O Fundamentalismo nasceu e só viverá do crer nas provas
bíblicas teológicas práticas e históricas da Preservação Providencial verbal e
infalível da Bíblia, no TR da KJV e da Almeida da Reforma, hoje a Almeida
Corrigida Fiel.
Adaptado do Dr. Thomas M. Strouse
Maranatha Baptist Graduate School of Theology
Watertown, WI 530914
Traduzido e adaptado por Hélio e Valdenira M. Silva. Visite http://solascriptura-tt.org/
Cedo em Seu ministério, o Senhor Jesus Cristo foi tentado por Satanás. O Senhor respondeu ao tentador com três referências de Deuteronômio (Mat 4:1-11). A primeira resposta é significativa. "Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus." (v. 4, citado de Deut 8:3). Esta resposta sumariza a Bibliologia do Senhor:
1. Cristo afirmou a doutrina da [perfeita] inspiração plenária e verbal dos autógrafos, ao declarar a fonte da Escritura-- "a boca de Deus."
2. Cristo afirmou a doutrina da [perfeita] autoridade da Escritura, e conseqüentemente sua infalibilidade e inerrância, ao enaltecê-la como o padrão através do qual "o homem viverá."
3. Cristo afirmou a doutrina da [perfeita] preservação plenária e verbal da Escritura pela expressão: "Está escrito (gegraptai." O tempo verbal "perfeito" que Ele utilizou expressa uma ação que foi completada e tem um estado conseqüente de ser (A. T. Robertson, A Grammar of the Greek New Testament, 1934, p.858ff). Com efeito, o Senhor disse: "Foi escrito e ainda está escrito."
O ensino claro do próprio Senhor, sobre a doutrina da Escritura, tem que ser
o fundamento sobre o qual o Fundamentalismo erige sua doutrina de Bibliologia.
Este autor provará que há uma base teológica e histórica absolutamente firme,
para os fundamentalistas aferrarem-se às doutrinas da [perfeita]
inspiração plenária e verbal dos autógrafos, da [perfeita] autoridade da
Escritura, e da [perfeita] preservação plenária e verbal da Escritura. Ele mostrará
como estas doutrinas se relacionam com a Almeida da Reforma 2.
Definições
A Bibliologia (isto é, a doutrina da Escritura) exige termos precisos. Em vista do fato destes termos poderem significar coisas diferentes para pessoas diferentes, o autor providenciou [como indispensável ponto de partida] as seguintes definições para alguns dos mais significantes termos da Bibliologia.
- Inspiração se refere a "o processo pelo qual o Espírito Santo influenciou os escritores das Escrituras para registrarem acuradamente Suas Palavras, o produto sendo a inspirada Palavra do [próprio] Deus" (Thomas M. Strouse, The Lord God Hath Spoken: A Guide to Bibliology, Virginia Beach, V.A: Tabernacle Baptist Theological Press,, 1992, p. 38).
- Inspiração dual se refere ao processo de inspiração incluindo não somente os autógrafos mas também se estendendo a uma tradução (isto é, à King James Version). [Inspiração dual] também é conhecida como Ruckmanismo, nome derivado daquele que popularizou este ponto de vista-- Peter Ruckman.
- Autógrafos se referem aos escritos originais, tanto do Velho Testamento (VT) como do Novo Testamento (NT).
- Infalibilidade se refere à inabilidade dos autógrafos conterem erros ou errarem.
- Inerrância se refere ao fato de que os autógrafos não têm nenhum erro (R.C. Sproul, Explaining Inerrancy: A Commentary, Oakland, CA: International Council on Biblical Inerrancy, 1980, p. 25).
- Preservação se refere à Preservação Providencial 3 , [perfeita] até mesmo ao nível de [cada uma e de todas] as palavras [na realidade, cada letra] 4 dos autógrafos, nos manuscritos (MSS) hebraicos e gregos que sobreviveram e ainda hoje existem.
- Textus Receptus (Texto Recebido, TR) se refere ao NT em grego na edição fundada sobre a tradição coletada por Erasmus [a partir da 1a. edição, em 1516], depois por Stephens, depois por Beza, e assim chamada após a edição dos Elzevir, de 1633. A edição de Beza de 1598 é o texto básico de onde a Almeida da Reforma 2 foi traduzida. [The New Testament: The Greek Text Underlying the English Authorized Version of 1611, London: The Trinitarian Bible Society, 1977, 480 pp. Esta Sociedade Bíblica Trinitariana, estabelecida [em Londres] em 1831, tem produzido esta edição em grego, que corresponde ao "The New Testament in the Original Greek According to the Text followed in the Authorised Version." de F.H.A. Scrivener].
- Textus Criticus (Texto Crítico, T.C.) se refere à edição do NT em grego baseada na teoria textual de B.F. Westcott (1825-1901) e F.J.A. Hort (1828-1892), e é essencialmente manifestado na 26a edição de "The Nestle-Aland Greek New Testament" e na 3a. edição de "The United Bible Society Greek New Testament" (UBS-GNT).
- Textus Maioritas (Texto Majoritário, TM) se refere à edição do NT Grego baseada nas leituras que são majoritárias entre os MSS sobreviventes e ainda hoje existentes (Zane Hodges e Arthur Farstad foram os editores de "The Greek New Testament According to the Majority Text", Nashville, Thomas Nelson Publishers, 1982, 810pp). (Por causa da tão próxima concordância entre o TR e o TM, o Textus Receptus era também chamado de "Texto Majoritário" até 1982, quando " The Greek New Testament According to the Majority Text", de Hodges e Farstad, foi publicado.)
- Crítica Textual se refere à ciência de restaurar o texto original de um antigo escrito, a partir dos MSS sobreviventes, ainda hoje existentes.
O adequado entendimento destes termos bíblicos é essencial para se discernir
os parâmetros das questões Bibliológicas.
Parâmetros Bibliológicos
Diferenças entre os Textos: Estudiosos da questão textual concordam
que os parâmetros do debate textual do Novo Testamento são determinados, em uma
frente [do debate], pela diferença entre o TR e o TC, e, em outra frente, pelas
diferenças entre o TR e o TM. O Textus Receptus tem 140.521 palavras gregas. O
Textus Criticus muda (primariamente pela adição ou [, ainda mais, por]
subtração) 9.970 palavras gregas (Donald Waite, Defending the King James Bible,
Collingswood, NJ: The Bible For Today Press, 1992, p. xii). Isto resulta em 7%
de diferença entre o TC e o TR. Assim, o TR e o TC são idênticos com respeito a
93% de suas palavras, mas diferem em relação a 7% de suas palavras. O TR
e o Texto Majoritário são constatados serem idênticos com respeito a 98.7% de
suas palavras, e diferirem em 1.838 palavras ou cerca de 1.3% (Daniel Wallace,
"The Majority Text Theory: History, Methods and Critique," Journal of
the Evangelical Theological Society, June 1994, p. 194). Não há discussões
sobre os 93% ou sobre os 98.7% nos quais os textos concordam. No entanto,
questões vitais se erguem e sugerem a si mesmas, quanto às palavras que são
diferentes. Isto, de fato, é onde o debate textual se centra: [a] São
significantes as variantes dentro da área de divergência das palavras? [b] Que
abordagem de crítica textual deve ser aplicada às variações dentro da área de
desacordo textual, para determinar a leitura original? [c] E, se estas
diferenças são significantes, a qual texto (o TR, o TC, ou o TM) devemos
nos aferrar?
