King James Bible kjv-only Textus Receptus, contra acusações como só após 1611, itálicas,
grandes não usuários, tradutores nada clamaram, hoje há melhores, não autorizada,
causa divisões
Capítulo 10
Pergunta - O que significa esta declaração: “Se a Bíblia King James” foi bastante boa para o apóstolo Paulo, então é bastante boa para mim”.
Resposta - Esta declaração geralmente é feita de modo sarcástico, a fim de embaraçar os crentes bíblicos em sua crença. O fato é que a Bíblia King James foi bastante boa para Paulo (Ver pergunta 11). Mas, por enquanto, eu gostaria de mostrar que ela é a única Bíblia que Lucas iria usar.
Explanação -
Em Atos 1:1-2, Lucas faz a seguinte declaração:
1 - Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,
2 - Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera.
“O primeiro tratado” é, sem dúvida, o Evangelho de Lucas escrito para um crente chamado Teófilo. Este era aparentemente um cristão primitivo que não havia conhecido o SENHOR pessoalmente, enquanto Ele esteve na terra. Embora considerando que ele tenha sido o destinatário tanto do Evangelho como do Livro de Atos dos Apóstolos de Lucas, ele era certamente um dos mais bem informados.
Lucas, no que podia ter sido um comentário passageiro, no segundo verso do capítulo primeiro de Atos dá um sopro mortal contra o famoso Novo Testamento Grego Nestle e também sobre a New American Standard Version (NASV). Lucas declara que o seu: ”primeiro tratado” contou a todos o que Jesus começou a fazer, e continuou, “até ao dia em que foi recebido em cima”. As primeiras coisas que Jesus começou a fazer estão registradas em Lucas 2:41-52, nas quais ele foi esquecido em Jerusalém, quando José e sua mãe regressavam a Nazaré. Isso confere com Atos 1:1. O Evangelho de Lucas é o único dos quatro que registra todas as ações de Cristo antes do seu batismo até aos 30 anos de idade (Mateus 3:16; Marcos 1:9 e João 1:29-34).
O Evangelho de Lucas termina com Cristo sendo “elevado ao céu” em Lucas 24:51. Isto confere com Atos 1:2: “Até ao dia em que ele foi recebido em cima”.
Desse modo, Lucas declara que o seu Evangelho começa com os primeiros atos de Cristo e termina com a sua Ascensão. Portanto, qualquer manuscrito ou manuscritos gregos, não importa a sua idade, contendo o Evangelho de Lucas, que omite qualquer destas narrativas, NÃO é autêntico. Num exame da terceira edição do Texto Grego Nestle, encontramos que as palavras gregas “Kai anepehroto eis ton huranon”, isto é, “foi elevado ao céu”, não se encontram neste texto.
A nota de rodapé no aparato crítico indica que a autoridade para remover esta frase é nada menos que o Manuscrito Sinaítico D, um maiúsculo MS conhecido com o número 52 e um “palimpsect” do século 5 (Um MS que foi apagado e escrito por cima). A frase “e elevado ao céu” é encontrada em B, C, E, F, G, H, L, S, T, V, Y, Z, Delta, Theta, Psi e Omega além do Papiro P 75 e a maioria das testemunhas existentes. Contudo, na base de apenas dois MSS os eruditos conservadores da secreta Fundação Lockman omitiram esta frase de Lucas 24:51 na New American Standard Version . Daí por que a NASV não é realmente uma tradução confiável . De fato, das versões mais modernas somente os eruditos “liberais” da Revised Standard Version (RSV) concordam com os eruditos “conservadores” da NASV na omissão desta frase. Desse modo, os conhecidos liberais comunistas (?) da RSV e os conservadores da NASV estão de pleno acordo em que Cristo não subiu corporalmente ao céu.
Então vemos que se Lucas, o escritor do evangelho de Lucas e do Livro de Atos dos Apóstolos pudesse examinar uma Bíblia King James e uma New American Standard Version iria declarar que a NASV não passa de uma fraude e prontamente iria proclamar a Bíblia King James como autêntica.
Bem, com toda franqueza, o que é bom para LUCAS também é bom para MIM.
Capítulo 11
Pergunta - Tenho ouvido dizer que as palavras em itálico na Bíblia King James deveriam ser removidas porque elas foram acrescentadas pelos tradutores. Deveriam elas ser removidas?
Resposta - Se removêssemos qualquer palavra em itálico, deveríamos remover todas elas, ou então aceitar todas elas como Escritura.
