Marcos de Oliveira Lopes
1) 130DC – Tradução Velha Latina (Esta é a data inicial da circulação da tradução para o latim. Não temos disponíveis manuscritos desta data, mas temos a segunda geração destes, do séc. V, os quais possuem 1Jo 5:7, NO CORPO PRINCIPAL, E NÃO NA MARGEM, isso é forte evidência que a primeira geração da Velha Latina, da qual foram copiados estes manuscritos, já tinha o texto, e destrói a ridícula teoria de que a Comma surgiu de uma anotação na margem de alguma cópia da Velha Latina por Cipriano ou Tertuliano, porque eles viveram depois da primeira geração da Velha Latina).
2) 150DC – Tradução Peshita Siríaca (Esta é a data inicial de circulação desta tradução para o siríaco. Não temos disponíveis manuscritos desta data, mas é a mesma situação da Velha Latina, há manuscritos de segunda geração com a comma)
3) 180DC – Citação de Clemente Alexandrino. “Clemens Alexandrinus has a manifest reference to the verse and its context: “Pan rema istatai epi duo kai trion marturon, epi Patros, kai Uion, kai Agioun Pneumatos. Eph on marturon kai bonthon ai entolai legomenai phulassestai ophelousi.” “Every promise is valid before two or three witnesses, before the Father and the Son and the Holy Spirit; before whom, as witnesses and helpers, what are called the commandments ought to be kept”. This passage was first pointed out by Bengelius, and lately alleged by Dr. Burgess.” - www.1john57.com
4) 220DC – Citação de Tertuliano (Contra Práxeas, 25). “…Tertullian, who wrote a treatise against the heretic Praxeas, in which he has been considered as plainly referring to this verse. "The connexion," he says, "of the Father in the Son, and of the Son in the Comforter, makes an unity of these three, one with another, which three are one --- not one person; in like manner as it is said, I and my Father are one, to denote the unity of substance, and not the singularity of number." Here Tertullian plainly expresses his opinion and belief, that the Father and Son are one, and in the very same sense. He speaks of the unity of the persons in the Godhead, as a doctrine as well known, as generally believed, as little questioned, and as fully supported by Scripture, as the unity of the Father and Son, of which the passage he quotes, is as decisive a proof as any to be found in the New Testament. This testimony is the more valuable, not only from its proximity to the age of the Apostles; but because he assures us, that in those times, their authentic Epistles were actually read to the churches. [8] By this he understood to mean the autographs, the very originals of the Apostolical Epistles, which the churches to whom they were addressed had carefully preserved. That this is his meaning, is plain; for to these originals, he directly appeals in the eleventh chapter of his Monogamia, when speaking of some erroneous opinions, which were then attempted to be proved by Scripture, "We know assuredly," says he, "that it is not so in the original Greek." [9] --- We find, therefore, that about A.D. 200, not much more than an hundred years after this Epistle was written, Tertullian refers to the verse in question, to prove that the Father, the Son, and the Spirit are one in essence; a satisfactory evidence, that this doctrine, though asserted by some in our time, to be a dangerous novelty, was really the acknowledged faith of Christians in those early times.” .” By ROBERT JACK, D.D.
5) 220DC – Citação de Tertuliano (De Baptismo) – “Si in tribus testibus omne stabit verbum, quanto magis, dum habemus per benedictionem eosdem arbitros fidei, quos et sponsores salutis sufficit ad fiduciam spei nostrae etiam numerus nominum divorum." The numerus nominum divorum in the last clause, means ternus numerus, the number three, the three witnesses, or, as Tertullian himself explains it in the next sentence, tres, i.e. Pater, et Filius, et Spiritus Sanctus. It might be supposed and fairly urged by the adversary, that the writer here alludes to the Father, Son. And Holy spirit mentioned at the close of Matthew. But the specification of three witnesses in the preceding clause demonstrates that the allusion is to the disputed text, where alone the three names, namely, the father, the word, and the Holy Spirit, are represented as bearing testimony. "Si in tribus testibus omne stabit verbum." --- If we receive the witness of man, the witness of God is greater.” .” - www.1john57.com
6) 250DC – Citação de Cipriano (Da Unidade da Igreja - 6:5): “Diz ainda o Senhor: "Eu e o Pai somos um", e do Pai, do Filho e do Espírito Santo está escrito: "Estes três são um"”
< http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/pais_da_igreja/s_cipriano_sobre_a_unidade.html >.