Significância das variações textuais
A significância da concordância de 93% das palavras do TR e do TC é que,
onde estes textos concordam, as [suas] palavras são aquelas do autógrafo. Por
exemplo, João 1:1 e 2 ilustram esta significância. As palavras são "en
arche en ho logos, kai ho logos en pros ton theon, kai theos en ho logos outos
en arche pros ton theon" ("No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele
estava no princípio com Deus."). Em todas as três edições gregas (o
TR, o TC e o TM) estas palavras são idênticas e estão na mesma ordem. Não há
variações textuais nestes versos. Tais versos são parte dos 93% de concordância
[perfeita] entre os textos. As palavras [cada letra delas] de João 1:1,2 são
idênticas às palavras [cada letra delas] do autógrafo! Não há nenhuma razão
para duvidar que o Senhor inspirou estas [exatas] palavras no autógrafo. E é
bastante claro que Ele as tem preservado [perfeitamente] nos MSS, através dos
séculos, juntamente com o resto dos 93%. Quem negaria que todas tais palavras são
idênticas às dos autógrafos? Quem negaria que elas são as palavras de Deus
[perfeitamente] preservadas? Afinal de contas, elas sobreviveram em existência
e são encontradas em todos os MSS em grego. Não pode haver nenhuma dúvida
concernente à significância da área de terreno que os MSS têm em comum.
[Mas] os 7% de variações também são significantes. Há três posições que se pode
tomar quanto ao significado dos 7% das leituras variantes.
[a] Alguns tomam a insensata posição de que estas variações não são de maneira nenhuma significativas. Mas manter esta posição é indicativo de uma visão muito vil da inspiração [e/ou da preservação] das Escrituras. Podem ambos o TR e o TC, com cerca de dez mil diferenças de palavras entre eles, ser, em pé de igualdade, verbalmente inspiradas [e perfeitamente preservados] por Deus? Obviamente que não. Qualquer posição que permita uma tão baixa visão da inspiração [e preservação da Bíblia] é completamente incapaz de ser defendida por qualquer verdadeiro fundamentalista.
[b] Outros sustentam que as diferenças entre as leituras são importantes, e que as leituras do TC devem ser [ligeiramente mais] preferidas, acima das leituras do TR, crendo que o TC é baseado em melhores textos, primariamente Aleph e B. Geralmente falando, os proponentes deste ponto de vista defendem que a disputa é essencialmente uma "questão de opinião," bastando que cada homem esteja totalmente seguro em seu próprio coração [e aceite a posição dos outros].
[c] A terceira posição, aquela defendida neste escrito, é que o TR é essencialmente equivalente aos autógrafos e melhor [isto é, realmente] representa a preservada e inspirada Palavra de Deus.
Como o resto deste escrito mostrará, os 7% de diferença entre as leituras do
TR e do TC são de suprema significância.
Preservação providencial
O debate textual se centra em redor de doutrinas da inspiração e preservação
das Escrituras. Deus [realmente] inspirou Sua Palavra? É esta inspiração
uma inspiração verbal [de cada e toda palavrinha?]? Se Deus tem
verbalmente inspirado Sua Palavra, tem Ele a preservado [com absoluta
perfeição]? Se o Senhor tem preservado algumas de Suas Palavras inspiradas, não
tem Ele preservado todas as Suas palavras inspiradas? Estas,
sob o ponto de vista do autor e de outros fundamentalistas [muito] preocupados
com o assunto, são as perguntas que sugerem a verdadeira significância do fato
dos 7% ou dos 1.3% de leituras diferentes estarem sendo tão passivamente
assimiladas para dentro das fileiras do Fundamentalismo.
Pontos de vista sobre a preservação
(Um dos principais princípios axiomáticos e cardeais [crenças fundamentais e supremas] neste nosso escrito é que a [perfeita] inspiração verbal das Escrituras exige a [perfeita] preservação verbal das mesmas). Há vários pontos de vista prevalentes [mas errôneos] sobre a Preservação:
[a] Alguns, na realidade, sugerem que [perfeita] inspiração das Escrituras [originais] já é o bastante, que não há nenhuma necessidade de [perfeita] preservação. [Ora,] este ponto de vista da "Nenhuma Preservação [tudo hoje é duvidoso]" não pode ser tomado seriamente entre os fundamentalistas. Na verdade, se não temos hoje as palavras de Deus preservadas, então não há, hoje, fundamentalistas. Neste caso, qualquer coisa que seja chamada de "bíblia" e que o homem deseje usar, realmente é tão boa como qualquer outra.
[b] O ponto de vista comum é aquele da "Preservação Parcial", que mantém que Deus tem preservado os 93% ou 98.7%, enquanto os restantes 7% ou 1.3% não foram preservados. [Ora,] aqueles que sustentam este ponto de vista engendram sérias dificuldades para si mesmos. Cai sobre eles a obrigação e carga de provar porque o Senhor preservaria 93% de Suas palavras e deixaria 7% [ou 1.3%] ser destruído na fogueira do pensamento racionalista humano e da metodologia crítica literária.
[c] Outros, ainda, defendem o que pode ser chamado o ponto de vista da "Preservação no Céu". De acordo com este ponto de vista, o Sal 119:89, que diz: "Para sempre, ó SENHOR, a tua palavra permanece no céu.", ensina que Deus "tem realmente preservado Suas inspiradas palavras, [mas o fez apenas] no céu." 5 Mas este ponto de vista causa consternação entre os fundamentalistas, porque a preservação das palavras de Deus nos céus (mas não na terra) faz pouco bem na terra. Podemos licitamente pré-assumir, para começo de toda a conversa, que Deus inspirou Sua Palavra, desde o início, porque o homem, sendo uma raça cheia de pecados e vivendo num sistema mundial moldado e enganado pelo Inimigo da Verdade, desesperadamente precisa da revelação da Verdade, por Deus, pois só assim poder vir a ter qualquer esperança no tempo ou na eternidade.