Explanação -
São os seguintes os problemas decorrentes da remoção das palavras em itálico da Bíblia:
1. Qualquer pessoa que já tenha traduzido uma língua para outra sabe que palavras DEVEM ser acrescentadas ao trabalho concluído para completar a estrutura da sentença na nova língua.
TODOS os tradutores fazem isso quando traduzem a Bíblia. Os tradutores da Bíblia King James eram homens íntegros, de modo que colocaram palavras em itálico.
EXEMPLO # 1 - O salmo 23:10 diz: “O SENHOR É meu pastor”. Na Bíblia King James a palavra É foi acrescentada pelo tradutores para completar o sentido da sentença. O Salmo 23:1 na New International Version diz: “O SENHOR É o meu pastor”.
Então é claro que os tradutores de ambas as versões acrescentaram a mesma palavra para completar a sentença. Contudo, os tradutores da Bíblia King James colocaram a palavra É em itálico para informar ao leitor que eles a acrescentaram.
EXEMPLO # 2 - João 1:8 diz: Não era ele a luz; mas para que testificasse da luz na Bíblia King James. João 1:8 diz: “Ele não era a luz, mas FOI ENVIADO para dar testemunho da luz”, na tradução da nova versão King James.
Novamente AMBAS as equipes de tradutores acrescentaram palavras à sua tradução para dar sentido. Neste caso a frase acrescentada foi “foi enviado”. Contudo novamente são os tradutores da Bíblia King James que colocaram sua adição em itálico, a fim de esclarecer.
Então, vemos que os tradutores da nossa Bíblia (King James) deveriam ser elogiados pela sua integridade e ética na adição de palavras em itálico, em vez de serem criticados por uma prática que TODOS os nossos “quase” eruditos modernos seguem a rotina.
2. Os críticos da Bíblia, fundamentalistas ou não, afirmam que os itálicos podem ser removidos, porém NUNCA removem todos eles. Usualmente eles são confundidos por uma passagem como a palavra desconhecida na 1 Coríntios 14. Visto como não podem explicar a palavra COM em itálico na passagem, eles fazem a impensada declaração reproduzida acima e removem a palavra problemática. Mas isso abre espaço para uma grande controvérsia. Pois se dizemos que as palavras em itálico não pertencem ao texto, não podemos dizer que UMA palavra em itálico poderia ser removida da Bíblia, mas devemos dizer que TODAS as palavras em itálico devem ser removidas da Bíblia. Até mesmo o estudante casual da Escritura sabe que a Bíblia não terá absolutamente sentido se todas as palavras em itálico forrem removidas.
Remover UMA palavra em itálico e deixar outra é afirmar INSPIRAÇÃO DIVINA ao saber quais as palavras que seriam removidas ou não.
Sem levar em conta quão grande seja o pregador, o ganhador de almas, o erudito, nenhum de nós deveria dobrar joelhos diante deles para afirmar que são DIVINAMENTE INSPIRADOS para rejeitar ou aceitar qualquer palavra na Bíblia.
Se somos tão ingênuos ao ponto de exaltar a opinião de um homem, dessa maneira quem deveríamos exaltar? Existem centenas de críticos da Bíblia os quais competiriam de bom grado pelo ofício de “revisor oficial divinamente inspirado da Bíblia”. Quais seriam as pessoas afortunadas? Como deveríamos escolhê-las? E quem seria tão ingênuo ao ponto de pensar que todos os cristãos seguiriam os seus decretos? Contudo SEM os seus decretos NÃO TEMOS MEIO DE SABER quais as palavras em itálico que pertencem à Bíblia e quais as que não pertencem.
Então vemos que as passagens problemáticas necessitam de oração e leitura da Bíblia, em vez de aleatoriamente remover-se uma palavra problemática.
3. Uma das clássicas defesas para deixar somente as palavras em itálico, se encontra em 2 Samuel 21:19: “Houve mais outra peleja contra os filisteus em Gobe; e Elanã, filho de Jaaré-Oregin, o belemita feriu Golias, o giteu, de cuja lança era a haste como órgão de tecelão”.
Omitindo as palavras em itálico temos a Bíblia dizendo que Elanã matou Golias. Sem dúvida todos sabem que em 1 Samuel 17 é dito que Davi matou Golias. Assim temos finalmente na Bíblia passagens a que todos os homens perdidos adoram referir-se quando dizem que a Bíblia contém contradições.
Sem dúvida o nosso “revisor divinamente inspirado” da Bíblia provavelmente diria que os itálicos no 2 Samuel 21;19 não precisam ser removidos. Mas, então, quem vai saber QUAIS as palavras que devem ser removidas e quais as que devem permanecer, a não ser que Deus lhes apareça e lhos diga quais são.