7) 250DC – Citação de Cipriano (Epístola a Jubaiano)
8) Séc. IV – Citação na obra ‘Sinopse Grega da Sagrada Escritura’
9) Séc. IV – Citação por ‘Pseudo-Cipriano’.
10) Séc. IV – Citação na obra ‘Disputa com Ário’ atribuída a Atanásio: “Esse batismo vivo e salvador, pelo qual recebemos a remissão dos pecados, administrado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. E São João diz: E estes três são um”
11) Séc. IV – Tradução Valdense (É na verdade outra linhagem da tradução Velha Latina. Seis exemplares foram usados pela comissão da King James. Atualmente desaparecidos. A Igreja Valdense (do Vale de Vaudois), ou Igreja Ítala, é um grupo independente da Igreja Romana, cuja origem remonta ao ano de 120DC.)
12) 350DC – Citação de Basílio
13) 350DC – Citação de Prisciliano (Não cria na Trindade, mas mesmo assim cita o texto como bíblico)
14) 350DC – Citação de Vigílio Tapsus (Contra Varimadum)
15) 350DC – Citação de Atanásio (De Incarnatione)
16) 350DC – Citação de Atanásio (A Sinopse da 1ª Epístola de João): "O apóstolo ensina aqui a unidade do Filho com o Pai". Não existe outro lugar desta epístola onde a unidade entre o Pai e o Filho seja mencionada, exceto em 1 Jo 5:7, existe?
17) 350DC – Citação de Agostinho (Da Trindade , IX, X),)
18) 350DC – Citação de Agostinho (A Cidade de Deus, V)
19) 350DC – Citação de Agostinho (Contra Maximiano, II, 22:3)
20) 350DC – Comentário de Gregório Nazianzo - EM GREGO (Quinta Oração Teológica"[Oração nº 31, Verso 19],)
21) 354DC – Citação de Lúcifer de Cagliari
22) 357DC – Citação de Phoebadius (Contra Arianos, 27:4).
23) 370DC – Citação de Marcus Celedensis
24) 381DC – Citação de ‘Pseudo-Crisóstomo’ - Homilia de autor desconhecido na edição Beneditina de Crisóstomo - EM GREGO - Tomo XII, pp.416-421
25) 386DC – Citação de João Crisóstomo (Contra os Judeus I:3)
26) Séc. V – Lecionário Apostolos – EM GREGO
27) Séc. V – Tradução Valdense. (parte dos seis exemplares usados pela comissão da King James)
28) 415DC – Citação no Concílio de Cartago (assinada por 350 bispos) – Eis a tão solicitada citação que os opositores da Comma falaciosamente exigem: que ela tenha sido usada para defender a doutrina da Trindade do arianismo, se é que existia ao tempo do debate. Bem, nesse caso ela foi citada e incluída textualmente nas atas do Concílio precisamente para esse propósito! Voltamos a pergunta para os ‘anti-commistas’: se a Comma estava faltando em algum manuscrito grego ou latino que os arianos tinham à mão ou conheciam, porque não reclamaram disso?
29) 420DC – Citação de Jerônimo (Epístola a Eustáquio)
30) 420DC – Comentário de Jerônimo (Prólogo às Epístolas Católicas). Ele afirma que o texto "foi omitido por copistas desonestos"
31) 427DC – Citação na Coleção Speculum ou Wiseman’s Speculum – manuscrito ‘m’ – texto da Velha Latina
32) 427DC - Citação na Coleção Speculum ou Wiseman’s Speculum – manuscrito ‘r’ - texto da Velha Latina
33) 428DC – Citação de Teodoro da Mompsuéstia – (Um Tratado Sobre a Trindade Em Um Só Deus, a Partir da Epístola de João, o Evangelista) - EM GREGO
34) 434DC – Citação de Elcherius de Lião (Formulae, C.XI, Seção 3).
