Hélio de Menezes Silva, 2018
Entre outros grandes e mortais erros e heresias, os Campbellitas ("Igrejas de Cristo", seguidoras de Alexander Campbell) ensinam regeneração batismal, isto é, que a submersão dentro das águas é condição indispensável para a salvação. http://www.eismeaqui.com.br/estudos-biblicos/igreja-de-cristo-ou-de-campbell/
Na gramática, uma CLÁUSULA é um grupo de palavras contendo um sujeito
e predicado (cada cláusula tem um único verbo, podendo este estar apenas
implícito) e funcionando como um membro componente de uma sentença complexa ou
composta. Palavras são os átomos indecomponíveis que se juntam formando as
cláusulas, e cláusulas são as moléculas que formam as sentenças. FRASES se
diferenciam das cláusulas por não terem verbos.
- A sentença "Quando choveu eles
entraram" consiste de duas cláusulas: "quando choveu"
e "eles entraram."
- A sentença "uma vez que ama carros clássicos, João comprou um Opala
Diplomata 1981 6 cilindros" tem uma cláusula (chamada de independente, ou
principal), "João comprou um Opala Diplomata 1981 6 cilindros", e tem
outra cláusula (chamada de dependente), "uma vez que ama carros
clássicos".
- Há cláusulas que funcionam com adjetivos, outras como advérbios, outras como
substantivos; há cláusulas atributivas, comparativas ("melhor que eu
sou"), cláusulas complementares, cláusulas concessivas, cláusulas
coordenativas (começam com "e", "mas", etc.), cláusulas
disjuntivas (começam com "ou"), cláusulas sem verbo, etc.
- Ver http://en.m.wikipedia.org/wiki/Clause
.]
A preposição grega "eis" ("εἰς")
tem certa semelhança com a preposição "for", em inglês, pois ambas
podem ter dois sentidos (um sentido referindo-se ao passado, outro sentido
referindo-se ao futuro) e só o contexto em que "eis" é usada deixa
claro qual é o seu sentido correto.
Por exemplo, se você vir um cartaz dizendo "Jesse James wanted for
robbery," então "for" pode significar que Jesse é
procurado PARA QUE venha a cometer um assalto (no futuro), ou pode significar
que ele é procurado EM CONSEQUÊNCIA DE já ter cometido um assalto (no passado).
Somente o bom-senso casado com o contexto é que nos dão a certeza de que apenas
o último sentido é que é o correto ("Jesse James é procurado (pela
polícia) EM CONSEQUÊNCIA de (seus) assaltos"). Outro exemplo "Jesse
James went out for a walk" evidentemente significa "Jesse
James saiu PARA (dar) uma caminhada." (Adaptado do Online Bible Greek
Lexicon).
Semelhantemente,
a) Em At 2:38 ("... sede
submersos cada um de vós dentro do nome de Jesus Cristo, ‘EIS'
[preposição grega] a remissão dos pecados ..."), fica claro (pela soma
de tudo que o Novo Testamento ensina sobre salvação somente pela graça, através
somente da fé somente no Cristo, salvação sem ajuda de obras) que a remissão
dos pecados está no passado e que tal passado perdão dos pecados é a base, é o
fundamento para a submersão dentro das águas, portanto a tradução de
"EIS" tem que ser "sede submersos cada um de vós ... EM-
CONSEQUÊNCIA- DE a [passada] remissão dos
pecados ..." e não "sede submersos
cada um de vós ... COMO CAUSA PARA a [futura] remissão dos
pecados ...", do contrário seria violentado todo o teor do ensino
do NT sobre salvação por graça e não por obras. Ef 2:8-9: 8) (Porque
por-
operação- da graça (de Deus) sois [aqueles] (já) tendo sido salvos,
por meio da fé). E isto não [é]
proveniente- de- dentro- de vós mesmos, [é] dom
de Deus, 9) Não [é] proveniente- de-
dentro- das obras, a fim de que não (possa
acontecer que) algum homem se vanglorie;
b) Em Mt 3:11 (" [E] *eu*, em verdade, estou submergindo a
vós outros dentro de água, EM
CONSEQUÊNCIA D[O] [vosso]
arrependimento;") , a tradução de "eis" como "em
consequência de" tem suporte em toda a Bíblia: doutrinariamente, sempre
somos submersos em consequência e sinal-testemunho de (não "como causa
para") já completados arrependimento, crer, conversão, remissão dos
pecados;
c) Em Mt 12:41 ("[Os] varões ninivitas postarão- a-
si- mesmos- de- pé no julgamento, com esta (atual e local)
geração, e a condenarão, PORQUE aqueles (os ninivitas)
se arrependeram com a pregação de Jonas. E, eis aqui, maior do que Jonas [está]
aqui"), "eis" tem que ser traduzida como "porque"
e não como "para que", uma vez que os ninivitas se arrependeram em
consequência da pregação de Jonas, não para a causarem!