Abandonar a sólida rocha da inspiração plenária e verbal dos autógrafos é
abandonar a única revelação segura da verdade; e jogar fora a Preservação
Providencial das Escrituras é dar o primeiro passo que leva àquela perigosa
jornada. 6
A real questão por baixo do debate textual entre o TR e o TC é se Deus, tendo
verbalmente inspirado Sua Palavra, realmente tem ou não jogado 7% dela para ser
destruída na fornalha do racionalismo. Aqueles que sustentam que o TR é
essencialmente igual aos autógrafos acreditam estar sobre um sólido alicerce,
tanto biblicamente, quanto teologicamente, quanto praticamente, e quanto
historicamente [como veremos a seguir].
O argumento bíblico
A Bíblia é permeada por declarações de que o Senhor preserva Suas Escrituras
para os crentes, tais como Sal 12:6-7; Sal 78:1-8; Sal 105:8; Sal 119:111,160;
e Ecl 3:14.
11
- 6 As palavras do SENHOR são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes. 7 Tu as guardarás, SENHOR; desta geração as livrarás para sempre. (Salmos 12:6-7)
- 1 ¶ <<Masquil de Asafe>> Escutai a minha lei, povo meu; inclinai os vossos ouvidos às palavras da minha boca. 2 Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas da antiguidade. 3 Os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado. 4 Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do SENHOR, assim como a sua força e as maravilhas que fez. 5 Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pós uma lei em Israel, a qual deu aos nossos pais para que a fizessem conhecer a seus filhos; 6 Para que a geração vindoura a soubesse, os filhos que nascessem, os quais se levantassem e a contassem a seus filhos; ... (Salmos 78:1-8 ACF)
- Lembrou-se da sua aliança para sempre, da palavra que mandou a milhares de gerações. (Salmos 105:8 ACF)
- Os teus testemunhos tenho eu tomado por herança para sempre, pois são o gozo do meu coração. (Salmos 119:111 ACF)
- A tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre. (Salmos 119:160 ACF)
- Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele. (Eclesiastes 3:14 ACF)
(Traduções modernas seguem uma leitura variante do Texto Massorético em Sal
12:7 e trocam a mensagem da preservação das palavras das Escrituras para a
preservação [somente] dos crentes ("Tu AS guardarás, SENHOR; desta geração AS livrarás para sempre." Em inglês, a troca é de "as", isto
é, cada uma das palavras, para "nos"). Esta troca baseada em uma
variante textual elimina a doutrina da preservação das Escrituras, nesta
passagem.) Juntamente com Mat 4:4, previamente citado, passagens do Novo
Testamento, tais como Mat 5:17-18, Mat 24:35 e 1Ped 1:23-25, afirmam a doutrina
da Preservação Providencial. Duas passagens significantes que o autor
endereçará são joão 12:48 e joão 17:8.
Em joão 12:48 Cristo disse: "...
a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia."
A expressão "a palavra" traduz "ho logos" e se refere à
totalidade das palavras canônicas de Cristo. Temos a obrigação de esperar que
as palavras escrituradas e canônicas de Cristo serão o padrão eternamente
presente através do qual todo ser humano será julgado.
joão 17:8, declara: "Porque
lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm
verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste."
O versículo ensina que a responsabilidade de Cristo ante o Pai é dar a Seus
crentes as [exatas] palavras ("remata") do Pai . Várias
perguntas têm que ser respondidas. Quais são e onde estão estas palavras? Tem
Cristo cumprido Sua responsabilidade em preservar as palavras do Pai para Sua
audiência imediata e para as futuras gerações (cf v. 20 "E não rogo somente por
estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim")?
A resposta à primeira pergunta é que as palavras do Pai são as Escrituras
canônicas. A segunda pergunta tem que ser respondida na afirmativa. O Senhor
Jesus Cristo tem o poder, o caráter e os meios para preservar as Escrituras.
Não somente tem o Senhor preservado Sua Palavra para a Sua audiência imediata,
como também Ele a tem preservado [v. 20] "através da palavra deles" ("logou", isto é,
a Escritura do NT) para as futuras gerações.
- Esta passagem também ensina a responsabilidade do cristão para com as
palavras provenientes do Pai e entregues e preservadas por Cristo. Cristo
declara que os crentes "as receberam." A palavra
"receberam" traduz "elabon" que é a 3a pessoa plural do 2o
aoristo do indicativo da voz ativa do verbo ativo "lambano", que
significa "tomar" ou "receber." A responsabilidade do
crente não é restaurar o texto do 4o século ([este foi o
objetivo da vida de] Westcott e Hort) (Bruce Metzger, The Text of the New
Testament, pp. 124-146) através da ciência da Crítica Textual ([este é o
objetivo da vida dos] advogados das versões modernas). [Ao contrário, a
responsabilidade do crente] é sim receber as palavras de Cristo,
providencialmente preservadas. Quando a doutrina da Preservação
Providencial é rejeitada ou ignorada, tudo o que resta são os imperfeitos
esforços racionalistas do homem. É biblicamente que os os crentes, com base
nesta passagem, têm tido a expectativa de receberem, providencialmente
preservadas, as palavras provenientes do Pai, através de Cristo e através dos
autógrafos dos apóstolos. Crentes do século 17 confirmaram que criam que
receberam as providencialmente preservadas Escrituras, e o confirmaram por dar
ao texto grego comum o nome "textum...nunc ab omnibus receptum"
(o "texto ... agora recebido por todos").
O argumento teológico
Um muito grande número de mudanças, omissões e adições no TC são de significância
teológica. O nome completo e título "Senhor Jesus Cristo" é
repetidamente mudado. Porções inteiras das Escrituras, tais como Mar 16:9-20 e
João 7:53-8:11, incluídos nos MSS do TR, são deixadas de fora, no TC. Os
proponentes do TC freqüentemente argumentam que estas mudanças não afetam
nenhuma doutrina, mas [retrucamos a eles]: que tal a doutrina de Preservação
Providencial, que é inseparavelmente tecida juntamente com a doutrina
fundamental da inspiração verbal e plenária? Se palavras são adicionadas,
omitidas ou mudadas, como podem estas doutrinas permanecer não afetadas? Os
proponentes do TC geralmente entram em formação de guerra e nos declaram guerra
ao denunciarmos que os textos dos MSS que servem de base para o TC são exemplos
de textos adulterados pelos primeiros gnósticos. Mas o NT é cheio de avisos
sobre o incipiente Gnosticismo. É realmente ingênuo pensar que estes antigos
falsos mestres não adulteraram o NT grego de modo que apoiasse a falsa doutrina
deles (Strouse, pp. 89-97. Cf. também Wilbur Pickering, The Identity of the New
Testament Text 7, Nashville:
Thomas Nelson Inc., Publ., 1977, pp. 107-110 ).
- "Que Satanás ataca a Palavra de Deus é inteiramente incontrovertido.
Que seu ataque sobre o NT está por baixo de muitas das leituras variantes
do TC que seguramente têm significância teológica, não pode ser facilmente
rejeitado" (Ernest C. Colwell, "What Is the Best New
Testament?" Chicago: The University of Chicago Press, 1952, p. 53).