35) 435DC – Citação de Cassiano
36) 444DC – Citação de Cirilo de Alexandria (Thesaurus de Sancta Et Consubstantiali Trinitate)
37) 480DC - Citação de Vigilius Tapensis
38) 480DC – Citação de Pseudo-Vigilius
39) 480DC – Tradução Vulgata
40) 484DC – Citação de Eugenius de Cartago (Confissão de Fé – assinada por 460 bispos)
41) 485DC – Citação de Victor Vitensis (Historia persecutionis Africanae Provinciae 3.11)
42) 500DC – Tradução Velha Latina – Manuscrito ‘r’ (Códice Monacensis ou Códice Freisingensis)
43) Séc. VI – Tradução Velha Latina – Manuscritos Legionensis (SESSENTA E SETE CÓPIAS)
44) Séc. VI – Tradução Velha Latina – Manuscritos Monacensis (SESSENTA E QUATRO CÓPIAS)
45) 508DC – Citação de Fulgêncio (Responsio contra Arianos)
46) 508DC – Citação de Fulgêncio (Contra Fabianum)
47) 508DC – Citação de Fulgêncio (De Trinitate)
48) 550DC – Tradução Velha Latina – Manuscritos Schlettstadtensis (CINQUENTA E SETE CÓPIAS)
49) 570DC – Citação de Cassiodoro
50) 600DC – Citação de Jaqub of Edessa
51) 636DC – Citação de Isidoro de Sevilha "(Testimonia divinae Scripturae 2)
52) 645DC – Citação de Maximus (EM GREGO)
53) 650DC – Códice Pal Legionensis (Leom Palimpsest ou Beuron 67)
54) Séc. VIII – Citação de Ambrosius Authpertus
55) 730DC – Lecionário Ordo Romanus
56) 735DC – Manuscrito E (Basiliensis) – EM GREGO
57) 750DC – Tradução Velha Latina - Códice Wizanburgensis
58) 750DC – Códice Harleianus (Harl 2 ou z2)
59) 760DC – Citação por Anbert
60) 785DC – Citação de Isiodore Mercator
61) 800DC – Tradução Vulgata –1Jo 5:7 é introduzida por cópia de manuscritos da Velha Latina.
62) Séc. IX – Comentário do Prólogo da Vulgata (No Códice Fuldensis) “ab infidelibus translatoribus”.
63) Séc. IX – Citação de Walafrid Strabo
64) Séc. IX – Bíblia de Carlos Magno (editada por Alcuíno)
65) 850DC – Tradução Vulgata - Manuscrito Ulmensis (U ou Minúsculo Caroline)
66) 860DC – Tradução Eslava
67) 887DC – Tradução Armênia
68) 988DC – Tradução Vulgata – Manuscrito Toletanus
69) Séc. X – Minúsculo 221 (anotação na margem) - GREGO
70) Séc. XII – Citação em texto waldense / albigense sobre o Credo dos Apóstolos
71) Séc. XII - Citação por Eutímio Zigabeno em Panoplia Dogmatica
72) Séc. XII - Velha Latina - 6 mss c (chamados Colbertinus)
73) Sec. XIII - Velha Latina - 5 mss dem (chamados Demidovianus),
74) Séc. XIII - Velha Latina - mss div (chamados Divionensis),
75) Séc. XIII - Velha Latina - 54 mss p (chamados Perpinianensis)
76) 1215DC - Citação na versão grega de Acts of the Latern Council – GREGO
77) 1380DC – Tradução de Wycliffe (do latim da Vulgata)
78) Sec. XIV – Tradução Velha Latina - Manuscrito Codex Tepl (contém o latim das traduções valdenses do séc. IV)
79) Séc. XIV - Minúsculo 629 (Codex Otobanius) (texto escrito no corpo principal) – GREGO
80) Séc. XIV – Minúsculo 429 (anotação na margem) - GREGO
81) Sec. XVI – Minúsculo 918 (texto escrito no corpo principal) –GREGO
82) Séc. XVI – Anotação na margem do minúsculo 88 (séc. XI) – GREGO
83) Sec. XVI - Minúsculo 61 Codex Montfortianus (texto escrito no corpo principal) – GREGO
84) Sec. XVI - Minúsculo 110 (Codex Ravianus) – EM GREGO (cópia de uma versão impressa)
85) Séc. XVI – Lecionários da Igreja Ortodoxa (1Jo 5:7 está em TODOS) - GREGO
86) 1502 DC – Tradução Poliglota Complutensia – “When Cardinal Ximenes planned to print his Polyglot in 1502 he included 1 John 5:7-8. He stated that he had taken care to secure a number of Greek manuscripts; and he described some of these as very "ancient codices" sent to Spain from Rome. Why haven't the manuscript detectives given us a complete list of these "ancient codices"? They must have contained 1 John 5:7 because Ximenes included the verse.” - http://brandplucked.webs.com/1john57.htm
87) 1502DC – Comentário de Stunica, tradutor chefe da Poliglota Complutensia – ‘Sciendum est, greacorum codices esse corruptos, nostros vero ipsam veritatem continere’ em referência a 1Jo 5:7..
88) 1522DC – Impressão de Erasmo 3a edição (também a 4a e a 5a edições) - GREGO.