- Outros versículos em que "eis" deve ser traduzido como "em
consequência de" ou "por causa de": Mc 1:4; Lc 3:3; At 2:38; At
7:53; Fm 1:6; 1Pe 1:2.
Mc 1:4 Apareceu João submergindo no deserto e
pregando [a] submersão (como
sinal) de arrependimento [e] EM-
CONSEQUÊNCIA- D[A] remissão
d[os] pecados. LTT
Lc 3:3 E ele (João) veio
para dentro de toda a terra ao redor do (rio) Jordão,
pregando [a] submersão (como
sinal) de arrependimento [e] EM-
CONSEQUÊNCIA- D[A]
remissão d[os] pecados (deles), LTT
Fm 1:6 Para que o partilhamento da tua fé se torne eficaz- poderoso dentro
de o pleno- reconhecimento de toda a coisa
boa que há em vós ① DENTRO DE
② Cristo Jesus; ① "vós": a assembleia local" ② "dentro de": KJB.
1Pe 1:2 (eleitos) como
resultado do pré-conhecimento de Deus ([o] Pai),
N[A] santificação de [o] Espírito
(Santo), EM CONSEQUÊNCIA D[a]
obediência e aspersão d[o] sangue de Jesus
Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas! LTT
**************************************************
At
2:8)
E
Pedro lhes dizia:
" Arrependei-vos,
e cada um de vós seja ele submerso
(dentro do nome de
Jesus Cristo e
em_consequência_da remissão d[os] pecados dele
),
e
vós recebereis o dom_gratuito
(que é) procedente_de o Espírito Santo;
"
Leia em sequência direta o que começa na mesma vertical:
A declaração na vertical 1 (a principal) tem 2 cláusulas coordenativas
(começando por "e")
Arrependei-vos
e cada um de vós seja ele submerso,
e vós recebereis o dom_gratuito;
A declaração na vertical 2 e que modifica "seja ele submerso" é
"dentro do nome de
Jesus Cristo
e em_consequência_ da remissão d[os] pecados dele."
E a declaração na vertical 2 e que modifica "o dom_gratuito" é
"(que é) procedente_de o Espírito Santo."
Em forma de diagrama (árvore sintática das cláusulas):
Arrependei | -vos
| e
um | seja ele submerso
\cada \de vós |\ \ em_consequência_da
| \ no \ remissão
| \ nome \ dos
| \ de \ pecados dele
| \
| \ Jesus
Cristo
|
|e
vós |recebereis | o dom-gratuito
procedente_do Espírito Santo /
Então, o ensino global do verso, e que é coerente com toda a Bíblia (que ensina
que salvação é somente pela graça, somente através da fé bíblica no Cristo
bíblico, não através de nenhuma obra) e coerente com todo o capítulo em
questão, Atos 2, é que:
- os judeus (da Judeia e de longe) presentes
em Jerusalém no dia de Pentecostes e que se arrependeram e creram de modo a, em
consequência disso, serem remidos de seus pecados (isto é, serem salvos por
intermédio da junção do arrependimento e da fé, que são indissociáveis,
portanto ou se tem ambos ou não se tem nenhum deles),
- e que, depois dessa conversão, pediram voluntariamente e foram submersos nas
águas, como consequência e testemunho de já terem tido seus pecados
perdoados, de já terem sido salvos (não foram submersos para, a fim
de serem salvos),
- estes tais, depois de terem sido salvos e também depois de terem sido
submersos, também receberam o dom gratuito (que é) procedente do Espírito
Santo, isto é, receberam o maravilhoso presente de o Espírito Santo passar a
habitar dentro deles.
Mesmo se erradamente traduzíssemos "eis" como "para" ou
"para dentro de", o campbellismo também seria provado errado:
E Pedro lhes dizia:
" Arrependei-vos,
e cada um de vós seja ele submerso
(dentro do nome
de Jesus Cristo e
para_dentro_da remissão d[os] pecados dele),
e
vós recebereis o dom_gratuito
(que é) procedente_de o Espírito Santo;
"
<<
Campbellitas negam que Atos 2:38 seja uma sentença composta, [isto é,] negam
que seja uma só sentença que é composta de suas cláusulas, negam isso apesar
das conjunções "e", e apesar da pontuação [da KJB] . Eles chamam
[sentenças] de frases e, em seguida, [chamam as cláusulas que as compõem] de
"cláusulas entre parênteses". Eles não gostam da pontuação [na Bíblia
King James] em inglês [portanto, nem devem gostar da pontuação na Bíblia de
João Ferreira de Almeida, nem da pontuação na LTT, ambas em português], daí
[pelo menos neste versículo] eles se dão um fim em torno da questão da Bíblia
[nem querem examinar bem de perto a sentença, preferem fechar a porta]. Eles
gostariam de se livrar das vírgulas [e das conjunções "e"] para que
eles pudessem combinar as duas primeiras cláusulas
[1ª cláusula: "Arrependei-vos,
2ª cláusula: "e cada um de vós seja ele submerso, etc."