4. Nossa quarta e melhor razão para não interferirmos na escolha que Deus faz das palavras para a sua Bíblia não provém senão dos apóstolos Pedro, Paulo e do próprio SENHOR Jesus Cristo.
Primeiro pegue uma Bíblia (a King James, é claro) e leia o Salmo 16:8 “Tenho posto o SENHOR continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha direita, nunca vacilarei”. Você vai notar que duas palavras “ELE ESTÁ” estão em itálico. Contudo quando encontramos Pedro citando este verso no Novo Testamento em Atos 2:25 ele diz: “Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o SENHOR, porque está à minha direita, para que eu não seja comovido”.
Aqui encontramos o apóstolo Pedro citando este verso INCLUSIVE AS PALAVRAS EM ITÁLICO do Salmo 16:8. Você quase acreditaria que Deus as deseja aí, não é verdade?
Aqui poderíamos apontar que Pedro era um homem inculto e ignorante (Atos 4:13) e assim não tendo os “benefícios” de uma educação bíblica teológica ele aceitou cegamente a Bíblia (King James?) como toda a Palavra de Deus. Mas olhemos para os mesmos fenômenos referentes ao apóstolo Paulo e ao SENHOR Jesus:
Paulo, como o fizeram outros escritores do Novo Testamento muitas vezes citou o Velho Testamento em seus escritos. Ao fazer isso ele citou, como os outros, diretamente do texto hebraico. Temos várias citações de Paulo que contêm palavras não encontradas no original hebraico. Em Romanos 10:20 ele cita Isaías 65:1.
ROMANOS 10:20:
E Isaías ousadamente diz:: “Fui achado pelos que não me buscavam; fui manifestado aos que por mim não perguntavam” .
Enquanto Isaías 65:1 diz: “Fui buscado dos que não perguntavam por mim, fui achado daqueles que não me buscavam: a uma nação que não se chamava do meu nome. Eu disse: eis-me aqui” . Contudo vemos que as palavras “pelos que” citadas por Paulo embora estivessem em Isaías 65:1 existem apenas em itálico na Bíblia King James.
O mesmo é verdade com respeito à 1 Coríntios 3:20:
“E outra vez: O SENHOR conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos” que é citado no Salmo 94:11: “O SENHOR conhece os pensamentos do homem, que são vaidade” , onde encontramos a palavra SÃO suprida pelos tradutores.
Porém o mais inexplicável é a citação de Paulo de Deuteronômio 25:4 na 1 Coríntios 9:9: “Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois? Enquanto em Deuteronômio 25:4 lemos simplesmente: “Não atarás a boca ao boi quando trilhar” .
Aqui encontramos Paulo citando as palavras “o grão” exatamente como elas tinham estado no original hebraico, muito embora sejam encontradas apenas nos itálicos de nossa versão autorizada.
Se alguém desejasse argumentar que Paulo estava citando uma suposta tradução da Septuaginta grega do original hebraico, nosso dilema só iria piorar. Por enquanto duas perguntas intrigantes se apresentam diante de nós:
1. Se essa tradução grega existiu (pois não está documentada na história), com que autoridade os tradutores inseriram essas palavras?
2. Se elas foram acrescentadas pelos tradutores, a citação das mesmas por Paulo confirmam ser elas inspiradas?
Enquanto você pondera sobre essas importantes perguntas, notaremos que Jesus também citou do que parece ter sido uma Bíblia King James.
Encontramo-Lo citando uma palavra que não estava nos “originais”. De fato, uma palavra que só existe nos itálicos é encontrada nas páginas da Bíblia King James. Leiamos Deuteronômio 8:3: “E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem”.
Você vai notar que o vocábulo “palavra” está em itálico, significando, é claro, que ela não se encontrava no texto hebraico. Quando se examina Deuteronômio 8:3 em hebraico, vai se encontrar que a palavra “dabhar” equivalente a “palavra” não se encontra em parte alguma do verso.
Contudo ao contestar satanás encontramos Jesus citando Deuteronômio 8:3 da seguinte maneira em Mateus 4:4: “Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”.
Ao citar Deuteronômio 8:3 Jesus cita o verso inteiro INCLUSIVE A PALAVRA EM ITÁLICO CONSTANTE DA KING JAMES! Até mesmo um “erudito” amador consegue localizar “ramati”, uma forma de “rama”, que significa “palavra”, em qualquer novo Testamento Grego.
Então exatamente os críticos da Bíblia gostam de brincar dizendo: “bem a King James era bastante boa PARA O APÓSTOLO Paulo, então é boa também para mim”. Um verdadeiro crente bíblico pode dizer com razão: “bem se a Bíblia King James foi bastante boa para os apóstolos Pedro e Paulo e também para o SENHOR Jesus Cristo, então é bastante boa para mim”.
