palavra de Deus, que é base única de nossa fé. “Uma pessoa é regenerada, antes que ele creia”, “Um homem não é salvo porque ele crê em Cristo, ele crê em Cristo, porque ele é salvo”, “Um homem não é regenerado, porque ele primeiro creu em Cristo, mas ele crê em Cristo, porque ele foi regenerado”, (Que Amor é Este? p. 638). No Evangelho de João 1:11-13 “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade de carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”.  

4° “I” Significa graça irresistível: Esse aspecto dessa doutrina reitera a crença de Agostinho que é o principal teólogo da igreja de Roma com tantas heresias, que não é nosso objetivo aqui abordá-las. “Agostinho explica o fato de que alguns homens são renovados e alguns não são pelo decreto incondicional, segundo qual Deus determina, dentre a massa da humanidade caída, cuja totalidade está igualmente culpada e sob condenação, selecionar uma porção sobre a qual Ele concede graça renovadora, e deixar à sua própria autovontade e à operação da lei e da justiça”. (William G.T. Shedd, A History of Christian Doctrine, 3. Ed Nova Iorque: Charles Scribner and Co., 1865, p. 70). Isto quer dizer por aqueles que foram escolhidos, regenerados sem ao menos exercer fé alguma, sem entendimento ou até mesmo consciência do que está acontecendo com eles. Para o calvinismo, a graça de crer é algo que advém da imposição de Deus. Veja a citação que Hunt faz do John Piper e sua equipe pastoral. [...] nascer de Deus. Então, com a nova natureza de Deus, ele imediatamente recebe a Cristo. Os dois atos (a regeneração e a fé) estão tão estreitamente ligados, que na experiência não podemos distingui-los; o novo nascimento é o efeito da graça irresistível; um ato soberano de criação [...]. Para os defensores dessa cruel doutrina, a graça salvadora de Deus, é imposta irresistivelmente. A regeneração advém o crer em Jesus Cristo. Fiquemos com a Bíblia e sua clareza ao apresentar os atributos de Deus, entre os quais destaco o amor, a misericórdia, a bondade e a justiça etc.  Hunt argumenta em seu livro: será que Deus, realmente não ama e não tem compaixão do mundo (conforme diz a Bíblia), mas unicamente de uns poucos eleitos, (conforme insistem os calvinistas)? John Piper distorce o amor de Deus ao afirmar que o Deus de amor, escolheu salvar unicamente os eleitos, impondo irresistivelmente a sua graça sobre eles, e que o resto da humanidade foi predestinada ao tormento eterno. I Timóteo 2:4 “Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade”; Neemias 9:17b “..., porém tu, o Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência...”; Joel 2:13. Na visão calvinista, para os eleitos não há qualquer exigência, ele já é um salvo. O número de salvos não vai aumentar ou diminuir. Com respeito e apreço por considerá-lo um irmão no Senhor Jesus, narro o que presenciei em um congresso calvinista em Águas de Lindóia no ano de 1995. Um dos líderes daquele congresso, ao encerrar o trabalho daquela noite, chorando pediu oração por seu filho que ainda não era convertido, esse irmão acreditava nos cinco pontos do calvinismo. Veja que contradição, argumentou um colega ao lado: como orar por seu filho se ele já foi preordenado ou não?

Amados irmãos, oro pelos ímpios, pois sei que o diabo não deseja a salvação do pecador. Olhe o que Jesus nos contou através da parábola do semeador, Lucas 8:12 “E aos que estão junto ao caminho, estes são os que ouvem; depois vem o diabo, e tira-lhes do coração a palavra, para que não se salvem, crendo”.