89) 1525DC – Tradução de Tyndale – DE ORIGINAIS GREGOS (entre parênteses)
90) 1529DC – Tradução de Zurich (baseada no texto de Erasmo)
91) 1534DC – Tradução de Lefreve (baseada no texto de Erasmo)
92) 1535DC - Tradução Olivetan (baseada no texto de Erasmo)
93) 1535DC – Tradução de Coverdale – DE ORIGINAIS GREGOS (entre parênteses)
94) 1537DC – Tradução de Matthew
95) 1539DC – Tradução Taverner
96) 1539DC – Tradução Great Bible
97) 1541DC – Tradução Laurentius (baseada no texto de Erasmo)
98) 1546 - Impressão de Stephens – GREGO (aqui um dado importantíssimo: Stephens não manteve a comma só por causa do NT de Erasmo, mas porque ele tinha NOVE MANUSCRITOS GREGOS COM A COMMA em sua mão. Provavelmente a origem desses manuscritos seria a Espanha, talvez tivessem sido utilizados também na Complutensia, talvez ainda tivessem origem Valdense. Fato é que infelizmente tais manuscritos atualmente estão desaparecidos e não foram identificados, e não se sabe a datação destes.)
99) 1550DC – Tradução Christian Bible (baseada no texto de Erasmo)
100) 1552DC – Tradução Basle
101) 1557DC - Tradução de Genebra (baseada na Olivetan)
102) 1558DC – Tradução Bietsken (baseada no texto de Erasmo)
103) 1568DC – Tradução Bishop’s Bible
104) 1569DC – Tradução Cassiodoro de Reyna
105) 1582DC – Impressão Theodoro Beza (And concerning 1 John 5:7 Beza says, "It seems to me that this clause ought by all means to be retained.") “Beza remarks that the reading of 1 John 5:7 is found in many of their manuscripts” “Calvin likewise says it is found in "the most approved copies"” - http://brandplucked.webs.com/1john57.htm.
106) Séc. XVII – Códice Guelpherbytanus G – GREGO
107) Séc. XVII – Minúsculo 2473 - GREGO
108) 1602DC – Tradução Czech (baseada no texto de Erasmo)
109) 1607DC - Tradução Diodatti (baseada no texto de Erasmo)
110) 1611DC – Tradução King James – DE ORIGINAIS GREGOS
111) 1630DC - Tradução German Racovian – (este é um dado interessante, pois é uma tradução feita por socinianos, que não crêem na Trindade, e após a famosa polêmica levantada por Erasmo nas suas 1a e 2a edições do Novo Testamento, mas mesmo assim, tais socinianos não ousaram retirar o texto da Escritura. FONTE: GILL, Body of Divinity, p.95)
112) Séc. XVIII - Minúsculo 2318 (texto escrito no corpo principal) – EM GREGO
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CONCLUSÃO: reforçarei os fatos que me pareceram mais maravilhosos sobre a autenticidade de 1Jo 5:7 e que são referenciados nas obras citadas e anexadas acima.
1) Que Tertuliano reivindicou que os autógrafos dos apóstolos ainda estavam a ser lidos nas igrejas a seu tempo, isso nos confirma grandemente na nossa convicção de que o texto de 1Jo 5:7 é o texto original, pois Tertuliano faz referência a ele.
2) Que a evidência mais antiga de circulação do texto de 1Jo 5 sem o verso 7 é apenas o famigerado [muito mal afamado] Códice Vaticano, datado de 325dC, mas que essa é a data maximamente antiga, havendo discordância nisso entre os estudiosos, podendo a verdadeira datação ser até 500 dC. Assim a evidência mais antiga do texto de 1Jo é a versão que inclui o verso 7, nas citações de Tertuliano 150DC e Cipriano 250DC. Assim, cronologicamente, a evidência mais antiga é inquestionavelmente a favor de 1Jo 5:7, e não contra.
Os que não querem crer questionam se Tertuliano estaria realmente citando o texto, ou escrevendo suas próprias palavras, mas Cipriano é uma pedra no sapato desses liberais, pois ele diz claramente: 'está escrito: estes três são um' e no seu texto "Da unidade da igreja" ele só usa essa expressão para citações bíblicas, aliás, Cipriano só faz citações da Bíblia e de nenhum outro livro ou autor!
Os questionadores afirmam que precisamos de uma evidência em grego, mas eu lhes digo: só a citação de Cipriano é que está em latim, isso nada nos diz se Cipriano tinha ou não uma Bíblia em grego com 1Jo 5:7.
