A Falácia Na Datação De Fósseis Pelo Carbono 14





Hélio de Menezes Silva, abr. 2017.




Em Lógica, uma falácia é um argumento que não segue as regras de inferência de nenhum (comprovadamente) sadio sistema formal de Lógica, podendo levar a uma conclusão falsa (tal argumento, mesmo que leve a uma conclusão verdadeira, é chamado de falacioso e precisa ser trocado por outro argumento que seja logicamente correto)

Uma das muitas técnicas de propositadamente enganar através de falácias é a do "raciocínio circular", onde se presume que uma coisa [no final, veremos que é falsa] é verdade, e [absurdamente] se usa essa presunção [falsa] como peça fundamental de um [falso] encadeamento lógico para ludibriar os descuidados, ao final [falsamente] provar que aquela coisa é verdade.

Exemplo: Premissa 1: Matemática é inútil no curso de Engenharia.
Premissa 2. Disciplinas inúteis para um curso devem ser retiradas dele.
Proposição 3. Portanto, Matemática deve ser retirada do curso de Engenharia.
Proposição 4. Tudo que deve ser retirado de um curso é inútil para ele.
Conclusão: Está provado que Matemática é inútil no curso de Engenharia. [ué, isto é igual à Premissa 1 !]

O raciocínio circular inclui a falsa [propositadamente enganadora] lógica de qualquer modelo científico que assume um fato particular da natureza, a fim de [falsamente] provar o fato .

Vejamos uma das mais famosas [e desmoralizadas] falácia dos [fraudulentos] "cientistas":

A Falácia da Datação De Fósseis Pelo Carbono 14C

O Carbono 14, ou 14C (6 elétrons, e núcleo de 6 prótons e 8 nêutrons, massa de 6+8=14) é um isótopo radioativo (que ocorre na natureza) do isótopo Carbono 12C (6 elétrons, núcleo de 6 prótons e 6 nêutrons, massa de 6+6=12), estável e não radioativo.

Eis como funciona o errado (falacioso, propositadamente enganador) raciocínio lógico da datação por 14C para inferir que a vida sobre a terra é muitíssima mais antiga que os 6.000 a 10.000 anos que podemos ver na Bíblia:


      Premissa 1: os raios cósmicos (partículas subatômicas que caem na terra com altíssima energia) incessantemente golpeiam os átomos de nitrogênio 14N (7 elétrons, e núcleo de 7 prótons e 7 nêutrons, massa de 7+7=14), estáveis e não radioativos e os converte para átomos 14C (6 elétrons, e núcleo de 6 prótons e 8 nêutrons, massa de 6+8=14), instáveis e radioativos.
      Premissa 2: em seguida, estes átomos de 14C combinam-se com oxigênio no ar para formar dióxido CO2 de carbono 14C, instável e radioativo.
      Premissa 3: então as plantas retiram do ar o CO2 de carbono 14C e formam glicose radioativa, e os animais que comem essas plantas consomem os açúcares e, assim, levam o 14C radioativo para dentro de seus corpos.
      Premissa 4: Enquanto os animais estão vivos, o teor de 14C nos seus copos está em equilíbrio dinâmico com o teor de 14C na atmosfera.
      Premissa 5: O nível de 14C na atmosfera alcançou seu estado de equilíbrio muito antes do aparecimento de vida sobre a terra, e é constantemente o valor XXXX, que sempre foi o mesmo de agora.
      Premissa 6: Quando os animais morrem, o 14C começa a decair a uma certa velocidade YYYY e não está mais sujeito a substituição.
      Premissa 7: Comparando o nível XXXX (da Premissa 5) com o nível de 14C ZZZZ em um fóssil de animal, pode-se determinar, por uma simples fórmula, há quanto tempo o animal morreu.
      Conclusão: Pelas medições com fósseis dos mais antigos animais, chega-se à conclusão que foram de mais de 50.000 anos atrás.



O problema é que o modelo, na Premissa 5, considera que o nível de 14C na atmosfera sempre esteve em equilíbrio dinâmico e com o atual valor XXXX (isto pode estar errado porque o equilíbrio pode não ter sido alcançado senão milhares de anos depois do aparecimento da vida sobre a terra, ou pode ainda não ter sido atingido, e outros fatores (tais como possíveis enormes e duradouras variações na intensidade dos raio cósmicos, a revolução industrial com sua "explosão" na queima de combustíveis fósseis, o início de experimentos atômicos, etc., etc., etc., podem ter variado todos os parâmetros através dos tempos)

Assim, a Premissa 5 já parte do princípio que a vida na terra é extremamente antiga, de tal modo que todas as "idades" computadas para os fósseis orgânicos seriam exageradas, algumas extremamente exageradas.

Tudo isso é chamado, na Lógica, de "Raciocínio Circular", isto é, onde se assume que uma coisa é verdade, e se usa isso para [falsamente] provar que ela é verdade.

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Algum CRENTE LITERALISTA poderia escrever algo semelhante ao acima, mas para o método 40Potássio - 40Argônio, que deu a algumas rochas de Marte a idade de cerca de 4.000.000.000 (quatro bilhões) de anos, ao passo que, pela Bíblia, bem sabemos que a criação de Deus (o universo) tem apenas entre 6.000 a 10.000 anos?




Hélio de Menezes Silva, abr. 2017.


 



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