Portanto vemos que há três opções sobre o que fazer com as palavras em itálico na Bíblia:
1. Remover TODAS elas.
2. Elevar um dos nossos críticos fundamentalistas da Bíblia ao ofício de revisor oficial divinamente inspirado da Bíblia” e então dar aos seus decretos todo o peso e lealdade que daríamos a Jesus Cristo.
3. Deixar TODAS as palavras em nossa Bíblia divinamente inspirada em paz e confiar em que Jesus Cristo TALVEZ estivesse razão.
É como se TIVÉSSEMOS uma escolha.
Capítulo 12
Pergunta - Não existem alguns grandes homens que usam outras versões?
Resposta - Sim. Mas todos eles estão em perfeita sujeição à Bíblia perfeita.
Explanação -
Existem pregadores considerados “grandes” por muitos que aberta ou veladamente desdenham do conceito de que a Bíblia é perfeita. Eles a corrigem com regularidade e atacam abertamente os que afirmam aceitá-la como infalível.
Existem também muitos colégios e universidades cristãos onde ao estudante são mostrados “erros” na Bíblia King James. A questão óbvia é: “como podem esses grandes homens e instituições estar errados e ainda assim obter a bênção de Deus”? A resposta se encontra na Bíblia nossa Autoridade Final em todas regras de FÉ E PRÁTICA.
Quando exminanos 2 Reis 17 encontramos Israel em estado deplorável. Ele foi conquistado pela Síria e os israelitas foram levados ao cativeiro (verso 23). O rei da Assíria colocou, então, estrangeiros pagãos na terra de Israel (verso 24). Esse povo não temia a Deus. Então ele enviou leões ao meio deles, os quais o mataram (verso 25), levando-os a clamar para que os sacerdotes judeus lhes fossem enviados para ensiná-los a adorar o “Deus da terra” (versos 26 a 28). O resultado é encontrado no verso 32 e 41. A Bíblia diz que “temiam também ao SENHOR e serviam às suas próprias imagens de escultura”.
A mesma coisa acontece com os nossos pregadores e colégios fundamentalistas. Muitos pregadores fundamentalistas não acreditam realmente que a Bíblia seja infalível, porém não se atrevem a admiti-lo. Então, eles “temem ao SENHOR”, isto é, assomam os púlpitos, agitam a Bíblia no ar e declaram: “Este livro é absoluta Palavra de Deus, sem mistura de erro” em seguida, fora do púlpito, eles servem os seus “deuses”, no que eles particularmente apontam ao que consideram erros na Bíblia, ridicularizando qualquer UM QUE REALMENTE CREIA NO QUE ELES ACABARAM DE DIZER NO PÚLPITO.
Eles podem parecer hipócritas. E são. Parecem ter duas caras. E têm. Mas podemos ter certeza de que eles jamais diriam que acreditam ser a Bíblia perfeita, enquanto estão no púlpito, caso não “temessem ao SENHOR” o bastante para saber que ficariam arruinados se alguém soubesse no que eles REALMENTE CRÊEM. Em outras palavras, eles deveriam erguer a Bíblia e dizer: “Creio que este livro é mal traduzido, está cheio de erros e não existe uma versão perfeita na face da terra que se possa ter nas mãos”. Caso eles fizessem essa confissão honesta, sabem que seriam “despachados”. Então, os “leões” de Deus os fariam ajoelhar-se diante da Bíblia perfeita, mesmo que o fizessem apenas da boca para fora.
Do mesmo modo, nossos colégios e universidades cristãos jamais se atreveriam a dizer: “Venham para o nosso seminário e nós destruiremos sua fé na Bíblia perfeita e lhes mostraremos que ela está cheia de erros”. Não, servir apenas “seus próprios deuses”, dessa maneira só lhes traria trariam “leões” à porta do campus. Eles “temem ao SENHOR” o bastante para fazer propaganda como as escolas que “se postam sem apologia pela absoluta autoridade da Escritura”, ou alguns até chegam ao ponto de se gabar: “Usamos somente a Bíblia King James”. Mas depois que o estudante é aceito e em seguida se entrega ao seminário, então e somente então é que eles começam a DESTRUIR SUTILMENTE A SUA FÉ NA BÍBLIA PERFEITA E AMOSTRAR QUE A “BOA E VELHA KING JAMES” ESTÁ CHEIA DE ERROS.