Talvez o mais forte argumento teológico para que nos aferremos ao TR como as
preservadas palavras de Deus é simplesmente que a posição ergue-se naturalmente
a partir de um forte sentimento de totais poder e fidelidade do próprio Deus.
Aqueles que se apegam ao TR crêem em um Deus cuja sabedoria anteviu a necessidade
de uma Escritura tanto [perfeitamente] inspirada quanto [perfeitamente]
preservada, e cuja onipotência garantiu que os homens, através da história do
cristianismo, tivessem uma tal Escritura. Indagamo-nos perplexamente
sobre a teologia daqueles que ainda estão no processo de decidir sobre a melhor
das numerosas leituras nos seus NTs gregos.
O argumento prático
O TR é superior ao TC em termos práticos e simples. Com referência à
credibilidade e fidelidade textual, a família de manuscritos (MSS) do TR (que é
de longe o maior grupo, com aproximadamente 90% dos MSS sobreviventes ) é
literalmente notável. São poucas as variantes entre estes MSS. Variantes entre
os textos que em que se baseiam o TC, entretanto, existem em uma tão larga
escala que deixa aparvalhado o estudante textual que as considera 8 . Por exemplo, somente nos
Evangelhos há 7578 diferenças entre o códice B [Vaticanus] e o TR, e 8
972 diferenças entre Aleph [Sinaiticus] e o TR (John W. Burgon, The Revision
Revised, Paradise, PA: Conservative Classics, n.d., p. 12) 9. Destes fatos, é evidente que mesmo
entre os dois textos favoritos dos defensores do TC há milhares de diferenças!
Como podem estas leituras destoantes entre os textos apoiadores do TC ser
separadas, classificadas e escolhidas [com segurança]? Como pode ser
restaurado, a partir destes dois MSS tão tremendamente dissonantes], um único
texto fidedigno, qualquer que seja?
Em termos práticos, o defensor do TR tem a mais absoluta segurança quando prega
em qualquer passagem da Escritura em sua Bíblia, confiantemente crendo em tudo
dela, por ser a Palavra de Deus. Mas o que é que o defensor do TC ou do TM tem
que fazer quando prega em uma passagem que tem leituras variantes? Decide ele
por si próprio [se há alguma variante algo mais provável, e qual é ela]? Ou
adota ele a leitura variante [ligeiramente mais preferida] do editor [da edição
Nestle-Alland do ano]? É difícil imaginar um tal ministro ter qualquer alicerce
firme e inabalável, especialmente se a pregação expositória [exegética] está
sendo empreendida.
O argumento histórico
Examinando documentos históricos tais como confissões e declaração de fé, o bibliologista pode averiguar a validade desta proposição: os cristãos têm mantido [através de todos os séculos] a doutrina da Preservação Providencial das Escrituras. Por exemplo, A Confissão de Fé de Westminster (1643-48) declara:
"O Velho Testamento em hebraico... e o Novo Testamento em grego... sendo diretamente inspirados por Deus e, pelo Seu singular cuidado e providência, conservados puros através dos séculos, são por esta razão autênticos; assim, como em todas as controvérsias de religião, a igreja tem que recorrer a eles como a autoridade e instâncias finais. Mas, uma vez que estas línguas originais não são conhecidas por todo o povo de Deus, povo este que tem direito e interesse nas Escrituras e é ordenado a, no temor do Senhor, lê-las e pesquisá-las, segue-se que elas devem ser traduzidas para a língua comum de cada nação aonde chegarem, para que, a Palavra de Deus habitando abundantemente em todos, eles possam adorá-lo de modo aceitável; e, através da paciência e conforto das Escrituras, possam ter esperança" (The Westminster Confession of Faith, Philadelphia, PA: Great Commission Publications, n.d., p.4).
Da mesma maneira, Batistas [através de todos os séculos] passados têm se aferrado à [doutrina da] Preservação Providencial. Por exemplo: A Confissão de New Hampshire (1833) declara:
"Cremos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados, e É um tesouro perfeito de instrução celestial; que tem Deus como seu autor, salvação como sua finalidade, e verdade sem qualquer mistura de erro como seu assunto e conteúdo... portanto é, e permanecerá sendo até o fim do mundo, o verdadeiro centro de união cristã e o supremo padrão pelo qual toda a conduta, crença e opiniões humanas devem ser tratadas." (William Lumpkin, Baptist Confessions of Faith, Valley Forge, PA: Judson Press, 1983, pp. 361-362).
[Outro exemplo: a redação da Confissão Batista de Londres, de [1677 e] 1689, diz, resumidamente:
“8. O Velho Testamento em hebraico (que foi a língua nativa do povo de Deus de antigamente) e o Novo Testamento em grego, (que, no tempo da sua escrita, era a língua mais geralmente conhecida por todas as nações), sendo imediatamente [isto é, diretamente] inspirados por Deus, e, pelo Seu singular cuidado e providência, conservados puros em todas as épocas, são, por esta razão, autênticos; portanto, em todas as controvérsias religiosas, a igreja tem que recorrer a eles [como a autoridade final e absoluta]. ...13 Mas, uma vez que estas línguas originais não são conhecidas por todo o povo de Deus, que tem o direito e interesse nas Escrituras e são ordenados a, no temor de Deus, lê-las ...16 ... e procurá-las, 17 elas devem ser traduzidas para a língua usual de todas as nações às quais chegarem, 18 para que, a Palavra de Deus habitando abundantemente em todos, eles possam adorá-Lo de uma maneira aceitável e, através da paciência e do conforto das Escrituras, possam ter esperança” (Capítulo 1, "Das Sagradas Escrituras" "g," pp. 9-10 de "As Coisas Mais Seguramente Cridas Entre Nós -- A Confissão de Fé dos Batistas", Evangelical Press, Rosendale Road, London, S.E.21.)]
Uma vez que outras confissões tais como [A Confissão de Savoy (1652),] A
Confissão Suíça (1675), [A Confissão Batista da Filadélfia (cerca de 1743)], Os
Artigos de Fé da União Batista Bíblica da América (1923), A Fé e Mensagem
Batista (1925) da Convenção Batista do Sul [dos Estados Unidos], etc., também
afirmam a doutrina da Preservação Providencial das Escrituras, está provado o
argumento de que os cristãos têm historicamente se apegado a esta doutrina [da
Preservação].
[Sumariando:] O TR deve ser preferido muitíssimo acima do TC e do TM, com base
em [irresistíveis] argumentos tanto bíblicos, como teológicos, como práticos,
como históricos.
Um divisor de águas?
