Princípios RELIGIOSOS [i.é, bíblicos] da Revolução Americana

Segue resumo do livro "The Bible and the American Revolution", e-book disponível no link: http://www.spicycrypto.ca/TheBibleAndTheAmericanRevolution_JohnWinter_1.0.pdf




1) São governos, segundo a vontade de Deus, (isto é, dignos de serem reverenciados como autoridades legítimas) as instituições governamentais que seguem dois princípios:

a) trazer o terror as más obras (Ex.: punir homicídio com pena de morte; e roubos com reposições indenizatórias, segundo a Lei);
b) prestar louvor público às boas obras.
 

Rom 13:3 “Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a potestade? Faze o bem, e terás louvor dela.”

A estes governos, a Bíblia exige respeito, inclusive o pagamento regular de tributos; desde que o preço do tributo seja RAZOÁVEL (e DIRECIONADO aos princípios de governo legítimo acima); veja: 1Rs 12:1-15 (Roboão seguindo os maus conselheiros ao invés dos bons). Observe no texto bíblico citado:
“... 15 O rei, pois, não deu ouvidos ao povo; porque esta revolta vinha do SENHOR, para confirmar a palavra que o SENHOR tinha falado pelo ministério de Aías, o silonita, a Jeroboão, filho de Nebate.”

O mais interessante é o que o Senhor Jesus disse, ao ser inquirido sobre tributos: Mar 12:17 “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E maravilharam-se dele.”. Repare que o Senhor Jesus não disse: “SIM, é lícito pagar tributos a César”; ou disse: “NÃO, não é lícito pagar tributos a César.”. O que Senhor Jesus quis dizer? Isso:

“Pague os tributos dos serviços que competem a César (segurança pública e justiça contra os maus) e quanto aos demais oferte a Deus”.

Surpreendente? Sim. Tanto que, ao dizer isso, o Senhor foi interpretado dessa forma: Luc 23:2 “E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este pervertendo a nossa nação, PROIBINDO DAR O TRIBUTO a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei.”

Esta é uma acusação falsa? Em parte. Porque o Senhor reconhece a competência tributária do governo para aquilo que é a sua função. Mas como todos sabiam que César extrapolava e muito as suas funções, alguns perceberam a reprovação do Senhor, usando-a posteriormente contra Ele.

É pecado, portanto, se negar a pagar tributos a um governo que extrapola suas funções bíblicas? Não. É pecado se negar a pagar tributos a um governo iníquo? Absolutamente não.




2) Qualquer governo que não segue estes princípios é ILEGÍTIMO perante o Pai e o Senhor Jesus e é passível de sofrer represália militar, mesmo de cristãos (que são inculpáveis da represália).




3) São tiranias os governos ilegítimos que adotam leis opostas a Bíblia:

a) Pv 16:12 “Abominação é aos reis praticarem impiedade, porque com justiça é que se estabelece o trono.”
b) Is 10:1 “Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivões que prescrevem opressão.”
c) Is 5:20 “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!”
 

4) Deus encoraja e permite ao crente o uso da força para punir governos ilegítimos e para se defender contra criminosos.

Ap 11:4-6 ; Lc 22:35-36 ; Gn 9:6 ; Mt 24:43

[Hélio pode talvez concordar com este princípios, em situações extremas (dos sanguinários tiranos Nero, Hitler, Stalin, Fidel Castro, etc.). Mas não considera que este versos provam o princípio. No contexto e dispensação atuais, Hélio considera que não são estas 4 passagens que autorizam resistência armada ao mal perpetrado pelo governo, nem fazer justiça com as próprias mãos.]




5) Deus permite a formação de milícias armadas, como tática de defesa, para a imposição da justiça - Gn 14:1-20 (Abraão forma milícia, persegue e derrota exércitos de reis que haviam levado Ló e familiares cativos. Mas Hélio nota que esses reis eram estrangeiros e invasores) e Hb 7 (idem).




6) O fim [propósito, razão de ser] de um governo legítimo é a proteção da vida (como já exposto), da liberdade (Gl 5:1), e da propriedade.




Rodrigo da Silva Barros
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Hélio poderia talvez apoiar vários graus de resistência e até mesmo chegar ao último extremo de pegar em armas numa revolta armada, se o governo de seu país algum dia chegasse a um horroroso extremo de maldade anti-bíblica ameaçando a vida de todos crentes verdadeiros na Bíblia que a querem obedecer ao extremo. O cidadão Hélio poderia resistir ao extremo ao nazista Hitler, aos comunistas Stalin e Castro, ao fascista Mussolini, ao sanguinário feiticeiro Papa Doc François Duvalier (ditador do Haiti), aos cruéis Indi Amin Dada (antropófago ditador de Uganda) e Sadan Houssein , etc.
Mas Hélio sempre separaria ao extremo suas palavras e ações como membro e pregador na igreja (que deve pregar contra todo tipo de pecado, mas sem sombra de envolvimento em política partidária), das suas ações como cidadão do Brasil.
 

Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).



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