Contudo, eles sabem e Deus sabe que eles estavam amedrontados demais para não dobrar os seus joelhos ao “Deus da terra” e ao Seu Livro, a Bíblia King James.
Capítulo 13
Pergunta - Onde se encontrava a Bíblia antes de 1611?
Resposta - Estava disponível nos manuscritos de Antioquia.
Explanação -
Os críticos da Bíblia perfeita gostam de jogar no ar esta pergunta, com o objetivo de chocar os crentes bíblicos. Mas não chocam.
A extraordinária maioria dos manuscritos bíblicos existentes através da história têm sido os textos encontrados em Antioquia. De certo modo eles sempre estiveram disponíveis, quer em cópias do original grego ou do latim antigo de 150 d.C. (não confundir com a corrompida Vulgata de Jerônimo) ou o siríaco pesheto de 157 d.C.
O fato de ter sido realmente difícil juntar todas estas fonte e colocá-las nas mãos do homem comum, nos faz acreditar da disposição de Deus de concordar com a tradução da Bíblia King James.
Capítulo 14
Pergunta - Os tradutores da Versão Autorizada afirmavam ser inspirados por Deus?
Resposta - Não. Mas biblicamente isso não significa que eles não fossem inspirados.
Explanação -
Os homens do Comitê de Tradução da Bíblia King James eram, sem dúvida, os mais eruditos do seu tempo e amplamente qualificados para o serviço que lhes foi confiado. Eles eram sobretudo academicamente qualificados pelo seu conhecimento cumulativo e espiritualmente qualificados pelas suas vidas exemplares.
Dentre eles havia homens que, academicamente, tiravam férias de um mês e usavam esse tempo para aprender e dominar uma língua inteiramente estranha. Eles escreveram um dicionário persa e inventaram reguladores matemáticos especializados. Um deles era arquiteto. Dominavam línguas orientais. Debatiam publicamente em Grego e tutoravam a rainha Elizabeth I em Grego e Matemática. Dizia-se que um deles, conhecia “o Hebraico na ponta dos dedos”. Contudo, o conhecimento MENTAL pode se transformar em maldição, quando não vem temperado por um coração fervoroso e piedoso.
No reino espiritual eles estavam a anos luz de muitos que hoje exibem sua educação acadêmica e contudo falham na tentativa de dar um bom testemunho pessoal na prática.
Esta companhia foi abençoada com homens conhecidos pelo zelo e também em debater e converter romanistas a Cristo. Eles passavam horas em devoções particulares e familiares. Muitos faziam o trabalho de evangelismo e até mesmo o de representantes missionários da falecida Rainha Elizabeth I. Um deles chegou à idade de 103 anos . Nos últimos anos de sua vida, depois de pregar durante duas horas consecutivas, ele falou à congregação: “Não pretendo esgotar a vossa paciência”. Ao que a congregação respondeu: “Por amor de Deus, prossiga”. Então ele prosseguiu amplamente a sua exposição da Palavra de Deus.
Contudo, tamanho era o sentimento de humildade compartilhado entre eles, que ficou revelado na Epístola Dedicatória:
“De modo que, se por um lado somos mal representados pelos papistas, na pátria e exterior, quem então, nos há de injuriar por sermos pobres instrumentos escolhidos para fazer com que a santa verdade de Deus se torne mais e mais conhecida pelas pessoas que eles desejam que continuem na ignorância e nas trevas. Ou se, por outro lado, somos injuriados pelos irmãos auto-suficientes, que seguem os seus próprios caminhos e não apreciam coisa alguma que não se enquadre dentro de seus próprios parâmetros e tenham sido moldados em seus fornos”.
Contudo, apesar do seu caráter predominante eles jamais afirmaram possuir a inspiração divina (afirmação que se eles TIVESSEM feito iria agradar sobremaneira os seus detratores como evidência de um espírito orgulhoso). Eles jamais sequer afirmaram perfeição quando sua obra foi concluída.
Isso quer dizer que porque eles não AFIRMARAM a mão de Deus ao traduzir a Escritura que Ele não pudesse estar no controle de sua comissão? Para saber a resposta deveríamos olhar para a Bíblia nossa Autoridade Final de FÉ E PRÁTICA.
Quando João Batista foi acossado pelos levitas, no capítulo 1 de João, indagando se ele era Elias (João 1:21), ele lhes respondeu que NÃO era Elias. Contudo, em Mateus 11:7-14, e 17:10-13, Jesus Cristo afirmou claramente que João era Elias.