E mesmo que Cipriano tivesse somente uma tradução da Bíblia em latim com 1Jo 5:7, isso só reforça mais a nossa posição, pois uma tradução nos permite deduzir um original em grego mais antigo ainda no qual tal tradução tenha se baseado, e com 1Jo 5:7 escrito nesse original em grego!!! Glória a Deus!
3) Que a Vulgata tenha em certo tempo circulado sem 1Jo 5:7, mas ESSE FOI O MOTIVO DELA NÃO SER ACEITA NA CRISTANDADE OCIDENTAL POR QUATROCENTOS ANOS. Ela só foi aceita quando foi corrigida à luz da Velha Latina, incluindo 1Jo 5:7, tal a convicção que tinham os crentes de fala latina que 1Jo 5:7 é a Palavra de Deus.
4) Que Erasmo tenha publicado a primeira e a segunda versão do seu Novo Testamento grego sem 1Jo 5:7, mas passou a publicar a terceira, quarta e quinta edição COM 1Jo 5:7. O convencimento de Erasmo a favor de 1Jo 5:7 é um golpe duríssimo nos adeptos da "Seita Westcott&Hort-Only", pois Erasmo, jogava no "time deles", tinha à sua disposição o horrendo Códice Vaticano, mas por fim, rejeitou as suas variantes. A descrição que Metzger faz de como Erasmo foi convencido, que um texto tenha sido fabricado às pressas para enganá-lo, foi admitida posteriormente pelo próprio Metzger, como uma história apócrifa. Essa é uma maneira mui elegante de confessar uma mentira, porém é terrivel que as mentiras de Metzger continuem ainda hoje a serem repetidas pelos teólogos papagaios amantes do status acadêmico.
NAS EVIDÊNCIAS ABAIXO FALTA CLASSIFICAR A DATA:
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Impressão de Beza - GREGO
Tradução Vulgata Edição Clementinos (1Jo 5:7 encontra-se em 49 de 50 destes textos).
Tradução Vulgata Impressa – em 49 das 50 cópias preservadas.
Em edições posteriores da Vulgata também mantém 1Jo 5:7. Quantos exemplares temos destas preservados? OITO MIL (8.000).
Lecionário 60
Lecionário 173
Anotação na margem do 429 – EM GREGO
Anotação na margem do 636 – EM GREGO
Cursivo 162 – GREGO
Cursivo 34 - GREGO
634
Omega 110
Impressão de Elzevir – GREGO – Maynard contou mais de 600 edições diferentes do Textus Receptus de 1522 a 1881, unânimes em manter o texto de 1Jo 5:7. O que isso nos diz da quantidade de copistas, tradutores e eruditos que estiveram convictos da canonicidade da Comma, mesmo conhecendo a polêmica anterior de Erasmo?
Toda impressão, cópia ou tradução com a Comma, ainda mais depois de Erasmo, é um fortíssimo testemunho em favor dela, pois uma decisão da crítica textual antiga foi tomada em favor da Comma, e não se pode alegar desconhecimento do problema!
Mas a polêmica de Erasmo foi o primeiro registro de questionamento da Comma durante todos os primeiros 1500 anos do Cristianismo!
Alguém pergunta: “mas existiram manuscritos em grego antes do ano 1500 sem a Comma”. Sim, e isso nos confirma em nossa convicção, pois então os milhares de copistas e tradutores até o séc. XIX resolveram ignorar solenemente esses manuscritos ou considerá-los defeituosos (coisa que devíamos fazer hoje), tanto que muitos deles foram corrigidos, anotando-se a Comma na margem!
Somente no séc. XIX, quando foi formado o complô de liberais, agnósticos e unitarianos no séc. XIX que essa convicção universal e contínua de 1500 anos de duração foi substancialmente atacada.
Será que as (des)crenças destes não tiveram nenhum papel em seus ataques à Comma?
É de pessoas que não criam na inspiração da Escritura, nem na Ressurreição, nem no Nascimento Virginal, nem na Divindade de Cristo, nem na Volta de Cristo, etc., que vamos buscar conselho sobre o que é ou não Palavra de Deus?
Marcos de Oliveira Lopes,
enviado em fev.2014
PS: Se interessa a alguém também mando por anexo o texto de Charles Forster: "A new plea for the autenticity of the text of the tree heavenly witnesses".
Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).
(Copie e distribua ampla as gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org)
(retorne a http://solascriptura-tt.org/ Bibliologia-PreservacaoTT/
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Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.