A doutrina da Preservação Providencial das Escrituras é um divisor de águas para
os fundamentalistas? É evidente que algumas confusão e ignorância bibliológicas
abundam entre os fundamentalistas. [Por isso, ardente e amorosamente advirto:]
O fundamentalista tem que ser cauteloso para não rejeitar in toto a doutrina da
Preservação Providencial das Escrituras. Além disso, o fundamentalista tem que
ser cuidadoso para não aceitar posições racionalistas tais como de
"preservação conceitual" (que ensina que as palavra originais
foram inspiradas, mas somente os conceitos dos autógrafos são preservados) ou
"redacionismo" (Redacionismo vem da palavra alemã
"redaktion" e significa "seleção - compilação -e -
edição." No assim chamado "problema sinótico", os liberais
crêem que os escritores das Escrituras foram redactores que "selecionaram
- compilaram - e - editaram" (isto é, corrigiram ou trocaram) as palavras
de Cristo, de modo a adaptá-las ao contexto deles. Fundamentalistas devem
evitar a posição apóstata que mantém que Mateus, Marcos e Lucas não registram
corretamente as próprias palavras de Cristo).
Se o fundamentalista é ignorante sobre o assunto ou se tem pontos de vista
racionalistas concernentes aos 93%, como tratará ele os 7% ou os 1.3%? [A
impossibilidade de coexistência pacífica entre as respostas a esta pergunta
implicam que]: A doutrina da Preservação Providencial das Escrituras
tornar-se-á um divisor de águas para o Fundamentalismo, se os fundamentalistas
não entenderem os parâmetros da questão textual. [É um fato, não um desejo
do autor: aqueles que crêem na perfeita preservação, através somente do TR,
portanto não toleram o TC nem o TM, não serão tolerados mas sim perseguidos
pelos anti-preservacionistas, os amantes do TC e do TM].
Um exemplo clássico (o parêntese joanino)
O Parêntese Joanino (1Joa 5:7-8) é o trecho clássico para ilustração da
Preservação Providencial das Escrituras. Nenhum fundamentalista negaria a
verdade deste versículo, que diz: "Porque
três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo;
e estes três são um. E três são os que testificam na terra: o Espírito,
e a água e o sangue; e estes três concordam num.". No entanto, a
porção italizada e sublinhada não é sustentada [nem pelos MSS Vaticanus e
Sinaiticus, nem] pela maioria de todos os MSS. Conseqüentemente, baseado nas
teorias textuais [tanto do] Texto Crítico e [como do] Texto Majoritário, o
Parêntese Joanino é omitido. Esta omissão cria um grande problema gramatical de
mistura de gêneros. O masculino "testificam" [antes do trecho
grifado] se torna o particípio controlador dos substantivos neutros
"espírito" e "água" [depois do trecho grifado]. Quando o
autor desafiou vários estudiosos internacionais do grego (como o Dr. Dons
Wilkins, Dr. Dan Wallace e o Dr. Art Farstad) quanto ao problema gramatical,
somente Farstad respondeu, e aquela resposta foi o [batido e falacioso]
argumento histórico de que os trinitarianos teriam usado este versículo
nos debates sobre a Trindade se ele estivesse disponível 10 (Which English Translation of the
Bible Is Best for Christians to Use Today?, Transcript, Chattanooga, TN: The
Ankerberg Theological Research Institute, 1995, pp. 27-28). A tenacidade deste
teste [isto é, a sobrevivência desta passagem incólume], em face do furioso
ataque dos heréticos e eruditos, é um exemplo da Preservação Providencial das
Escrituras (Michael Maynard, A History of the Debate over I John 5:7-8, Tempe,
AZ: Comma Publications, 1995, 383 pp.).
Fatos relacionados
Os fundamentalistas devem reconhecer alguns fatos relacionados que ajudam a estabelecer os parâmetros da questão textual.
1. Sustentar a sã doutrina da Bíblia, incluindo sua [perfeita] inspiração e preservação, verbal e plenária, não faz ninguém culpado de "Bibliolatria." Ao contrário, é uma manifestação do crente cujo coração adora profundamente ao Senhor Jesus Cristo.
2. Sustentar a sã doutrina da Bíblia, incluindo sua [perfeita] inspiração e preservação, verbal e plenária, não coloca ninguém no campo daqueles que crêem na "Salvação somente através da Semente Incorruptível [a KJV]." Aqueles que sustentam que o TR/Almeida Corrigida Fiel 2 refletem as palavras preservadas de Deus sustentam, contudo, que, contida dentro das traduções bíblicas baseadas em textos inferiores e em inferiores técnicas de tradução, ainda há bastante da verdade para trazer um pecador a uma fé salvadora em Jesus Cristo.
3. Sustentar a sã doutrina da Bíblia, incluindo sua [perfeita] inspiração e preservação, verbal e plenária, não significa sustentar a posição de "Dual Inspiração" [que erra clamando que os tradutores da KJV, ao escreverem, foram inspirados exatamente como os escritores originais da Bíblia] ou "Revelação Avançada [que erra clamando que, se houver alguma tradução que pareça menos que perfeita, na Versão do Rei Tiago, é revelação nova, avançada e perfeita]."
O autor crê que ambos o TC e o TM, e suas versões correspondentes, são inundadas de problemas. Mas, embora ambas edições gregas sejam cheias de problemas metodológicos (tanto o TC como o TM utilizam a falaciosa e sem valor metodologia genealógica de Westcott e Hort), é o TC que é sobrecarregado com uma tremenda dificuldade filosófica: seu texto grego registra pelo menos três erros que solapam a doutrina da inerrância.
1. O primeiro erro é um erro histórico. Em Mat 1:7,10, na linhagem real de Cristo, o TC opta por uma leitura errônea que substitui os dois reis, Asa e Amom, pelos salmista Asafe e o profeta Amós. (Quando o autor confrontou Dr. Kenneth Barker, editor geral da NVI, no estúdio John Ankerberg em 8 de julho de 1995, sobre este erro textual, ele refletiu sua esnobe atitude sobre Bibliologia, evadindo-se "quando revisarmos a NVI, consertaremos este problema.").
2. O segundo erro é um erro científico. Em Luc 23:44-45, o TC usa a variante "eklipontos", [o sol] "foi eclipsado", uma impossibilidade científica para a Páscoa [não podem haver eclipses solares na lua cheia!], enquanto o TR lê "eskotisthe", "escurecendo-se" [o sol].
3. Finalmente, o terceiro erro contradiz as palavras de Cristo. Em joão 7:8, [no TC,] o Senhor Jesus declara que não estava indo para a festa, mas [pouco depois] ele foi para a festa. O TC usa a negativa ouk, "não", enquanto o TR lê oupo, "ainda não."
Estes três erros demonstram que os editores textuais desta edição grega (o
TC) têm um ponto de vista muito baixo da inspiração e inerrância [da Bíblia], e
também provam que não podemos confiar a inerrante Palavra de Deus a tais
editores.