Será que João Batista mentiu? Não. Cristo mentiu? Claro que não. A resposta é muito simples: JOÃO ERA ELIAS, PORÉM NÃO O SABIA! Então vemos, pelo exemplo de nossa Bíblia, que um homem pode ter Deus trabalhando através dele sem o saber. Do mesmo modo, Deus poderia facilmente ter inspirado os tradutores da Bíblia King James sem que eles tivessem conhecimento disso.
Capítulo 15
Pergunta - Os eruditos de hoje não estão melhor equipados para traduzir a Bíblia do que estiveram os da King James?
Resposta - Não.
Explanação -
A resposta é não por dois motivos:
Primeiro, a erudição dos homens que traduziram a Bíblia King James ultrapassava literalmente a dos eruditos de hoje. Dois livros disponíveis podem ilustrar melhor esta afirmação e deveriam ser lidos por qualquer um que deseje estudar seriamente o assunto. São eles: “Translaters Revived” (Tradutores Revividos), de Alexander McClure, Maranatha Publications e “The Men Behind the King James Version”, (Os Homens por Trás da Versão King James), de Gustave Paine, Baker Book House. Os homens encarregados da tradução da Bíblia King James eram eruditos de inigualável habilidade. Uma rápida descrição de suas várias habilidades é encontrada na seção anterior.
Segundo, tolo e contraditório seria crer que os eruditos de hoje JAMAIS PUDESSEM igualar-se ou sobrepujar os da Versão Autorizada.
Muitos cristãos hão de concordar que o mundo, com o tempo vai se degenerando. A moral se degenerou, desde 1611. O caráter, idem. Até mesmo nossa atmosfera tem se degenerado. Devemos, portanto, acreditar que a educação se tornou melhor? Somente um adorador da educação poderia crer nesse conto de fadas. A educação tem se degenerado junto com todo o sistema mundial e jamais poderia produzir um erudito igual àqueles de aproximadamente 400 anos atrás.
Capítulo 16
Pergunta - O Rei Tiago autorizou sua tradução a circular nas Igrejas da Inglaterra?
Resposta - Não. Ele autorizou sua tradução, mas não o seu uso.
Explanação -
É difícil que alguns possam entender bem as condições de 400 anos atrás no século 20, especialmente na América. Nós, os cristãos, não apenas temos a Bíblia em nossa língua, mas, muitas vezes possuímos várias. Além destas temos as concordâncias bíblicas e uma porção de comentários da Bíblia além de vários outros livros “cristãos”.
Contudo, o mundo do século 16 e princípio do século 17 era muito diferente. O homem comum na Inglaterra não tinha a Bíblia. A única cópia disponível era acorrentada no altar da Igreja. Em 1536, William Tyndale fora queimado na estaca (reinado de Bloody Mary) pelo enorme crime de imprimir bíblias na língua do povo. Quando o Rei Tiago comissionou os 54 tradutores, em 1603, ele não permitiu que a futura tradução fosse usada nas igrejas. O fato dessa tradução não ter sido destinada às igrejas deixava-lhe apenas um destino explicável. Isto é, que ela deveria ser entregue ao homem comum.
Deveríamos observar que o mundo não possui um poder maior do que o homem comum com a Bíblia em suas mãos.
Capítulo 17
Pergunta - Se o Rei Tiago não autorizou a Bíblia para o uso nas Igrejas, então para quem foi ela traduzida?
Resposta - Para o homem comum.
Explanação -
Existe tanta especulação sobre a perfeição ou a suposta imperfeição da Bíblia que um elemento na equação é sempre desprezado. Isto é, a razão para o homem comum ter uma Bíblia perfeita em primeiro lugar. Se não existisse o homem comum não haveria necessidade de uma Bíblia na linguagem comum.
Lembremo-nos de que a IGREJA (qualquer organização religiosa neste caso) SEMPRE teve acesso à Escritura. O resultado dela ter a Bíblia geralmente a conduzia ao orgulho e a um senso de “senhorio” sobre o rebanho. Mas, colocar a Bíblia na mão do homem comum é outra história. Já foi dito o seguinte: “ponha um mendigo sobre um cavalo e ele depressa fugirá aos galopes”. Isso descreve melhor a reação de um homem comum a quem se entrega uma Bíblia perfeita.
O homem comum é a força motriz, embora não governante do mundo. Ele é necessário para preencher tudo, desde os exércitos até às igrejas. Ele é o consumidor e nenhuma estação de gás ou armazém de atacado poderá sobreviver sem ele. Ele serve obedientemente ao estado com pouco interesse ou informação de quem está governando sua vida. Sua energia é usada para o proveito dos que o controlam, mas nunca devemos dar-lhe o poder de governar. Ele deve ser permitido a votar naqueles que o governam, mas deve ser conservado longe do próprio sistema governamental.