]
formando uma só cláusula [que ninguém deve ousar sequer cogitar em dividir,
"arrependei-vos-sendo-também-submersos",
isso em um só ato, arrependimento vindo dentro (ou sendo sinônimo ou, pelo
menos, ocorrendo no mesmo instante) da submersão, arrependimento e submersão
sendo faces da mesma moeda, sendo a mesma coisa], mas as duas [primeiras]
cláusulas não podem ser combinadas porque, em grego, todos os sujeitos delas diferem
em pessoa e número ["vós" é 2ª pessoa plural, "ele" é 3ª
pessoa singular], e os verbos diferem em número e em voz
["arrependei" é 2ª pessoa plural, e "seja" é 3ª pessoa
singular], tornando impossível forçar um predicado composto. [Tudo isso é
gramaticalmente impossível, portanto impossível de ser aceito por quem tenha um
mínimo de juízo e bom senso, muito menos por nós, salvos, que temos a mente do
Senhor. Arrependimento e submersão são coisas diferentes e independentes.]
Os Campbellitas [também] gostariam muito de fazer, esforçam-se muito para fazer
a [cláusula, que eles chamam de] frase modificadora, [a saber, a cláusula]
"para_dentro_da remissão d[os] pecados dele"
modificar [dando direção ou dando o alvo a ser alcançado] [a cláusula]
"arrependei-vos"
[a junção das duas cláusulas ficaria sendo "arrependei-vos [em direção até] para_dentro_da
remissão
d[os] pecados dele", mas [os Campbellitas ficam
em um dilema pois, para isso] eles teriam que se livrar de uma coisa que também
querem muito, a saber, também aplicar "para_dentro_da remissão d[os] pecados dele" à 2ª
cláusula [a junção das duas cláusulas ficaria sendo "e cada um de vós seja ele submerso, etc., [em direção até
para_dentro_da remissão d[os] pecados dele ] . Se
estivessem lá, no entanto, Frost teria que se livrar de "Arrependei-vos" como sendo
"[em direção
até para_dentro_da
remissão
dos pecados", já que "Arrependei-vos" deve ficar
sozinho. Campbellitas não podem ter as duas coisas, isso é, ["[em direção até
para_dentro_da remissão dos pecados"]
modificar tanto "Arrependei-vos" como "seja submerso", uma
vez que não pode ser o modificador de duas cláusulas diferentes.
A única coisa que os Campbellitas têm em comum é que eles nunca reconhecem seus
erros em nenhum ponto.
[Bem,] talvez eles possam olhar [e pensar longa e profundamente] para as
seguintes cláusulas gregas e [depois] reconhecerem ou [tentarem] rejeitar a
seguinte diagramação em grego e em português [e tentarem me explicar, se a
rejeitarem]:
Primeira cláusula:
- Vós
[subentendido] - sujeito, segunda pessoa do plural
- Arrependei-vos - verbo, segunda pessoa do plural, aoristo do imperativo,
voz ativa
Segunda Cláusula:
- Cada um de vós -
sujeito, terceira pessoa do singular
- Seja ele submerso - verbo, terceira
pessoa do singular, aoristo do imperativo, voz passiva.
- para_dentro_da remissão d[os] pecados dele – frase
modificadora
Terceira Cláusula:
- Vós
- sujeito, segunda pessoa do plural,
- Recebereis
- verbo, futuro do indicativo, voz média deponente (aparentemente média (reflexiva)
mas funcionando como ativa),
- O dom
gratuito (que é) procedente- de
o Espírito Santo - objeto direto do verbo
Novamente, vejamos a diagramação de Atos 2:38.
Em inglês:
Ye| repent
| and
One | be baptized
\every \of you |\ \ for
| \ in \ remission_
| \ name \ the \ of
| \ \ sins
| \the \of Jesus Christ
|and ye |shall receive | gift
\ the \of \ Holy Ghost
\the
Em português:
Arrependei | -vos
| e
um | seja ele submerso
\cada \de vós |\ \ para_dentro_da
| \ no \ remissão
| \ nome \ dos
| \ de \ pecados dele
| \
| \ Jesus
Cristo
|
|e
vós |recebereis | o dom-gratuito
do Espírito Santo /
Herb Evans, Pr.