Dois critérios surgem em consideração ao valor de uma tradução da Bíblia.
1) Quão confiáveis são os seus textos na línguas originais?
2) Quão confiável é ela como uma tradução acurada?
O parágrafo precedente examina o primeiro critério. Técnicas de tradução
tais como "equivalência formal" e "equivalência dinâmica" 12 relacionam-se com o segundo critério.
Traduções utilizando a técnica de equivalência formal geralmente refletem
uma [sumamente precisa e rigorosa] tradução palavra por palavra, e exibem
o cenário cultural, social, político e religioso da audiência original. Outras
traduções, especialmente as versões mais alexandrinas, modernas, adotam a
técnica da equivalência dinâmica e usam mais paráfrase e traduções
contemporâneas [imprecisas e frouxas, segundo modismos interpretações e mesmo
gírias contemporâneas, traduções que devem ser mudadas quase que a cada ano e
para cada grupo social]. Geralmente falando, a Almeida C. F. 2 é um exemplo de equivalência
formal, e a BLH [Bíblia na Linguagem de Hoje] e NVI [Nova Versão Internacional]
são exemplos de técnicas de equivalência dinâmica. Tradutores podem levar a
técnica da equivalência dinâmica a um extremo, como evidenciado na Black Bible
Chronicles [Crônicas da Bíblia dos Pretos] (popularmente conhecida como a
"Rap Bible", a "Bíblia para a Música Rap") publicada pela
Oxford University Press, que diz em Exo 20:7: "You shouldn't diss the Almighty's name, using it in cuss
words or rapping with one another. It ain't cool and payback's a monster."
["Vocês não devem falar
longas baboseiras usando o nome do Todo Poderoso, nem usá-lo em palavrões e
pragas e blasfêmias, nem cantá-lo em embolada ou rap um para o outro. Necas,
isto não pega bem com a galera, e o pagamento que você receberá será um
monstro."] [As exatas palavras de Deus são "Não tomarás o
nome de JEOVÁ teu Deus em vão; porque JEOVÁ não terá por inocente o que tomar o
seu nome em vão."].
O instável texto do TC e as incertas técnicas de tradução das versões modernas
devem ser suficientes alertas para o fundamentalista, para que ele não saia da
certeza da Bíblia padrão, recebida e autorizada. (O "Prefácio" da The
New King James Bible, Nashville: Thomas Nelson, Inc., Publ., 1982, pp.
iii-viii, apresenta uma excelente defesa contemporânea e erudita da herança do
TR/KJV, e crítica dos textos e traduções modernas).
Preocupações pelo fundamentalismo
O autor tem algumas preocupações com o fundamentalismo. Por que desejaria alguém abandonar os 400 anos da herança testada + comprovada + segura, do TR + Bíblia Almeida da Reforma 2, e partir para novas traduções baseadas em técnicas textuais duvidosas e de valor espiritual não provado??!!... Afinal de contas, a Almeida da Reforma 2 tem sido identificada com o fundamentalismo por muitíssimos anos. James Barr faz uma observação com grande perspicácia:
"Para a sociedade fundamentalista, como um todo, a Versão Autorizada funcionou como a expressão direta e imediata, a transcrição da divina revelação. ... O virtual uso de somente uma versão em inglês, originada dentro do mais tradicional cristianismo do início do século dezessete, indireta mas muito poderosamente foi a base para a separação, o isolamento e a oposição do público fundamentalista contra as posições, interesses e métodos dos quais todo criticismo bíblico nasceu, cresceu e dependeu." (James Barr, Fundamentalismo, Filadélfia: The Westminster Press, 1978, pp. 210-211).
Outros fazem a mesma reivindicação [do essencial valor, da
indissociabilidade] da AV para com o fundamentalismo. O neo-evangélico Robert
Gromacki admite que a AV é a Bíblia do fundamentalismo (Robert Gromacki, New
Testament Survey, Grand Rapids: Baker Book House, 1974, p. xii). O líder
fundamentalista Ian K. Paisley pregou um sermão no Congresso Mundial de
Fundamentalismo no campus da Universidade Bob Jones em 1983, citando a
resolução do congresso sobre as Santas Escrituras: "Reconhecemos o único e
especial lugar da Versão Autorizada do Rei Tiago, providencialmente preservada
por Deus, no mundo de fala inglesa" (Ian R.K. Paisley, "The Authority
of the Scriptures vs. The Confusion of Translations," Greenville, SC: Bob
Jones University, August 1983, cassette).
Alguns mitos populares concernentes à AV precisam ser dissipados.
- 1. Um mito diz que a VA é de difícil leitura. No entanto, a
legibilidade da VA é comparável àquelas das versões modernas tais como NKJV,
ASV, RSV, NRSV e NVI quando as quatro fórmulas de legibilidade do Flesch
Reading Ease Index, o Flesch Grade Level Index, o Flesch-Kincaid Index e o
Gunning Fog Index são aplicadas (D. A. Waite, Jr., "The Reading Ease of
the King James Bible," "A Fácil Leitura da Bíblia do Rei Tiago,"
The Dean Burgon Society [1978-1994] Messages", do 16o Encontro Anual,
Collingswood, NJ: the Bible For Today, 1994, pp. 70-128).
- 2. Um outro mito sugere que os novos papiros encontrados exigem novas
traduções. No entanto, as teorias textuais já têm sido lançadas e
desenvolvidas, e novas descobertas não as afetam.
- 3. Alguns esposam o mito que "já estivemos aqui, antes,"
referindo-se às nossas resistências contra as novas traduções. Uma coisa é
admitir que os cristão do século 17 resistiram à AV em favor da Bíblia de
Genebra; outra coisa é comparar esta resistência com a atual resistência contra
a substituição da AV pela NIV.
- 4. Um quarto mito é que as versões modernas estão superando a AV em
vendas. Philip Stoner, Vice President of Biblical and
Religious Reference Publishing, responde a David Cloud:
"Em seu fax datado de 27 de março de 1995, o senhor mencionou uma estatística de que a versão NIV está à frente da King James Bible, desde 1986. Esta visão é usualmente baseada em dados de relatório de Spring Arbor Distributors, que observam, em nota de rodapé, que esses números são baseados apenas nas suas distribuições. A soma de todos os distribuidores gerais vende mais KJV do que NIV" (David Cloud, For Love of the Bible, Oak Harbor, WA: Way of Life Literature, 1995, p. 183).
Nenhuma das aproximadamente 300 traduções da Bíblia para o inglês, desde o
século 17 até 1991, tem jamais sido tão popular ou tem substituído a AV.
(Laurence Vance lista 291 traduções para o inglês, de 1653 a 1991, em "A
Brief History of English Bible Translations", Pensacola, FL: Vance
Publications, 1993, pp. 103-112. Confirme também com Jack P.