O mesmo acontece no ambiente eclesiástico. De fato, ele DEVERIA estar sujeito ao seu pastor, mas ninguém tem o direito de conservá-lo ignorante da vontade do seu Criador para a sua vida. Essa vontade é encontrada na Bíblia.
Durante muitos séculos, o principal violador desse direito tem sido a Igreja Católica Romana. Ela foi ao extremo no sentido de conservar o povo ignorante das Escrituras. Aos católicos romanos geralmente é dito que eles não podem entender a Bíblia. Pode-se imaginar o desconforto de um clérigo romanista quando um membro de sua igreja consegue uma Bíblia e afirma ter sido capaz de compreendê-la.
A guerra que a Igreja Católica Romana tem movido contra a Bíblia foi principalmente de duas maneiras:
1. Conservar o povo ignorante através do controle de acesso à Bíblia.
2. Afirmar que a Bíblia de Deus é como uma das suas próprias.
O acesso à Bíblia é controlado de duas maneiras. Primeiro o homem comum é persuadido de que não pode entender a Escritura. Devendo sujeitar-se à autoridade Eclesiástica. E à interpretação particular desta. Onde quer que este método não possa ser usado tal como entre os não católicos, a Igreja Católica Romana procura se estabelecer como fator controlador do governo (de preferência com a religião estatal) e em seguida confisca todas as cópias da Bíblia e as destrói. Os dissidentes são assassinados. Este modelo tem sido seguido pela Igreja Católica Romana durante séculos, com o maior sucesso.
O segundo método para eliminar a Bíblia é substituí-la por uma de orientação católica romana. Estas são, então, usadas com o objetivo de preencher qualquer lacuna deixada pelas Bíblias verdadeiras que foram confiscadas.
Na história isso tem acontecido muitas vezes. Quando a Igreja Católica Romana viu ameaçada a popularidade contra a sua velha Bíblia Latina (chamada Vulgata que em latim significa comum), de 150 d.C., ela teve a sua PRÓPRIA Bíblia em latim traduzida dos manuscritos que haviam sido corrompidos em Alexandria, (Egito). Esta obra foi imposta a um relutante erudito católico romano chamado Jerônimo e após sua publicação em 380 d.C foi pronta e vergonhosamente chamada Vulgata. Este livro imprestável permaneceu em uso durante 800 anos, até que a Igreja Católica Romana “eliminou a competição”, queimando todos os originais (bons) da Vulgata JUNTO COM OS SEUS PROPRIETÁRIOS. Isto, é claro, aconteceu na Idade Média uma época de absoluto poder da Igreja Católica Romana. Até o dia de hoje, a maioria das pessoas ao ouvir aclamar a Vulgata Latina de 150 d.C, confunde erroneamente esta edição com a Vulgata Católica Romana de 380 d.C.
A maioria das novas traduções inglesas hoje disponíveis provém desses mesmos manuscritos católicos romanos corrompidos. Nas mãos do homem comum não tem valor algum. Elas estão perfeitamente a salvo dos “poderes estabelecidos”.
O Rei Tiago, sabendo ou não, DEVOLVEU ao homem comum o seu tesouro mais precioso, a verdadeira Bíblia em inglês. (A Igreja Católica Romana traduziu sua própria Bíblia para o inglês em 1582 em Rhimmes, França. Ela saiu imprestável). O Rei Tiago e o seu comitê de tradução jamais poderiam esperar que a sua nova tradução ultrapassasse as regiões costeiras da Inglaterra, mas Deus e o homem comum se encarregaram de levá-la a todo o globo.
Atualmente o homem comum corre o sério perigo de ter sua Bíblia perfeita novamente arrebatada de suas mãos. Isso já está sendo atingido de duas maneiras diferentes. Primeiro, estão fazendo uma tentativa (e já há quase cem anos) de substituir FISICAMENTE a Bíblia King James pelas bíblias traduzidas conforme os manuscritos católicos romanos corrompidos. Esses livros são impotentes e imprestáveis, perfeitos para o negócio. Infelizmente, a Bíblia King James tem sido atacada até mesmo por homens salvos, professores e pregadores fundamentalistas, que até podem ser bem intencionados, mas admitem prazerosamente que a autoridade (católica romana como a autoridade papal) seja capaz de “corrigir “ o que a Bíblia lhes traz. Toda essa importante transição está acontecendo tanto nas igrejas como nos seminários.
A Segunda área de conquista é o próprio CÉREBRO do homem comum e é também executada em duas fases.