>>
Mesmo se erradamente traduzíssemos "eis" como
"para", e se usássemos o adulterado Texto Crítico (que tem um segundo
"ὑμῶν" ("vossos"), mesmo assim o Campbellismo
também seria provado errado:
Campbellitas, erradamente, gostariam que fosse assim:
E Pedro lhes
dizia:
" Arrependei-vos,
e cada um de vós seja ele submerso
(dentro do nome de Jesus
Cristo
e
para_dentro_da
remissão
d[os] pecados vossos),
e vós recebereis o dom_gratuito
(que é) procedente_de o Espírito Santo;
"
Note que é somente o inaceitavelmente corrompido Texto Crítico que tem "ἁμαρτιων
υμων"
("pecados vossos"), mas
"υμων" só existe em 1,4% dos manuscritos gregos, justamente
os da família Alexandrina (como o infame B (Vaticanus)), que são os piores,
mais rasurados e reescritos por cima, mais conflitantes uns com os outros, com
os erros de mais malignas consequências doutrinárias. A conta é assim: O livro
de Atos tem perto de 500 manuscritos minúsculos gregos sobreviventes
(James Hardy Ropes, The Beginnings of Christianity: The Acts of the Apostles:
Volume III, page xxiii). E tem cerca de 14 manuscritos maiúsculos (unciais) https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_New_Testament_uncials#List_of_all_registered_New_Testament_uncial_codices
. Portanto, Atos tem um total perto de 514 manuscritos (minúsculos +
maiúsculos). Portanto, cerca de 7 mss, erradamente, têm o segundo "υμων", e cerca de 507
mss, acertadamente, não têm.
Luther B. McIntyre Jr., em "Baptism and Forgiveness in Acts 2:38," em
Bibliotheca Sacra 153 (January-March 1996): 54-59, bem argumentou que a
frase
εἰς ἄφεσιν τῶν
ἁμαρτιῶν ὑμῶν (para dentro da remissão dos pecados vossos)
não pode ser sintaticamente atribuída ao comando
βαπτισθήτω (seja
ele
submerso)
porque o pronome pessoal
ὑμῶν (vossos)
é a segunda pessoa do plural, enquanto o comando
βαπτισθήτω (seja
ele submerso)
é a terceira pessoa do singular.
Ele fundamentou seu argumento sobre a suprema regra geral de concordância
gramatical, a saber, a regra que exige que o pronome pessoal concorde (em gênero,
número e pessoa) com o seu antecedente. Uma vez que
ὑμῶν (vossos) e
βαπτισθήτω (seja
ele submerso)
não concordam em número e pessoa, ele conclui que a frase
εἰς ἄφεσιν τῶν
ἁμαρτιῶν ὑμῶν (para
dentro da remissão dos pecados vossos)
refere-se exclusivamente ao comando que usa a pessoa plural
μεταvoήσατε (Arrependei-vos).
Isso faz com que
καὶ
βαπτισθήτω ἕκαστος
ὑμῶν ἐπὶ τῷ ὀνόματι
Ἰησοῦ Χριστου
(cada
um de vós seja
ele submerso dentro do
nome de Jesus Cristo)
seja um comando entre parênteses,
e isso efetivamente faz naufragar qualquer teoria de que a submersão ordenada
por Pedro seja, em qualquer sentido, "para dentro da remissão dos
pecados vossos"
McIntyre resume sua posição neste diagrama:
- Arrependei-vos [segunda
pessoa do plural]
- seja ele submerso [terceira pessoa
do singular]
- cada [terceira pessoa do singular]
um de vós
- para dentro da remissão dos pecados vossos [segunda pessoa do
plural]
Essa interpretação foi antes defendida por Stanley D. Toussaint, em
"Acts," em The Bible Knowledge Commentary, New Testament, ed. John F. Walvoord and Roy B. Zuck (Wheaton, IL:
Victor, 1983) page 359.
Eu (Hélio) poderia fazer e oferecer o
seguinte diagrama, se eu erradamente tivesse traduzido "eis" como
"para" ou "para dentro de", e se eu tivesse adotado o
corrompido Texto Crítico:
E Pedro
lhes dizia:
" Arrependei-vos
(e cada
um de vós seja ele
submerso
dentro do nome de Jesus Cristo
),
para_dentro_da remissão d[os]
pecados VOSSOS),
e vós recebereis
o dom_gratuito
(que é)
procedente_de o Espírito Santo;
"
Na 1ª vertical temos "Arrependei-vos para_dentro_da remissão d[os] pecados VOSSOS, e vós recebereis o
dom_gratuito"
Note que "(e cada um de vós seja ele submerso dentro do
nome de Jesus Cristo),
é um parêntese, independente do restante do
versículo.
Hélio de Menezes Silva, 2018.
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.