Lewis, "The English Bible From KJV to NIV: A History and Evaluation",
Grand Rapids: Baker Book House, 1982, 451 pp.)
Irão os fundamentalistas que têm aceito o TM algum dia usar algo como a
"26a Edição do Texto Grego Majoritário de Fulano de Tal: Nova, Modificada
para Melhor, Revisada"? Irão os fundamentalistas que têm aceito a ASV
[American Standard Version], depois a NASV [New American Standard Version], e
agora a NIV [New International Version], algum dia terminarem promovendo o
movimento "Rap Bible Only" [Somente a Bíblia da Embolada]?
Ruckman e Hyles [são fundamentalistas que] têm derivado na direção de um
extremo [defendem inspiração dual e salvação só através da semente
incorrompida]. Haverão fundamentalistas que derivarão para o outro extremo
[tolerância ao TC, ao TM e a traduções por equivalência dinâmica]? A que ponto
irá tudo isto chegar?
Conclusão
Este autor crê que a Edição do Novo Testamento em Grego por Beza, em
1598, [coroando outras edições preliminares do TR, desde 1516] é
essencialmente equivalente às próprias palavras dos autógrafos do NT. Esta
visão está [firmemente] baseada: [a] sobre as promessas de Cristo da [perfeita]
Preservação Providencial das Escrituras; [b] sobre o inseparável relacionamento
entre a doutrina da [perfeita] inspiração plenária-verbal e a doutrina da
[perfeita] preservação plenária-verbal; [c] sobre as considerações práticas de
que 93% de Beza-1958 é, sem nenhuma oposição por nenhum crente, o texto
preservado, e os restantes 7% foram universalmente "recebidos"
pelos crentes como autêntico [universalmente desde pelo menos 1516 até o início
do século XX, mais de 350 anos!]; e [d] sobre a validação histórica que este é
o texto recebido, o texto padrão e autorizado de multidões de crentes. Possam
os fundamentalistas entender e proclamar as grandes verdades Bibliológicas da
inspiração, inerrância, infalibilidade e preservação, de modo que os futuros
crentes tenham a mesma oportunidade e segurança de Micaías, podendo dizer que
têm ouvido TODAS as palavras do Jeová: "E, ouvindo Micaías, filho de Gemarias, filho de Safã,
todas as palavras do SENHOR, daquele livro" (Jer 36:11).
Bibliografia
Barr, James. Fundamentalism,
Philadelphia: The Westminster Press, 1978
Burgon, John. The Revision Revised, Paradise, PA. Conservative Classics n.d.
Cloud, David. Dynamic Equivalency: Death Knell of Pure Scripture. Oak Harbor,
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_____________ For the Love of the Bible. Oak Harbor, WA. Way of Life
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Colwell, Earnest C." Scribal Habits in Early Papyri, a Study in the
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______________What is the Best New Testament?. Chicago: The University of
Chicago Press, 1952
Fowler, Everett W. Evaluating Versions of the New Testament. Watertown, WI:
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Hodges, Zane, and Arthur Farstad. The Greek New Testament According to the
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Metzger, Bruce. The Text of the New Testament NY: Oxford University Press, 1968
The New King James Bible. Nashville: Thomas Nelson Inc. Publ. 1982
The New Testament: The Greek Underlying the English Authorized Version of 1611.
London: The Trinitarian Bible Society, 1977
Paisley, Ian R.K. "The Authority of the Scriptures Vs. The Confusion of
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Bob Jones University, August 1983. Cassette
Pickering, Wilbur. The Identity of the New Testament Text. Nashville: Thomas
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Robertson, A.T. A Grammar of the Greek New Testament in the Light of Historical
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Sproul, R.C. Explaining Inerrancy: A Commentary Oakland, CA: International
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Strouse, Thomas M. The Lord God Hath Spoken: A Guide to Bibliology. Virginia
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Vance, Laurence. A Brief History of English Bible Translations. Pensacola, FL:
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Waite, D.A. Defending the King James Bible. Collingswood, NJ: The Bible for
Today Press, 1992
Waite D.A. Jr. "The Reading Ease of the King James Bible" The Dean
Burgon Society (1978-1994) Messages From the 16th Annual Meeting. Collingswood,
NJ. The Bible For Today Press, 1994
Wallace, Daniel. "The Majority Text Theory: History, Methods and
Critique." Journal of the Evangelical Society (June 1994): 194.
The Westminster Confession of Faith. Philadelphia: The Great Commission
Publications, N.D.
Which English Translation of the Bible is Best for Christians to use Today? Chattanooga,
TN: The Ankerberg Theological Research Institute, 1995.
1 Nota dos tradutores-adaptadores: O título original é "Fundamentalism
and the Authorized Version".
- Tudo que está entre colchetes é adaptação nossa.
- Todos os grifos foram por nós adicionados.
2 Nota dos tradutores-adaptadores: Quase sempre adaptaremos "King
James Version" e "Authorized Version", do original
deste estudo, para seu legítimo equivalente em português, a "Bíblia
Almeida da Reforma", traduzida com total competência e por
equivalência formal, do mesmo Textus Receptus, em 1681/1753, e hoje
representada pela "Bíblia Almeida Corrigida Fiel," ACF,
publicada pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
3 Nota dos tradutores-adaptadores: A providência de Deus é
a Sua incessante e infalível atividade (geralmente discreta e imperceptível,
diferentemente dos milagres) fazendo com que tudo e todos levem à realização do
Seu propósito original. A escrita dos Dez Mandamentos nas tábuas foi um milagre
de Deus, a perfeita preservação deles foi Sua providência.
4 Nota dos tradutores-adaptadores: Canonização é um ato da
infalível providência de Deus, e se deu em duas etapas:
- 1a. etapa da canonização da Bíblia: Foram canonizados quais livros
formavam a Palavra de Deus (o cânon do VT já era universalmente reconhecido bem
antes e foi oficialmente fechado por Esdras e pelos membros da Grande
Sinagoga, no século 5 A.C.; o cânon do N.T. já era universalmente reconhecido
bem antes e foi oficialmente fechado no século 4 D.C.).
- 2a. etapa da canonização da Bíblia, na Reforma: Depois do Diabo
ter traiçoeiramente inserido fermento em alguns poucos MSS, principalmente de
Alexandria, portanto na Vulgata de Jerônimo, Deus usou a invenção da Imprensa e
usou a Reforma e alguns dos reformadores e pré-reformadores, para fazer
imprimir as exatas palavras dos MSS originais, através das edições em forma
final do Texto Massorético e do Texto Recebido (as últimas edições de Beza e
Stephans).
- Do mesmo modo que é pecado (grosseiro, ofensivo, terrível) tentar levantar
dúvidas e rediscutir quais livros são canônicos, também é pecado (grosseiro,
ofensivo, terrível) dos modernos críticos textuais tentar (em qualquer grau ou
extensão) levantar dúvidas e rediscutir quais são as palavras do texto
original.