A primeira é a “fase supressiva”, na qual a vítima é bombardeada com tanta propaganda contra a Bíblia King James que fica mentalmente impossibilitada de aceitar a Bíblia verdadeira e perfeita. Este método rouba-lhe do CÉREBRO a Bíblia, mesmo que a tenha em MÃOS. Em outras palavras, sua Bíblia foi roubada do seu cérebro, embora não fisicamente (ainda!)
A Segunda fase é a da “lavagem cerebral”. Esta executada por pregadores, professores, e, especialmente pela “mídia cristã”. As estações de rádio cristãs já quase desistiram universalmente de usar a Bíblia King James. Elas têm leituras bíblicas, memorização diária de versos e até mesmo lêem a história de Natal em Lucas 2, em qualquer Bíblia, exceto na Bíblia King James. Isso rouba a memorização subconsciente da verdadeira Bíblia.
Para você ver, muitos pregadores que desprezam a Bíblia King James quando tentam pregar por uma nova versão, são confrontados por algum “iletrado e ignorante” (Atos 4:13) membro da igreja, que embora não podendo argumentar contra a propaganda favorável do pastor sobre as novas traduções, retruca: “mas isso não parece Bíblia”.
Ao ouvir constantemente outras versões lidas no rádio, TV ou em escolas cristãs, a geração mais nova de cristãos jamais gozará o benefício de SABER subconscientemente com que a BÍBLIA se parece.
Então vemos que o VERDADEIRO inimigo da Igreja Católica Romana e do espírito totalitário desta igreja encontrado em alguns fundamentalistas NÃO é exatamente a Bíblia. É A BÍBLIA NO CORAÇÃO E NAS MÃOS DO HOMEM COMUM. As mesmas pessoas que o diabo odeia e espera com elas poder encher o inferno. Sua Bíblia foi roubada de suas mãos? E quanto ao seu cérebro?
Capítulo 18
Pergunta - Alguém disse: “A Bíblia King James é a Palavra de Deus porque eu fui salvo através dela”. Esta declaração é correta?
Resposta - Não.
Explanação -
A Bíblia é infalível e perfeita sem qualquer influência de pecador algum. Ao aceitar Cristo como nosso Salvador pessoal, nada conferimos à Escritura, embora Deus nos conceda a vida eterna.
Muitos têm sido conduzidos a Cristo por alguém que usa outras versões. Certa vez falei com um homem que afirmava veementemente que a Bíblia “,Good News for Modern Man” (Boas Novas para o Homem Moderno) era a infalível Palavra de Deus porque alguém o havia conduzido a Cristo usando-a. Errado! O fato dele ter sido salvo através da Bíblia “Good News” não corrigia sequer um dos grosseiros defeitos naquela versão.
Tenho um amigo que acredita ser a Bíblia King James a infalível e perfeita Palavra de Deus. Contudo ele foi conduzido a Cristo por alguém que usava a Living Bible (Bíblia Viva). Será que a Bíblia Viva se tornou a Infalível Palavra de Deus no momento em que ele creu? Claro que não. Ela jamais foi perfeita, nem jamais o será. Mas se ela se tornasse perfeita porque alguém foi salvo através dela, não teria perdido a sua perfeição, quando ele decidiu usar a King James?
Assim podemos ver que a Bíblia King James, sem dúvida, é a infalível e perfeita Palavra de Deus, independente do que alguém tenha usado para levar você a Cristo. De fato ela ainda seria a perfeita e infalível Palavra e palavras de Deus, mesmo que não tivéssemos sido salvos.
Capítulo 19
Pergunta - As pessoas que crêem na Bíblia King James são “divisoras de igreja”?
Resposta - Não. A única igreja que um crente na Bíblia perfeita poderia dividir seria aquela que não acreditasse que a Bíblia é perfeita.
Explanação -
Algumas vezes as falsas acusações se baseiam em desentendimentos. Algumas vezes se baseiam em completa falsidade. A falácia de que as pessoas que crêem na Bíblia perfeita são divisoras de igreja baseia-se infelizmente em completa e maliciosa falsidade.
Lamentavelmente existem MUITOS cristãos que passaram pela traumatizante experiência de uma igreja dividida. Seria errôneo pretender que toda igreja dividida teve como causa algum crente na perfeita Bíblia King James. Igrejas se dividem por qualquer motivo, desde assuntos monetários até a questão da cor da pintura de um novo auditório. O FATO é que aos cristãos lamentavelmente falta a graça encontrada em Romanos 14 e Lucas 17:1-5. Isso nada tem a ver com a Bíblia King James. Dizer que a causa é esta é ser muito desonesto.
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Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo) na bvloja.com.br. Ou ACF, da SBTB.