5° “P” Significa perseverança dos santos: aqui há um conflito grande entre os calvinistas e os que repudiam essa doutrina. Eu creio que fui salvo pela graça de Deus ao aceitar o meu Senhor e Salvador Jesus Cristo, que morreu pelos pecados de todo o mundo, e que a promessa de crer Nele é garantia da salvação eterna. A Palavra do Senhor Jesus me garante a salvação eterna. João 10: 28 “E dou-lhes a vida eterna, e ninguém as arrebatará da minha mão”; Efésios  1:13; 4:30 “ Em quem também vos estais, depois que ouvistes a Palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa”; “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção”; I João 5:12-13 “Quem tem o filho tem a vida; quem não tem o filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do filho de Deus”. Então, “...a minha fé, esperança, confiança, e segurança está em meu Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que pagou na cruz toda a penalidade pelos meus pecados. Portanto, segundo a sua promessa eu cri, e os meus pecados estão perdoados. Eu nasci de novo na família de Deus como seu querido filho. O céu é o meu lar eterno. Minha esperança está só em Cristo”. (Que Amor é Este? Dave Hunt, p 681, Ed Reflexão). “Em contraste, a segurança do calvinista está em Deus tê-lo predestinado à vida eterna como um dos eleitos”. (Que Amor é Este? Dave Hunt, p 681, Ed Reflexão). Hunt cita o autor Leonard Coppes em seu livro Os Cinco Pontos do Calvinismo, que diz: “a resposta de Deus a dúvida [...] a única fonte adequada de segurança da salvação [...] de ir ao céu (glorificação) É a doutrina da predestinação”. “No entanto, muitos cristãos professos (incluindo muitos calvinistas de cinco pontos que acreditam na perseverança dos santos) estão preocupados com dúvida sobre sua salvação [...]. Piper e sua equipe escreveram: devemos também confessar até o fato de que nossa salvação final é feita contingente sobre a obediência subsequente que vem da fé. [...] Não de se admirar, então, como R. T. Kendall comentou que ‘quase todos teólogos puritanos passaram por uma grande dúvida e desespero em seus leitos de morte quando perceberam que suas vidas não deram a prova perfeita de que eram eleitos’ [...] Estranhamente, a razão para a qual tal certeza entre os calvinistas é encontrado onde se esperaria segurança – no “P” da TULIP: Perseverança dos santos. Claramente, a ênfase está sobre a fidelidade do crente em perseverar – não sobre o poder mantenedor de Deus” (Que Amor é Este? Dave Hunt, p 682 e 683, Ed Reflexão). Como mostramos nos textos da Palavra de Deus citados acima. Faço uma ressalva: Muitos calvinistas não concordam com esses autores citados, daí o fato de haver calvinistas de cinco pontos, quatro pontos, três pontos e assim por diante. Como é uma doutrina humana, não há concordância.

 Conclusão:

“A doutrina calvinista se funda na crença que alguns homens e anjos são preordenados por Deus para a vida eterna, enquanto os demais estão preordenados à morte eterna. Não se pode aumentar e nem diminuir este número de salvos e perdidos” (Site Templo Jovem Virtual);

Para os eleitos não há qualquer exigência, ele já é um salvo. Contradiz a palavra de Deus que em inúmeros versículos mostram a necessidade do pecador crê em Jesus. Aliás, o Evangelho de João que é universal e apologético enfatiza o verbo crer por mais de noventa vezes Jo 3:15-18,36; 4:39,41-42 etc. Ao ler este evangelho observe a ênfase no verbo crer;

A doutrina da predestinação defende que os acontecimentos futuros, até mesmo as ações pecaminosas das pessoas são decretadas por Deus. Isso torna o ser humano um autômato, isto é, alguém que foi programado a agir de tal forma e não poderia ser diferente;

Como citei na introdução do nosso estudo, a doutrina calvinista usa alguns textos para sustentar esta crença, mas de modo errado, eles dão interpretações completamente fora do contexto. “Jacó e Esaú: o texto de Romanos 9:11-14, onde mostra a escolha de Deus por Jacó e não Esaú, não está relacionada com vida ou morte eterna do indivíduo como eles dizem, e sim relacionada com a posterioridade de Jacó Gênesis 25:23. Fala-se de nações, e não salvação individual. ” (Site Templo Jovem Virtual);

Faraó: a leitura de Romanos 9:17-24 nos mostra um endurecimento de Faraó por parte de Deus. Os calvinistas sustentam que o faraó aqui é um exemplo de eterna reprovação, alguém criado com o expresso propósito de mostrar que Deus pode condenar quem quiser ao castigo eterno; tal entendimento está completamente equivocado. A questão aqui não é a destruição eterna de faraó, mas o livramento do povo de Israel. O propósito de Deus é “...em ti mostrar o meu poder e para que o meu nome seja anunciado em toda terra”, não provar que o monarca estava condenado; Faraó se mostrou arrogante contra ao Senhor, por este motivo, Deus determinou mostrar o Seu poder na vida de faraó;

Outro texto que os calvinistas apreciam distorcidamente é: Romanos 8:29, que mostra que os salvos estão predestinados, a serem conformados à apresentação – físico – corporal de seu filho. Teremos um corpo igual ao de Jesus;

Amados irmãos, cremos no Deus amoroso, gracioso, misericordioso que sacrificou seu filho amado para que tivéssemos direito a vida eterna. Em breve, muito breve estaremos com o Senhor por toda eternidade. A Palavra de Deus é suficiente e eficiente em nossas vidas, portanto, rejeitemos sempre a doutrina humana do calvinismo.

Fontes de consultas:

Bíblia Sagrada, João Ferreira de Almeida, Fiel ao Texto Original, SBTB;

Que Amor é Este? Dave Hunt, Ed Reflexão;

Spurgeon Versus Hipercalvinismo, Iain H. Murray, PES;

Site solaescriptura-tt.org;

Site Templo Jovem Virtual.

Igreja Batista Regular do Aviário, estudo na EBD. Pr. Emidio Viana



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