- O cânon das exatas palavras foi fechado entre 1516 e 1611 e foi consagrado
por mais de 350 anos de uso por todas as Bíblias protestantes (nem
sequer existiam bíblias TC de protestantes!) em todos os idiomas. Por
que reabrir a discussão agora??!!...
- Cada palavra foi recebida, na Reforma, ponto final. Cumpre-nos
crê-las, obedecê-las, pregá-las, não o infindavelmente criticá-las e
infindavelmente revisá-las. Preservação, sim! Eterno revisionismo, não!
5 Nota do Autor: A preposição pode ser traduzida "por" [no
sentido de "pela ação de"] ao invés de "em", de modo que o
versículo fica: "Para
sempre, ó SENHOR, a tua palavra permanece pelo [agir do] céu.").
6 Nota dos tradutores-adaptadores: Tremamos -- O resultado do não
se crer na perfeita inspiração dos originais, e o resultado do não se crer na
perfeita e incessante preservação deles aqui na terra, ao alcance dos fiéis, é
exatamente o mesmo, é um e um só: não se crer ter um livro físico que se pode
apertar contra o coração e erguer bem alto, crendo e proclamando (sem
hipocrisia): "Esta é a perfeita Palavra de Deus, cada
uma e todas as exatas palavras deste santo
livro!"
7 Nota dos tradutores-adaptadores: Este livro clássico, profundo,
com detalhes factuais e técnicos irrespondíveis, já foi traduzido para
português, está totalmente disponível abaixo de http://www.esgm.org/,
para leitura e download gratuito, e está para ser publicado em 2001, com o
título "Qual o Texto Original do Novo Testamento?". Não deixe de
tê-lo.
8 Nota dos tradutores-adaptadores: Os mais de 4900
MSS que baseiam o TR são basicamente iguais e realmente formam 1 só família,
enquanto os menos de 400 MSS restantes são muito diferentes uns dos outros, na
realidade representam um montão de indivíduos desaparentados e conflitantes, e
dezenas de pequeninas famílias conflitantes, sendo o TC apenas uma delas.
Pasmemos: - nas cerca de 10.000 palavras em que o TC difere do TR, observamos
que o TC raramente tem o apoio de mais de 10 dos mais de 5300 MSS em
existência, mais freqüentemente só tem o apoio de 3 ou 4 MSS, não raramente só
tem o apoio de 2 ou 1 MSS, e (pasmemos ainda mais!) às vezes não têm o apoio de
nenhum dos MSS (!), sendo pura conjectura textual!!! No cômputo global, podemos
dizer que o TC tem, em média, o apoio de menos que 0,1% dos MSS.
9 Nota dos tradutores-adaptadores: Apenas nos Evangelhos, estes
dois MSS (Vaticanus e Sinaiticus, que são a base do TC) diferem bem mais que
3000 vezes! E este número não inclui erros de menor importância tais como de
grafia, nem variantes entre certos sinônimos que poderiam se dever a
"mudanças provinciais." H.C. Hoskier, Codex B and
its Allies, 2 vols.; London: Bernard Quaritch, 1914), II, 1.
10 Nota dos tradutores-adaptadores: Este argumento é
falacioso: A questão que afligiu a igreja primitiva foi a da divindade de
Cristo, negada pelos Arianos e Gnósticos. Não foi especificamente a da
Trindade.
11 Nota dos tradutores-adaptadores: Também acrescentaríamos os
seguintes versos sobre a perfeita Preservação Providencial da Bíblia: 1Cro 16:15;
Sal 19:7-8; 33:1; 100:5; 111:7-8; 117:2; Sal 119:89,152; 138:2b; Isa 40:8;
59:21; Mat 4:4; 5:18; 24:35; Luc 4:4; 16:17; 21:33; João 10:35b; 16:12-13; 1Ped
1:23,25; Apo 22:18-19:
- Lembrai-vos perpetuamente da sua aliança e da palavra que prescreveu para mil gerações; (1 Crônicas 16:15 ACF)
- 7 ¶ A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. 8 Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos. (Salmos 19:7-8 ACF)
- Porque o SENHOR é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade dura de geração em geração. (Salmos 100:5 ACF)
- 7 As obras das suas mãos são verdade e juízo, seguros todos os seus mandamentos. 8 Permanecem firmes para todo o sempre; e são feitos em verdade e retidão. (Salmos 111:7-8 ACF)
- Porque a sua benignidade é grande para conosco, e a verdade do SENHOR dura para sempre. Louvai ao SENHOR. (Salmos 117:2 ACF)
- Lámed. Para sempre, ó SENHOR, a tua palavra permanece pelo céu. (Salmos 119:89)
- Acerca dos teus testemunhos soube, desde a antiguidade, que tu os fundaste para sempre. (Salmos 119:152 ACF)
- Inclinar-me-ei para o teu santo templo, e louvarei o teu nome pela tua benignidade, e pela tua verdade; pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome. (Salmos 138:2 ACF)
- Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente. (Isaías 40:8 ACF)
- Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz o SENHOR: o meu espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca nem da boca da tua descendência, nem da boca da descendência da tua descendência, diz o SENHOR, desde agora e para todo o sempre. (Isaías 59:21 ACF)
- Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. (Mateus 4:4 ACF)
- Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. (Mateus 5:18 ACF)
- O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. (Mateus 24:35 ACF)
- E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus. (Lucas 4:4 ACF)
- E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. (Lucas 16:17 ACF)
- Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar. (Lucas 21:33 ACF)
- ... a Escritura não pode ser anulada), (João 10:35b ACF)
- 12 Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. 13 Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. (João 16:12-13 ACF)
- Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre. (1Ped 1:23 ACF)
- Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. (1Ped 1:25 ACF)
- 18 Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; 19 E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro. (Apocalipse 22:18-19 ACF)
12 Nota do Autor: Os fundamentalistas devem se
familiarizar com "Dynamic Equivalency: Death Knell of Pure
Scripture", "Equivalência Dinâmica: o Dobrar dos Sinos Pré-enterro [o
Toque de Finados] Para a Pura Escritura", de David Cloud, Oak Harbor, WA:
Way of Life Literature, 1990, pp. 1-43.
[Por que os "altos escalões" dos seminários, da AIBREB - Associação das Igrejas Batistas Regulares do Brasil, e associações estaduais (APIBRE, AIBRECE, etc.) das Igrejas Batistas Regulares, ao invés de estudarem + agradecerem + aprofundarem + divulgarem alertas como este, os temem tanto e tentam a todo custo proibir que se os façam ante todos os membros de suas igrejas batistas regulares?!?! Hélio, 2011]
(retorne à página ÍNDICE de www.solascriptura-tt.org/Bibliologia-Preservacao)
Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.